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Projeto Integrador II-B
• FUNCIONALISMO
• FENOMENOLOGIA
• MARXISMO
Projeto Integrador II-B
Funcionalismo
Conceito: Funcionalismo é uma vertente de pesquisa utilizada em diversos setores das Ciências Humanas. A corrente
funcionalista tem como objetivo compreender e elucidar as ações sociais coletivas ou individuais e consequentemente, explicar
as sociedades a partir de funções e causas. Os pensadores e teóricos funcionalistas entendem que cada parte pertencente à
sociedade, com suas especificidades e funções, é responsável pela sociedade como um todo, bem como sua estabilidade e
coesão. A visão funcionalista é, portanto, sistêmica: diferentes fatores que se unem, formando um grande sistema. A expansão do
uso das teorias funcionalistas foi essencial para substituir o uso das teorias evolucionistas e difusionistas. A vertente funcionalista
prioriza a existência de materiais de pesquisa e descoberta de fatos encontrados nas manifestações do presente.
Função social é um dos elementos básicos do funcionalismo. É definida como a contribuição que um acontecimento ou
fenômeno oferece ao sistema, no caso a sociedade. Nos primeiros estudos sociológicos, Émile Durkheim comparou a função
social a um organismo vivo. Cada órgão faz parte de um sistema que precisa se manter para garantir o funcionamento do corpo,
o mesmo ocorre na sociedade: cada fenômeno, cada acontecimento precisa garantir o funcionamento coeso e organizado da
sociedade. Com o surgimento de novas teorias e novas formas de encarar os acontecimentos sociais, a teoria funcionalista
passou a receber muitas críticas. Ao comparar a sociedade a um organismo vivo, existe a tendência em identificar partes mais
importantes e a tentativa de ignorar as minorias ou elementos sociais que causem a anomia social.
Projeto Integrador II-B
Principais autores do funcionalismo:
O funcionalismo originou-se através do positivismo de Auguste Comte, sendo Émile Durkheim um dos principais autores desta
vertente funcionalista, junto à:
Herbert Spencer, filósofo, psicólogo, sociólogo e naturista, foi a figura mais destacada do evolucionismo filosófico e do
positivismo na sua época. Portanto, não é de surpreender que as fontes de muitas de suas ideias sejam provenientes de
Lamarck e Darwin;
Michel Foucault, filósofo, professor, psicólogo e escritor francês. Dono de um estilo literário único, Foucault revolucionou as
estruturas filosóficas do século XX ao analisá-las por meio de uma nova ótica. Profundamente influenciado por Nietzsche, Marx e
Freud, o filósofo contemporâneo também recebeu influências do filósofo e amigo Gilles Deleuze, da medicina e da psiquiatria;
Bronislaw Malinowski, antropólogo polonês, considerado fundador da escola funcionalista da Antropologia. Para ele a cultura é
uma totalidade em funcionamento que integra hábitos, costumes, técnicas e crenças. Todo elemento cultural deve ser estudado
em seu contexto. Também estabeleceu a pesquisa de campo como elemento fundamental do estudo antropológico;
Louis Althusser foi um filósofo francês de origem Argelina, que chegou na França depois de nadar todo o estreito de Gibraltar,
afinal vale tudo para entrar na Europa, é outro daqueles que dominaram a técnica do golpe vermelho, também utilizado por Klaus
Marx e Gramsci;
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Alfred Reginald Radcliffe-Brown, foi um antropólogo e etnógrafo britânico que insere-se na tradição de Durkheim, tendo
desenvolvido uma teoria estruturo-funcionalista do social que se opôs ao funcionalismo de Bronislaw Malinowski, nos primeiros
tempos da antropologia social britânica;
Herbert J. Gans é um sociólogo americano nascido na Alemanha que lecionou na Universidade de Columbia;
Talcott Parsons, sociólogo americano, que em sua obra procurou unir a sociologia à antropologia social e à psicologia clínica, de
modo a fornecer uma análise geral dos fundamentos da sociedade;
Jeffrey Alexander é um dos mais importantes sociólogos norte-americanos da atualidade, para ele cultura e sociedade formam
um binômio indissolúvel e por isso criou um novo modelo de análise sociológica: a Sociologia Cultural;
Émile Durkheim foi um psicólogo, filósofo e sociólogo francês do século XIX. Junto a Karl Marx e Max Weber, compõe a tríade
dos pensadores clássicos da Sociologia. Foi ele que formulou as regras do método sociológico e emancipou a Sociologia como
uma ciência autônoma. Durkheim também foi o primeiro docente a ocupar uma cátedra de Sociologia em uma universidade.
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Categorias principais
No funcionalismo a principal problemática trabalhada são os fatos sociais. As três principais características dos fatos sociais são:
Coerção: é a força que os fatos sociais exercem sobre o indivíduo, onde este deve se conformar com as regras que a sociedade
lhe impõe; quando o indivíduo tentar se livrar dessa coerção, esta fica evidente devido às sanções (lei e ofensa ao grupo social);
Exteriorização: se dá através dos costumes e das leis já presentes na sociedade desde o nascimento, e que devem ser
‘’impostas’’ aos indivíduos em sociedade através da educação formal e informal; exteriorização independe da vontade;
Generalidade: fato geral, que se repete nos indivíduos. Exemplos: moradia, comunicação, sentimentos, moralidade etc.
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Influência do funcionalismo no serviço social
O funcionalismo advindo da perspectiva positivista esteve intimamente ligado ao serviço social brasileiro desde os primórdios da
profissão, sendo a principal perspectiva estrutural, servindo de modelo para as primeiras profissionais da profissão (pois no início
a categoria era formada exclusivamente por mulheres caridosas ligadas à Igreja Católica), na década de 1930, no período do
governo populista de Getúlio Vargas. Naquele momento o Brasil vivia uma intensa industrialização e urbanização em massa,
período no qual acentuou-se a desigualdade social aprofundada pela exploração do proletariado que formava a classe
trabalhadora. As profissionais formadas pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, no Curso Intensivo de Formação
Social para Moças, que tinham como fundamentos filosóficos o Tomismo e o Noetomismo baseados no pensamento de São
Tomás de Aquino, tinham como missão conter o proletariado com ações de cunho caritativo, utilizando-se de princípios
conservadores, moralistas, religiosos e humanistas, para gerar dependência dos mesmos junto à classe burguesa e acalmar os
ânimos para atender aos anseios capitalistas.
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Fenomenologia
Conceito: Edmund Husserl desenvolveu um tipo de fenomenologia que virou o método por excelência dos existencialistas, pode
ser chamado de Fenomenologia Transcendental. Husserl propôs um enfoque nos fenômenos que se manifestam para o
indivíduo, buscando ver nesses fenômenos aquilo que se manifesta rigorosamente da mesma forma para todos, deduzindo daí
universalidade e um caráter científico para o seu método. Ao observar os fenômenos da consciência, Husserl, entende a única
realidade sobre a qual se pode ter conhecimento, pois os sentidos nos dão meras impressões do real, e não permitem um
contato com a realidade. É somente no que se manifesta na mente que podemos ter uma relação direta de conhecimento e ao
identificar o que é universal nessa manifestação e o que é contingente, Husserl consegue também perceber a importância da
intencionalidade na ação humana e em sua relação com esses fenômenos.
A proposta principal do movimento fenomenológico é a de “voltar às coisas mesmas”, ou seja, ir aos fenômenos. Estes seriam
tudo aquilo que se mostra à consciência humana. E este “caminho” para os fenômenos deveria ser direto, sem a influência de
análises reflexivas ou explicações científicas. Os fenômenos têm sua essência de ser e é isso que lhes confere um sentido e
significado próprios. Além disso, os fenômenos são captados pela consciência através da intuição, que seria um método de
conhecimento direto e imediato da realidade.
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Principais autores da fenomenologia
Edmond Husserl foi um matemático e filósofo alemão que estabeleceu a escola da fenomenologia. Ele rompeu com a
orientação positivista da ciência e da filosofia de sua época, elaborou críticas do historicismo e do psicologismo na lógica. Não se
limitando ao empirismo, mas acreditando que a experiência é a fonte de todo o conhecimento, ele trabalhou em um método de
redução fenomenológica pelo qual um assunto pode vir a conhecer diretamente uma essência.
Max Scheler foi um filósofo alemão conhecido por seu trabalho sobre fenomenologia, ética e antropologia filosófica. Desenvolveu
o método do criador da fenomenologia, Edmund Husserl, e era chamado por José Ortega y Gasset de "o primeiro homem do
paraíso filosófico". Em 1954, Karol Wojtyla, posteriormente papa João Paulo II, defendeu sua tese sobre "Uma avaliação da
possibilidade de construir uma ética cristã baseada no sistema de Max Scheler".
Martin Heidegger foi filósofo, escritor, professor universitário, reitor e um dos grandes pensadores do século XX. Em 1909,
Heidegger ingressou na Universidade de Friburgo e iniciou o curso de teologia. Paralelamente, continuou seus estudos sobre
Aristóteles, e iniciou as primeiras leituras de Husserl, que o levariam ao método fenomenológico. Em 1915, Husserl foi para
Friburgo e Heidegger tornou-se seu assistente. Husserl o influenciou em toda a sua obra sobre o "Ser" e transmitiu a ele toda a
doutrina fenomenológica. Heidegger envolveu-se com Hannah Arendt, que iria se transformar em uma das mais famosas
filósofas políticas.
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Categorias principais
A proposta de Husserl era a análise compreensiva da consciência, pois defendia a ideia de que todas as vivências se dão pela
mente.
Método da Redução Fenomenológica (Epoché): tinha o objetivo de “vasculhar” o fenômeno da mente. É a suspensão
momentânea da atitude natural com a qual nos relacionamos com as coisas no mundo, deixando de lado os preconceitos, teorias
e definições utilizadas para dar sentido às coisas.
Os objetos da fenomenologia são dados absolutos entendidos por intuição pura, com o propósito de descobrir as estruturas
essenciais dos atos chamados de noesis (aspecto subjetivo da vivência – perceber, lembrar, imaginar) e as entidades objetivas
que correspondem a essas estruturas, chamado de noema (aspecto objetivo da vivência).
Portanto, para o Serviço Social, trata-se de uma corrente de pensamento a-histórica, por não introduzir transformações na
realidade, estudando a realidade, somente com objetivo de descrevê-la ou apresenta-la tal como é; e, ainda, não aborda os
conflitos de classes, as mudanças estruturais e conjunturais.
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Influência da fenomenologia no serviço social
A vertente fenomenológica surge no Serviço Social em um momento em que se instalava uma crise global e a profissão
encontava-se fragilizada. A fenomenologia foi proposta como uma corrente teórico-metodológica que embasaria a construção do
arcabouço teórico da profissão no momento do Movimento de Ruptura impulsionado por alguns profissionais insatisfeitos com o
modelo conservador e positivista utilizado até então.
A partir do Golpe Militar em 1964 o país encontrava-se em plena ditadura militar e, em 1965 com a realização do I Seminário
Regional Latino-Americano de Serviço Social, iniciou-se a produção de profundas transformações na sociedade brasileira e,
consequentemente, no Serviço Social. A partir da Intenção de Ruptura com o Serviço Social tradicional surge o Movimento de
Reconceituação, juntamente com movimentos sindicais e sociais, além das forças conjuntas com as universidades e os
movimentos estudantis que promoveram e participaram de importantes eventos de mobilização pela redemocratização e também
pela ruptura da profissão com o conservadorismo.
Os documentos produzidos em Araxá (1967), Teresópolis (1970) e Sumaré (1980) foram importantes na ruptura com o
tradicionalismo conservador, introduzindo a vertente fenomenológica aos profissionais de Serviço Social.
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Marxismo
Conceito: pode ser entendido como um conjunto de ideias desenvolvidas a partir das obras de Karl Marx e Friedrich Engels e
que causaram grande impacto no mundo todo. Como corrente teórica, o marxismo oferece um método específico para a análise
social de alguns aspectos da sociedade moderna, especialmente aqueles ligados aos conflitos de classe e a organização
produtiva. O marxismo é uma teoria sobre a evolução da sociedade que pretende explicar cientificamente o capitalismo. Além
disso, também se apresenta como uma corrente política voltada para a transformação radical da ordem socioeconômica. O termo
“marxismo” só passou a ser utilizado anos após a morte de Marx e agrega pensamentos distintos e, as vezes, até discordantes.
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Principais autores
Karl Marx foi um filósofo, sociólogo, historiador, economista, jornalista e revolucionário socialista alemão. Criou as bases da
doutrina comunista, onde criticou o capitalismo. Sua filosofia exerceu influência em várias áreas do conhecimento, tais como
Sociologia, Política, Direito e Economia;
Rosa Luxemburgo foi uma filósofa e economista marxista polaco-alemã. Tornou-se mundialmente conhecida pela militância
revolucionária ligada à Social-Democracia da Polônia, ao Partido Social-Democrata da Alemanha e ao Partido Social-Democrata
Independente da Alemanha, participou da fundação do grupo de tendência marxista, que viria a se tornar mais tarde o Partido
Comunista da Alemanha;
Friedrich Engels foi um empresário industrial e teórico revolucionário prussiano, nascido na atual Alemanha, que junto com Karl
Marx fundou o chamado socialismo científico ou marxismo, grande companheiro de Karl Marx, escreveu livros de profunda
análise social. Desempenhou papel de destaque na elaboração da teoria comunista, a partir do materialismo histórico e dialético;
Georg Lukács foi um filósofo e historiador literário húngaro. Ele foi um dos fundadores do marxismo ocidental, uma tradição
interpretativa que se afastou da ortodoxia marxista ideológica da União Soviética. Ele desenvolveu a teoria da reificação e
contribuiu para a teoria marxista com o desenvolvimento da teoria da consciência de classe de Karl Marx.
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Antonio Gramsci foi um filósofo marxista, jornalista, crítico literário e político italiano. Escreveu sobre teoria política, sociologia,
antropologia e linguística. Foi membro-fundador e secretário-geral do Partido Comunista da Itália, e deputado pelo distrito do
Vêneto, sendo preso pelo regime fascista de Benito Mussolini. Gramsci é reconhecido, principalmente, pela sua teoria da
hegemonia cultural que descreve como o Estado usa, nas sociedades ocidentais, as instituições culturais para conservar o poder;
Florestan Fernandes foi um político, sociólogo e ensaísta brasileiro, considerado o fundador da Sociologia Crítica no Brasil. Foi
deputado federal pelo Partido dos Trabalhadores;
Carlos Neslon Coutinho foi um de nossos principais intelectuais marxistas brasileiros, sempre articulando sua reflexão teórica
com a prática militante. Dedicou-se à crítica cultural nos anos 1960 e 1970 e teve papel destacado na divulgação das obras de
Lukács e Gramsci no Brasil. Também editou as obras de Antonio Gramsci, publicadas pela editora Civilização Brasileira. Seu
clássico ensaio “A Democracia como valor universal” foi marcante no debate sobre a teoria política no Brasil.
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Categorias principais
Materialismo dialético: parte da análise da realidade, com a qual tudo se desenvolve e se transforma: “É contemplado por três
leis básicas: lei da unidade e dos contrários; a lei da transição do quantitativo para o qualitativo e a lei da negação”
O materialismo dialético é uma corrente filosófica que utiliza o conceito de dialética para entender os processos sociais ao longo
da história. Essa teoria faz parte do marxismo socialista, criada por KarlMarx e Friedrich Engels. Além do materialismo dialético,
Marx e seu companheiro Engels desenvolveram diversas teorias juntos com o intuito de compreender as relações sociais.
Na concepção marxista, a dialética é uma ferramenta utilizada para compreender a história. A dialética marxista considera o
movimento natural da história e não admite sua maneira estática e definitiva. Segundo Engels: “O movimento é o modo de
existência da matéria”. Sendo assim, a história quando é analisada como algo em movimento torna-se transitória, que por sua
vez, pode ser transformada pelas ações humanas, nesse caso, a matéria possui uma relação dialética com os âmbitos
psicológico e social e assim, os fenômenos sociais são interpretados através da dialética. Por meio dessa relação dialética entre
o ambiente, o organismo e os fenômenos físicos, os seres humanos, a cultura e a sociedade criam o mundo, ao mesmo tempo
que são modelados por ele. Vale notar que o materialismo dialético é oposto ao idealismo filosófico que acredita que o mundo
material é um reflexo do mundo das ideias.
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Influência do marxismo no serviço social
A corrente teórica marxista não foi uma decisão unânime e imediata junto aos profissionais do Serviço Social, após diversos
debates, análises do contexto da sociedade e devido à Intenção de Ruptura e ao Movimento de Reconceituação, que buscavam
uma prática divergente da até então utilizada, que era conservadora e caritativa e que atendia aos anseios da classe burguesa.
Um pequeno grupo de profissionais do Serviço Social começou a estudar e utilizar a teoria dialético crítica de Marx nas décadas
de 60 e 70, profissionais estes que estavam envolvidos ativamente na militância política e participando das manifestações contra
a ordem burguesa naquele período histórico em que encontrávamos em plena ditadura militar. Porém, somente após a influência
do Movimento de Reconceituação e da militância cívico-política que os profissionais da categoria iniciam as experiências práticas
voltadas ao compromisso com o proletariado e as classes menos favorecidas que o marxismo prega.
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Referências
https://www.todamateria.com.br/
https://marxismo21.org/
https://www.esquerdadiario.com.br/
https://www.ebiografia.com/
https://colunastortas.com.br/
https://eadunisc.blackboard.com/
https://www.todamateria.com.br/
https://marxismo21.org/
https://www.esquerdadiario.com.br/
https://www.ebiografia.com/
https://colunastortas.com.br/
https://eadunisc.blackboard.com/

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