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A MAGIA LUNAR Por Eveline Osá São Paulo - Chandra Matamba 2020 @bruxariaead Direitos Autorais Este guia está protegido por leis de direitos autorais. Todos os direitos sobre o material são reservados e qualquer tipo de violação estará sujeita a ações legais. Este guia não pode ser vendido nem copiado/reproduzido em sites, blogs, mídias sociais, jornais ou quaisquer outros veículos de distribuição e mídia. S U M Á R I O @bruxariaeadChandra Matamba pág. 4 - A Magia Lunar pág. 4 - A Astrologia e a Lua pág. 6 - A Lua e o Arquétipo da Mãe pág. 8 - A Lua, o Consciente e o Inconsciente pág. 10 - Lua Nova pág. 11 - Ritual de Harmonização Pessoal pág. 13 - Lua Crescente pág. 14 - Ritual de Prosperidade pág. 15 - Lua Cheia pág. 16 - Ritual de Empoderamento pág. 17 - Lua Minguante pág. 18 - Ritual de Banimento pág. 19 - Bibliografia A Magia Lunar Nenhum astro atraiu tanto o olhar humano como a Lua. Ela é o símbolo do romantismo, dos enamorados e dos poetas. Assim como o Sol, a Lua é um luminar. Mas, ao contrário do Sol, ela não tem luz própria. A Lua recebe a sua luz e a reflete, portanto ela é um princípio receptivo e passivo, em contraste ao Sol que é um princípio ativo (fonte de luz e energia). Está ligada ao movimento das águas (marés, líquido amniótico etc), a vegetação, e aos animais. Sendo um princípio receptivo e doador, a Lua pode ser associada ao feminino, principalmente ao princípio materno. Sendo então um símbolo da fecundidade, fragilidade e de ciclos. Como ela possui várias fases e assume formas variadas, é, também, um símbolo da inconstância e da mutabilidade. A Astrologia e a Lua Na Astrologia ela está associada à alma, em contraste com o Sol, que é associado ao espírito. Simbolizando o mergulho do princípio divino na experiência humana, física. Na Lua astrológica podemos observar as nossas emoções, nossas experiências passadas, nossas raízes, ancestralidade, nossa intuição, as fantasias, os humores, os assuntos domésticos, nossa relação com a família, a casa de origem e o nosso cotidiano, e também a memória. Ela guarda as nossas reações espontâneas, nossos instintos mais básicos e primitivos como nossas necessidades de nutrição, segurança e acalento, em contraste com o Sol que simboliza o desenvolvimento da consciência e o esforço para compreender a avaliar a vida. É o caminho do menor esforço, pois mostra a manifestação do nosso “eu” profundo e inconsciente. É o automatismo, aquilo que fazemos “sem pensar”. Sendo também o símbolo daquilo que nos faz sentir confortáveis. Uma Lua astrológica bem aspectada traz a sensação de paz e estabilidade emocional, sensação de se sentir pertencente a algo, segurança interna, bons relacionamentos sociais e íntimos, boa auto-imagem, boa autonutrição e adaptação ao mundo exterior. Se a lua em um mapa astral receber aspectos ruins, esse indivíduo poderá ter dificuldades com suas emoções, tentando racionalizá-las, a sua infância pode ter sido muito difícil e, provavelmente, o indivíduo não vai se sentir querido, sabotando seus relacionamentos mais íntimos. No mapa astral de uma mulher a Lua nos dá indícios de como pode ser expressa a sua feminilidade de a maternidade. Já no mapa de um homem ela exprime o arquétipo da anima, com a esposa, a amada, a irmã, a filha. Ou seja, o lado feminino inconsciente no homem que é projetado em suas relações com as mulheres. A Lua e o Arquétipo da Mãe A Lua, em seu aspecto coletivo, é muito associada ao arquétipo materno, sendo simbolizada pela Grande Mãe. Nas civilizações mais primitivas, que remontam ao período paleolítico, o culto a Lua tinha uma importância simbólica maior do que o Sol. Essa era a época matriarcal da humanidade. Naquela época os deuses conhecidos eram a Grande Deusa e o seu consorte, o Deus Cornífero e se utilizava o calendário lunar para a contagem do tempo. No antigo Egito, a Lua tinha uma importância fundamental. Deuses muito cultuados, como Thoth e Ísis eram associados à Lua. Quase todas as deusas na Grécia possuíam um aspecto lunar. Porém, como a Lua passa por fasaes, cada uma dessas deusas representava uma parte de sua simbologia, e nenhuma delas era um símbolo completo da Lua. Deuses Ísis e Thoth Selene, uma deusa que quase não aparece na mitologia grega, era considerada a fase cheia, símbolo da jovem mãe (ela teve cinquenta filhos). Hécate, a anciã, por sua vez era a associada à fase minguante e Ártemis, a deusa jovem e sem filhos, era considerada a fase crescente da Lua. Outras deusas lunares foram Ishtar, da Babilônia, Cibele, deusa da Frígia (atual Turquia) e Parvati, na Índia. Outras deusas gregas como Réia, Géia, Hera, Deméter e Perséfone, também encarnavam princípios lunares. É digno de nota, também, que o simbolismo da Lua estava diretamente ligado aos animais. A divindade lunar Hécate era associada ao cão tricéfalo Cérbero, Ártemis era representada por uma ursa, Cibele por uma leoa. Em nossa civilização cristã a deusa lunar mais evidente é a Virgem Maria. Porém, devido ao patriarcado, nela o aspecto mãe terrível está ausente. Esse aspecto é representado pela fase minguante da Lua e também pela Lua negra. A Lua negra é considerada uma lua ausente, que não pode ser vista pelos olhos humanos. Deusa Ártemis Deusa Hécate Kali, na Índia, é a manifestação mais grandiosa desse aspecto. Outras deusas como essa são Lilith, as Górgonas gregas, Hécate - que aparecia com a chave do inferno e Perséfone, enquanto deusa consorte de Hades. Portanto, o arquétipo materno é ora bom, ora mal. Ora é fonte de vida, ora é a própria destruição. A Lua, o Inconsciente e o Consciente É costume entre os junguianos, associar a Lua ao inconsciente. Mas na verdade, é importante colocar outra forma de pensar: a Lua também é uma espécie de consciência. Mas uma consciência que ainda está ligada ao inconsciente. A consciência Lunar, ou Matriarcal tem uma ligação direta com o inconsciente, por essa razão se liga aos ciclos das estações, das marés e do nosso corpo. Diferente da consciência Solar ela não luta contra o dragão do inconsciente. Ela na verdade, o abarca também. Isso significa, que ela aceita seu destino, que não luta contra ele e principalmente: ela consegue compreender e aceitar a sombra e o mal. Enquanto o Sol é especificamente voltado para o mundo externo, para o ego, a Lua é voltada para o mundo interior. Jung costumava afirmar que existem pessoas que possuem um ego com um alto grau de permeabilidade, ou seja, pessoas com uma consciência mais matriarcal. Estas pessoas são mais suscetíveis a neuroses. Astrologicamente seriam tipos fortemente marcados pela Lua. Elas possuem um caráter mutável e instável, mas também possuem um alto grau de criatividade. Vemos nos contos de fadas e na Mitologia esse funcionamento lunar nas figuras das heroínas; elas são geralmente mais passivas que os heróis masculinos. Esse desdém com as princesas (termo esse que se tornou pejorativo) é devido a nossa cultura voltada ao herói solar, mas na verdade, a força da heroína e da então consciência lunar-matriarcal, está no suportar o sofrimento e saber esperar o momento certo para agir. Portanto, temos muito a aprender com a grandiosidade da consciência lunar e com pessoas que possuem um pendor maior para ela. Nossa sociedade não sabe esperar e não aguenta frustrações e sofrimentos. Somos voltados para o fazer e para a eficiência. Essa consciência por não está separada do inconsciente, está em harmonia e consonância com ele. Ela sabe esperar sem luta e impaciência e não é absoluta, aceitando a relatividade. Ela também não aceita a separação e a oposição. No contexto atual temos a divisão masculino – ativo e feminino – passivo, mas, a consciência matriarcal não aceita essa divisão. Ela procura englobar ambos os lados englobando inclusive a consciência masculina. Como a consciência feminina não deve aderir demais ao inconsciente, pois é consciência, no entanto, por estar mais próxima do inconsciente,ela pode trazer a tona elementos sombrios e esquecidos pela consciência. E isso é de grande valia para que possamos conhecer aspectos de nossa personalidade mais profundos e renegados. Não podemos mais ficar restritos a uma única forma de consciência. A multiplicidade hoje se faz necessária e acredito que a sociedade caminhe para uma maior diversidade. Lua Nova A Lua Nova, devido ao seu alinhamento entre o Sol e a Terra, tem sua porção iluminada de costas para nós, aparentando como um círculo escuro no céu. A Lua Nova representa a morte e tudo que deve morrer e renascer, Também conhecida como escuridão lunar e tendo a si associadas as manifestações, mais sombrias da Deusa, principalmente no seu segundo dia em que temos a manifestação da Lua Negra quando não há nenhuma parte da lua visível aos nossos olhos no céu. A Lua Nova é um período de sumir como a lua, se voltar para si ( de costas para o mundo ) olhar para dentro, buscar forças no inconsciente e se planejar. Para todo inicio de ciclo o mais importante é se planejar, cuidar de si, buscar suas forças e esse é o convite da Lua Nova. A Lua Nova não é um período de colheita porque as forças estão nas raízes nesse período. Portanto a lua nova é um bom período para semear, preparar as condições para que o novo comece! A atração gravitacional da Lua nesta fase é a mais forte do ciclo, então este momento não deixa de ser estimulante, porém este estímulo se concentra no plano intelectual, no sentido da germinação das novas ideias. Para as mulheres a Lua Nova pessoal é o período da menstruação, quando o endométrio morre para que se inicie um novo ciclo (acredito que usando essa comparação fique até mais fácil entender o conceito de deixar ir o velho se desfazer de tudo que você percebeu que não cabia mais na fase da Lua Minguante.) Os feitiços mais indicados pra essa lua são os de harmonização, de auto conhecimento, de auto cura e aqueles que aumentam a intuição e os sonhos premonitórios. Ritual de Harmonização Pessoal Feitiço de harmonização pessoal para superar mágoas e trabalhar o perdão, ou desatar crenças limitantes. Deusas e Orixás relacionadas: Kali, Héstia, Nanã, Hécate. Material: Vela branca ou Lilás Linha branca ( mais ou menos 30 cm ) Prato branco Um punhado de Alecrim Um punhado de calêndula Modo de fazer: Vá a um lugar da sua casa que esteja o mais próximo possível da janela e do tempo (se for possível não ter teto, melhor ainda). Coloque a vela no prato e em volta dela faça um círculo com as ervas e amarre um laço com a linha. Acenda a vela e, pensando na questão que precisa perdoar e superar, desfaça o laço da linha, dizendo: “Assim como desfaço esse laço desato em mim todos os nós que me impedem de perdoar e seguir livre“, Repita estas palavras três vezes. Para crenças limitantes identificadas desfaça o nó e fale ou pense por três vezes: “Assim como desato esse laço eu desato de mim a crença de que…“ Você pode repetir esse feitiço por três a sete luas novas, enquanto sentir que essa situação está te incomodando e não foi superada. Depois que a vela acabar faça um banho de ervas com as ervas do prato, jogue o banho da cabeça aos pés e faça 7 respirações profundas enquanto imagina esses sentimentos saindo de você junto com o ar que você expira. O segredo de todo feitiço é visualizar a situação que vc espera como resultado então imagine se feliz livre e sem mágoas ou a crença limitante escolhida. Pode ser feito para mais de um perdão ou crença no mesmo feitiço, porém visualizar apenas um costuma ser mais fácil e, portanto, mais efetivo. Quando ocorrem duas Luas Novas no mesmo mês, a segunda é chamada de Lua Violeta. A Lua Violeta amplifica as características da Lua Nova, sendo um convite para o silêncio, a introspecção e a contemplação. É o momento ideal para se fazer uma profunda reflexão a respeito do verdadeiro propósito da alma e da missão que você veio realizar nesta encarnação. Ao pedir, durante esta Lua é possível aumentar a intuição, receber sinais ou até mesmo a vidência como orientação para sua trajetória de vida, o que será de grande ajuda no planejamento e direcionamento pessoal em direção ao crescimento espiritual. Ótima lua para meditações e conexões astrais no nosso canal do Youtube vc pode encontrar meditações de conexão, todas elas são ótimas para se fazer na lua violeta. Lua Crescente Esta é a Lua da expansão, do acréscimo e do realce. Como recém nascida, a Lua Crescente representa a juventude, o crescimento, a força e tudo o que está relacionado aos aspectos juvenis, tais como a ousadia, a paixão, a pureza, a ingenuidade e a ilusão. Rege os recomeços, a luta para alcançar os seus objetivos, a construção e a busca pela emancipação. Ou seja, esta é a hora certa para fazer escolhas, continuar mesmo diante dos obstáculos e comprometer-se. Porém, é necessário escolher com maturidade e sabedoria, procurando evitar as atitudes impulsivas e ilusórias, pois os caminhos escolhidos durante esta fase permanecerão durante todo o ciclo e, como acontece na vida, os frutos serão colhidos na próxima etapa. Esta é a hora certa para trabalhar e investir. Tudo o que se inicia nesta fase tem grandes chances de dar certo, mas levará o tempo que for necessário para crescer e tomar forma. Portanto, não desista e tenha paciência. O sucesso virá no tempo certo, como fruto do seu trabalho e dedicação. Pois, como o próprio nome diz, a Lua crescente não deixa de representar o crescimento e a concretização dos planos. Esta Lua possui o poder da atração, expansão e fortalecimento, o que faz deste um período ideal para trazer prosperidade, fartura, crescimento espiritual, ou ainda dar início a novos empreendimentos, novos trabalhos ou novos relacionamentos. Tudo depende do que você planejou alcançar! Nas mulheres é o período pré-ovulação, logo depois que acaba a menstruação e começamos a fazer um ninho novo. Essa é a analogia da Lua Crescente, a semente que você escolheu na sua introspecção da lua nova agora está pronta para ser aninhada e começar a crescer. Magias favorecidas pela Lua Crescente: ● Rituais de Cura física e espiritual ● Feitiços para encontrar um amor ● Feitiços de prosperidade e sorte ● Rituais de consagração de amuletos ● Deusas e orixás relacionadas: Ártemis, Atenas, Oxum, Afrodite Ritual de Prosperidade Material: 1 vela amarela ou branca 1 prato Uma fruta com muitas sementes (mamão, por exemplo) Manjericão, louro e canela em pó (bastante erva para poder utilizar sempre depois) Modo de fazer: Colocar no prato a vela, as ervas de forma circular em volta da vela, e o mamão dentro do círculo. Acender a vela e dizer as palavras mágicas: “Ativo o poder dessas ervas e suas propriedades mágicas para trazer para minha vida toda sorte de prosperidade. Eu ativo o poder da sorte e prosperidade na minha vida, todos os dias, todas as horas. Que eu seja próspera e abundante e que minha prosperidade e abundância cheguem à todos aqueles que se relacionam comigo.“ A canela pode ser soprada na casa e o manjericão pode ser feito um banho que, depois de tomar das cabeça aos pés, faça sete respirações profundas, imaginando que a cada inspiração entre em você uma luz dourada, te enchendo de prosperidade. *É importante salientar que a prosperidade é um fluxo constante. Não somos prósperos quando desejamos a prosperidade só para nós por isso é importante nessa magia ter o coração aberto para compartilhar e saber que esse fluxo tem que girar vem para você e vai de você para o próximo. Sem tirar de você sem tirar do próximo. Lua Cheia Durante esta fase a Lua fica em oposição ao Sol e sua face iluminada pode ser vista em sua totalidade aqui da Terra, como um belíssimo círculo de luz brilhante. Assim, tal qual o círculo, a Lua Cheia simboliza a plenitude, a eternidade e a força, além de ser a representação da parceria e a união. Portanto, este é o momento em que os poderes mágicos chegam ao seu ápice e não é incomumvermos bruxas e magos reunidos ao luar para realizar rituais e comemorações! Como as pessoas ficam mais receptivas e abertas, esta é a hora ideal para socializar. Eventos, festas e reuniões durante a Lua Cheia costumam ser um sucesso! Além disso, esta abertura pessoal também permite uma maior ligação ao subconsciente, estimulando a vidência e as práticas mágicas em geral, deixando o Universo mais favorável à realização de seus pedidos. O magnetismo da Lua fica altíssimo (como podemos observar nas marés), o que estimula também as realizações e o transbordamento. Outro ponto importante é que dado ao fato desta Lua aguçar a sensibilidade, as pessoas ficam mais suscetíveis a alterações de humor que podem ir de uma simples inquietação ou ansiedade até um comportamento obsessivo ou agressivo (é por isso que no passado associava-se a Lua Cheia à loucura). Neste caso, o importante é trabalhar o equilíbrio e fazer exercícios de canalização das energias. Uma dica é direcionar as energias para a realização pessoal, para o trabalho ou para se entregar à paixão. Aliás, na Lua Cheia a libido chega ao seu ponto máximo, junto com o período fértil da mulher. Isto favorece não só o sexo, mas também o amor, a fertilidade, a gestação e a maternidade, pois simboliza a maturidade feminina. Por esta razão, a Lua Cheia também é conhecida como a Lua dos Amantes. Por fim, como o ciclo lunar e o ano solar se encontram ligeiramente dessincronizados, a cada três anos podemos ver duas Luas Cheias num mesmo mês. Esta segunda Lua Cheia é chamada de Lua Azul e é conhecida por conferir um poder extra aos feitiços e encantamentos. A Lua Azul tem uma força magnética e um poder espiritual incríveis, reforçando o sentido de plenitude e realização. Durante esta Lua, a colheita é maior do que o esperado, portanto é uma Lua de extremos positivos ou negativos, conforme o plantio e o esforço que foi dedicado. A Lua Cheia não é garantia de sucesso. Nesta hora você se sentirá pleno e realizado ou frustrado e ansioso, conforme o resultado dos seus esforços durante a fase anterior. Feitiços favoráveis na Lua Cheia ● Rituais de empoderamento ● Rituais de Fertilidade (para bebês e fertilidade da mente) ● Rituais de Fartura ● Consagração de instrumentos mágicos ● Rituais de agradecimento ou votos para as deusas ● Deusas e orixás relacionadas: Deméter, Isis, Iemanjá, Amaterasu Ritual de Empoderamento Materiais: 1 vela vermelha Ervas: rosa vermelha, anis estrelado, maçã, hortelã, capim cidreira, camomila, canela em pau Uma fita vermelha que possa amarrar no seu calcanhar Modo de fazer: Acenda a vela com as ervas formando um círculo ao redor e com a fita para dentro do círculo. Pronunciar as palavras mágicas: “Ativo o empoderamento dessas ervas, assim como ativo em mim o meu poder pessoal. Eu sou bela(o) e poderosa, posso realizar na minha vida tudo aquilo que meu coração desejar. Sou tão especial como todas as pessoas e ativo em mim todas as formas de beleza e poder divino para me tornar uma pessoa melhor e mais consciente.“ Após a vela queimar tome um banho da cabeça aos pes com as ervas e imagine a luz do luar entrando no seu corpo a cada respiração profunda, Respirar 7 vezes. E se imaginar brilhante e repleta de luz e poder da lua. Amarre a fita no calcanhar direito e deixe até o último dia da próxima Lua Nova, quando você deve queimar essa fita e dizer que queima com ela tudo que te impede de se tornar melhor e mais confiante. Jogue os restos em água corrente. Lua Minguante Durante esta fase, a Lua diminui, ficando cada vez menos visível até quase desaparecer, portanto ela simboliza a retração, a diminuição e o abatimento. Por ser o último estágio do ciclo lunar, a Lua Minguante (que na magia, abrange a Minguante Gibosa, o Quarto Minguante e a Lua Minguante) representa tanto o final do ciclo, o término e a conclusão, quanto a experiência adquirida no fim da vida, através do amadurecimento. Esta Lua, portanto, nos dá a sabedoria necessária para olhar para dentro e refletir, reavaliando atitudes, ideais, projetos e compromissos que assumimos. É o momento da auto-análise, o que favorece a conscientização dos bloqueios e as mudanças de hábitos negativos. É hora de reconhecer os pontos que você precisa mudar, se livrar de situações que não dão frutos, parar de insistir em assuntos que não vingaram e finalizar todas as pendências. A Lua Minguante é o momento ideal para se livrar de tudo o que você não quer mais que faça parte da sua vida ou do seu ambiente. Isso inclui mudar de trabalho, de casa, fazer faxinas para jogar fora os lixos energéticos e doar as coisas que não tem mais utilidade para você. Se aconselha que as atividades mágicas durante esta fase sejam somente no sentido de se livrar do que não serve mais e encerrar etapas. Esta Lua é um convite para tomar as decisões mais difíceis, porém também as mais necessárias, colocando um ponto final nas situações, ou seja, para banir tudo o que incomoda espiritualmente, para desatar os nós e se despedir de fases, sociedades ou relacionamentos ruins. Além disso, esta Lua também é ótima para acabar com vícios e iniciar tratamentos de saúde. Para as mulheres a Lua Minguante pessoal é o período pré-menstrual, o corpo se preparando para limpeza que ocorre na próxima fase com a menstruação (Lua Nova). MagiasPropícias para lua Minguante: ● Rituais de Banimento ● Rituais de descarrego ● Rituais de purificação e limpeza ● Feitiços de esquecimento e afastamento de pessoas que nos fazem sofrer ● Rituais de cura ● Deusas e Orixás relacionadas: Cerridwen, Perséfone, Morgana, Logunan, Obá, Yansã, Oroina. Ritual de Banimento Material: 1 vela preta 1 papel 1 caneta Casca de alho, arruda, guiné Modo de Preparo: Escreva no papel todos os sentimentos, situações e atitudes que você não quer mais na sua vida, aproveite para escrever suas crenças limitantes. Acenda a vela e queime esse papel , eu gosto de fazer um papel pequeno pra cada coisa e queimar um por um imaginando aquilo sumindo da minha vida e pronunciando: tal coisa eu te queimo e tiro da minha vida, a partir de hoje te entrego para o tempo. Ao final, deixe a vela queimar. Depois do ritual faça um banho com as ervas e jogue da cabeça aos pés, fazendo ao final sete respirações profundas e imaginando a cada expiração uma fumaça preta como a do papel queimando sair de você. Algumas coisas você percebe que são banidas após o primeiro ritual, outras estão mais cravadas na nossa alma e necessitam de mais rituais para se esvanecerem de nós, por isso faça este ritual durante quantas luas achar necessário. Bibliografia KAWAI, H. A Psique Japonesa – Grandes temas dos contos de fadas japoneses. São Paulo: Paulus, 2007. NEWMANN, E. História da Origem da Consciência. 10 ed. Cultrix. São Paulo: 1995. GUTTMAN, A. & JOHNSON, K. Astrologia & Mitologia – Seus Arquétipos e a Linguagem dos Símbolos, São Paulo: Madras, 2005 JUNG, C. G. Aion – Estudo sobre o simbolismo do si-mesmo. 8. ed. Petrópolis: Vozes, 2011. JUNG, E. Animus e Anima, São Paulo: Cultrix, 2006 PAUL, H. A Rainha da Noite – Explorando a lua astrológica, São Paulo: Ágora, 1990 SICUTERI, R. Astrologia e Mito, 9. ed. São Paulo: Pensamento, 1998
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