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CURSO DE ADMINISTRAÇÃO FELIPE DOS PRAZERES E JOSÉ CARLOS GOMES DIREITO PRIVADO CACHOEIRA 2021 FELIPE DOS PRAZERES E JOSÉ CARLOS GOMES DIREITO PRIVADO Trabalho de avaliação acadêmica apresentado ao curso de Administração da Faculdade Adventista da Bahia, como requisito parcial para obtenção de Bacharel em Administração. Orientador(a): Adriano Feitosa, Instituições de Direito Público e Privado. CACHOEIRA 2021 RESUMO Nesse artigo será abordado a diferença entre o direito público e privado, seus ramos do direito privado e seus princípios de atuação, o direito privado é formado por nomas que que abrangem as relações que existem nas partes particulares que é de forma direta regente da vida privada, as relações que abrangem as partes patrimoniais e sucessões. São apresentas as subdivisões do direito público é do direito privado para comparar as duas divisões do direito para poder distinguir os mesmos, a seguir é abordado os seus princípios vemos a sua definição elas são muito importantes para a norma jurídica dentro de seu ordenamento que ao mesmo tempo dão uma função de interpretação para o direito privado. Elas também são importantes para a limitação de atuação do direto privado, tonando impossível a atuação do mesmo foda do alcance desses princípios. E por fim é citado que o direito privado é dividido em ramos onde estão incluídos os seguintes ramos: direito civil, direito empresarial, ou seja, o código civil, que é a reunião que de todas as leis que estão no direito civil, ela tem como estrutura duas grandes partes: a parte geral ela serve a qualquer área do direito civil e a área especial que se trata de certos assuntos específicos. Palavras-chave: Direito privado. Estado. Particulares. Código Civil. Interesses individuais. LISTA DE FIGURAS Ramos do direito: ............................................................................................. 9 Direito privado :.............................................................................................. 13 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ........................................................................................ 6 2. NOÇÕES DE DIREITO ............................................................................ 7 2.1. NORMAS JURÍDICAS E NORMAS SOCIAIS ..................................... 7 3. DIREITO PÚBLICO E DIREITO PRIVADO ............................................. 8 3.1. AS SUBDIVISÕES DO DIREITO PÚBLICO ..................................... 10 3.2. SUBDIVISÕES DO DIREITO PRIVADO ........................................... 10 3.2.1. Direito privado ........................................................................... 11 3.2.2. Art. 40 do Código Civil: pessoa jurídica .................................. 12 4. SOBRE OS PRINCÍPIOS NO DIREITO ................................................ 14 4.1. O PÓS-POSITIVISMO E OS PRINCÍPIOS ....................................... 16 5. PRINCÍPIOS BASILARES DO DIREITO PRIVADO ............................. 17 5.1. PRINCÍPIO DA PERSONALIDADE .................................................. 17 5.2. PRINCÍPIO DA AUTONOMIA DA VONTADE ................................... 18 5.3. PRINCÍPIO DA INTANGIBILIDADE FAMILIAR................................. 19 5.4. PRINCÍPIO DA PROPRIEDADE INDIVIDUAL .................................. 19 5.5. PRINCÍPIO DA LEGITIMIDADE DA HERANÇA E DO DIREITO DE TESTAR ................................................................................................ 20 6. CAMPOS DE AÇÃO DO DIREITO PRIVADO ...................................... 21 7. CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................. 22 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................ 23 ANEXOS .......................................................................................................... 24 6 1. INTRODUÇÃO A maioria das leis de Roma tratava das relações entre as pessoas e o Estado, enquanto as interações entre indivíduos particulares eram regulamentadas principalmente pelas tradições e costumes. Por isso, as leis romanas se orientavam muito mais a regulamentar a vida em sociedade, como por exemplo o funcionamento do serviço militar, o que era considerado crime, quem podia participar do Senado etc. Essa dicotomia entre direito público e privado foi reforçada durante as revoluções do século XVIII, em especial a Revolução Francesa, quando vários pensadores teorizaram as diferenças entre ambos os direitos e a necessidade de controlar as funções estatais. O Direito é uma Ciência (Ciência Jurídica e Social) e fala precipuamente sobre o homem. O Direito é feito pelo homem, assim como todas as ciências. Para uma melhor análise das ciências, Francis Bacon sugere o método à “Uma atividade pré- organizada de investigação empírica, para que o homem possa compreender a natureza, a fim de modificá-la”. Desta forma, mesmo sendo o Direito uma ciência una, foi ele dividido, para atender um anseio didático, facilitando seu aprendizado. E foi dividido em Direito Público de um lado e Direito Privado de outro. O Direito Público, por sua vez, é dividido em Interno e Externo. Conforme lição extraída de Hely Lopes Meirelles, o Direito Privado tutela predominantemente os interesses individuais, de modo a assegurar a existência das pessoas em sociedade e a fruição de seus bens, quer nas relações indivíduo a indivíduo, quer nas relações de indivíduo com o Estado, sendo aplicado como Direito Civil, Direito empresarial, Direito do Trabalho e Direito do Consumidor. O Direito Público Externo destina-se a reger as relações entre Estados soberanos e as atividades individuais no plano internacional. Já o Direito Público Interno visa regular, precipuamente, os interesses estatais e sociais, cuidando só reflexamente da conduta individual. Conforme essa explicação sobre a natureza jurídica dos direitos, o direito administrativo é um dos ramos do direito público, pois rege a organização do Estado para satisfação dos interesses da sociedade. 7 2. NOÇÕES DE DIREITO1 Existe pelo menos cinco definições da palavra “direito”. É percebível claramente essas cinco definições nas frases que estão apresentadas a seguir: ➢ direito brasileiro é contra o duelo. ➢ É direito do estado fazer as cobranças de impostos. ➢ O trabalhador tem por de direito o seu salário. ➢ O direito ter seus próprios métodos de estudos. ➢ O direito tem como parte principal o setor da vida social. Para Montoro (1983). Aquele que pronuncia a primeira frase, mostra que as normas que constitui o Direito não permitem o duelo. Na segunda expressão quer falar de uma faculdade, ou seja, uma prerrogativa que o Estado tem. No terceiro frase, a palavra “direito” está indicando o termo justiça – ou aquele que trabalha honestamente e faz todas as suas obrigações, acha justo não receber salário no fim do mês? Na quarta hipótese, Montoro (1983) se refere a uma ciência estudada academicamente cujo nome também é Direito. E finalmente, na quinta frase, a palavra “direito” é utilizada com o sentido de fato social. Mas não para por aí, ainda há várias outras formas de se utilizar a palavra “direito”. Mas as cinco palavras contidas nas frases acima citadas são apenas as principais para que a haja a compreensão e melhor esclarecimento sobre as instituições de direito público e de direito privado, e em nosso trabalho abordaremos e esclareceremos o nosso tema em cima dessas cinco acepções. 2.1. NORMAS JURÍDICAS E NORMAS SOCIAIS Até a pessoa que menos entende sobre o tema direito sabe que as normas por ele apresentadas rege os termos que são importantes para regulamentar as açõesdos seres humanos e de suas condutas para com a sociedade é assim prevenir os conflitos entre eles. Então entendemos como as normas e objetivo de o direito levar paz social dos indivíduos de qualquer ameaça que os rodeia. Mas com essas afirmação apresentada sobre para que serve o direito nos leva a pensar, mais se o direito serve para levar a paz social, é levado a dar um pouco de descredito já que o 1 Desenvolvimento: os tópicos de 2 a 3.2.2. foram escritos por Felipe dos Prazeres. 8 nosso mundo não está vivendo essas paz que é descrita e esperada e não está evidente nos dias atuais, isso é uma verdade, não é de fato difícil perceber tal coisa, mas o que acontece é quer o direito não é exatamente para solucionar o conflitos, se assim é pensado pois a concepção é errada, pois o direito é não sozinho entre outros métodos que serve para dar uma direção ou seja, para que possa haver uma organização na sociedade se assim a mesma desejar. Agora se pegue imaginando se a humanidade não houvesse criado nem uma norma ou limite a liberdade para a sociedade, ela estaria em um verdadeiro caos, seria ruim para todos. Imagine se as pessoas pudessem ir i vir quando bem entendessem? ou estar no lugar quando quisessem estar? como estaria os trânsitos hoje? ou os hospitais? ou os bares provavelmente estariam cheios de crianças, para tudo e para todos existe um limite ou como diz o ditado: “a liberdade de cada um termina quando a do outro acaba”. E quando um determinado grupo dita uma norma ou lei a ser seguida por todos está sendo dita ou cria-se então a conhecida norma social, as normas sociais são sadias a partir do momento em que seu principal objetivo seja a manutenção ou levantamento da ordem e bem estrutura da convivência entre a sociedade. 3. DIREITO PÚBLICO E DIREITO PRIVADO No decorrer da história do direito, estudos mostram que ele tem sido dividido em dois grandes grupos, que se denominam de um lado direito público e do outro o direito privado. Bom, mas ao observar diversos estudos é capaz de perceber que essa descrição não e bem concreta, pois pode se encontrar vários vestígios de ramos do direito público atuando no direito privado e assim vice-versa. Mas essa distinção mesmo não sendo concreta ela é a que está apta a nos ajudar a entendermos os dois conceitos em si, pois a partir dos mesmos entender suas variações, é citado um exemplo bem assertivo sobre esse conceito, que diz: “é como após conhecer o preto e o branco, está apto a classificar as coisas em vários tons de cinza”, quer nos dizer quer essa definição é essencial para termos o norteia, sabermos definir e mesmo com sem ou muita dificuldade, nos orientando sempre para o rumo certo sobre as definições do direito. Mas enfim o que é realmente o direito público é o direito privado? 9 Direito público: o direito público é definido como aquele em que o sujeito seja o próprio estado ou os cidadãos. Direito privado: já o direito, direito privado rege e defende os interesses dos particulares, atua entre as relações dos particulares ou seja: “de particular para particular”. Observemos agora na figura representada abaixo, que retrata os seus ramos: Figura 1: ramos do direito. Mas é bem verdade que o direito público pode sim se relacionar com o direito privado, podem se relacionar da seguinte forma, como se fossem outro ínvido no mesmo plano jurídico (que tenham relações de contrato privadas). Mas, no que concerne as regras do direito geral se dá o nome de relações de direito público, essas relações entre o estado e outros demais. Já nas relações do direito privado, é bem diferente do direito público os seus métodos, pois o direito privado e os indivíduos que neles estão relacionados estão sempre em pé de igualdade, o que não se ver no direito público pois se dirigindo de forma direta quem manda é o estado, pois ele é representante da coletividade, ou seja, dos cidadãos que neles estão. Poderíamos continuar a enumeração de critérios propostos. Mas nenhum é, inteiramente, satisfatório. O que revela o caráter não rigorosamente lógico, mas sim prático e histórico dessa divisão, que acompanha desde Roma a evolução do Direito e, apesar das críticas que recebeu durante séculos, não foi hoje substituída com vantagem por qualquer outra. Montoro (2009, p.457). DIREITO PRIVADO DIREITO PÚBLICO DIREITO RELAÇÃO: estado – cidadãos. EX: direito constitucional, direito Internacional, direito penal RELAÇÃO: partícula – particular. EX: direito comercial, direito do consumidor, direito do trabalho. 10 Como já foi abordado acima sabemos que os critérios de distinção do direito não são perfeitos, mas ela serve não só de agora mais vem servindo de muito tempo como o princípio norteador ela é historicamente utilizada por já que ela considerada suficiente para citar e sabermos observar as peculiaridades de relações em que o estado está envolvido e participa, ou da quelas em que somente os indivíduos, sejam ela pessoas físicas e/ou pessoa jurídicas privas integram. O Direito Público é o conjunto de normas de natureza pública, com forte atuação do Estado, de caráter social e organizacional da sociedade. Por sua vez, o Direito Privado visa disciplinar as relações interindividuais e os interesses privados. São alguns ramos do Direito Público o Direito Constitucional, Administrativo, Tributário, Financeiro e Penal. Constitui o Direito Privado os ramos de Direito Civil e Empresarial. Luiza (2018). 3.1. AS SUBDIVISÕES DO DIREITO PÚBLICO O direito público assim como o direito privado é dividido em subdivisões, para serem mais bem compreendidas e mais bem interpretadas, que tem como o principal objetivo esclarecer e nos fazer compreender as arias adversas e especificas do direito público na produção de variadas normas sociais. Bom variando de algumas expressões de livro para livro, os ademais são expressas como principais ramos do direito público, que são eles: ➢ O direito constitucional; ➢ O direito administrativo; ➢ O direito tributário; ➢ O direito processual; ➢ O direito penal; e ➢ O direito Internacional. 3.2. SUBDIVISÕES DO DIREITO PRIVADO Sobre as normas que rege o direito privado estão a quelas que vemos citadas acima, elas mesmo: as que regem as relações entre particulares, ou seja, elas são definidas por pessoas físicas e pessoas jurídicas, que não estão a integrar o direito público ou seja fazer parte da estrutura do estado. 11 o direito privado tem diversos ramos mais o que ganhou voz ou tem maior destaque é o direito civil, que conhecemos ou é conhecido por muitos como o direito privado comum, definido assim porque ele rege os interesses familiares, pessoais e também os patrimônios dos indivíduos. A que no brasil a grande parte das normas estabelecidas estão à disposição do mais famoso e conhecido como o código civil. E as suas subdivisões de acordo com o código civil são: ➢ o direito comercial; ➢ o direito do consumidor; ➢ o direito do trabalho; e por fim ➢ o direito internacional privado. 3.2.1. Direito privado O prof. MIGUEL REALE, em seus estudos ‘lições preliminares de direito,’ na 9ª edição Saraiva, s. Paulo, 1981, inicia que nos faz lembrar que ‘toda a forma de conhecimento filosófico científico indica existência de princípios, isto é, de certos enunciados nos pulsos admitidos como condições ou base de validade das demais ações que compõem dado campo de saber’. Muito se é debatido sobre o as fontes do direito, saber as bases é o que se entende como princípio é necessário para o compreendimento do assunto, e como se entender o que é princípio. princípio era uma fonte, uma causa de ação, tornando-se um freio dos fenômenos sociais. Já Cícero, analisando o conjunto de codificação civil romana, diz que os princípios serviriam pararesolver casos novos. Assim, é de se perceber que na antiguidade os princípios eram tidos como fonte de direito natural. Aristóteles. Na antiguidade se percebe de acordo com a passagem que os princípios para eles eram tidos como uma base e fonte do direito natural. Na época da antiguidade o direito público era sim mais ativo que o direto privado pois ele prevalecia sobre o direto público pois o estado atuava muito, onde se atuava as classes autossuficientes e também as classes hipossuficientes eram sempre atendidas, então era percebível que essas relações eram predominantes com o poder público. Mas depois disso com o aumento excessivo de indústrias e comércios o direito privado da quele tempo foi ganhando cada vez mais força, com o interesse do indivíduo de ter em seu lado leis que regem seus negócios. 12 Ocorre que atualmente o mundo passa por uma transformação onde o Estado é declarado como ineficiente, a política neoliberal imposta pela globalização impõe a desestatização, ressaltando cada vez mais as relações privadas. Com isso, é de identificar que o direito privado atualmente goza de codificação própria que disciplina a base de seus institutos e de sua aplicação; goza de um piso mínimo de direitos e garantias fundamentais fruto da contribuição do Estado, tendo assim uma plataforma mais ampla que requer apenas regras da função institucional do direito privado permitindo a integração entre os diversos ordenamentos. Sergio Gabriel. De antemão, o direito privado defini como surgiu as normas ordenamento que rege o ser jurídico, ao mesmo tempo em que se deve uma definição que interpreta ao direito privado. 3.2.2. Art. 40 do Código Civil: pessoa jurídica Comparado e percebível em alguns artigos, as relações privadas de pessoas jurídicas também são feitas e baseadas no conhecido Código Civil. Contudo, a pessoa jurídica pode ter natureza distinta, tal qual explorado pelo art. 40 do Código Civil de 2002. Baseado no art. 40 do código civil, a pessoa jurídica poderá ser classificada como: associações; sociedades; fundações; organizações religiosas; partidos políticos. Que o direito privado deve ser visto como um todo, como já vimos em cima o direto público tem atenuantes no direito privado e assim vice-versa, tanto que é comum encontrar essas atenuantes nos diplomas estudados e constituídos do direito privado, destacam-se abaixo normas e classificações do direito privado, que mesmo que tenham participações e excreções no direito público, eles fazem parte da natureza privada. Como também é citado na figura abaixo: 13 DIREITO PRIVADO Direito civil Direito comercial Direito agrário Direito marítimo Direito do trabalho Direito do consumidor Direito aeronáutico Figura 2: direito privado. Para finalizarmos essa tradução e esse conhecimento que está sendo buscado de na pesquisa a que incluídas no texto em páginas foi citado o significado que mais complementa essa parte do direito que é tão legal e importante de se entender e de ter acesso. Será abordado agora um pedaço dessa definição mais que tem como altor desconhecido em uma página. Direito privado é o ordenamento jurídico que rege os interesses particulares. Questões como patrimônio familiar e sucessões são matéria do Direito Privado, que está dividido entre o Direito Civil e o Direito Empresarial. Ver o significado de Ordenamento Jurídico. O direito privado tem a função de regular as relações entre os particulares, levantadas em seu nome pessoal e proveito. Trata-se de um ramo do direito constituído pelo direito civil e pelo direito comercial, entre outros. O direito privado seria o responsável por regulamentar as relações jurídicas entre os particulares. Assim, os particulares pactuam de acordo com sua vontade, o que não os permite, entretanto, desobedecer aos dispositivos infraconstitucionais e constitucionais. Ator desconhecido. Será abordado em continuidade alguns temas importantes para a melhor compreensão dessa parte do Direito que é o direito privado. Veremos os ramos do direito e seus princípios. 14 4. SOBRE OS PRINCÍPIOS NO DIREITO2 Segue a definição de “princípios gerais de direito” segundo (GUIMARÃES, 2021, p. 211): “são critérios maiores, muitas vezes não escritos, que estão presentes em cada ramo do Direito”. É difícil pensarmos nas normas do Direito sem os princípios, da mesma forma como é confuso tentar entender os princípios sem os preceitos morais (valores). Nitidamente, os três possuem uma interdependência no âmbito social e jurídico, parecendo ser uma tríade inseparável quando ligada à regulação dos atos individuais e do convívio em sociedade. No decorrer do tempo, à medida que o homem se desenvolvia politicamente e exercia sua capacidade jurídica adquirindo direitos e contraindo obrigações; novos valores iam surgindo nas relações civis, enquanto outros também enfraqueciam ou desapareciam. Por isso, indivíduos que viviam em momentos diferentes do passado poderiam ter defendido valores que hoje são desconceituados para as populações modernas e vice-versa, tendo essas diferenças de construções éticas definido o porquê de certas condutas (TEBAR, 2017). Ao atentarmos para o sentido de princípio e sua natureza legitima, podemos encontrar auxílio na filosofia do direito, na qual alguns juristas, filósofos e jurisconsultos deram do seu esforço intelectual importantes explicações que auxiliaram no entendimento e melhor aplicação desses prolegômenos do âmbito constitucional do Direito, tanto sua contemplação no jus privatum como no jus publicum. Segundo alude (REALE, 2003, p. 37), conforme citado por (Castro, 2012) os princípios podem ser descritos como: [...] enunciações normativas de valor genérico, que condicionam e orientam a compreensão do ordenamento jurídico, a aplicação e integração ou mesmo para a elaboração de novas normas. São verdades fundantes de um sistema de conhecimento, como tais admitidas, por serem evidentes ou por terem sido comprovadas, mas também por motivos de ordem prática de caráter operacional, isto é, como pressupostos exigidos pelas necessidades da pesquisa e da práxis. Essas normas de valores que são bases para leis, decisões políticas, formas de comportamento e outras implicações partem de evidências reais no mundo sociopolítico e por serem comprovadas podem fundamentar o exercício da cidadania 2 Desenvolvimento: os tópicos de 4 a 6 foram escritos por José Carlos Gomes. 15 e da justiça, sabendo que essas não seriam o que são hoje sem aqueles rudimentos da moralidade. Dimitri Dimoulis (2003) explica que “a norma diz ao destinatário aquilo que deve fazer em relação à conduta descrita. Assim sendo, relaciona o ser da conduta descrita (...) com o dever ser de certas prescrições”, apud (TEBAR 2017, p. 3). Com base nisso, as práticas civis das pessoas precisam de uma norma maior que determine e vincule o dever ao fazer nas relações coletivas. Os princípios não só ditam papéis morais individuais, como também “fornece diretrizes que embasam uma ciência e visam à sua correta compreensão e interpretação” (Castro, 2012). Para termos uma noção mínima de como os princípios fazem parte do alicerce do direito, verifiquemos o que consta no art. 4º da LINDB onde está expresso que “quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais de direito.” Isso quer dizer que, quando houver lacunas na lei e não tiver respostas para determinada situação judicial o juiz poderá recorrer, respectivamente ao que foi listado no artigo acima; em terceiro lugar, aos princípios gerais do direito. No tocante a isso, (CARVALHO I. C., 2014) comenta: Assim, primeiro se recorre à analogia. Não encontrada resposta com base nesse recurso, procura-se a solução nos costumes. Sendo esses insuficientes, a respostadeve ser buscada nos princípios gerais de direito. Finalmente, se esses não existirem, nada informarem para a solução do caso ou se afigurarem controversos, dever-se-á recorrer à equidade, quando então o juiz terá discricionariedade para decidir. Conforme explicita (REALE, 2002), os princípios são divididos em três classes, sendo, a partir desse arranjo, os princípios gerais de direito classificados como monovalentes, isto significa que eles possuem validade unicamente em sua própria ciência, apud (Castro, 2012). Finalmente, à guisa de conclusão desse primeiro tópico podemos ressaltar outra ideia filosófica de (REALE, 2002, p. 60) acerca da concepção de “princípios”: Princípios são, pois, verdades ou juízos fundamentais, que servem de alicerce ou de garantia de certeza a um conjunto de juízos, ordenados em um sistema de conceitos relativos a dada porção da realidade. Às vezes também se denominam princípios certas proposições que, apesar de não serem evidentes ou resultantes de evidências, são assumidas como fundantes da validez de um sistema particular de conhecimentos, como seus pressupostos necessários. 16 4.1. O PÓS-POSITIVISMO E OS PRINCÍPIOS O pós-positivismo é uma teoria posterior ao positivismo moderno, e esse, por sua vez, era posterior e antagônico ao Direito natural. Esse movimento do pós- positivismo é nupérrimo e funcionou como uma crítica ao positivismo e a outras particularidades filosóficas do pensamento de estudiosos do Direito. Uma de suas facetas é a escola do Constitucionalismo Moderno, que é apresentada por (CARVALHO A. T., 2009, p. 74) da seguinte forma: [...] difundida no Brasil por LUIS ROBERTO BARROSO, cujos traços característicos são a ascensão dos valores, o reconhecimento da normatividade dos princípios e a essencialidade dos direitos fundamentais. Tal escola traz a discussão ética para o direito, exaltando os princípios constitucionais como síntese dos valores abrangidos no ordenamento jurídico que dão unidade e harmonia ao sistema. O direito é visto como uma mistura de regras e princípios, cada qual desempenhando papéis diferentes na compositura da ordem jurídica. Os princípios, além de atribuírem unidade ao conjunto normativo, servem como guia para o intérprete, que deve pautar-se neles para chegar às formulações das regras. A autora descreve que nessa vertente do Constitucionalismo moderno “...O direito é visto como uma mistura de regras e princípios, cada qual desempenhando papéis diferentes na compositura da ordem jurídica” (CARVALHO A. T., 2009, p. 74). Com isso realçado, está claro que os princípios foram estudados cada vez mais em uma perspectiva “normativista”, visto que as outras teorias estavam sendo confrontadas diante de novas compreensões e estudos feitos ao longo do período moderno. Um dos motivos por que as ideologias pós-positivistas precisaram surgir como crítica ao positivismo foi o fato de os princípios éticos no século XX estarem sendo distorcidos durante o domínio nazista (Alemanha) e fascista (Itália), os quais usaram o positivismo como supedâneo para suscitar o caos, o autoritarismo e a discriminação racial (NUNES & SEROTINI, 2011) 17 5. PRINCÍPIOS BASILARES DO DIREITO PRIVADO Ao fazermos uma releitura da relação entre os particulares podemos perceber dois princípios elementares da relação privada, os quais são: o princípio da igualdade das partes e o princípio da legalidade ampla, que segundo (Ferreira, 2010), o primeiro descreve a relação no direito privado como acontecendo entre partes juridicamente iguais; e o segundo, baseia-se na ideia de que aos particulares é conferido maior noção de liberdade jurídica. A posteriori, serão destacados os princípios do CC, que apresentam leis que regem os interesses privados. 5.1. PRINCÍPIO DA PERSONALIDADE Esse princípio determina que as pessoas com a sua existência são sujeitas a direitos e obrigações, haja vista que não se pode negar-lhes um bem que já nasce com elas, que a cada um é inerentemente irrevogável, intransferível e inamovível. O Código Civil, Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002, estabelece que: Art. 11. Com exceção dos casos previstos em lei, os direitos da personalidade são intransmissíveis e irrenunciáveis, não podendo o seu exercício sofrer limitação voluntária. Art. 21. A vida privada da pessoa natural é inviolável, e o juiz, a requerimento do interessado, adotará as providências necessárias para impedir ou fazer cessar ato contrário a esta norma. O princípio da personalidade é descrito por (MORAES, 2019) nos termos abaixo: [...] o mais importante no tocante a direitos fundamentais pois esse é o que dita que toda pessoa devido a sua condição inerente como ser humano possui uma alta quantidade de direitos inalienáveis dos quais gozam e não lhes podem ser retirados, se ganha com o nascimento com vida e se perde com a morte, ele é essencial no tema de direitos fundamentais pois ele determina, através dos dispositivos que partem desse princípio os titulares de direitos essenciais ao ser humano, como nome e imagem, e também regendo direito patrimoniais. Sobre esse princípio recai debates atinentes à sua subjetividade constitucional, existem autores que falam da ideia de que esse princípio pode ser considerado híbrido, ou melhor, ele pertence aos direitos que regem relações tanto entre particulares, como entre cidadãos e o Estado. (DE ASSIS ZANINI, Leonardo Estevam et al, 2018, pag. 217) afirmam que “se consideramos os direitos da personalidade, 18 pelo fato deles terem sido constitucionalizados, como uma categoria híbrida, o mesmo raciocínio deverá ser seguido com todos os demais direitos previstos na Constituição”. Partindo desse ponto de vista, eles querem dizer que, se for considerado o direito da personalidade uma característica hibrida, isso pode ser visto também sobre os outros direitos que são próprios de direito privado. Com isso, eles concluem que a “maciça ingerência do direito público na esfera individual acaba por provocar a socialização da personalidade do ser humano”. Os direitos da personalidade, regidos pelos seus próprios princípios, não podem ser coletivizados por uma arbitrariedade pública, porque são “intransmissíveis e irrenunciáveis” conforme o citado no início do tópico nos arts. 11 e 21 do CC. Já que, dessa forma o direito privado poderia sofrer extinção e levar “ao reconhecimento de que no Brasil só existem direitos híbridos e direitos públicos” de acordo com (DE ASSIS ZANINI, Leonardo Estevam et al, 2018, pag. 217) 5.2. PRINCÍPIO DA AUTONOMIA DA VONTADE Juridicamente podemos dilucidar esse princípio como aquele que defende a liberdade que os particulares têm para agir e adquirir obrigações, como contratar serviços ou negócios jurídicos que preferirem e que são considerados lícitos por lei. (SANTOS, 2001) o descreve dessa maneira: O princípio da autonomia da vontade preceitua terem os indivíduos, desde que dotados de capacidade jurídica, o poder de praticar atos e assumir obrigações de acordo com a sua vontade. Sua origem está vinculada aos ideais iluministas surgidos no século VIII, cujo foco era o indivíduo, em cuja liberté e igalité, pregadas pela Revolução Francesa está basicamente assentado. Isso também vale no sentido de não ser lícito coagir alguém a fazer o que não tem vontade ou contratar negócios os quais não tem interesse. Referente aos contratos, (SANTOS, 2001) também esclarece que: Em suma, o princípio da autonomia da vontade compreende a liberdade de contratar - decidir se e quando estabelecer uma relação jurídica contratual; a liberdade de escolher o outro contratante; e a liberdade de determinar o conteúdo do contrato - optar por uma das modalidades de contrato reguladas em lei, com introdução das modificações que considerar necessárias, ou por um contrato inominado, totalmentedistinto dos modelos regulados. Não é um princípio absoluto, pois: a) não se pode contratar o que for contrário à lei ou aos bons costumes; b) em determinadas situações - monopólios estatais, por 19 exemplo - não se pode escolher o outro contratante; e c) nos contratos de adesão não é possível exigir alterações específicas. 5.3. PRINCÍPIO DA INTANGIBILIDADE FAMILIAR No art. 226 da Constituição Federal está a norma áurea que rege esse princípio que diz precisamente que “a família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado”. Nesse mesmo artigo temos as prescrições legais que estabelecem o casamento, a união estável, a formação familiar, a igualdade conjugal, o divórcio etc. A família é regida por princípios positivados pelo Estado e por princípios morais que residem na composição social familiar. Esse princípio normativo é regido por vários outros princípios que se comunicam em favor da proteção e da integridade humana, um desses princípios que está ligado ao direito da família é o princípio de proteção da dignidade da pessoa humana (art. 1º, inc. III, da CF) que é definido por Ingo Wolfgang Sarlet (2015, p. 124) como: O reduto intangível de cada indivíduo e, neste sentido, a última fronteira contra quaisquer ingerências externas. Tal não significa, contudo, a impossibilidade de que se estabeleçam restrições aos direitos e garantias fundamentais, mas que as restrições efetivadas não ultrapassem o limite intangível imposto pela dignidade da pessoa humana (apud Tartuce, 2007). 5.4. PRINCÍPIO DA PROPRIEDADE INDIVIDUAL Na Constituição da República Federativa do Brasil, em seu art. 5º, incisos XXII e XXIII está expresso que, “é garantido o direito de propriedade” e que “a propriedade atenderá a sua função social”. O princípio da propriedade individual traz às normas que regem esses direitos a garantia da posse, mesmo que limitada, sobre bens moveis e imóveis. A função social delimita esse princípio e regulamenta que a propriedade precisa que seus componentes naturais e sociais sejam conservados, conforme o que está previsto no art. 1.228, §§1º e 2º do Código Civil. De acordo com (PINTO, 2013, p. 77) o direito de propriedade pode se dividir em usar, gozar, dispor e reivindicar, e são descritos conforme segue: Usar: consiste em utilizar-se da coisa no seu próprio interesse, ou seja, extrair da coisa todos os benefícios ou vantagens que ela puder prestar, sem alterar- 20 lhe a substância. O direito de propriedade não exige o uso. O uso é uma faculdade. Mesmo que o proprietário não use, não se perde a propriedade. Gozar: significa que o proprietário pode retirar da coisa as suas utilidades econômicas, como, por exemplo, os frutos naturais, industriais e civis, além dos produtos. É uma faculdade do proprietário. Dispor: é a faculdade de alienar a coisa, seja onerosa ou gratuitamente. Reivindicar: não é uma faculdade, é um direito subjetivo. Concede ao proprietário o direito de recuperar a coisa que lhe foi injustamente retirada, para restaurar o seu patrimônio. Neste caso, existe a ação reivindicatória, cuja autoria é exclusiva do proprietário. 5.5. PRINCÍPIO DA LEGITIMIDADE DA HERANÇA E DO DIREITO DE TESTAR No art. 5º, inciso XXX da CF está escrito que “é garantido o direito de herança”. Essa norma é regida pelo princípio que determina às pessoas a capacidade de transferir bens a outros por meio de testamentos e receber herança conforme estipulado na lei de sucessão e herança. O art. 1.857. do Código dispõe que “toda pessoa capaz pode dispor, por testamento, da totalidade dos seus bens, ou de parte deles, para depois de sua morte”. No art. 1.829 do CC está previsto os legítimos da sucessão o qual exprime que “a sucessão legítima defere-se na ordem seguinte: I - aos descendentes; II - aos ascendentes; III - ao cônjuge sobrevivente; IV - aos colaterais”. Segundo (LÔBO, 2015, p. 36) o “direito à herança não se confunde com direito a suceder alguém, porque antes da morte não há qualquer direito a suceder”. O autor também explica o seguinte sobre as diferenças entre a herança e a sucessão na CF: A Constituição não se refere à sucessão em geral, mas apenas à herança. Ou seja, foi elevado à garantia constitucional o direito daqueles que se qualificam como herdeiros de quem morreu (autor da herança), mas não qualquer sucessor. A Constituição não define quem seja herdeiro, o que remete ao legislador infraconstitucional. Todavia, este está limitado ao fim social da norma constitucional, que é a proteção das pessoas físicas que tenham com o autor da herança relações estreitas de família ou de parentesco. Todos os demais sucessores têm tutela restritamente infraconstitucional e desde que não afetem a preferência atribuída pela Constituição aos qualificados como herdeiros. Os legatários, sejam eles pessoas físicas ou jurídicas, entes ou entidades não personificadas, são sucessores, mas não são herdeiros. 21 6. CAMPOS DE AÇÃO DO DIREITO PRIVADO Primariamente, por motivos didáticos, é considerado que o Direito seja dividido em dois ramos gerais, o Direito Público e o Direito Privado. Essa divisão remonta ao direito romano no qual Domício Ulpiano, jurisconsulto muito importante da época, propôs com base em suas obras jurídicas tal separação. De acordo com (MAFRA FILHO) “os campos do Direito Público e do Direito privado são comunicáveis entre si, embora formados por princípios distintos – os princípios de direito público e os princípios de direito privado”. Essa é apenas a primeira ramificação do Direito, já que, somente para o Direito Privado existem diversas outras áreas nas quais seus princípios influem; referente a essas subáreas enfatiza-se aqui o Direito civil, que foi explanado aqui no tópico dos princípios, o Direito comercial (empresarial), o Direito trabalhista e o Direito internacional privado. À guisa de explicação, como sabemos, o Direito civil rege as relações sociais e privadas das pessoas, delimitando os regramentos que tratam da personalidade, da propriedade, das sucessões, da herança, da família, do negócio jurídico etc. O Direito comercial regulamenta as atividades corporativas e mercatórias das pessoas jurídicas. O ramo trabalhista, como o nome sugere, organiza as regras atinentes aos interesses do trabalhador e do empregador, mais especificamente dos direitos e obrigações previstas no contrato de trabalho. Por fim, conforme aduz (FILHO, 2009, p. 23) o Direito internacional privado: Compreende as regras que regulam os problemas ocasionados pelo conflito de leis de mais de um país onde as pessoas concentrem seus interesses. Perceba que, uma vez em solo estrangeiro, certos direitos seus ficam submetidos às regras daquele país. Exatamente como acontece quando você visita a casa de alguém. Se, por exemplo, um brasileiro casa-se no Brasil, o casamento fica submetido à legislação brasileira. Quando um brasileiro se casa com uma estrangeira que more no exterior, por outro lado, surge o problema da lei a ser aplicada: a brasileira ou a estrangeira. A questão é de Direito Internacional Privado. 22 7. CONSIDERAÇÕES FINAIS Pela observação dos aspectos analisados, entende-se que o direito privado possui muita relação com a vida social, empresarial, trabalhista e profissional dos indivíduos. Com o conhecimento desse subgrupo do Direito, as pessoas podem aprimorar sua capacidade para buscar seu lugar de atuação na vida privada com mais protagonismo e noção jurídica refinados. Se os sujeitos dessa relação física e jurídica sabem, por exemplo, que existem dispositivos legais que atuam protegendo o patrimônio e a propriedade individual, eles podem defender-se com categoria contra ladrões de bens alheios que usam de artimanhas contra aqueles que não conhecem as normas privadas. Assim, podemos concluir que, quanto mais conhecemos os ordenamentosjurídicos, suas funcionalidades legislativas, suas ramificações e suas diferentes atuações no mundo no qual se aplica o Direito, mais estaremos à frente de muitos que ignoram esse conhecimento essencial. Esse artigo buscou contribuir com isso, destacando importantes definições, facetas e explicações que com base em autores destacados, como Miguel Reale, podem redimensionar a compreensão e intensificar a disseminação de tudo que foi abordado nesse trabalho acadêmico. À medida que o tempo avança e as mudanças vão acontecendo nas relações civis e contratuais, os autores das normas e processos legislativos precisam atualizar as formas de gestar as diferenças que vão surgindo e organizar as leis para o mais adequado funcionamento da sociedade. Sem o devido estudo e exploração dos princípios do Direito privado não é possível a interpretação verossímil do que mudou e de como adaptar-se a um novo contexto que vem surgindo, daí a importância do que foi explanado nesse artigo, entender como é hoje esse ordenamento para então acompanhar o que ele poderá ser futuramente dependendo das revoluções sociais e contratuais no quadro sociopolítico nacional e global. 23 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ÂMBITO JURÍDICO. Teoria geral dos princípios. Disponível em: https://ambitojuridico.com.br/edicoes/revista-104/teoria-geral-dos-principios/. Acesso em: 17 mai. 2021. CARVALHO, Igor Chagas de. Análise crítica do artigo 4º da Lei de Introdução às normas do direito brasileiro Conteudo Juridico, Brasilia-DF: 29 de dez de 2014. Disponível em: https://conteudojuridico.com.br/consulta/Artigos/42745/analise-critica- do-artigo-4o-da-lei-de-introducao-as-normas-do-direito-brasileiro. Acesso em: 18 de maio de 2021. CARVALHO, A. T. D. 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ANEXOS ANEXO 1: análise do CopySpider http://bdjur.stj.jus.br/dspace/handle/2011/37418 25 Divisão da escrita do artigo Felipe dos Prazeres Capa, resumo, introdução e sete folhas do desenvolvimento. José Carlos Gomes da Silva Contracapa, sumário, conclusão, sete folhas do desenvolvimento e formatação final do artigo. ANEXO 2: divisão das partes
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