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Exame Físico Neurológico

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Exame Físico Neurológico 
FACE 
 PARALISIA FACIAL 
 
o Periférica unilateral >>> desvio da 
comissura labial para o lado da hemiface 
sadia e incapacidade de fechar o olho 
(lagoftalmo) 
o Periférica bilateral >>> boca entreaberta, 
lagoftalmo bilateral, sem rugas ou 
expressividade (diplegia facial). 
o Central >>> acomete apenas metade 
inferior da face contralateral. 
 
 
 
 
 
VII PAR CRANIANO – NERVO FACIAL 
FUNÇÃO 
Motora: divide anátomo-clinicamente em dois 
ramos >>> temporofacial e cervicofacial 
o Mímica facial 
Sensibilidade especial: gustação 2/3 anteriores 
da língua. 
Autonômica: controle do lacrimejamento e 
salivação. 
 Divide-se em 5 ramos: temporal, 
zigomático, bucal, marginal da mandíbula e 
cervical. 
 Origem: área motora primária 
 Leões SUPRANUCLEARES levam a paresia 
contralateral significativa apenas da metade 
inferior da hemiface – é o padrão de paresiai 
facial central. 
 Lesão NUCLEAR: hemiface ipsilateral – 
padrão de paresia facial periférica 
 Lesão INFRANUCLEAR: toda hemiface 
ipsilateral à lesão – paresia facial periférica. 
EXAME DO NERVO FACIAL 
1. Fechar os olhos suavemente e depois com 
força. 
 
 
 
2. Sorrir mostrando os dentes e avaliar se há 
desvio de rima bucal (boca desvia para o 
lado sadio). 
3. Fazer bico e também encha as bochechas de 
ar. 
4. Contrair o platisma (m. do pescoço) 
5. REFLEXOS: 
a. Reflexo córneo-palpebral 
b. Reflexo orbicular da boca 
c. Reflexo glabelar (nasopalpebral ou 
orbicular dos olhos) 
 
SINAIS DE LESÃO 
 Paresia/plegia facial 
 Hiperacusia 
 Ageusia 2/3 anteriores da língua 
 Diminuição da salivação e lacrimejamento 
 
 
 
 
 
Em ambiente ambulatorial: 
PARALISIA FACIAL PERIFÉRICA IDIOPÁTICA 
(PARALISIA DE BELL) >>> é uma condição 
frequente, pode ser por consequência de 
infecção viral e não deve ser confundida com 
acidente vascular encefálico. 
Na emergência: 
AVC – paralisia facial central contralateral nas 
lesões de artéria cerebral média ou de artéria 
carótida interna. 
AVC DE TRONCO – as lesões na ponte podem 
acometer o núcleo no nervo facial e, 
consequentemente, causar uma paralisa facial 
do tipo periférica ipsilateral associada a 
hemiparesia contralateral (hemiparesia alterna). 
 
FÁCIES PARKINSONIANA 
 Hipomimia (redução das expressões faciais e 
da capacidade de gesticulação), em máscara, 
redução na frequência de piscar, boca 
entreaberta, saliva, tremor nos lábios ou 
mandíbulas 
 
FÁCIES DE HUTCHINSON 
 Cabeça reclinada para trás e contração da 
musculatura frontal para compensar ptose 
palpebral, e escassez de movimentação 
ocular. 
 Ocorre em oftalmoplegia externa. 
 
FÁCIES MIASTÊNICA 
 Semiptose bilateral com alterações 
assimétricas da motilidade ocular extrínseca 
(MOE). 
 
FÁCIES TETÂNICA 
 Enrugamento da testa, contração palpebral e 
repuxamento das comissuras labiais, trismo. 
 
POSTURA 
HEMIPLÉGICA/HEMIPARÉTICA 
 Membro superior parético em flexão e leve 
pronação e membro inferior ipsilateral em 
hiperextensão e pé equino. 
PARKINSONIANA 
 Tronco inclinado para frente, membros 
superiores fletidos e tremor 
MIOPÁTICA 
 Saliência das escápulas, acentuação da 
lordose lombar e hipertrofia das panturrilhas 
ESCOLIÓTICA DE VANZETTI 
 Escoliose com desvio do tronco para lado do 
membro inferior doloroso (pode ser 
cruzada). 
 
 
 
 
 
 
 
MARCHA 
1. CAMINHAR 
HEMIPLÉGICA/CEIFANTE 
 Membro superior em flexão, membro 
inferior em extensão, ao dar um passo faz 
movimento circular com pé equino. 
 Lesão piramidal unilateral. 
 
DIPLÉGICA/ESPÁSTICA 
 Arrasta membros inferiores, passos curtos e 
se espasticidade intensa pode chegar a ser 
em tesoura. 
 Lesão piramidal bilateral 
 
 
 
PARÉTICA/ESCARVANTE 
 Pé caído >>> não faz mais flexão dorsal do 
pé, levanta muito a perna e pousa pé no 
chão pela ponta. 
 Lesões nervosas periféricas. 
 
TABÉTICA/TALONANTE 
 Base de sustentação alargada, membros 
superiores abduzidos, olhar fixo no chão, 
elevação súbita dos membros inferiores 
batendo fortemente o calcanhar. 
 Lesão das vias proprioceptivas, exemplo – 
em coluna posterior da medula. 
 
 
 
CEREBELAR/EBRIOSA 
 Em zigue-zague, como bêbado. Lesão 
cerebelar. 
 
PARKINSONIANA 
 Passos curtos com aumento progressivo do 
ritmo (festinação) e sem balanço em 
membros superiores. 
 Síndromes parkinsonianas. 
 
 
 
 
 
MIOPÁTICA/ANSERINA 
 Aumento da lordose lombar, tronco e 
quadril gingando e escápula alada. 
 Lesões musculares 
 Manobra de Gowers: levantar miopático 
escalando as próprias pernas 
 
2. Andar na ponta dos pés e na ponta dos 
calcanhares. 
3. Andar sobre linha, ou seja, pé-ante-pé 
(para verificar presença de ataxia). 
OBS.: 
 
 
 
 
 
 
EQUILÍBRIO ESTÁTICO 
SINAL DE ROMBERG 
 Paciente em pé, com pés unidos e braços 
estendidos ao longo do corpo ou cruzados 
em frente ao tronco. 
 Examinador faz proteção com os braços para 
paciente não cair e solicita que feche os 
olhos. 
o PRESENTE - se oscila fortemente a 
ponto de cair se não for ajudado, ou 
se abre os olhos e/ou abre os braços 
para evitar queda. 
o Ataxia sensitiva – queda para 
qualquer lado 
o Labirintopatia – queda para o lado 
da lesão. 
 
 ROMBERG SENSIBILIZADO: colocando-se 
um pé a frente do outro ou manter-se 
apoiado num pé só. 
 
TROFISMO MUSCULAR 
 Comparar regiões homólogas. 
 Tipos: eutrófico, hipotrófico/atrófico ou 
hipertrófico. 
PALPAÇÃO: CONSISTÊNCIA 
 Pode ser útil, mas há muitas variações entre 
indivíduos e pode ser de difícil interpretação. 
MOVIMENTAÇÃO PASSIVA 
 Movimentar de forma inicialmente lenta e 
depois rápida sem executar movimentos 
rítmicos. 
 Observar extensibilidade (amplitude) e 
passividade (resistência). 
 Normalmente a resistência é mínima ou 
ausente. 
o MS – cotovelos e punhos. 
o MI – decúbito dorsal, tornozelo, 
joelho e quadril. Pode ser usada 
manobra de colocar mão embaixo do 
joelho do paciente e levantar 
subitamente a perna. Se 
espasticidade, há reflexo de extensão 
que levanta a perna. 
BALANÇO PASSIVO 
 Paciente em decúbito dorsal, examinador 
pressiona perna ou antebraço sobre o leito e 
movimenta de um lado para outro 
observando balanço distal. 
 
FORÇA MUSCULAR 
1. Fazer determinados movimentos livres e 
contra oposição do examinador. 
 
2. Realizar provas deficitárias (manter o 
paciente em posturas características por 2 
min com olhos fechados): 
o Mingazzini: membros superiores – 
sentado, membros superiores 
estendidos para diante em 
supinação. // membros inferiores – 
decúbito dorsal, coxa e pernas 
fletidas a 90º. 
o Barré: decúbito ventral, pernas 
fletidas a 90º e pés na horizontal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFLEXOS TENDINOSOS PROFUNDOS 
 Mecanismo: arco reflexo monossináptico. 
 O reflexo pode ser reduzido ou abolido se 
lesão em qualquer dos elementos do arco 
reflexo como via sensitiva aferente, 
motoneurônio alfa ou mesmo no efetor, o 
músculo (se fraqueza e atrofia graves). 
TIPOS DE MARTELOS 
 
 
Caso necessário, usar manobras de reforço: 
 Manobra de Jendrassik (efeito dura 1 a 6 
segundos) – uma mão puxando a outra, para 
testar membros inferiores. 
 Distração – cerrar os dentes, contar, ler em 
voz alta, olhar para o teto, fazer cálculos. 
 Aumento da tensão muscular por leve 
contração do músculo. 
 
 
 
Graduação: 
 
BICIPITAL: 
 Músculo: bíceps braquial 
 Nervo: musculocutâneo (C5-C6) 
 Técnica: palma do polegar sobre tendão do 
bíceps e percute sobre o dedo. 
 
TRICIPITAL: 
 Músculo: tríceps braquial 
 Nervo: radial (C7-C8) 
 Técnica: antebraço a 90°, percussão do 
tendão do tríceps logo acima da inserção 
no olecrano da ulna. 
 
BRAQUIORRADIAL OU SUPINADOR: 
 Músculo: braquiorradial 
 Nervo: radial (C5-C6) 
 Técnica: percussão logo acima do processo 
estiloide do rádio ou mais acima. 
 
FLEXORES DOS DEDOS (SINAL DE 
WARTENBERG):Músculo: flexores dos dedos 
 Nervos: mediano ulnar (C8-T1) 
 Técnica: examinador coloca seus dedos 
médio e indicador contra os dedos do 
paciente e percute sobre eles. 
 
 
 
PATELAR: 
 Músculo: quadríceps 
 Nervo: femoral (L2-L4) 
 Técnica: percute tendão patelar 
 
AQUILIANO OU DO TRÍCEPS SURAL: 
 Músculo: tríceps sural (gastrocnêmio, sóleo 
e plantar) 
 Nervo: tibial (S1) 
 Técnica: percute tendão aquileu. 
 
AXIAIS DA FACE: 
 Nasopalpebral (orbicular dos olhos) – 
percute sobre a glabela >>> paciente fecha 
os olhos (N. facial). 
 Orbicular dos lábios – percute abaixo do 
nariz e acima da boca >>> projeção dos 
lábios para frente (N. trigêmeo e facial). 
 Mandibular (massetérico) – percute mento 
em cima do dedo com a boca entreaberta 
>>> elevação da mandíbula, normalmente 
ausente. 
 
REFLEXOS SUPERFICIAIS CUTÂNEOS 
CUTÂNEO-ABDOMINAIS: 
 Desliza chave ou base do martelo em 
diagonal da parte periférica do abdome 
(superior, médio e inferior) em direção à 
cicatriz umbilical e observa contração 
muscular ipsilateral. 
 
CREMASTÉRICO: 
 N. ilioinguinal e genitofemoral (L1, L2) 
 Em decúbito dorsal, examinador estimula 
porção súpero-interna da coxa causando 
elevação do testículo ipsilateral por 
contração do músculo cremastérico. 
 
ANAL EXTERNO: 
 N. hemorroidário inferior (S4-S5) 
 Estimular região perianal causando 
contração do esfíncter externo. 
 
 
 
REFLEXOS PATOLÓGICOS 
SINAIS DE LESÃO PIRAMIDAL 
SINAL DE BABINSKI 
 Importante sinal de lesão piramidal. 
 Estimulação da superfície plantar pela parte 
lateral do calcanhar até um pouco antes da 
base do hálux leva à EXTENSÃO DO HÁLUX 
com ou sem abertura em leque dos dedos. 
 É um reflexo primitivo, sendo normal até, no 
máximo, 2 anos de idade. 
 
CLÔNUS 
 Contrações musculares rítmicas 
involuntárias induzidas por distensão passiva 
súbita de um músculo ou tendão. 
 De pé: paciente em decúbito dorsal com 
membro inferior relaxado, examinador 
segura o joelho fletido com uma mão e, com 
a outra mão, segura parte superior da planta 
do pé em ligeira eversão e faz dorsiflexão 
brusca do pé, mantendo certa pressão na 
sola do pé. 
 De patela: paciente em decúbito dorsal com 
membro inferior relaxado, examinador 
segura parte superior da patela com 
indicador e polegar e faz tração súbita para 
baixo. Clônus: patela com movimentos 
rítmicos para cima e para baixo. 
 
 
COORDENAÇÃO 
DIADOCOCINESIA: 
 Mãos em coxas, fazer movimentos rápidos 
de pronação/supinação por 10 segundos. 
 
ÍNDEX-NARIZ-ÍNDEX: 
 Estende o braço e depois toca o nariz com o 
indicador, repetindo o movimento várias 
vezes, depois com os olhos fechados. 
 
CALCANHAR-JOELHO: 
 Em decúbito dorsal, toca joelho contralateral 
com calcanhar e depois desliza por crista 
anterior da tíbia. 
 
 
TESTE DE REBOTE: 
 O braço aduzido no ombro e flexionado no 
cotovelo com antebraço supinado e punho 
cerrado. O examinador puxa o punho 
enquanto o paciente resiste à extensão do 
cotovelo. O examinador libera subitamente o 
punho do paciente. 
 Se alteração cerebelar: o paciente vai 
golpear o rosto ou ombro, por isso o braço 
livre do examinador deve ficar em posição de 
fazer a proteção. 
 
SENSIBILIDADE 
1. Paciente em decúbito dorsal com olhos 
fechados. 
SUPERFICIAL 
TATO: 
 Estímulos com agulha e algodão ou pincel. 
 Muito leve para não fazer estimulação 
barestésica. 
DOR: 
 Estímulos com superfície pontiaguda o 
suficiente para causar sensação levemente 
dolorosa. 
PROFUNDA 
 Cinética – inicia exame em hálux alternando 
movimentos de flexão e extensão e paciente 
deve informar quando está em movimento. 
 Postural: utilizando o mesmo momento do 
teste de sensibilidade cinética, o examinador 
deixa o hálux em flexão/ou extensão e o 
paciente deve dizer em que posição está. 
 Palestésica: com diapasão. 
o Inicia teste em hálux. 
o Posicionar diapasão sobre 
eminências ósseas e solicitar que 
paciente informe quando deixa de 
sentir a vibração. 
o Comparar dimídios do paciente. 
 Estereognosia: paciente com olhos 
fechados, colocar caneta e/ou moeda em 
suas mãos e solicitar que paciente 
identifique. 
 
 
PARES CRANIANOS 
I PAR CRANIANO – NERVO OLFATÓRIO 
SINAIS DE LESÃO 
 Hiposmia ou anosmia ipsilateral 
 Ageusia (a percepção do gosto é um 
fenômeno complexo que depende das vias 
gustativas e olfativas). 
DISFUNÇÃO DO OLFATO 
✓ Anosmia >>> ausência do olfato 
✓ Hiposmia >>> diminuição do olfato 
✓ Hiperosmia >>> aumento do olfato 
✓ Agnosia olfativa >>> incapacidade de 
reconhecer o cheiro. 
✓ Disosmia >>> comprometimento ou 
disfunção do olfato 
✓ Parosmia >>> perversão ou distorção do 
olfato 
✓ Cacosmia >>> cheiro desagradável 
✓ Coprosmia >>> cacosmia com odor fecal 
✓ Fantosmia >>> odor que não é real 
✓ Presbiosmia >>> diminuição da olfação 
devido o envelhecimento 
 
1. Perguntar sobre alterações na capacidade de 
sentir odores e sensibilidade gustativa. 
2. Se necessário investigar: 
o Explicar exame para o paciente 
o Checar se as narinas estão pérvias - 
solicitar que o paciente feche uma 
 
narina e inspire com a outra, em 
seguida faz o mesmo com a outra 
narina. 
o Solicitar que o paciente feche os 
olhos. 
o Usar tubo contendo substância: café 
ou canela. 
o Perguntar se o paciente está 
sentindo algum cheiro e, em caso de 
resposta afirmativa, solicitar que o 
paciente identifique qual é a 
substância. 
 
ALTERAÇÕES NO AMBULATÓRIO 
 Lesões expansivas na região órbitofrontal 
(como meningiomas) 
 Pode preceder as manifestações motoras da 
doença de Parkinson. 
 Quimioterapia (as células receptoras 
olfatórias são constantemente substituídas 
por células recém-formadas e, portanto, são 
sensíveis à quimioterapia) 
 COVID-19 
ALTERAÇÕES NA EMERGÊNCIA 
 Traumatismos cranioencefálicos com lesão 
da lâmina crivosa do etmóide acarreta a 
diminuição ou perda da olfação. 
 
II PAR CRANIANO – NERVO ÓPTICO 
 Função: visão e via aferente do reflexo 
fotomotor. 
SINAIS DE LESÃO: 
 Comprometimento da visão central e/ou 
periférica. 
 Diminuição ou ausência do reflexo 
fotomotor. 
AVALIAR OLHO 
 Analisar globo ocular em busca de 
alterações como: catarata, arco senil, anel de 
kayser-Fleischer (presente na doença de 
Wilson), corpo estranho, prótese ocular, 
irritação conjuntival etc. 
ACUIDADE VISUAL 
 Testar um olho de cada vez. 
 Se o paciente faz uso habitual de óculos, 
deve usá-lo durante o exame. 
 Tabela de Snellen: com uma distância de 
6m para avaliar a acuidade à distância. 
 
 Cartão de Rosenbaum: para perto (35cm). 
 
CAMPO VISUAL POR CONFRONTAÇÃO 
1. Ficar em frente ao paciente a uma distância 
de um braço. 
2. Solicitar que o paciente fixe o olhar no nariz 
do examinador. 
3. Solicitar que o paciente oclua um olho 
enquanto o examinador oclui o próprio olho 
contralateral ao do paciente. 
4. Colocar o braço em uma distância média 
entre o examinador e o paciente e testar os 
4 quadrantes de um olho (temporal superior, 
temporal inferior, nasal superior e nasal 
inferior) solicitando que o paciente informe 
se os dedos estão parados ou em 
movimento. 
o Outra opção é solicitar que paciente 
avise se há 1 ou 2 dedos estendidos 
ou ir aproximando o dedo da posição 
central e solicitar que o paciente 
avise assim que começar a vê-lo 
 
 
 
DÉFICITS DE CAMPO VISUAL 
 
A: Amaurose unilateral esquerda 
B: Hemianopsia heterônima bitemporal 
C: Hemianopsia nasal a esquerda 
D: Hemianopsia homônima direita 
E: Quadrantanopsia homônima superior 
direita 
F: Quadrantanopsia homônima inferior 
direita 
G: Hemianopsia homônima direita 
poupando visão central 
 
 
 
OFTALMOSCOPIA 
1. Reduzir a luminosidade do ambiente 
2. Solicitar que o paciente olhe em frente, 
fixando o olhar em um ponto distante 
3. Com a luz em posição obliqua à pupila do 
paciente, deve-se ir se aproximando aospoucos. 
4. Direcionar o oftalmoscópio a fim de 
examinar todos os quadrantes com 
movimentos de pequena amplitude. 
 
REFLEXO FOTOMOTOR 
Ver no exame do III par craniano. 
 
NO AMBULATÓRIO 
 PAPILEDEMA: síndrome de hipertensão 
intracraniana 
 ATROFIA ÓPTICA: sequela de episódio de 
neurite óptica. 
 
NA EMERGÊNCIA 
 NEURITE ÓPTICA: redução ou perda da 
acuidade visual unilateral de evolução 
subaguda. Pode ter várias causas, inclusive 
doenças desmielinizantes como esclerose 
múltipla ou neuromielite óptica. 
 
 
 
 
 
III PAR CRANIANO – NERVO OCULOMOTOR 
 
 Função: 
o MOTORA - motricidade ocular 
extrínseca e músculo elevador da 
pálpebra. 
o AUTONÔMICA – participa na 
inervação parassimpática da pupila 
(via eferente do reflexo fotomotor). 
 
SINAIS DE LESÃO 
 Paresia da MOE: 
o Diplopia 
o Estrabismo divergente 
 Ptose palpebral 
 Redução ou abolição do reflexo fotomotor 
 Anisocoria (assimetria no diâmetro das 
pupilas) por midríase ipsilateral. 
 
AVALIAR OLHO 
1. Avaliar se há anisocoria 
2. Solicitar ao paciente que, inicialmente, olhe 
para o “infinito – músculos relaxados – 
estrabismo). 
3. Avaliar se há ptose palpebral 
 
 
 
TESTE DO H – MOVIMENTAÇÃO DA 
MUSCULATURA EXTRÍNSECA DO OLHO 
 
1. Solicitar que o paciente fixe o olhar na ponta 
de uma caneta ou mesmo na ponta do dedo 
do examinador localizado a certa distância. 
2. Explicar ao paciente que acompanhe o 
objeto com o olhar, mas movimentando 
apenas os olhos e sem mover a cabeça. 
3. Movimentar o objeto fazendo a figura de um 
“H” 
o Durante os movimentos, observar 
ocorrência de limitação dos 
movimentos, nistagmo e diplopia. 
4. Deve-se avaliar a movimentação de ambos 
os olhos simultaneamente. 
5. Lembrar de no fim do H, fazer a 
convergência. 
 
 
REFLEXO FOTOMOTOR 
1. Reduzir a luz ambiente. 
2. Com uma lanterna, levar a luz para um olho 
do paciente e observa se há reflexo 
fotomotor direto. 
3. Depois levar a luz para o mesmo olho e 
dessa vez observa se há reflexo fotomotor 
consensual no olho contralateral. 
 
REFLEXO DE ACOMODAÇÃO 
 
1. Se não há boa resposta ao estímulo 
luminoso, testar a acomodação 
aproximando lentamente caneta ou dedo 
dos olhos do paciente e observando 
contração pupilar bilateral. 
2. Deve-se iniciar com distância aproximada de 
15cm para o olho do paciente. 
 
NO AMBULATÓRIO 
 NEUROPATIA DIABÉTICA: quadro de 
paresia é incompleto, sem midríase, pois a 
lesão é na profundidade do nervo, 
poupando as fibras parassimpáticas. 
o Miastenia gravis cursa com ptose 
palpebral e diplopia. 
 
NA EMERGÊNCIA 
 ANEURISMA: aneurisma da artéria 
comunicante posterior pode comprimir o III 
par levando a quadro de paresia completa 
com midríase pois as fibras parassimpáticas 
cursam na periferia do nervo o que as 
tornam sensíveis à compressão. 
 AVC: lesões vasculares no mesencéfalo 
podem levar a déficit do nervo oculomotor 
ipsilateral associada a hemiparesia 
contralateral por acometimento do trato 
córticospinhal ipsilateral (padrão de 
hemiparesia alternada, típico de lesão do 
tronco encefálico). 
IV PAR CRANIANO – NERVO TROCLEAR 
 
FUNÇÃO 
 Motora – motricidade ocular extrínseca 
(músculo oblíquo superior). 
 
SINAIS DE LESÃO 
 Paresia do músculo oblíquo superior: 
diplopia, desvio ocular para cima, paresia do 
olhar para baixo quando o olho está aduzido, 
inclinação da cabeça. 
 
EXAME: Teste do H 
 
 
 
VI PAR CRANIANO – NERVO ABDUCENTE 
 
FUNÇÃO 
 Motora – motricidade ocular extrínseca 
(músculo reto lateral). 
 
SINAIS DE LESÃO 
 Paresia do músculo reto lateral: diplopia, 
estrabismo convergente, déficit da abdução 
do olho. 
 
EXAME: Teste do H 
 
 
 
 
 
V PAR CRANIANO – NERVO TRIGÊMEO 
 
FUNÇÃO 
1. Motora - músculos mastigatórios. 
2. Sensibilidade geral – face, couro cabeludo 
posteriormente até o vértice, cavidades oral 
e nasal, SAF, dentes, dura intracraniana, 
vasos intracranianos e propriocepção dos 
músculos da mastigação. 
 
SINAIS DE LESÃO 
 Hipo ou anestesia em hemiface ipsilateral – 
depende do(s) ramo(s) 
 Redução ou abolição do reflexo 
corneopalpebral 
 Dor localizada 
 Paresia e atrofia músculos mastigatórios, 
desvio da mandíbula para lado da lesão ao 
abrir a boca 
 
RAIZ MOTORA 
 Emerge na parte ânterolateral da ponte » 
atravessa o gânglio de Gasser » sai do crânio 
pelo forame oval » une-se por curta distância 
à divisão sensorial mandibular » separa-se 
para suprir músculos da mastigação: 
masseter, pterigoides e temporal. 
 
FUNÇÃO MOTORA: 
1. Inspeção do masseter e pterigoides – em 
repouso e ao abrir a boca (desvio para o lado 
afetado). 
2. Palpação dos masseteres (na borda 
anterior) enquanto mandíbula cerrada. 
o Deve-se avaliar volume e força. 
o Coloca-se os dedos na margem 
anterior dos masseteres 
bilateralmente e solicita que o 
paciente serre os dentes. Os dedos 
irão se mover para frente, assim, 
deve-se avaliar se o movimento é 
simétrico. 
 
RAIZ SENSITIVA 
 Emerge na parte ânterolateral da ponte » 
forma gânglio gasseriano (fica em depressão 
do ápice petroso – caverna de Meckel – 
imediatamente lateral à artéria carótida 
interna e à parte posterior do seio 
cavernoso) » divisão em três ramos: 
oftálmico, maxilar e mandibular. 
 
SENSIBILIDADE SUPERFICIAL 
1. Solicitar que o paciente feche os olhos 
2. Com algodão deve-se avaliar os 3 ramos da 
mandíbula, comparando um lado com o 
outro (sensibilidade tátil) 
3. Deve-se comparar também se há diferença 
entre a parte distal e a parte proximal dos 
ramos, para avaliar se há um padrão em 
casca de cebola. 
4. Com objeto pontiagudo como um palito de 
dente, deve-se avaliar os 3 ramos da 
mandíbula, comparando um lado com o 
outro (sensibilidade dolorosa). 
 
REFLEXOS 
 
MANDIBULAR OU DO MASSETER 
1. Solicitar que o paciente deixe a boca 
relaxada 
2. Colocar o dedo em cima do queixo do 
paciente e manter a boca semiaberta 
3. Percutir em cima do dedo 
 
Se alteração: aparece reflexo com elevação da 
mandíbula. 
 
CÓRNEOPALPEBRAL 
1. Solicitar que o paciente olhe para o lado 
contralateral e fixe o olhar em algum ponto 
2. Um fiapo de algodão deve ser tocado da 
córnea sem passar pelo campo de visão do 
paciente. Ou seja, deve-se levar o algodão 
pela região lateral da córnea. 
3. É observado o fechamento dos olhos 
bilateralmente. 
 
ORBICULAR DA BOCA: ver em VII par 
 
 
VIII PAR CRANIANO – NERVO 
VESTÍBULOCOCLEAR 
 
FUNÇÃO 
 Sensibilidade especial – audição (coclear) e 
equilíbrio (vestibular). 
 
SINAIS DE LESÃO 
 Diminuição ou abolição da audição tipo 
neurossensorial. 
 Desequilíbrio, vertigem, nistagmo. 
 
EQUILÍBRIO ESTÁTICO E DINÂMICO 
 
MARCHA E ROMBERG 
 
PROVA DE BABINSKI-WEIL 
1. Solicitar que o paciente com os olhos 
fechados caminhe 3 passos para frente e em 
seguida 3 passos para trás. 
2. Repetir esse movimento algumas vezes. 
 
Se alteração vestibular: o paciente lateralizará 
para o lado afetado quando caminhar para 
frente e em seguida lateralizará para o lado não 
afetado quando for para trás. Dessa forma, 
desenhará uma estrela no chão. 
 
TESTE DE FUKUDA 
1. O paciente deve fechar os olhos e estender 
os braços 
2. Em seguida marchar elevando os membros 
inferiores em torno de 45 graus com 60 
passos em 1 minuto, sem se deslocar de sua 
posição. 
 
O teste é considerado positivo: quando o 
paciente se desloca mais que 1m e/ou faz uma 
rotação maior ou igual a 30 para o lado 
acometido. 
 
PARTE COCLEAR (AUDIÇÃO) 
 
AUDIÇÃO 
1. Solicitar que o paciente feche os olhos 
2. Estímulo auditivo na frente de cada meato 
acústico externo e questiona ao paciente se 
ouve e se as intensidades estão iguais. 
 
TESTE DE WEBER E TESTE DE RINNE 
 Diferenciar hipoacusia condutiva – trajeto do 
som desde o ambiente até a cóclea (como 
obstrução do conduto auditivo externo ou 
doenças do ouvido médio)– da hipoacusa 
neurossensorial (lesão da cóclea ou do VIII 
par). 
 
TESTE DE WEBER 
1. Deve-se posicionar um diapasão (128, 256 
ou 512Hz) em vibração na glabela e 
perguntar ao paciente de que lado o 
estímulo é melhor percebido. 
o Em pacientes normais, há percepção 
igual dos dois lados. 
o Se há hipoacusia condutiva, nesse 
lado a percepção da vibração será 
melhor. 
o Se há hipoacusia neurossensorial, 
nesse lado a percepção da vibração 
será pior. 
 
Hipoacusia à direita >>> Se a lesão é: 
 De condução – melhor percepção do lado 
afetado. 
 Neurossensorial – melhor percepção 
contralateral. 
 
TESTE DE RINNE 
1. Colocar o diapasão (128, 256 ou 512Hz) em 
vibração no processo mastoide. 
2. Solicitar ao paciente que informe quando 
deixar de ouvir o som (não a vibração) 
3. Após o paciente avisar que deixou de ouvir 
no processo mastoide, imediatamente 
posicionar o diapasão a 2,5cm do meato 
acústico externo para que o paciente 
informe se ainda ouve pela condução aérea 
ou não. 
o O normal é que a percepção por 
condução aérea permaneça após 
cessar a percepção por condução 
óssea. 
o Se não há diferença ou a óssea é 
melhor – hipoacusia condutiva. 
 
IX PAR CRANIANO – NERVO 
GLOSSOFARÍNGEO 
X PAR CRANIANO – NERVO VAGO 
 
FUNÇÃO 
 
Nervo Glossofaríngeo 
 Motora: músculos da faringe, junto com X 
par. O músculo estilofaríngeo é o único 
inervado exclusivamente pelo IX, com a 
função de elevar a faringe na deglutição. 
 Sensitiva: faringe, 1/3 posterior da língua, 
membrana timpânica e conduto auditivo 
externo 
 Sensitiva especial: gustação 1/3 posterior 
da língua 
 Sensitiva visceral: corpo carotídeo e seio 
carotídeo 
 Autonômica: parótida 
 
Nervo Vago 
 Motora: palato mole, faringe, laringe (fala, 
deglutição, respiração) 
 Sensitiva: faringe, laringe, parte externa da 
membrana timpânica, conduto auditivo 
externo, meninges da fossa posterior 
 Sensitiva visceral: faringe, laringe, vísceras, 
barorreceptores e quimiorreceptores 
aórticos 
 Autonômica: inervação parassimpática 
tórax e abdome. 
 
SINAIS DE LESÃO 
 Disfagia, voz anasalada, regurgitação por 
nariz 
 Rouquidão, hipofonia (X par) 
 Ageusia e hipoestesia 1/3 posterior da língua 
ipsilateral (IX) 
 Redução ou ausência do reflexo do vômito 
ipsilateral e redução ou ausência do reflexo 
da tosse. 
 Disfunções autonômicas (principalmente X) 
 
1. Observar disfagia, disartria, voz anasalada ou 
rouquidão. 
2. Solicitar que paciente abra a boca e diga 
“Ahhhh” e observar presença e simetria de 
movimentos do palato mole, úvula e faringe. 
o Em caso de lesão unilateral, há 
desvio da base da úvula para lado 
normal. 
3. Reflexo do vômito (não é feito de rotina). 
 
XI PAR CRANIANO – NERVO ACESSÓRIO 
 
FUNÇÃO 
 Motora: músculos esternocleido e trapézio 
 
SINAIS DE LESÃO 
 Paresia, hipotonia e atrofia do 
esternocleidomastóideo e do músculo 
trapézio – escápula alada, abaixamento do 
trapézio, déficit rotação do pescoço para 
lado oposto. 
AVALIAÇÃO DO 
ESTERNOCLEIDOMASTÓIDEO 
 
1. Solicite que o paciente gire a cabeça para os 
dois lados 
2. Solicite que o paciente gire a cabeça 
completamente para um lado e em seguida 
segure a cabeça do paciente nesta posição. 
3. Instrua-o a tentar girar a cabeça em direção 
a linha mediana, contra a resistência imposta 
pelo examinador, evitando inclinar ou curvar 
o pescoço. 
4. Observe e palpe o músculo contraído. 
 
AVALIAÇÃO DO TRAPÉZIO 
 
1. Inspecione o músculo trapézio 
2. Deve-se instruir o paciente a elevar os 
ombros. 
3. Faz-se uma resistência no ombro e solicita 
que o paciente tente erguer o ombro 
novamente. 
4. Pode ser feito individualmente cada lado de 
uma vez ou pode ser feito os dois lados de 
uma só vez de forma bimanual. 
 
 
 
XII PAR CRANIANO – NERVO HIPOGLOSSO 
 
FUNÇÃO 
 Motora: motricidade da língua 
 
SINAIS DE LESÃO 
 Paresia língua, disartria, disfagia (primeira 
fase da deglutição) e, dependendo do nível 
de lesão, pode haver atrofia e fasciculações. 
 
AVALIAR SE FRAQUEZA, ATROFIA OU 
MOVIMENTOS ANORMAIS DA LÍNGUA 
 
1. Inspeção da língua em repouso dentro da 
boca; 
2. Solicitar que paciente faça protrusão da 
língua 
3. Solicitar que paciente movimente a língua de 
um lado para outro; 
4. Se necessário, aferir força da língua 
solicitando que paciente pressione a 
bochecha internamente com a ponta da 
língua e examinador opõe resistência com a 
ponta do dedo pela parte externa da 
bochecha. 
 
Lesão do XII à esquerda: o lado são, ao protruir 
a língua, a desvia para o lado afetado.

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