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CYTOISOSPORA - CISTOISOSPORÍASE

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CYTOISOSPORA spp 
Cistoisosporíase 
 
Continuando sobre os parasitas intestinais, falando um pouco mais de coccídios, aqui vamos lembrar de 
toxoplasma, que também é um cocídio. Hoje vamos falar sobre o sarcocystidae, que é o cystoisospora. Ele é 
da família dos coccídios e é muito importante, principalmente em aves. 
 
 TAXONOMIA E HISTÓRICO 
 
 
 
 
 
 Diferença morfológica com parasitas do gênero Eimeria 
 
Existe uma diferença anatomica, morfológica da eméria – que tem 4 esporocistos com 2 esporozoítos cada. 
Essa diferença possui importância para que seja feita a identificação correta. Enquanto o cystoisospora tem 4 
esporozoítos. 
 
É através dos ovos que a diferença será estabelecida. 
 
O oocisto esporulado de cysto tem 2 esporocistos com 4 esporozoitos cada. 
 
 
 
 
 
 
Ambos são cocídios. 
Cystoisospora é muito importante 
para aves e para repteis também - 
causa gastroenterites. 
 
Os cistos esporolado possuem dois 
esporocistos. 
esporocistos com esporozoitos - os 
esporozoitos vão ser estruturas que 
se desenvolvem para estruturas 
infectantes 
Agrupamento de forma 
adequada 
 
Abaixo temos uma imagem de microscopia, mostrando o cystoisospora inserido na mucosa. 
 
 
 
 
 Importância epidemiológica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Hospedeiros paratenicos podem acontecer, por exemplo, um rato ou uma barata. 
 
 Diferenças entre Cystoisospora e Isospora e BIOLOGIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ele tem um ciclo no intestino delgado. Vale lembrar da função do intestino delgado, que é a absorção de 
nutrientes. Então ja temos um animal com diarréia amarelada. O individuo ficará fraco pois não está 
ocorrendo a absorção. É um quadro clínico que requer atenção. 
Cystoisospora pode causar graves infecções 
gastrointestinais em suínos, cão, humano. 
 
Também acomete répteis. 
Causam regurgitação, emagrecimento, morte 
nas serpentes - parasita as células intestinais. 
 
Lembrando que, se eles parasita célula intestinal, o 
quadro clínico será de diarreia. Alterações gástricas 
importantes. 
Monoxeno —> um único hospedeiro no 
ciclo. 
 
O cytoisospora é um Heteroxeno 
facultativo – possuindo também um ciclo 
intestinal e extra-intestinal. Pode 
acometer mamíferos (cães, gatos, suínos) 
->observar os animais que vivem em 
conjunto. 
Geralmente associado a baixa higiene. 
 
Cytoisospora e Isospora: sempre vamos falar 
deles comparando, pois eles têm um quadro 
parecido. Quando vamos diagnosticar 
precisamos saber quem é. 
 
Cytoisospora: possui um ciclo intestinal -> 
então permanece nas microvilosidades 
destruíndo. Então temos diarréia. Vai 
provocar uma falha de absorção. Acomete 
os caes e gatos. Lembrando que pode ser 
observado de forma extra-intestinal, 
acometendo linfonodo e baço, que são 
órgãos linfoides secundários. 
 Aqui ele está começando a se dividir, 
esporulando, para formar o 
esporozoíto que é a forma infectante. 
E aqui ele está perigosíssimo. 
Ele precisa de tempo no ambiente para 
esporular. 
 
O que precisamos saber de importante: 
Precismos ter em mente que cystoisospora e isospora é diferente de eimeria. Difere da eimeria, do ciclo dela 
em 3 aspectos: 
 
 
 
 
CICLO DE VIDA 
 
 
O oocisto infectante, que é o com 2 esporocistos e 4 esporozoítos foi ingerido. E ai ele passa pelo trato 
gastrointestinal, excista e começa a fazer o seu ciclo sexuado. Faz a gametogonia, diferenciação de célula 
masculina e feminina, fertiliza o ovo e fica no ciclo de oocisto não esporulado sendo excretado. 
Quando ele é ingerido, por roedores por exemplo, pode acontecer dele encistar, e ai pode atingir o estágio 
extra intestinal, que pode acometer o baço ou linfonodo. 
Aqui ele fica esperando o momento adequado para atingir o seu formato intestinal. Ele vai ate o intestino e 
continua o seu ciclo. 
 
Ele tem como alternativa estar fora do epitelio intestinal. 
Quando ele está no epitelio intestinal já temos as divisões do ciclo sexuado. 
 
Nos suínos estágios extra intestinais podem reinvadir a 
mucosa, pode ser que não encontre nas fezes o 
oocisto, mas o parasito está no baço e não vai ser 
excretado, e ai pode reinvadir a mucosa intestinal e 
causar clinica. Você nao identifica o portador, e esse 
animal pode ser uma fonte de infecção importante 
para os outros animais. 
 
Como um importante hospedeiro temos os roedores. 
O ciclo dele parece um pouco com o 
do toxoplasma pois ambos são 
coccídeos. 
Ele precisa do intestino para poder 
fazer a diferenciação de ciclo 
sexuado. 
 
Começando do oocisto não 
esporulado. 
Ele está sendo excretado. E se isso 
ocorre é porque teve uma 
reprodução sexuada. 
 
O oocisto é excretado não 
esporulado. Ele precisa ficar no 
ambiente para esporular e se tornar 
infectante. 
 
Como temos 4 esporozoítos, trata-se 
de um Cystoisospora. 
 
Então, o ciclo 
sexuado ocorre 
no intestino. 
 
 
 
Com humanos: 
Ocorre a ingestão de um oocisto infectante, que pode ter vindo por alimentos (muito comum de acontecer), vai passar 
pelo TGI, onde vai sofrer ação das enzimas e ficar ativo. 
 
No intestino acontece a maturação dos esporozoitos, que já penetraram o intestino, e ele vai se dividir assexualmente 
formando os merozoitos que se diferenciam em gameta masculino (microgametas) e femino (macrogametas), e no 
intestino faz a fecundação e gera o oocisto. 
 
O oocisto —> liberação não esporulado (humanos liberam e no ambiente esporula) 
 
Atenção: esta doença está muito ligada a falha de manejo sanitário 
 
Se ocorre a liberação do oocisto no ambiente, e ele esporula, ai sim água pode ser contaminada, outros alimentos, 
como verduras, podem ser contaminados. 
 
 
EPIDEMIOLOGIA 
 
 
Pois, muitos ficam doentes e poucos 
morrem. 
 
Lembrando que a virulência está 
associada a capacidade de causar 
doença e morte. 
 
Ocorre aqui a abertura de anela 
para doenças oportunistas, pois 
existe uma fragilidade de intestino e 
animal não consegue fazer a 
absorção de nutrientes e fica frágil. 
 
Quadro de perda de peso significativo 
À medida que a idade do animal vai 
passando, ele vai ficando com mais 
imunidade. 
 
O C. Suis não tem imunidade contra do de felis. Felino e Suino são hospedeiros diferentes e possuem espécies 
diferentes de cystoisospora e eles são espécies específicas. Ou seja, felino -> felis. Suíno -> Suis e a imunidade é 
específica. 
 
 
 
Nos pastos o tempo de esporulação é maior em decorrência das fezes que protegem o oocisto. 
Eles podem viver anos no ambiente, o que torna dificil o controle nas pastagens. 
 
 
 
 
TRANSMISSÃO 
 
 
 
 
 
 
Leitoes ingeram os oocistos que estão presentes no piso das gaiolas. Aqui percebemos a importância do manejo correto 
das diferentes idades dos leitões. 
 
Os oocistos produzidos pela porca durante o seu período peripeuerperal podem ficar ali e contaminar os filhotes. Isso 
pode ser evitado com a higienização. 
 
Quando animais novos são instroduzidos, é necessário fazer a quarentena desses animais. 
 
Deve-se ter atenção aos fômites: uma bota não higienizada por exemplo. 
Deve ser seguida a risca a escala de acesso, por exemplo, dos mais novos para os mais velhos. Para que não seja fômites 
de parasitas. 
 
Cytoisospora e isospora podem ser transmitidos por coprofagia também. 
 
Aquele produtor que fica acumulando 
cama, sem querer trocar de um lote 
para outro, ele está contribuindo para 
a infecção do Cystoisospora e de 
outros parasitas também. 
 
Muito animal em um espaço pequeno 
aumenta o estresse e aumenta a 
predisposição. 
A superlotação não faz bem para o 
bem estar do animal, tanto 
psicologicamente quanto 
fisiologicamente. 
 
 
 
 
PATOGENIA 
 
 
 
MANIFESTAÇÃO CLINICA 
 
 
 
 
TRATAMENTO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O parasita promove lesão em intestino delgado 
ficar atento aos animais assintomáticos — são os 
mais perigosos 
Nessas 2 semanas podem eliminar o oocisto e se não 
limpar o oocisto vai esporular e servir de infecção 
para os outros 
Oleitão pode se infectar no primeiro dia de vida e 
ter sintomas muito graves porque o sistema imune 
não vai estar bem desenvolvido 
Diarreia amarelada: muito lipídio, 
muita proteína. 
O animal tem uma diarreia 
normalmente fétida, pastosa. Vai 
perder peso. Vai desitradar. Toda a 
sintomatologia associada as lesões 
em epitélio intestinal. 
 
O tratamento é feito com anticoccídeos de 
amplo espectro. 
As fezes devem ser coletadas, mandadas para 
o laboratório para que seja feito o 
parasitológico, e ai esse animal deve ser 
separado e o local higienizado. 
Após o resultado do parasitológico, o 
medicamento deve ser utilizado. 
 
CONTROLE 
 
 
O coccidiostático vai auxiliar a segurar a contaminação ambiental. 
 
 
CYSTISOSPORA CANIS/ C.OHIOENSIS 
Pode acontecer de o animal estar parasitado e ser infectado por um vírus, como por exemplo, o corona vírus, 
que é um vírus intestinal afetando cães (o alpha); o parvovírus. Outros agentes podem causar 
imunossupressão e exarcerbar o quadro de cystoisospora nos cães. 
 
 
Em suínos o controle é feito 
através da higiene. 
 
É uma doença que afeta muito 
suínos em sistema de produção 
de larga escala quando não cuida 
do manejo de higiene/sanitário. 
 
Deve se remover as fezes das 
celas no mínimo a cada 24h 
 
Administrar coccidiostatico para 
os leitões — medicamento 
queinibe o crescimento do 
coccidio. Inibindo o primeiro ciclo. 
Os cães podem ser afetados por 
Cystoisospora canis e C. Ohioensis. 
 
O animal pode apresentar uma diarreia 
mais aquosa (intestino grosso 
acometido). O que já da uma dica na 
clínica, já que o intestino delgado 
acometido as fezes seriam amarelada 
mais pastosa, associada a dificuldade de 
absorção de nutrientes. 
Aqui já se pode ter diarreia com sangue, 
o que pode provocar uma confusão no 
quadro. 
 
Por exemplo, a parvovirose pode 
provocar um quadro de diarreia com 
sangue. O quadro clínico são 
semelhantes: dores abdominais, anemia, 
apatia e até a morte. 
 
CYSTOISOSPORA FELIS| C. RIVOLTA 
 
 
Os felinos podem ser acometidos pela cystoisospora felis ou rivolta. Aqui vamos observar uma anatomia de ovo mais 
amarelado. 
 
A infecção pode ocorrer devido a ingestão de oocistos esporulados ou de hospedeiros paratênicos, como por exemplo, 
um rato. O oocisto precisa muito de infestação ambiental 
 
Também pode acontecer infecção em intestino grosso, o que vai dar idéia de uma clínica diferente. E também pode 
ocorrer infecção extraintestinal. 
 
Nos gatos temos o estagio extraintestinal. A patogenicidade do rivolta é relativamente baixo. 
 
Em gatos a cystoisospora vai acometer principalmente filhotes. Apresentam um quadro diarréico muito intenso, muita 
desidratação, e ai, como temos detruição de epitélio intestinal, temos uma infecção cronica, uma sindrome de má 
absorção. A gravidade vai estar relacionada a quanto de parasito que temos e aonde ele está localizado. 
 
Por exemplo, se for uma alta densidade em intestino delgado, temos uma síndrome seríssima de absorção e uma 
desnutrição. 
Infecções maciças podem levar a hemorragia. Então podemos ter também um quadro de diarreia com sangue. 
 
 
 
 
PATOGENESE 
 
 
 
 
 
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS 
 
 
Os filhotes, não sendo imunocompetentes, 
desenvolvem a infecção rapidamente. Aqui 
podemos ver a importância de manter os filhotes 
vermifugados, bem nutridos. Para evitar a 
gravidade. E o filhote precisa conseguir 
responder. 
Os animais adultos geralmente são 
assintomáticos, e ai quando se estressam e ficam 
imunossuprimidos, com o sistema imunológico 
comprometido, eles acabam apresentando sinais. 
 
Como é um parasito de intestino, 
ele vai ulcerar a mucosa, causando 
assim sangramento. 
E aqui que mora o perigo: infecção 
por bactéria oportunista. 
Pode ter uma infecção catarral, 
com presença de sangue e pus, 
 
 
 
Ulcerou -> perfurou -> causa peritonite -> septicemia. 
 
 
PATOLOGIA 
 
 
 
DIAGNÓSTICO 
 
 
 
 
Diarreia é o mais comum dos quadros clínicos. 
Destruição de enterócitos, com síndrome de 
má absorção, ulceração, perda de fluído, 
diarreia com sangue. 
 
Para fazer o diagnóstico é necessário saber de onde é que o 
paciente veio. Qual a história dele. Com quais animais ele 
teve contato. Quais são os sinais clínicos apresentados por 
ele. 
 
É necessário olhar a incidência da região onde o animal 
esteve ou onde ele mora. 
 
Cortes histológicos da mucosa intestinal podem também 
revelar algumas estruturas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONTROLE 
 
TRATAMENTO 
 
 
a detecção é feita através do parasitológico de 
fezes. 
 
Muito importante ouvir a epidemiologia e se 
tivermos contato com a carcaça podemos 
fazer uma necropsia. 
Ao lado temos um c. Belli imaturo e outro 
esporulando. Temos também um imaturo. 
É isso que veremos no parasitológico de 
fezes. 
 
belli é do gato 
ao lado temos um caso no cão 
esse ovo é facilmente encontrado na lamina 
encontrado também um fungo, o que piora 
o quadro do animal 
A chave do controle é o manejo. 
Manter o pote de ração limpo. O pote de 
água limpo. Antes de oferecer a água e o 
alimento ao animal. 
A chave do controle é o manejo. 
Manter o pote de ração limpo. O pote de 
água limpo. Antes de oferecer a água e o 
alimento ao animal.

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