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247 Embora o aspecto mais óbvio da Guerra Fria fosse o confronto militar e a cada vez mais frenética corrida armamentista, não foi esse o seu grande impacto. As armas nucleares nunca foram usadas. Muito mais óbvias foram as consequências políticas da Guerra Fria. HOBSBAWM, E. Era dos extremos: o breve século XX: 1914-1991. São Paulo: Cia. das Letras, 1999 (adaptado). Entre as características geopolíticas da Guerra Fria, o conflito destaca-se pela(o) a) formação de uma ordem multipolar. b) integração econômica entre diferentes países. c) supressão dos regimes totalitários na América Latina. d) polarização política entre os blocos capitalista e socialista. e) enfraquecimento das questões nacionalistas. APLICAÇÃO DOS CONHECIMENTOS - SALA MODELO 1 Tema: Relações de poder no mundo Construção da habilidade: Identificar a diferença entre velha ordem mundial (bipolar) e nova ordem mundial (multipolar) a partir das relações de poder entre as nações. Competência: 2 Habilidade: 7 AULAS 3 E 4 248 O processo apresentado no gráfico gera a seguinte consequência demográfica: a) Aumento da população economicamente ativa b) Decréscimo da proporção de idosos c) Diminuição do crescimento vegetativo d) Redução da taxa de mortalidade e) Aumento da expectativa de vida Tema: População Construção da habilidade: Dentro da área de competência 2, a habilidade 8 exige do aluno a capacidade de análise das dinâmicas populacionais do países, seus fatores e consequências. Competência: 2 Habilidade: 8 MODELO 2 249 “O famoso jornalista Euclides da Cunha concordava com esse ponto de vista, e inúmeros outros visitantes afirmaram que era esse traço de economia extrativa da Amazônia que permitia que o se- ringueiro fosse ludibriado, prejudicado e reduzido a um virtual status de ‘escravidão por dívidas’”. (WEINSTEIN, Barbara. A borracha na Amazônia: expansão e decadência,1850 -1920. São Paulo: HUCITEC-EDUSP, 1993). No trecho apresentado a respeito das relações desenvolvidas entre certos atores sociais e os serin- gueiros é feito referência à: a) economia da mineração na Amazônia, que foi promovida por garimpeiros e, em um segundo momento, por empresas mineradoras b) estrutura agrária do tipo plantation, baseada na monocultura e no trabalho escravo c) política de criação de Parques e Reservas Extrativistas d) lógica de circulação e troca de mercadorias que compunha o sistema de aviamento e) expansão incipiente da fronteira agropecuária em direção ao norte do país MODELO 3 Tema: Trabalho escravo Construção da habilidade: A proposta da questão é a de que um processo de circulação de riquezas seja relacionado à implicação sócio-espacial apresentada. Competência: 4 Habilidade: 18 250 Leia o trecho a seguir e responda ao que se pede: “Essa forma de industrialização é a que nos mais interessa mais de perto por ter ocorrido no Brasil. Trata-se de uma industrialização que, como o nome sugere, foi historicamente atrasada”. Vesentini, José Willian. Geografia: o mundo em transição. 2012 A forma de industrialização no qual o autor se refere é a: a) Clássica – marcada pelo pioneirismo inglês no século XVIII e que se espalhou por alguns países. b) Nacional desenvolvimentista – iniciada por Vargas dando início ao processo de industrialização no Brasil. c) Remota – distante dos grandes centros econômicos mundiais, ficou caracterizada por ser obsoleta. d) Atrasada – realizada principalmente em países subdesenvolvidos como Brasil, México e Argentina que só puderam iniciar seu processo de industrialização durante ou após a Segunda Guerra Mundial. e) Tardia – iniciada após um longo período de industrialização já presente na Europa Ocidental. Tema: Industrialização Construção da habilidade: Dentro das competências da área 4 do Enem, a habilidade 17 exige um conhecimento sobre as características atuais do processo globalização e sua interferência na eco- nomia mundial. Competência: 4 Habilidade: 17 MODELO 4 251 MODELO 5 Os maiores consumidores da infraestrutura logística para exportação no Brasil são os produtos a granel, dentre os quais se destacam o minério de ferro, petróleo e seus derivados e a soja, que, por possuírem baixo valor agregado, e por serem movimentados em grandes volumes, necessitam de uma infraestrutura de grande porte e baixos custos. FLEURY, P. F. A infraestrutura e os desafios logísticos das exportações brasileiras. Rio de Janeiro: CEL; Coppead; UFRJ. 2005 (adaptado). Um moderno sistema logístico é uma infraestrutura primordial para qualquer país que deseja in- serir-se de forma competitiva no mercado global. A partir do texto, a melhor ação para solucionar os problemas logísticos na exportação de commodities brasileiras seria a a) eliminação de impostos nos transportes. b) modernização das estruturas produtivas no campo. c) ampliação dos modais de transporte, como as ferrovias e hidrovias. d) busca de novos parceiros comerciais no mercado global. e) ampliação da fiscalização e policiamento nas rodovias. Tema: Redes geográficas Construção da habilidade: Reconhecer o impacto das novas tecnologias na produção e produ- tividade do campo brasileiro, e que a modernização dessas estruturas permite novas territorialidades da produção. Competência: 4 Habilidade: 17 252 Com mais de dois séculos de história, o capitalismo hoje vivencia um modelo produtivo diferente do início do século XX. A respeito desse sistema produtivo; atual observe o anúncio: Responda qual o nome do modelo produtivo a qual ele pertence e uma possível característica: a) Fordismo – geração de grandes estoques. b) Volvismo – mão de obra extremamente especializada. c) Toyotismo – produção fracionada. d) Welfare State – realização do american dream. e) Pós-fordista – produção automatizada. MODELO 6 Tema: Transformações técnicas e seus impactos no processo de produção Construção da habilidade: Dentro das competências da área 4 do Enem, a habilidade 16 exige um conhecimento sobre o avanço das técnicas de produção e sua interferência no cotidiano Competência: 4 Habilidade: 16 253 RAIO X - ANÁLISE EXPOSITIVA 1. O período que se estende após a Segunda Guerra Mundial até a década de 1990 foi marcado pela bipolarização da ordem mundial, contrapondo Estados Unidos e União Soviética como potências hegemônicas, respectivamente, do bloco capitalista e socialista. 2. A diminuição da taxa de fecundidade está atrelada a diversos fatores como a inserção da mulher no mercado de trabalho, os métodos contraceptivos e a industrialização. A partir disso, há o decrés- cimo da taxa de natalidade, fazendo com que ela se aproxime das taxas de mortalidade, reduzindo assim o crescimento vegetativo (diferença entre a taxa de natalidade e a taxa de mortalidade). 3. O desenvolvimento da economia da borracha na Amazônia se processou com base no sistema de aviamento, em que a circulação de mercadorias era acompanhada de uma circulação pouco expres- siva de dinheiro. No âmbito da unidade produtiva, as mercadorias eram adquiridas nos barracões pelos seringueiros mediante a contração de dívidas, cujos valores excediam o pagamento condizen- te a seu trabalho e que, dessa forma, lhes privavam de acessar sua remuneração. 4. O tipo de industrialização presente no texto é a tardia. Ela é classificada dessa maneira,pois deu início com mais de um século de diferença em comparação com a industrialização clássica, reali- zada principalmente na Europa Ocidental (Reino Unido, França e Holanda). 5. O baixo valor agregado do minério de ferro, petróleo e soja demanda um sistema de transporte eficiente e barato, que só pode ser atendido por ferroviais ou hidrovias, de acordo com as poten- cialidades de cada região. Nesse sentido, a ampliação desses modais de transporte é a solução para as dificuldades na exportação de commodities brasileiras. 6. Na propaganda é verificada a presença do modelo Toyotista ou pós-fordista. Sendo que uma de suas características é a produção totalmenteautomatizada, com a presença mínima de trabalhadores operários na fabricação. GABARITO 1. D 2. C 3. D 4. E 5. C 6. E 254 Prescrição: Deve saber interpretar mapas, modelos esquemáticos e gráficos, fundamentais para a compreensão das relações de poder e da produção socioeconômica em um espaço geográfico. A interpretação dessas figuras exige o domínio da linguagem cartográfica (formas de projeção, tipos de escala, uso de cores e convenções cartográficas), que permite identificar o tema tratado, as principais informações selecionadas e as relações estabelecidas entre elas. Também é importante entender as transformações técnicas e seus impactos no processo de produção. PRÁTICA DOS CONHECIMENTOS - E.O. 1. (Enem) TEXTO I Entre os anos 1931 e 1935, o crescimento da imigração judaica para a Palestina foi expo- nencial, passando de 4.000 imigrantes/ano em 1931 para mais de 60.000 em 1935. Em vinte anos, a população judaica havia passa- do de menos de 10% para mais de 30% da população local. GATTAZ, A. A Guerra da Palestina. São Paulo: Usina do Livro, 2002. TEXTO II Um estado semi-independente sob controle britânico foi a fórmula que a Grã-Bretanha usou para a admiração das áreas que tomara do império turco. A exceção foi a Palestina, que eles administraram diretamente, ten- tando em vão conciliar promessas feitas aos judeus sionistas, em troca de apoio contra a Alemanha, e aos árabes, em troca de apoio contra os turcos. HOBSBWN, E. Era dos extremos. São Paulo: Cia. da Letras, 2002. Nos trechos, são tematizados o destino de um território no período entre as duas Gran- des Guerras Mundiais. A orientação da po- lítica britânica relativa a essa região está indicada na a) criação de um Estado aliado. b) ocupação de áreas sagradas. c) reação ao movimento socialista. d) promoção do comércio regional. e) exploração de jazidas petrolíferas. 2. (Enem) O papel da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) alterou-se desde sua origem em 1949. A Otan é uma aliança militar que se funda sobre um tratado de se- gurança coletiva, o qual, por sua vez, indica a criação de uma organização internacional com o objetivo de manter a democracia, a paz e a segurança dos seus integrantes. No começo dos anos de 1990, em função dos conflitos nos Bálcãs, a Otan declarou que a instabilidade na Europa Central afetava di- retamente a segurança dos seus membros. Foi então iniciada a primeira operação mi- litar fora do território dos países-membros. Desde então ela expandiu sua área de inte- resse para África, Oriente Médio e Ásia. BERTAZZO, J. Atuação da Otan no Pós-Guerra Fria: implicações para a segurança nacional e para a ONU. Contexto Internacional, Rio de Janeiro, jan.-jun. 2010 (adaptado). Os objetivos dessa organização, nos diferen- tes períodos descritos, são, respectivamente: a) Financiar a indústria bélica – garantir atua- ção global. b) Conter a expansão socialista – realizar ata- ques preventivos. c) Combater a ameaça soviética – promover au- xílio humanitário. d) Minimizar a influência estadunidense – apoiar organismos multilaterais. e) Reconstruir o continente devastado – asse- gurar estabilidade geopolítica. 3. (Enem) “As recentes crises entre o Brasil e a Argentina mostram o esgotamento do mo- delo mercantilista no Mercosul”, afirma o diretor-geral do Instituto Brasileiro de Re- lações Internacionais (Ibri). A imposição ar- gentina de cotas para produtos brasileiros, como os de linha branca, e a ameaça de ado- ção de salvaguardas comerciais indicam que o Mercosul foi construído sobre bases equi- vocadas. Segundo o diretor, a noção de que é possível exportar “sem limites” para um determinado parceiro comercial representa uma mentalidade “fenícia”, ou seja, uma vi- são comercial de curto prazo. JULIBONI, M. Disponível em: http://exame.abril. com.br. Acesso em: 7 dez. 2012 (adaptado). Nas últimas décadas foram adotadas várias medidas que objetivavam pôr fim às descon- fianças mútuas existentes entre o Brasil e a Argentina. Os conflitos no interior do bloco têm se intensificado, como na relação anali- sada, caracterizada pela a) saturação dos produtos industriais brasileiros, que o mercado argentino tem demonstrado. b) adoção de barreiras por parte da Argentina, que intenciona proteger o seu setor industrial. c) tendência de equilíbrio no comércio entre os dois países, que indica estabilidade no curto prazo. 255 d) política de importação da Argentina, que demonstra interesse em buscar outros parceiros comerciais. e) estratégia da indústria brasileira, que buscou acompanhar as demandas do mercado consumidor argentino. 4. (Enem) A evolução na estrutura etária apresentada influenciou o Estado a formular ações para a) garantir a igualdade de gênero. b) priorizar a construção de escolas. c) reestruturar o sistema previdenciário. d) investir no controle da natalidade. e) fiscalizar a entrada de imigrantes. 5. (Enem) A presença de uma corrente migra- tória por si só não explica a condição de vida dos imigrantes. Esta será somente a aparên- cia de um fenômeno mais profundo, estru- turado em relações socioeconômicas muitas vezes perversas. É o que podemos dizer dos indivíduos que são deslocados do campo para as cidades e obrigados a viver em con- dições de vida culturalmente diferentes das que vivenciaram em seu lugar de origem. SCARLATO, F. C. População e urbanização brasileira. In: ROSS, J. L. S. Geografia do Brasil. São Paulo: Edusp, 2009. O texto faz referência a um movimento mi- gratório que reflete o(a) a) processo de deslocamento de trabalhadores motivados pelo aumento da oferta de empre- gos no campo. b) dinâmica experimentada por grande quan- tidade de pessoas, que resultou no inchaço das grandes cidades. c) Permuta de locais específicos, obedecendo a fatores cíclicos naturais. d) circulação de pessoas diariamente em fun- ção do emprego. e) cultura de localização itinerante no espaço. 6. (Enem) O padrão da pirâmide etária ilustrada apre- sentada demanda de investimentos socioe- conômicos para a a) redução da mortalidade infantil. b) promoção da saúde dos idosos. c) resolução do deficit habitacional. d) garantia da segurança alimentar. e) universalização da educação básica. 256 7. (Enem) TEXTO I Em março de 2004, o Brasil reconheceu na Organização das Nações Unidas a existência, no país, de pelo menos 25 mil pessoas em condição análoga à escravidão — e esse é um índice considerado otimista. De 1995 a agosto de 2009, cerca de 35 mil pessoas foram libertadas em ações dos grupos móveis de fiscalização do Ministério do Trabalho e Emprego. Mentiras mais contadas sobre trabalho escravo. Disponível em www.reporterbrasil.com.br. Acesso em 22 ago. 2011. (Adaptado.) TEXTO II O Brasil subiu quatro posições entre 2009 e 2010 no ranking do Índice de Desenvolvimento Huma- no (IDH), divulgado pelo Programa das Nações Unidas para Desenvolvimento. Mas, se o IDH levasse em conta apenas a questão da escolaridade, a posição do Brasil no ranking mundial ficaria pior, passando de 73 para 93. UCHINAKA, F.; CHAVES-SCARELLI, T. Brasil é país que mais avança, apesar da variável “educação” puxar IDH para baixo. Disponível em: http://noticias.uol.com.br. Acesso em: 22 ago. 2011. (Adaptado). Estão sugeridas nos textos duas situações de exclusão social, cuja superação exige, respectivamen- te, medidas de a) redução de impostos e políticas de ações afirmativas. b) geração de empregos e aprimoramento do poder judiciário. c) fiscalização do Estado e incremento da educação nacional. d) nacionalização de empresas e aumento da distribuição de renda. e) sindicalização dos trabalhadores e contenção da migração interna. 8. (Enem) A forma de organização interna da indústria citada gera a seguinte consequência para a mão de obra nelainserida: a) Ampliação da jornada diária. b) Melhoria da qualidade do trabalho. c) Instabilidade nos cargos ocupados. d) Eficiência na prevenção de acidentes. e) Desconhecimento das etapas produtivas. 9. (Enem) A tecelagem é numa sala com quatro janelas e 150 operários. O salário é por obra. No começo da fábrica, os tecelões ganhavam em média 170$000 réis mensais. Mais tarde não conse- guiam ganhar mais do que 90$000; e pelo último rebaixamento, a média era de 75$000! E se a vida fosse barata! Mas as casas que a fábrica aluga, com dois quartos e cozinha, são a 20$000 réis por mês; as outras são de 25$ a 30$000 réis. Quanto aos gêneros de primeira necessidade, em regra custam mais do que em São Paulo. CARONE, E. Movimento operário no Brasil. São Paulo: Difel, 1979. Essas condições de trabalho, próprias de uma sociedade em processo de industrialização como a brasileira do início do século XX, indicam a a) exploração burguesa. b) organização dos sindicatos. c) ausência de especialização. d) industrialização acelerada. e) alta de preços. 257 10. (Enem) O fechamento de seis unidades de uma empresa calçadista na Bahia deve resultar na de- missão de 1 800 funcionários. Enquanto demite no Brasil, a empresa abre uma fábrica na Índia. Nas seis unidades fechadas na Bahia eram produzidos cabedais de calçados esportivos que serão fabricados também na Índia. O Globo. 17 dez 2011 (adaptado). A estratégia produtiva adotada pela empresa, que explica o processo econômico descrito, está in- dicada na: a) Redução dos custos logísticos. b) Expansão dos benefícios sociais. c) Planificação da produção industrial. d) Modificação da estrutura societária. e) Ampliação da qualificação profissional. 11. (Enem) A distribuição espacial de madeira para papel e celulose no Brasil possui uma estratégia logística que resulta na a) região produtiva contínua de perfil litorâneo. b) integração intermodal entre Sul, Sudeste e Norte do país. c) construção de eixos rodoviários entre as zonas produtoras. d) organização da produção próxima às áreas de escoamento. e) localização do setor nos limites das unidades político administrativas. 12. (Enem) Não acho que seja possível identificar apenas com a criação de uma economia global, em- bora este seja seu ponto focal e sua característica mais óbvia. Precisamos olhar além da economia. Antes de tudo, a globalização depende da eliminação de obstáculos técnicos, não de obstáculos econômicos. Isso tornou possível organizar a produção, e não apenas o comércio, em escala inter- nacional. HOBSBAWM, E. O novo século: entrevista a Antonio Polito. São Paulo: Cia. das Letras, 2000 (adaptado). Um fator essencial para a organização da produção, na conjuntura destacada no texto, é a a) criação de uniões aduaneiras. b) difusão de padrões culturais. c) melhoria na infraestrutura de transportes. d) supressão das barreiras para comercialização. e) organização de regras nas relações internacionais. 258 13. (Enem) Responda sem pestanejar: que país ocupa a liderança mundial no mercado de etanol? Para alguns, a resposta óbvia é o Brasil. Afinal, o país tem o menor preço de produção do mercado, além de vastas áreas disponíveis para o plantio de matéria-prima. Outros dirão que são os EUA, os donos da maior produção anual. Nos próximos anos, essa pergunta não deve gerar mais dúvida, pois a disputa não se dará em plantações de cana-de-açúcar ou nas usinas, mas nos labo- ratórios altamente sofisticados. TERRA, L. Conexões: estudos de geografia geral. São Paulo: Moderna, 2009 (adaptado). A biotecnologia propicia, entre outras coisas, a produção dos biocombustíveis, que vêm se configurando em importantes formas de energias alternativas. Que impacto possíveis pesquisas em laboratórios podem provocar na produção de etanol no Brasil e nos EUA? a) Aumento na utilização de novos tipos pri- mas para a produção do etanol, elevando a produtividade. b) Crescimento da produção desse combustível, causando, porém, danos graves ao meio am- biente pelo excesso de plantações de cana- -de-açúcar. c) Estagnação no processo produtivo do etanol brasileiro, já que o país deixou de investir nesse tipo de tecnologia. d) Elevação nas exportações de etanol para os EUA, já que a produção interna brasileira é maior que a procura, e o produto tem quali- dade superior. e) Aumento da fome em ambos os países, em virtude da produção de cana-de-açúcar pre- judicar a produção de alimentos. 14. (Enem) No século XIX, para alimentar um habitante urbano, eram necessárias cerca de 60 pessoas trabalhando no campo. Essa proporção foi se modificando ao longo destes dois séculos. Em certos países, hoje, há um habitante rural para cada dez urbanos. SANTOS, M. Metamorfoses do espaço habitado. São Paulo: EDUSP, 2008. O autor expõe uma tendência de aumento de produtividade agrícola por trabalhador ru- ral, na qual menos pessoas produzem mais alimentos, que pode ser explicada a) pela exigência de abastecimento das popu- lações urbanas, que trabalham majoritaria- mente no setor primário da economia. b) pela imposição de governos que criam po- líticas econômicas para o favorecimento do crédito agrícola. c) pela incorporação homogênea dos agriculto- res às técnicas de modernização, sobretudo na relação latifúndio-minifúndio. d) pela dinamização econômica desse setor e utilização de novas técnicas e equipamentos de produção pelos agricultores. e) pelo acesso às novas tecnologias, o que fez com que áreas em altas latitudes, acima de 66°, passassem a ser grandes produtoras agrícolas. 15. (Enem) A necessidade de se especializar, de forma talvez indireta, aproximou significati- vamente o campo e a cidade, na medida em que vários aparatos tecnológicos advindos do espaço urbano foram incorporados às prá- ticas agrícolas. Maquinários altamente mo- dernos, insumos industrializados na lavoura são fatores que contribuíram para uma nova forma de produzir no campo, cada vez com maior rapidez e especialização. OLIVEIRA, E B S. “Nova relação campo-cidade: tendências do novo rural brasileiro”. Revista Geografia. (São Paulo: Escala Educacional, maio 2011 – adaptado) Com base na aproximação indicada no texto, uma consequência da modernização técnica para os sistemas produtivos dos espaços ru- rais encontra-se em: a) Exigência de mão de obra com qualificação. b) Implementação da atividade do ecoturismo. c) Aumento do número de famílias assentadas. d) Demarcação de terras para povos indígenas. e) Ampliação do crédito à agricultura familiar. 16. (Enem) O principal articulador do atual mode- lo econômico chinês argumenta que o mercado é só um instrumento econômico, que se em- prega de forma indistinta tanto no capitalismo como no socialismo. Porém os próprios chine- ses já estão sentindo, na sua sociedade, o seu real significado: o mercado não é algo neutro, ou um instrumental técnico que possibilita à sociedade utilizá-lo para a construção e edifi- cação do socialismo. Ele é, ao contrário do que diz o articulador, um instrumento do capitalis- mo e é inerente à sua estrutura como modo de produção. A sua utilização está levando a uma polarização da sociedade chinesa. OLIVEIRA, A. A Revolução Chinesa. Caros Amigos, 31 jan. 2011 (adaptado). No texto, as reformas econômicas ocorridas na China são colocadas como antagônicas à constru- ção de um país socialista. Nesse contexto, a ca- racterística fundamental do socialismo, à qual o modelo econômico chinês atual se contrapõe é a: a) desestatização da economia. b) instauração de um partido único. c) manutenção da livre concorrência. d) formação de sindicatos trabalhistas. e) extinção gradual das classes sociais. 259 17. (Enem) Atualmente, as represálias econô- micas contra as empresasde informática norte-americanas continuam. A Alemanha proibiu um aplicativo dos Estados Unidos de compartilhamento de carros; na China, o governo explicou que os equipamentos e serviços de informática norte-americanos representam uma ameaça, pedindo que as empresas estatais não recorram a eles. SCHILLER, D. Disponível em: www.diplomatique.org.br. Acesso em: 11 nov. 2014 (adaptado). As ações tomadas pelos países contra a es- pionagem revelam preocupação com o(a): a) subsídio industrial. b) hegemonia cultural. c) protecionismo dos mercados. d) desemprego tecnológico. e) segurança dos dados. 18. (Enem) A Unesco condenou a destruição da antiga capital assíria de Nimrod, no Iraque, pelo Estado Islâmico, com a agência da ONU considerando o ato como um crime de guerra. O grupo iniciou um processo de demolição em vários sítios arqueológicos em uma área reco- nhecida como um dos berços da civilização. Unesco e especialistas condenam destruição de cidade assíria pelo Estado Islâmico. Disponível em: http://oglobo.globo.com. cesso em: 30 mar. 2015 (adaptado). O tipo de atentado descrito no texto tem como consequência para as populações de pa- íses como o Iraque a desestruturação do(a): a) homogeneidade cultural. b) patrimônio histórico. c) controle ocidental. d) unidade étnica. e) religião oficial. 19. (Enem) Até o fim de 2007, quase 2 milhões de pessoas perderam suas casas e outros 4 milhões corriam o risco de ser despejadas. Os valores das casas despencaram em quase todos os EUA e muitas famílias acabaram de- vendo mais por suas casas do que o próprio valor do imóvel. Isso desencadeou uma espi- ral de execuções hipotecárias que diminuiu ainda mais os valores das casas. Em Cleve- land, foi como se um “Katrina financeiro” atingisse a cidade. Casas abandonadas, com tábuas em janelas e portas, dominaram a paisagem nos bairros pobres, principalmen- te negros. Na Califórnia, também se enfilei- raram casas abandonadas. HARVEY, D. O enigma do capital. São Paulo: Boitempo, 2011. Inicialmente restrita, a crise descrita no tex- to atingiu proporções globais, devido ao(à): a) superprodução de bens de consumo. b) colapso industrial de países asiáticos. c) interdependência do sistema econômico. d) isolamento político dos países desenvolvidos. e) austeridade fiscal dos países em desenvolvi- mento. 20. (Enem) O jovem espanhol Daniel se sente perdido. Seu diploma de desenhista indus- trial e seu alto conhecimento de inglês de- vem ajudá-lo a tomar um rumo. Mas a taxa de desemprego, que supera 52% entre os que têm menos de 25 anos, o desnorteia. Ele está convencido de que seu futuro profissional não está na Espanha, como o de, pelo menos, 120 mil conterrâneos que emigraram nos últimos dois anos. O irmão dele, que é en- genheiro-agrônomo, conseguiu emprego no Chile. Atualmente, Daniel participa de uma “oficina de procura de emprego” em países como Brasil, Alemanha e China. A oficina é oferecida por uma universidade espanhola. GUILAYN, P. “Na Espanha, universidade ensina a emigrar”. O Globo, 17 fev. 2013 (adaptado). A situação ilustra uma crise econômica que implica: a) valorização do trabalho fabril. b) expansão dos recursos tecnológicos. c) exportação de mão de obra qualificada. d) diversificação dos mercados produtivos. e) intensificação dos intercâmbios estudantis. 21. (Enem) Existe uma cultura política que domi- na o sistema e é fundamental para entender o conservadorismo brasileiro. Há um argumen- to, partilhado pela direita e pela esquerda, de que a sociedade brasileira é conservadora. Isso legitimou o conservadorismo do sistema político: existiriam limites para transformar o país, porque a sociedade é conservadora, não aceita mudanças bruscas. Isso justifica o caráter vagaroso da redemocratização e da redistribuição da renda. Mas não é assim. A sociedade é muito mais avançada que o siste- ma político. Ele se mantém porque consegue convencer a sociedade de que é a expressão dela, de seu conservadorismo. NOBRE, M. Dois ismos que não rimam. Disponível em: www.unicamp.br. Acesso em: 28 mar. 2014 (adaptado). A característica do sistema político brasilei- ro, ressaltada no texto, obtém sua legitimi- dade da: a) dispersão regional do poder econômico. b) polarização acentuada da disputa partidária. c) orientação radical dos movimentos populares. d) condução eficiente das ações administrativas. e) sustentação ideológica das desigualdades existentes. 22. (Enem) O processo de concentração urbana no Brasil em determinados locais teve mo- mentos de maior intensidade e, ao que tudo indica, atualmente passa por uma desacele- ração do ritmo de crescimento populacional nos grandes centros urbanos. BAENINGER, R. Cidades e metrópoles: a desaceleração no crescimento populacional e novos arranjos regionais. Disponível em: www.sbsociologia.com. br. Acesso em: 12 dez. 2012 (adaptado). 260 Uma causa para o processo socioespacial mencionado no texto é o(a): a) carência de matérias-primas. b) degradação da rede rodoviária. c) aumento do crescimento vegetativo. d) centralização do poder político. e) realocação da atividade industrial. 23. (Enem) Na imagem, é ressaltado, em tom mais escuro, um grupo de países que na atualidade possuem características político-econômicas comuns, no sentido de: a) adotarem o liberalismo político na dinâmica dos seus setores públicos. b) constituírem modelos de ações decisórias vinculadas à social-democracia. c) instituírem fóruns de discussão sobre intercâmbio multilateral de economias emergentes. d) promoverem a integração representativa dos diversos povos integrantes de seus territórios. e) apresentarem uma frente de desalinhamento político aos polos dominantes do sistema-mundo. 24. (Enem) Os mapas representam distintos padrões de distribuição de processos socioespaciais. Nesse senti- do, a menor incidência de disputas territoriais envolvendo povos indígenas se explica pela: a) fertilização natural dos solos. b) expansão da fronteira agrícola. c) intensificação da migração de retorno. d) homologação de reservas extrativistas. e) concentração histórica da urbanização. 261 25. (Enem) A interpretação e a correlação das figuras sobre a dinâmica demográfica brasileira de- monstram um(a): a) menor proporção de fecundidade na área ur- bana. b) menor proporção de homens na área rural. c) aumento da proporção de fecundidade na área rural. d) queda da longevidade na área rural. e) queda do número de idosos na área urbana. 26. (Enem) Um gigante da indústria da inter- net, em gesto simbólico, mudou o tratamen- to que conferia à sua página palestina. O site de buscas alterou sua página quando aces- sada da Cisjordânia. Em vez de “territórios palestinos”, a empresa escreve agora “Pales- tina” logo abaixo do logotipo. BERCITO, D. “Google muda tratamento de territórios palestinos”. Folha de S. Paulo, 4 maio 2013 (adaptado). O gesto simbólico sinalizado pela mudança no status dos territórios palestinos significa o: a) surgimento de um país binacional. b) fortalecimento de movimentos antissemitas. c) esvaziamento de assentamentos judaicos. d) reconhecimento de uma autoridade jurídica. e) estabelecimento de fronteiras nacionais. 27. (Enem) DISNEYLÂNDIA Multinacionais japonesas instalam empresas em Hong-Kong E produzem com matéria-prima brasileira Para competir no mercado americano [...] Pilhas americanas alimentam eletrodomésticos ingleses na Nova Guiné Gasolina árabe alimenta automóveis ameri- canos na África do Sul [...] Crianças iraquianas fugidas da guerra Não obtêm visto no consulado americano do Egito Para entrarem na Disneylândia ANTUNES, A. Disponível em: www.radio.uol.com. br. Acesso em: 3 fev. 2013 (fragmento). Na canção, ressalta-se a coexistência,no contexto internacional atual, das seguintes situações: a) Acirramento do controle alfandegário e estí- mulo ao capital especulativo. b) Ampliação das trocas econômicas e seletivi- dade dos fluxos populacionais. c) Intensificação do controle informacional e adoção de barreiras fitossanitárias. d) Aumento da circulação mercantil e desregu- lamentação do sistema financeiro. e) Expansão do protecionismo comercial e des- caracterização de identidades nacionais. 28. (Enem) A partir do mapa apresentado, é possível inferir que nas últimas décadas do século XX, registraram-se processos que resultaram em transformações na distribuição das ati- vidades econômicas e da população sobre o território brasileiro, com reflexos no PIB por 262 habitante. Assim: a) as desigualdades econômicas existentes en- tre regiões brasileiras desapareceram, tendo em vista a modernização tecnológica e o crescimento vivido pelo país. b) os novos fluxos migratórios instaurados em di- reção ao Norte e ao Centro-Oeste do país pre- judicaram o desenvolvimento socioeconômico dessas regiões, incapazes de atender ao cresci- mento da demanda por postos de trabalho. c) o Sudeste brasileiro deixou de ser a região com o maior PIB industrial a partir do pro- cesso de desconcentração espacial do setor, em direção a outras regiões do país. d) o avanço da fronteira econômica sobre os es- tados da região Norte e do Centro-Oeste resul- tou no desenvolvimento e na introdução de novas atividades econômicas, tanto nos seto- res primário e secundário, como no terciário. e) o Nordeste tem vivido, ao contrário do res- tante do país, um período de retração eco- nômica, como consequência da falta de in- vestimentos no setor industrial com base na moderna tecnologia. 29. (Enem) O movimento migratório no Bra- sil é significativo, principalmente em fun- ção do volume de pessoas que saem de uma região com destino a outras regiões. Um desses movimentos ficou famoso nos anos 80, quando muitos nordestinos deixaram a região Nordeste em direção ao Sudeste do Brasil. Segundo os dados do IBGE de 2000, este processo continuou crescente no perío- do seguinte, os anos 90, com um acréscimo de 7,6% nas migrações deste mesmo fluxo. A Pesquisa de Padrão de Vida, feita pelo IBGE, em 1996, aponta que, entre os nordestinos que chegam ao Sudeste, 48,6% exercem trabalhos manuais não qualificados, 18,5% são trabalhadores manuais qualificados, en- quanto 13,5%, embora não sejam trabalha- dores manuais, se encontram em áreas que não exigem formação profissional. O mesmo estudo indica também que esses migrantes possuem, em média, condição de vida e nível educacional acima dos de seus conterrâneos e abaixo dos de cidadãos está- veis do Sudeste. Disponível em: http://www.ibge.gov.br. Acesso em: 30 jul. 2009 (adaptado). Com base nas informações contidas no texto, depreende-se que: a) o processo migratório foi desencadeado por ações de governo para viabilizar a produção industrial no Sudeste. b) os governos estaduais do Sudeste prioriza- ram a qualificação da mão de obra migrante. c) o processo de migração para o Sudeste con- tribui para o fenômeno conhecido como inchaço urbano. d) as migrações para o sudeste desencadearam a valorização do trabalho manual, sobretudo na década de 80. e) a falta de especialização dos migrantes é po- sitiva para os empregadores, pois significa maior versatilidade profissional. 30. (ENEM) A soma do tempo gasto por todos os navios de carga na espera para atracar no porto de Santos é igual a 11 anos – isso, con- tando somente o intervalo de janeiro a outu- bro de 2011. O problema não foi registrado somente neste ano. Desde 2006 a perda de tempo supera uma década. Folha de S. Paulo, 25 dez. 2011 (adaptado). A situação descrita gera consequências em cadeia, tanto para a produção quanto para o transporte. No que se refere à territoriali- zação da produção no Brasil contemporâneo, uma dessas consequências é a: a) realocação das exportações para o modal aé- reo em função da rapidez. b) dispersão dos serviços financeiros em função da busca de novos pontos de importação. c) redução da exportação de gêneros agrícolas em função da dificuldade para o escoamento. d) priorização do comércio com países vizinhos em função da existência de fronteiras terrestres. e) estagnação da indústria de alta tecnologia em função da concentração de investimen- tos na infraestrutura de circulação. 31. (Enem) SOBRADINHO O homem chega, já desfaz a natureza Tira gente, põe represa, diz que tudo vai mudar O São Francisco lá pra cima da Bahia Diz que dia menos dia vai subir bem devagar E passo a passo vai cumprindo a profecia do beato que dizia que o Sertão ia alagar. SÁ E GUARABYRA. Disco Pirão de peixe com pimenta. Som Livre, 1977 (adaptado). O trecho da música faz referência a uma im- portante obra na região do rio São Francisco. Uma consequência socioespacial dessa cons- trução foi: a) a migração forçada da população ribeirinha. b) o rebaixamento do nível do lençol freático local. c) a preservação da memória histórica da região. d) a ampliação das áreas de clima árido. e) a redução das áreas de agricultura irrigada. 32. (Enem) TEXTO I Ao se emanciparem da tutela senhorial, muitos camponeses foram desligados legal- mente da antiga terra. Deveriam pagar, para 263 adquirir propriedade ou arrendamento. Por não possuírem recursos, engrossaram a ca- mada cada vez maior de jornaleiros e tra- balhadores volantes, outros, mesmo tendo propriedade sobre um pequeno lote, suple- mentavam sua existência com o assalaria- mento esporádico. MACHADO, P. P. Política e colonização no Império. Porto Alegre: EdUFRGS, 1999 (adaptado). TEXTO II Com a globalização da economia ampliou-se a hegemonia do modelo de desenvolvimento agropecuário, com seus padrões tecnológicos, caracterizando o agronegócio. Essa nova face da agricultura capitalista também mudou a forma de controle e exploração da terra. Am- pliou-se, assim, a ocupação de áreas agricul- táveis e as fronteiras agrícolas se estenderam. SADER, E.; JINKINGS, I. Enciclopédia Contemporânea da América Latina e do Caribe. São Paulo: Boitempo, 2006 (adaptado). Os textos demonstram que, tanto na Euro- pa do século XIX quanto no contexto latino americano do século XXI, as alterações tec- nológicas vivenciadas no campo interferem na vida das populações locais, pois: a) induzem os jovens ao estudo nas grandes cida- des, causando o êxodo rural, uma vez que for- mados, não retornam à sua região de origem. b) impulsionam as populações locais a buscar linhas de financiamento estatal com o obje- tivo de ampliar a agricultura familiar, garan- tindo sua fixação no campo. c) ampliam o protagonismo do Estado, possibi- litando a grupos econômicos ruralistas pro- duzir e impor políticas agrícolas, ampliando o controle que tinham dos mercados. d) aumentam a produção e a produtividade de determinadas culturas em função da inten- sificação da mecanização, do uso de agrotó- xicos e cultivo de plantas transgênicas. e) desorganizam o modo tradicional de vida impelindo-as à busca por melhores condi- ções no espaço urbano ou em outros países em situações muitas vezes precárias. 33. (Enem) Se, por um lado, o ser humano, como animal, é parte integrante da natureza e ne- cessita dela para continuar sobrevivendo, por outro, como ser social, cada dia mais so- fistica os mecanismos de extrair da natureza recursos que, ao serem aproveitados, podem alterar de modo profundo a funcionalidade harmônica dos ambientes naturais. ROSS, J. L. S. (Org.). Geografia do Brasil. São Paulo: EDUSP, 2005 (adaptado). A relação entre a sociedade e a natureza vem sofrendo profundas mudanças em razão do conhecimento técnico. A partir da leitura do texto, identifique a possível consequência do avanço da técnica sobre o meio natural. a) sociedadeaumentou o uso de insumos químicos – agrotóxicos e fertilizantes – e, assim, os riscos de contaminação. b) O homem, a partir da evolução técnica, con- seguiu explorar a natureza e difundir har- monia na vida social. c) As degradações produzidas pela exploração dos recursos naturais são reversíveis, o que, de certa forma, possibilita a recriação da na- tureza. d) O desenvolvimento técnico, dirigido para a recomposição de áreas degradadas, superou os efeitos negativos da degradação. e) As mudanças provocadas pelas ações huma- nas sobre a natureza foram mínimas, uma vez que os recursos utilizados são de caráter re- novável. 34. (Enem) De todas as transformações impos- tas pelo meio técnico-científico-informacio- nal à logística de transportes, interessa-nos mais de perto a intermodalidade. E por uma razão muito simples: o potencial que tal “ferramenta logística” ostenta permite que haja, de fato, um sistema de transportes condizente com a escala geográfica do Brasil. HUERTAS, D. M. O papel dos transportes na expansão recente da fronteira agrícola brasileira. Revista Transporte y Territorio, Universidade de Buenos Aires, n. 3, 2010 (adaptado). A necessidade de modais de transporte in- terligados, no território brasileiro, justifica- -se pela(s) a) variações climáticas no território, associadas à interiorização da produção. b) grandes distâncias e a busca da redução dos custos de transporte. c) formação geológica do país, que impede o uso de um único modal. d) proximidade entre a área de produção agrí- cola intensiva e os portos. e) diminuição dos fluxos materiais em detri- mento de fluxos imateriais. 35. (Enem) Tanto potencial poderia ter fica- do pelo caminho, se não fosse o reforço em tecnologia que um gaúcho buscou. Há pouco mais de oito anos, ele usava o bico da boti- na para cavoucar a terra e descobrir o nível de umidade do solo, na tentativa de saber o momento ideal para acionar os pivôs de ir- rigação. Até que conheceu uma estação me- teorológica que, instalada na propriedade, ajuda a determinar a quantidade de água de que a planta necessita. Assim, quando inicia um plantio, o agricultor já entra no site do sistema e cadastra a área, o pivô, a cultura, o sistema de plantio, o espaçamento entre li- nhas e o número de plantas, para então rece- ber recomendações diretamente dos técnicos da universidade. CAETANO. M. O valor de cada gota. Globo Rural. n. 312. out. 2011. 264 A implementação das tecnologias menciona- das no texto garante o avanço do processo de: a) monitoramento da produção. b) valorização do preço da terra. c) correção dos fatores climáticos. d) divisão de tarefas na propriedade. e) estabilização da fertilidade do solo. 36. (Enem) Um carro esportivo é financiado pelo Japão, projetado na Itália e montado em Indiana, México e França, usando os mais avançados componentes eletrônicos, que fo- ram inventados em Nova Jérsei e fabricados na Coreia. A campanha publicitária é desen- volvida na Inglaterra, filmada no Canadá, a edição e as cópias, feitas em Nova Iorque para serem veiculadas no mundo todo. Teias globais disfarçam-se com o uniforme nacio- nal que lhes for mais conveniente. REICH, R. O trabalho das nações: preparando- nos para o capitalismo no século XXI. São Paulo: Educador, 1994 (adaptado). A viabilidade do processo de produção ilus- trado pelo texto pressupõe o uso de: a) linhas de montagem e formação de estoques. b) empresas burocráticas e mão de obra barata. c) controle estatal e infraestrutura consolidada. d) organização em rede e tecnologia da informação. e) gestão centralizada e protecionismo econômico. 37. (Enem) No dia 28 de fevereiro de 1985, era inaugurada a Estrada de Ferro Carajás, per- tencente e diretamente operada pela Com- panhia Vale do Rio Doce (CVRD), na região Norte do país, ligando o interior ao principal porto da região, em São Luís. Por seus, apro- ximadamente, 900 quilômetros de linha, pas- sam, hoje, 5353 vagões e 100 locomotivas. Dísponivel em: http://www.transportes.gov. br. Acesso em 27 jul. 2010 (adaptado). A ferrovia em questão é de extrema impor- tância para a logística do setor primário da economia brasileira, em especial para por- ções dos estados do Pará e Maranhão. Um argumento que destaca a importância estratégica dessa porção do território é a: a) produção de energia para as principais áreas industriais do país. b) produção sustentável de recursos minerais não metálicos. c) capacidade de produção de minerais metálicos. d) logística de importação de matérias-primas industriais. e) produção de recursos minerais energéticos. 38. O papel da Organização do Tratado do Atlân- tico Norte (Otan) alterou-se desde sua ori- gem em 1949. A Otan é uma aliança militar que se funda sobre um tratado de segurança coletiva, o qual, por sua vez, indica a cria- ção de uma organização internacional com o objetivo de manter a democracia, a paz e a segurança dos seus integrantes. BERTAZZO, J. Atuação da Otan no Pós-Guerra Fria: implicações para a segurança nacional e para a ONU. Contexto Internacional, Rio de Janeiro, jan.-jun. 2010 (adaptado). A OTAN foi criada no contexto da Guerra Fria com o objetivo de garantir a segurança co- letiva dos seus aliados. Igualmente, a União Soviética criou uma aliança militar com ob- jetivos bem similares, denominada a) Comunidade dos Estados Independentes. b) Organização do Tratado do Sudeste Asiático. c) Perestroika. d) Glasnost. e) Pacto de Varsóvia. 39. Com a perspectiva do desaparecimento das geleiras no Polo Norte, grandes reservas de petróleo e minérios, hoje inacessíveis, pode- rão ser exploradas. E já atiçam a cobiça das potências. KOPP, D. Guerra Fria sobre o Ártico. Le monde diplomatique Brasil. Setembro, n. 2, 2007 (adaptado). Com a possibilidade de exploração do Polo Nor- te, as jazidas de petróleo, bem como de mi- nérios (diamante, ouro, prata, cobre, chumbo, zinco), tornam-se atraentes, devido à(ao) a) baixa disponibilidade desses recursos no mercado mundial. b) possibilidade de desenvolver economica- mente uma região pouco povoada. c) fato de a região não possuir grandes confli- tos ou disputas territoriais. d) possibilidade de exploração sem causar gran- des impactos ambientais. e) necessidade de ampliar o percentual de com- bustíveis fósseis na matriz energética. 40. O G-20 é o grupo que reúne os países do G-7, os mais industrializados do mundo (EUA, Ja- pão, Alemanha, França, Reino Unido, Itália e Canadá), a União Européia e os principais emergentes (Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Coréia do Sul, Indonésia, México e Turquia). Esse grupo de países vem ganhan- do força nos fóruns internacionais de deci- são e consulta. ALLAN, R. Crise global. Disponível em: http://conteudoclippingmp.planejamento. gov.br. Acesso em: 31 jul. 2010. Entre os países emergentes que formam o G-20, existe um grupo que ganhou grande destaque econômico nos últimos 10 anos, principalmente pela exportação de commo- dities. Um país pertencente a esse grupo e uma commoditie exportada em grande volu- me, respectivamente, são 265 a) Brasil e minério de ferro. b) China e soja. c) Rússia e óxido de nióbio. d) Canadá e gás natural. e) Índia e minério de manganês. 41. A figura acima mostra a dinâmica na estrutura etária do Brasil entre 1991 e 2010. Essa evolução influencia o Estado a formular ações para: a) Reduzir a taxa de mortalidade, já que essa aumentou nos últimos 20 anos. b) Reestruturar o sistema previdenciário, já que o número de aposentados tende a aumentar a cada ano. c) Construir mais escolas para atender à crescente demanda por indivíduos em idade escolar. d) Fiscalizar a entrada de imigrantes. e) Priorizar as políticas públicas de saúde da mulher, que morre mais e mais cedo que os homens. 42.O fenômeno da mobilidade populacional vem, desde as últimas décadas do século XX, apresentan- do transformações significativas no seu comportamento, não só no Brasil como também em outras partes do mundo. Esses novos processos se materializam, entre outros aspectos, na dimensão interna, pelo redirecionamento dos fluxos migratórios para as cidades médias, em detrimento dos grandes centros urbanos; pelos deslocamentos de curta duração e a distâncias menores; pelos movimentos pendulares, que passam a assumir maior relevância nas estratégias de sobrevivência, não mais restritos aos grandes aglomerados urbanos. OLIVEIRA, L. A. P.; OLIVEIRA, A. T. R. Reflexões sobre os deslocamentos populacionais no Brasil. Rio de Janeiro: IBGE, 2011 (adaptado). A redefinição dos fluxos migratórios dentro do território brasileiro, como é apresentado no texto acima é consequência do seguinte processo: a) Aumento da oferta de empregos nas grandes cidades b) Enfraquecimento das relações familiares nas áreas rurais c) Desconcentração da atividade industrial d) Melhoria da qualidade de vida nas metrópoles e) Priorização, por parte dos trabalhadores, do salário em detrimento do deslocamento diário 266 43. A figura mostra as pirâmides etárias de dois países. Ao observá-las é possível afirmar que: a) A pirâmide do país 1 é comum em países em desenvolvimento, que já conseguiram reduzir a taxa de mortalidade. b) É possível observar exemplos de países com a pirâmide etária envelhecida, como a do país 1, na Europa Ocidental. c) O país 2 se encontra no estágio inicial da transição demográfica, onde a taxa de fecundidade é equi- valente a taxa de mortalidade, ambas altas. d) O país 1 apresenta uma pirâmide jovem, com altas taxas de fecundidade e mortalidade, e baixa expec- tativa de vida. e) Podemos encontrar muitos países com a pirâmide como a do país 2 na África, onde as taxas de morta- lidade e fecundidade são altas. 44. “Quatro haitianos que trabalhavam em condições análogas à escravidão foram resgatados nesta quinta-feira (28) em Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio. (...) Lá, os haitianos contaram que foi prometido a eles uma remuneração de até R$ 1,2 mil por semana de trabalho. O pagamento, no entanto, nunca foi feito e eles arcavam com custos como comida e material de trabalho”. (Fonte: https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/haitianos-em-condicoes-analogas-a- escravidao-sao-resgatados-em-jacarepagua-rio.ghtml. Acesso em 2 de setembro de 2018). Um dos fatores que pode ser relacionado à decisão tomada pelos haitianos de se sujeitar às condi- ções de trabalho apresentadas consiste: a) no acordo de livre circulação de pessoas em vigor no Mercosul b) no fato de a escravidão não ter sido abolida no Haiti e, assim, ser encarada naturalmente pelos nativos que preservam suas crenças e seus costumes c) na flexibilização da Legislação Trabalhista brasileira após a Reforma que foi aprovada em 2017 d) na semelhança linguística entre o crioulo (língua natural falada no Haiti) e o português, idioma no qual se baseia e) nas dificuldades vividas em sua terra natal, que os motiva a migrar em busca de melhores condições de vida 45. “O trabalho escravo é uma grave violação de direitos humanos, que tem levado milhões de seres humanos a serem explorados e submetidos a condições desumanas, causando o enriquecimento ilícito de outras”. (ONU. Trabalho escravo. Brasília: ONUBR, 2016. Disponível em https://nacoesunidas.org/wp-content/ uploads/2016/04/position-paper-trabalho-escravo.pdf. Acesso em 10 de setembro de 2018). A análise do trecho apresentado acima permite concluir que o documento Trabalho escravo, pro- duzido pela ONU, claramente: a) data da década de 1920, quando o trabalho escravo no mundo não havia sido erradicado b) trata de questões atuais, já que ainda são praticadas formas de trabalho análogas à escravidão c) critica as políticas de cunho neoliberal adotadas a partir do último quartel do século passado, cujos fundamentos contradizem a Declaração dos Direitos Humanos d) se posiciona a favor do socialismo em um contexto de Guerra Fria e) está ultrapassado dado o fato de não haver trabalho escravo no mundo atualmente 267 46. “Condição análoga à de escravo: a) a submissão do trabalhador a trabalho exigido sob ameaça de punição, com uso de coação, realizado de maneira involun- tária; b) o cerceamento do uso de qualquer meio de transporte por parte do trabalhador, com o fim de retê-lo no local de traba- lho em razão de dívida contraída com o empregador ou preposto, caracterizando isolamento geográfico; c) a manutenção de segurança armada com o fim de reter o trabalhador no local de trabalho em razão de dívida contraída com o empregador ou preposto; d) a retenção de documentação pessoal do trabalhador, com o fim de reter o traba- lhador no local de trabalho;” (Portaria MTB nº 1129 de 13 de outubro de 2017. Disponível em https://www.legisweb.com.br/ legislacao/?id=351466. Acesso em 10 de setembro de 2018). No Brasil, as condições de trabalho análogas à escravidão: a) ocorrem apenas no meio rural, onde não se realiza uma fiscalização eficiente b) não são praticadas desde a abolição da escra- vatura, no século XIX c) ocorrem no meio urbano e no meio rural, ain- da que não sejam toleradas pela legislação d) são definidas como qualquer forma de traba- lho informal em que se estabeleça uma rela- ção de empregador e empregado e) são permitidas pela legislação, dado seu sta- tus de análogas à escravidão e não de escra- vidão de fato 47. A fibra ótica, a telefonia digital e a comuni- cação por satélite aceleram e intensificam a globalização por meio das redes globais de comunicação. A respeito dessas inovações e sua disponibilidade prática, é correto afir- mar que: a) revolucionaram as técnicas produtivas e as formas de organização apenas das empresas privadas. b) deram margem à multiplicação dos fluxos de capital e à criação de novos produtos finan- ceiros. c) criaram novas rotinas na vida cotidiana de pequena parte da população mundial. d) acentuou o controle de novas mídias e seus conteúdos que são divulgados. e) foram responsáveis pela difusão e início de medidas neoliberais. 48. Como a economia capitalista caracteriza- -se pela propriedade privada do capital, os proprietários organizam seus negócios em condições de concorrência. Todos procuram maximizar seus lucros, diminuindo os cus- tos de produção e ampliando seus merca- dos. [...] A concorrência tem início quando os empresários tomam decisões relativas à localização das suas fábricas. A opção por determinado lugar é o elemento inicial que pode definir o sucesso ou o fracasso de um empreendimento. MAGNOLI, D.; ARAÚJO, R. Geografia: a construção do mundo. São Paulo: Moderna, 2005. A teoria básica da localização industrial está contida na seguinte afirmativa: a) Uma fábrica atrai outra devido às vantagens da aglomeração e sistemas de cooperação. b) O espaço geográfico oferece reduzidas opções de localização. c) A melhor localização reflete uma maior re- dução no custo de fabricação. d) A produção em série estimula as vantagens locacionais. e) A concentração industrial é fortalecida pelo avanço tecnológico. 49. “(...) A idéia subjacente a este sistema é que as partes utilizadas numa linha de monta- gem deverão ser fornecidas imediatamente à medida que são utilizadas, exatamente como ocorre com as mercadorias expostas nas pra- teleiras dos supermercados, que são repostas quase simultaneamente ao ato de compra.” (Mitsuhiro Kagami, “Revista de Administração de Empresas”. Washington, set./out., 1993.) Integrantes da organização do espaço indus- trial, os processos de produção relacionam-se a sistemas como o enunciado acima. Este é o a) keynesianismo, desenvolvido nos países pós Segunda Guerra Mundial. b) fordismo, com forte presença da linha de montagem. c) taylorismo, modelo produtivo iniciado noséculo XX. d) “just-in-time”, demanda em diálogo com produção. e) welfare state, responsável pelo aumento do salário mínimo e aumento do poder de com- pra. 50. O desenvolvimento científico digital-mole- cular de certa forma desterritorializou as lo- calizações produtivas; os novos métodos de organização do trabalho industrial também vão na mesma direção: just in time, kamban, organização flexível. OLIVEIRA, F. As contradições do ão: globalização, nação, região, metropolização. Belo Horizonte: Cedeplar UFMG, 2004. As transformações no modelo produtivo da Terceira Revolução Industrial foram precedi- das pela a) ampliação do intervencionismo estatal. b) concentração espacial da estrutura produti- va. c) ampliação do Estado na economia. 268 d) expansão das redes de comunicação. e) redução das redes de transporte. 51. A difusão do termo globalização ocorreu por meio da imprensa financeira internacional, em meados da década de 1980. Depois disso, muitos intelectuais dedicaram-se ao tema, associando-o à difusão de novas tecnologias na área da comunicação, como satélites arti- ficiais, redes de fibra óptica que interligam pessoas por meio de computadores, entre outras, que permitiram acelerar a circulação de informações e de fluxos financeiros. RIBEIRO, W. C. Globalização e geografia em Milton Santos. Scrípta Nova: Revista Electrónica de Geografia e Ciências Sociales, n. 124, 2002. As novas tecnologias referenciadas no texto possibilitaram a a) igualdade de condição no mercado de traba- lho. b) menor politização da sociedade. c) padronização da cultura entre povos. d) imparcialidade dos fatos transmitidos. e) rapidez na difusão de notícias. 52. Os gargalos rodoviários do Brasil e o caóti- co trânsito das suas metrópoles forçam os governos estaduais e federal a retomar os planos de implantação dos trens regionais. Durante as últimas quatro décadas, a malha ferroviária foi esquecida e sucateada, tanto que hoje, em todo o país, apenas duas linhas de passageiros estão funcionando. Transpor- tam 1,5 milhão de pessoas entre Belo Hori- zonte (MG) e Vitória (ES) e entre São Luís (MA) e Carajás (PA) - as duas operadas pela mineradora Vale. Nos anos 1960, mais de 100 milhões de passageiros utilizavam trens interurbanos no território nacional. Disponível em: www.estadao.com.br. Acesso em: 2 set. 2010. A partir do texto e de seus conhecimentos, pode-se afirmar que as atuais dificuldades enfrentadas nos transportes de passageiros decorrem da a) precarização tecnológica diante de outros meios de deslocamento. b) concentração de investimentos na malha ro- doviária. c) ampliação dos aeroportos em detrimento de uma malha ferroviária. d) inadequação da geomorfologia brasileira ao traçado das ferrovias. e) inadequação dos trajetos em função da ex- tensão do país. GABARITO 1. A 2. B 3. B 4. C 5. B 6. B 7. C 8. E 9. A 10. A 11. D 12. C 13. A 14. D 15. A 16. E 17. E 18. B 19. C 20. C 21. E 22. E 23. C 24. E 25. A 26. D 27. B 28. D 29. C 30. C 31. A 32. E 33. A 34. B 35. A 36. D 37. C 38. E 39. C 40. A 41. B 42. C 43. D 44. E 45. B 46. C 47. B 48. C 49. D 50. D 51. E 52. B
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