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APOSTILA DE SETEMBRO DE SETEMBRO DE 2020
 PROFESSOR: ELMIS ELI DE OLIVEIA
ALUNO:_______________________________________________________________________________
PERÍODO: NOTURNO TURMA: 2º ANO “_____” II SEGMENTO
	
	História – mês de Setembro
	Códigos das Habilidades 
	Objetos de conhecimentos 
	EF08Hi17. 
EF08HI19. 
EF06HI20. 
EF06HI22. 
	O trabalho no Brasil atual
O trabalho no Brasil colonial
Resistência escrava
A abolição da escravidão
 
O trabalho não é apenas uma forma de produzir bens ou mercadorias. O trabalho é, principalmente, a maneira como os seres humanos se relacionam com o mundo a maneira como os homens e as mulheres se relacionam uns com os outros para construir a sociedade em que vivem.
Qual é a sua profissão? Você gosta de seu trabalho?
TRABALHO NO BRASIL ATUAL
O trabalho é um direito fundamental. É por meio dele que nos tornamos humanos e, com os recursos naturais que o planeta oferece, produzimos os bens necessários para construir a sociedade. O trabalho, que já foi considerado uma condição degradante e inferior, no mundo atual é essencial para o exercício da cidadania e da dignidade humana porque é por meio dele que asseguramos a sobrevivência e nos integramos à comunidade humana com igualdade, liberdade e justiça.
Nos últimos anos, o Brasil tem vivido um momento de prosperidade econômica. Milhões de brasileiros entraram no mercado formal de trabalho e passaram a ter a carteira assinada", isto é, obter o registro do empregador na Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS), garantindo assim, os direitos previdenciários. Mas nem sempre foi assim.
Atualmente, o Brasil dispõe de uma constituição democrática, elaborada para garantir os direitos civis sociais e políticos dos cidadãos brasileiros e dos estrangeiros residentes no país. O trabalho está entre os direitos sociais estabelecidos pela Constituição.
Além disso, o Brasil é signatário da Declaração Universal dos Direitos Humanos, de 1948, a qual estabelece que toda pessoa tem direito a condições justas de trabalho, além de proibir todas as maneiras de escravidão e de tráfico de pessoas.
Apesar disso, as condições dos trabalhadores brasileiros não são ideais. Em muitos lugares, até mesmo nos grandes centros urbanos, têm ocorrido situações em que são desrespeitados os direitos trabalhistas de brasileiros e estrangeiros.
Em muitas situações trabalhadores são mantidos praticamente em regime de escravidão, configurando um crime contra a cidadania e os direitos humanos.
Você ouviu falar em trabalho escravo nos dias atuais? Qual é a sua opinião sobre esse assunto?
O TRABALHO NO BRASIL COLONIAL
Ao chegar ao Brasil, em 1500, os portugueses encontraram vários povos indígenas que apresentavam diferentes modos de vida e concepções de mundo.
Do ponto de vista tecnológico, os povos indígenas do Brasil não conheciam o trabalho com metais; seus instrumentos de trabalho eram feitos de pedra, madeira, ossos e cipós.
Nas aldeias indígenas, o trabalho não visava à acumulação de riquezas mas sim a produção de bens para o consumo. Desse modo, o trabalho e o consumo eram coletivos A comunidade trabalhava e consumia unida.
O modo como as atividades produtivas eram organizadas estabelecia diferentes tarefas para os homens, para as mulheres, para os idosos e para as crianças. Assim, o trabalho era organizado de acordo com o sexo e a idade. Relatos dos primeiros viajantes e mais tarde de antropólogos, descrevem que aos homens cabia as tarefas mais pesadas, como cortar lenha caçar e construir as moradias.
Às mulheres eram atribuídas as tarefas da casa, cuidar da roça e educar as crianças. Idosos e crianças ajudavam conforme podiam, sendo também tarefa dos anciãos educar os jovens.
Os meninos, ao atingir a idade adequada acompanhavam os pais nas tarefas, e as meninas acompanhavam as mães, desse modo aprendiam como realizá-las.
Festas e rituais estabeleciam uma forma de intercâmbio entre diferentes aldeias Nas trocas não havia o sentido comercial moderno ou a ideia de lucro, prática comum entre os portugueses. Quando as necessidades da aldeia ou da família estivessem satisfeitas, não havia mais a necessidade de trabalho.
A ESCRAVIZAÇÃO INDÍGENA
Sem a ajuda dos povos indígenas teria sido muito mais difícil para os portugueses se fixarem e colonizarem o Brasil. Os indígenas conheciam o território os rios, os animais as plantas. Esse conhecimento foi fundamental para os portugueses nos primeiros anos da colonização.
Durante a fase de exploração do pau-brasil por exemplo, eram os indígenas que retiravam a madeira da floresta e a levavam até os pontos de troca. O pau-brasil era trocado por produtos portugueses, forma de comércio denominada escambo. Entretanto, a relação amistosa entre os indígenas e os portugueses logo se transformou em perseguições e guerras. Com a implantação da lavoura de cana-de-açúcar a partir de 1530 eles passaram a ser capturados pelos portugueses e escravizados.
O trabalho na lavoura de cana-de-açúcar era bem diferente da agricultura itinerante praticada pelos indígenas, os quais não se adaptavam à vida sedentária das plantações e dos engenhos, uma das causas dos choques entre nativos e portugueses. Outra razão foi a ocupação das terras com as lavouras. Os portugueses ocupavam terras indígenas exterminando, expulsando ou escravizando os povos nativos.
O comercio de indígenas capturados tornou-se uma das atividades mais importantes para os bandeirantes, principalmente para os da capitania de São Vicente, de onde diversas bandeiras partiram para o interior, desbravando o sertão, fundando vilas e povoados.
A ESCRAVIDÃO NA ANTIGUIDADE
A escravidão foi predominante na Grécia e em Roma durante a Antiguidade. Diferentemente da escravidão moderna (séculos XVI ao XIX). a escravidão na Antiguidade não se abateu predominantemente sobre os negros Diversos povos foram escravizado. Uma pessoa era escrava quando nascia de mãe escrava. Os prisioneiros de guerra e povos der­ rotados em guerras também se tornavam escravos. A escravidão por dívida também era comum; um devedor podia ser escravizado por seu credor.
Os escravos da Antiguidade exerciam as mais diversas funções, desde o trabalho em navios, remando, até a educação dos filhos da elite. As revoltas de escravos eram frequentes. Com a crise do escravismo a partir dos séculos lll e IV, lentamente surgiram no\ as formas de trabalho, como a servidão.
PORTUGAL E A ESCRAVIDÃO NEGRA
Na Europa a partir dos séculos XIII e XIV surgiram novos modos de organização do trabalho, com o desenvolvimento do comércio, o crescimento das cidades e a crise do feudalismo. As mudanças na sociedade europeia eram as primeiras manifestações das relações e modos trabalho capitalistas.
Cada vez mais, o trabalho deixava de ser uma atividade coletiva e passava a ser uma atividade individual. As práticas feudais aos poucos cediam espaço para a prática do comércio, visando o lucro, e para o uso do trabalho assalariado
A sociedade portuguesa encontrava-se ainda entre o feudalismo e o nascente capitalismo. No campo predominavam as relações feudais; nas cidades surgiam as associações de mercadores e artesãos. A expansão marítima a partir do século XV favoreceu os comerciantes permitindo a exploração de novos produtos.
O início da colonização do Brasil ocorreu nesse contexto. A produção de açúcar nos engenhos do Nordeste destinava-se a abastecer o mercado europeu.
O TRABALHO DOS NEGROS ESCRAVIZADOS
A ocupação efetiva do território brasileiro pelos portugueses começou com a implantação da lavoura de cana-de-açúcar nos chamados engenhos. No Brasil havia terras e água em abundância, mas faltava mão de obra. A solução para o problema foi a introdução de africanos escravizados
Nos primeiros anos da colonização como estuda­ do, os portugueses contaram com o trabalho indígena; à medida que a produção de açúcar se expandia, porém, foi aumentando o número de africanos escravizados, que se tornaram a principal força de trabalho da colônia O tráficode africanos escravizados tornou-se, assim uma das atividades mais lucrativas para os mercadores portugueses.
Os negros escravizados eram 1tilizados nas mais diversas atividades nas lavouras, nos trabalhos domésticos, na mineração; nas cidades, também eram explorados como escravos de ganho. Nas propriedades rurais, trabalhavam sob o olhar atento de um feitor, pronto para punir qualquer deslize.
Os engenhos eram organizações muito complexas e exigiam diversos tipos de profissionais, uns envolvidos diretamente na fabricação de açúcar, como os mestres de purgar; outros em atividades complementares, como carpinteiros, pedreiros, ferreiros todos acompanhados de ajudantes escravizados. Com o tempo, muitas dessas profissões passaram a ser exercidas também por negros escravizados.
Nas cidades a situação era ainda mais complexa. A variedade de trabalhos realizados por escravos era enorme carregadores, cavalariças, acompanhantes, vendedores ambulantes, barbeiros, além dos serviços domésticos.
ESCRAVIDÃO E RESISTÊNCIA
Os castigos físicos faziam parte do cotidiano dos negros escravizados no Brasil, aplicados para puni-los por desobediência e para servir de exemplo aos outros escravos.
Uma grande parte dos negros, porém, resistiu a escravidão. Alguns impunham resistência de modo não violento, por exemplo, evitando ter filhos. Outros reagiam violentamente, apropriando-se dos pertences dos senhores, assassinando feitores capitães do mato e familiares de seus donos
A forma de resistência mais significativa foi a fuga. Contudo, nem todo escravo era bem-sucedido, pois poderia ser recapturado e devolvido ao seu senhor.
A FORMAÇÃO DE QUILOMBOS
Em todo o território do Brasil colonial escravos que fugiam de seus senhores procur1vam organizar uma vida em liberdade. Chamavam-se quilombos as aldeias fortificadas que reuniam escravos fugidos das fazendas. Neles ainda viviam indígenas, negros libertos e também brancos pobres. A agricultura era a sua atividade econômica e eventualmente, trocavam produtos com colonos das regiões próximas.
O mais importante quilombo do período colonial foi Quilombo dos Palmares no século XII, localizado no atual estado de Alagoas. Esse quilombo resistiu por quase um século aos ataques dos senhores de engenho e das autoridades coloniais. Palmares se tornou uma ameaça para a dominação colonial, uma vez que o quilombo recebia os negros fugidos das propriedades da região.
As autoridades contrataram os serviços do bandeirante Domingo Jorge Velho para destruir Palma­ res. Zumbi, um de seus líderes, foi morto em 20 de novembro de 1695, data escolhida para homenagear o Dia da Consciência Negra
Qual é o significado de datas comemorativas como o Dia da Consciência Negra?
Escreva no caderno um pequeno texto sobre esse assunto.
A RESISTÊNCIA CULTURAL 
Nem toda resistência à escravidão foi por meio da violência ou da fuga para os quilombos. O meio mais marcante foi a resistência cultural. Entre as práticas adotadas pelos senhores para evitar fugas ou motins, estava a de não manter na mesma senzala negros da mesma etnia. O objetivo era dificultar a troca de informações e o apoio mútuo entre os escravos. Além disso, impunha-se o catolicismo como religião, e proibiam-se os cultos aos ancestrais e as religiões africanas.
Apesar dessas dificuldades, a influência cultural dos povos africanos e de seus descendentes no Brasil é notável em vários aspectos: na dança, na culinária, no vestuário, nos hábitos alimentares, na língua entre muitos outros.
As religiões afro-brasileiras podem ser consideradas uma das mais bem-sucedidas maneiras de resistir à escravidão. O Candomblé, culto de origem ioruba, introduzido na Bahia é a religião que cultua os orixás . Divindades relacionadas às forças da natureza. Da Bahia, o Candomblé disseminou-se pelo Brasil.
Muitas vezes, os orixás são associados a santos católicos, caracterizando sincretismo religioso. Os principais orixás são: Xangô, senhor dos raios e trovões; lansã, senhora das tempestades e ventos, Exu o mensageiro; Oxumarê - Arco-íris, orixá da sorte, fartur·a e fertilidade; Ogum, senhor da guerra; Oxóssi, senhor da floresta; Oxum, divindade das água doces: lemanjá, divindade das aguas salgadas.
O CAFÉ E O FIM DO TRÁFICO NEGREIRO
A partir da década de 1840, a lavoura cafeeira fixou-se nas províncias do sudeste do território brasileiro e ali se expandiu, a partir do Rio de Janeiro. A expansão cafeeira intensificou o tráfico de escravos.
Os cafezais do Vale do Rio Paraíba seguiram o modelo tradicional de fazenda: a casa do proprietário; a senzala, as instalações para o beneficiamento do café; moradias para os trabalhadores livres. Aos poucos, porém, a reposição de mão de obra escrava foi dificultada. Nessa época, a Inglaterra aumentou o combate ao tráfico negreiro, decretando em 1845 o Bill Aberdeen, ato que autorizava a marinha inglesa a apreender os navios negreiros, pressionando o governo brasileiro a pôr fim no tráfico de escravos e extinguir a escravidão no país.
O tráfico negreiro foi definitivamente proibido no Brasil, em 1850 pela Lei Eusébio de Queirós Sena o primeiro passo para o fim da escravidão.
ABOLIÇÃO LENTA E GRADUAL
Com o fim do tráfico negreiro, o trabalho escravo entrou em crise; a abolição da escravidão, porém ainda estava longe de acontecer.
A partir da década de 1860 o movimento pela abolição ganhou forca no país. Ocorreu o aumento do número de fugas e de revoltas, muitas delas promovidas por associações e clubes abolicionistas, compostos por intelectuais, ex-escravos, quilombolas, profissionais liberais etc.
Sob a pressão dos grupos abolicionistas o governo monárquico aprovou algumas leis. Assim, em 1871 foi aprovada a Lei Rio Branco (Lei do Ventre Livre) que que libertava os filhos de mulheres escravas nascidos a partir daquela data; entretanto, impunha-se ao liberto que, até completar 21 anos, prestasse serviços gratuitamente ao senhor de sua mãe.
Em 1885 foi aprovada a Lei Saraiva-Cotegipe (Lei dos Sexagenários), que libertava os escravos com mais de 60 anos. Novamente, os escravos libertos foram obrigados a trabalhar gratuitamente para seus antigos senhores, a título de indenização, dessa vez por mais três anos.
Finalmente, em 13 de maio de 1888, a princesa Isabel assinou a Lei Aurea, abolindo a escravidão no Brasil.
Esse ato não previu nenhuma maneira de incorporação dos ex-escravos à sociedade brasileira. Sem terras, sem dinheiro e sem trabalho, os ex­escravos passaram a dedicar-se a atividades menos lucrativas e a receber salários mais baixos que os dos trabalhadores brancos Além do mais, a marginalização dos ex-escravos intensificou o preconceito racial.
ATIVIDADES + RESPOSTAS
1. O que significa a afirmação de que o trabalho nas sociedades indígenas era organizado por sexo e por idade? R: O modo com as atividades produtivas eram organizadas estabelecia diferentes tarefas para os homens, para as mulheres, para os idosos e para as crianças. Assim, o trabalho era organizado de acordo com o sexo e a idade.
2. Identifique as maneiras pelas quais os povos indígenas ajudaram os portugueses a lixar-se no território brasileiro. R: os indígenas conheciam a terra, os rios, os animais e as plantas. Esse conhecimento foi fundamental para os portugueses, que contaram com a ajuda dos povos indígenas para estabelecer-se na colônia. Durante a fase de exploração do pau-brasil, por exemplo, eram os indígenas que retiravam a madeira da floresta e levavam até o ponto de troca.
3. Aponte as causas de as relações entre os povos indígenas e os portugueses, que inicialmente eram amistosa s. terem se tornado hostis. R: Com o desenvolvimento da lavoura de cana-de-açúcar e a criação dos engenhos com a escravidão indígena, além disso, as terras que antes pertenciam as aldeias, passaram a ser propriedades dos senhores, motivando as revoltas e guerras contra os colonos.
4. O que caracterizava a sociedade portuguesa na época da expansão marítima? R: A sociedade portuguesa se encontrava numa fase de transição entre o feudalismo e o capitalismo. O feudalismoera predominantemente no campo, devido as relações de servidão, enquanto nas cidades desenvolviam-se relações capitalistas mercantis com comerciantes e artesãos.
5. As alterações no mundo do trabalho observadas no Brasil e em outros países nos últimos anos constam em:
a) Os novos processos de gerenciamento resultaram na elevação do número de postos de trabalho nas fábricas.
b) A crise dos padrões de acumulação experimentados nos sistemas fordista e taylorista impulsionou a reestruturação da produção, acarretando o surgimento de novas formas precarizadas de trabalho
c) O Estado de bem-estar social que emergiu na Europa após a Segunda Guerra Mundial representou a intensificação das lutas de classe, com vistas a efetivar o controle social da produção.
d) O sistema toyotista de produção se diferenciou dos anteriores por priorizar o aumento dos estoques, a estrutura hierarquizada dos recursos humanos e a produção em série de mercadorias.
e) A introdução de robôs e outras tecnologias avançadas nos processos de produção garantiu a diminuição do tempo de trabalho da classe operária e consequente aumento dos salários médios.
6. Oficialmente, a abolição da escravidão no Brasil termina com a:
a) Lei do Ventre Livre
b) Lei Eusébio de Queirós
c) Lei Áurea
d) Lei dos Sexagenários
e) Lei Bill Aberdeen
7. Sobre o período chamado Brasil Colônia, assinale a alternativa INCORRETA:
a) A esquadra de Pedro Álvares Cabral saiu da Espanha.
b) O monte que os portugueses avistaram foi chamado de Monte Pascoal.
c) Quando chegaram nas terras brasileiras os portugueses rezaram uma missa.
d) O escrivão da esquadra de Cabral era Pero Vaz de Caminha.
e) A motivação dos portugueses era conquistar novos territórios.
8. Leia abaixo um trecho de uma entrevista de Abdias do Nascimento, escritor, político e militante do movimento negro:
“Os cultos afro-brasileiros eram uma questão de polícia. Dava cadeia. Até hoje, nos museus da polícia do Rio de Janeiro ou da Bahia, podemos encontrar artefatos cultuais retidos. São peças que provavam a suposta delinquência ou anormalidade mental da comunidade negra. Na Bahia, o Instituto Nina Rodrigues mostra exatamente isso: que o negro era um camarada doente da cabeça por ter sua própria crença, seus próprios valores, sua liturgia e seu culto. Eles não podiam aceitar isso.”
Retirado do Portal Afro: <http://www.portalafro.com.br/entrevistas/abdias/internet/abdias.htm> acessado em 25/09/2013.
A partir do trecho acima citado, é possível afirmar que:
a. Apesar da escravidão a que estavam sujeitos, os africanos sempre tiveram autonomia para praticar seus cultos religiosos.
b. Ao chegarem ao Brasil e passarem a conviver com os europeus, os africanos escravizados foram paulatinamente perdendo seus traços culturais originais, adotando ao final integralmente a cultura europeia.
c. Mesmo com todo o tipo de repressão a que estavam sujeitos, os africanos escravizados ainda buscaram manter vivas suas tradições culturais religiosas.
d. Nina Rodrigues e seus seguidores estavam certos ao afirmarem que os africanos eram degenerados por não aceitarem a cultura europeia como superior às suas.
9. Sobre a atuação dos indígenas no período colonial, pode-se afirmar que: 
a) A escravidão foi por eles aceita, na expectativa de sua proibição pela Coroa portuguesa, por pressão dos jesuítas.
b) Sua participação nos aldeamentos fez parte da integração entre os projetos religioso e bélico de domínio português, executados por jesuítas e bandeirantes.
c) A existência de alianças entre indígenas e portugueses não exclui as rivalidades entre grupos indígenas e entre os nativos e os europeus.
d) A adoção do trabalho remunerado dos indígenas nos engenhos de São Vicente contrasta com as práticas de trabalho escravo na Bahia e Pernambuco
“No Brasil, costumam dizer que para os escravos são necessários três “Ps”, a saber, pau, pão e pano. E, posto que comecem mal, principiando pelo castigo que é o pau, contudo, prouvera a Deus que tão abundante fosse o comer e o vestir como muitas vezes é o castigo. (André João Antonil, Cultura e opulência do Brasil por suas drogas e minas, 1711)
a) Qual a crítica ao sistema escravista feita pelo autor do trecho apresentado? R: Realizando a construção de uma legoria nos chamados de “três os”, o autor demostra que a violência era largamente utilizada para se promover o controle da população escrava em terras brasileira. Em contrapartida, o fornecimento de alimentos e vestimentas para essa mesma população escrava era feita em escala menor, já que o interesse primordial dos colonizadores exra explorar ao máximo essa força de trabalho, tendo o menor gasto com a mesma.
b) Indique dois motivos que explicam a introdução da escravidão negra na porção americana do Império português. R:Entre os motivos que explicam a adoção da escravidão negra na colônia podemos destacar a impossibilidade e indisponibilidade dos portugueses em ocupar os postos de trabalho criados pela atividade colonial; e o grande volume de capitais acumulados por meio da obtenção e venda de escravos africanos que, de fato, constituíam uma segunda atividade econômica lucrativa.
10. Qual é o nome do lugar onde os escravos viviam:
(a) Escambo 
(b) Casa grande 
(c) Engenho 
(d) Senzala
11. Leia as frases e marque V ou F:
a) (V ) Os escravos trabalhavam de 12 a 15 horas por dia.
b) (V ) Os escravos eram vigiados de perto por feitores, que, quase sempre, os castigavam por qualquer pequena falta.
c) (V ) A alimentação dos escravos era insuficiente e pobre em vitaminas, o que acarretava sérios problemas de saúde.
d) (V ) a carta de alforria era um documento que concedia a liberdade dos escravos.
e) (V ) Nenhum grupo jamais aceitou ser escravizado. Onde houve escravidão houve resistência.
12. Elabore um pequeno texto, sobre a travessia da África para a América. Use as palavras a seguir:
Sede – cansaço – revolta – tempo - África – povo – amigos – parentes – medo – saudade – fome –língua
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
ALGRANTI, Leila Mezan. “A escravidão no cotidiano das instituições de reclusão feminina no Sudeste do Brasil colonial”. In: SILVA, Maria Beatriz Nizza da (org.). Brasil: colonização e escravidão. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2000. 
ALTHUSSER,Louis. A favor de Marx. Rio de Janeiro : Zahar, 1979. 
ANTUNES, R. Os sentidos do trabalho: ensaio sobre a afirmação e a negação do trabalho, 2.ed., São Paulo: Editorial Boitempo, 2000.
COSTA, Emília Viotti da. A abolição. 8. ed. São Paulo: Editora da Unesp, 2008.
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