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Correção PET 3 História 1º Ano Ensino Médio 2021 Todas as Semanas

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146
PLANO DE ESTUDO TUTORADO
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS
TURNO:
TOTAL DE SEMANAS: 
NÚMERO DE AULAS POR MÊS: 
SEMANA 1
EIXO TEMÁTICO: 
Mundo moderno, colonizações e relações étnico-culturais.
TEMA/TÓPICO: 
Colonização Portuguesa e Resistência/Escravidão e liberdades: alforrias, quartações, quilombos.
HABILIDADE(S): 
Analisar as contradições entre trabalho escravo, mobilidade social e resistências à escravidão na sociedade 
colonial.
CONTEÚDOS RELACIONADOS: 
Trabalho escravo; resistências à escravidão.
INTERDISCIPLINARIDADE: 
Sociologia.
TEMA: Colonização Portuguesa e Resistência. 
Caro(a) estudante, nesta semana você vai identificar diferentes formas de resistência à escravidão que 
aconteceram no Brasil Colônia e no Brasil Império.
APRESENTAÇÃO:
O trabalho escravo no Brasil começou nos primórdios da colonização portuguesa com a escravização 
dos povos originários. Foi mantido mesmo depois que africanos (as) foram trazidos (as) para o Brasil na 
condição de escravizados (as), a partir da década de 1530 .
A Capitania de Pernambuco foi o primeiro local a receber escravizados vindos da África para o plantio e 
colheita da cana-de-açúcar e para a produção de açúcar em engenhos.
Esses (as) escravizados(as) vinham de diferentes regiões da África, o que significa que falavam línguas 
diferentes e tinham hábitos culturais diferentes entre si.
No Nordeste, na agricultura, o trabalho de africanos (as) escravizados (as) também foi amplamente uti-
lizado nas plantações de algodão do Maranhão.
COMPONENTE CURRICULAR: HISTÓRIA
ANO DE ESCOLARIDADE: 1º ANO – EM
PET VOLUME: 03/2021
NOME DA ESCOLA:
ESTUDANTE:
TURMA:
BIMESTRE: 3º
NÚMERO DE AULAS POR SEMANA:
jenergoncalves
Realce
jenergoncalves
Realce
jenergoncalves
Realce
147
Durante o século XVIII, as minas de ouro e de diamantes da Capitania de Minas Gerais foram escavadas 
por escravizados nascidos na África.
O século XIX, no Brasil, principalmente durante o Segundo Reinado (1840-1889), foi a época da expansão 
das lavouras de café na Região Sudeste, sobretudo no Vale do Paraíba (entre Rio de Janeiro, São Paulo e 
Minas Gerais), São Paulo e sul de Minas. O emprego de mão-de-obra de escravizados continuou mesmo 
depois da chegada de imigrantes europeus.
O Brasil foi o último país das Américas a abolir a escravidão, o que só aconteceu com a Lei Áurea, de 13 
de Maio de 1888.
Enquanto a escravidão existiu, existiram diversas formas de resistência. 
Não se deve considerar como formas de resistência ao sistema escravista só as fugas ou as rebeliões 
generalizadas e violentas. Existia também uma resistência cotidiana: defesa da vida privada, sabota-
gem, roubo, atrasos intencionais, uso sutil do sarcasmo e da ironia em relação aos brancos... A música 
e os cultos africanos – que sobreviveram a muitas perseguições e dificuldades, misturando-se com o 
cristianismo em graus e modalidades diversos – desempenharam um grande papel na manutenção da 
unidade de cada comunidade negra (...)
CARDOSO, Ciro Flamarion S. A Afro-América: a escravidão no Novo Mundo. 2.ed. São Paulo: Brasiliense, 1984. p. 63-64. 
(Coleção Tudo é História). 
 Onde houve escravidão houve resistência. E de vários tipos. Mesmo sob a ameaça do chicote, o escravo 
negociava espaços de autonomia com os senhores ou fazia corpo mole no trabalho, quebrava ferra-
mentas, incendiava plantações, agredia senhores e feitores, rebelava-se individual e coletivamente. 
Aqui também a lista é longa e conhecida. Houve no entanto um tipo de resistência que poderíamos ca-
racterizar como a mais típica da escravidão – e de outras formas de trabalho forçado. Trata-se da fuga 
e da formação de grupos de escravos fugidos. (...)
A fuga que levava à formação de grupos de escravos fugidos, aos quais frequentemente se associavam 
outras personagens sociais, aconteceu nas Américas onde vicejou a escravidão. Tinha nomes diferen-
tes: na América Espanhola, palenques, cumbes, etc; na inglesa, maroons; na francesa, grand marrona-
ge (para diferenciar da petit marronage, a fuga individual, em geral temporária). No Brasil esses grupos 
eram chamados principalmente quilombos e mocambos, e seus membros quilombolas, calhambolas ou 
mocambeiros.
REIS, João José; GOMES, Flávio dos Santos. Liberdade por um fio: história dos quilombos no Brasil. São Paulo: 
Companhia das Letras, 1996. p.9
ATENÇÃO AO CONCEITO:
Quilombos (ou mocambos): locais de difícil acesso, situados geralmente no alto de serras e em meio 
a matas fechadas, onde refugiavam-se escravizados (as) que tinham conseguido fugir dos locais onde 
viviam nessa condição. Também abrigavam indígenas. Seus habitantes viviam da coleta de frutos, da 
agricultura de subsistência, da pecuária, da caça e da pesca. 
PARA SABER MAIS: 
Resumo de escravidão no Brasil. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=5gtxfsHuf5c>. 
Acesso em: 25 maio 2021. 
O que é um quilombo. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=MUr2lz8dyFE>. Acesso em: 
25 maio 2021. 
148
ATIVIDADES
Responda as questões de 01 a 05 de acordo com os textos “A Afro-América” e “Liberdade por um fio”.
1 – Quais foram as formas de resistência individual à escravidão citadas nos textos?
2 – Quais foram as formas de resistência coletiva à escravidão citadas nos textos? 
3 – Quais outras formas de resistência individual à escravidão podem ter acontecido e que os textos não 
mencionam? 
4 – O autor do primeiro texto diz que houve uma resistência à escravidão através da manutenção da 
cultura original dos (as) escravizados (as). Que fatores culturais ele menciona?
5 – Qual foi o tipo de resistência mais típico da escravidão, de acordo com os autores do segundo texto?
Defesa da vida privada, sabotagem, roubo, atrasos intencionais, uso sutil do sarcasmo e da ironia em 
relação aos brancos.
Trata-se da fuga e da formação de grupos de escravos fugidos historicamente conhecidos como 
Quilombos.
Há diversos casos de escravos que entraram na justiça contra seus senhores envolvendo o desrespeito aos 
direitos costumeiros dos cativos (acordos não escritos, mas que eram de conhecimento público e notório na 
comunidade local). 
A música e os cultos africanos sobreviveram a muitas perseguições e dificuldades, misturando-se com o 
cristianismo em graus e modalidades diversos, desempenhando um grande papel na manutenção da 
unidade de cada comunidade negra.
Podemos citar as negociações que os escravos faziam com seus senhores para preservar espaços de 
autonomia. Eles também faziam corpo mole no trabalho, quebravam ferramentas, incendiavam 
plantações, agrediam senhores e feitores.
149
A RESISTÊNCIA CULTURAL
Disponível em: <https://commons.wikimedia.org/wiki/
File:Rugendasroda.jpg?uselang=pt-br>. Acesso em: 18 abr. 2021.
6 – Identifique a forma de resistência cultural à 
escravidão retratada na imagem ao lado.
7 – Lundu é uma dança de origem africana. Inspirou o pintor alemão Johann Moritz Rugendas (1802–
1858): Analisando a imagem, quais considerações você pode fazer sobre o Lundu?
Disponível em: <https://commons.wikimedia.org/wiki/
File:Rugendas_lundu.jpg?uselang=pt-br> Acesso em: 14 abr. 2021.
Trata-se da capoeira, um tipo de luta que teve origem 
no Brasil a partir do século XVI com a chegada de 
escravos africanos. Além de aprender a lutar e jogar, 
os participantes tocam instrumentos de origem afro-
brasileira como o atabaque, berimbau e o agogô, além 
de cantar as músicas típicas.
Percebe-se pela imagem que o Lundu é uma 
dança com muita sensualidade, fato que chama 
mais a atenção. O Lundu é uma dança trazida 
pelos africanos escravizados vindos de Angola e 
do Congo no final do século XVII, resultado de 
uma mistura entre ritmos africanos com algumas 
características europeias, como o estalar dos 
dedos, a postura corpórea e o acompanhamento 
do bandolim.
150
SEMANA 2
EIXO TEMÁTICO: 
Mundo Moderno, colonizações e relações étnico-culturais. 
TEMA/TÓPICO: 
Colonização Portuguesa e Resistência/Escravidão e liberdades: alforrias, coartações, quilombos.HABILIDADE(S): 
Analisar as contradições entre trabalho escravo, mobilidade social e resistências à escravidão na sociedade 
colonial.
CONTEÚDOS RELACIONADOS: 
Trabalho escravo; mobilidade social; resistências à escravidão.
INTERDISCIPLINARIDADE: 
Sociologia.
TEMA: Colonização Portuguesa e Resistência II 
Caro(a) estudante, nesta semana você vai identificar o que é mobilidade social e analisar em que cir-
cunstâncias era possível para um (a) escravizado (a) no Brasil Colônia e no Brasil Império mudar de con-
dição social.
ATENÇÃO AOS CONCEITOS: 
Alforria: era a liberdade de um(a) escravizado(a) que podia ser comprada pela própria pessoa escraviza-
da ou dada a ela através de um documento escrito e registrado em cartório, a carta de alforria.
Quartação ou coartação: forma de compra da alforria por meio de pagamento parcelado.
Mobilidade social: possibilidade de mudar de classe social.
PARA SABER MAIS: 
Filme: Chico Rei, de Walter Lima Júnior. Brasil, 1985. 115 min.
O filme conta a vida de Calanga, rei do Congo, que no século XVIII foi aprisionado e posteriormente es-
cravizado. Trazido para o Brasil, seu destino foi o trabalho escravo nas minas de ouro de Vila Rica (hoje 
em dia Ouro Preto), na então Capitania de Minas Gerais. Conseguiu comprar sua alforria e tornou-se 
proprietário de uma mina de ouro. 
ATIVIDADES
Leia o texto a seguir e, ao término da leitura, realize as atividades propostas:
Mobilidade social é um conceito de Sociologia que diz respeito à mudança de posição de uma pessoa na 
hierarquia social, ou seja, mudança de classe social. Essa mudança pode ser para cima (ascender) ou 
para baixo (descender) e pode ser provocada por fatores diversos.
No Brasil Colônia e no Brasil Império seria possível mudar de sua posição social? Se sim, em quais 
circunstâncias? 
151
Havia dois mecanismos oficiais de libertação da condição de escravizado(a): a carta de alforria e a 
quartação ou coartação, conceitos já explicados. Esses documentos podiam ser comprados pelos (as) 
escravizados(as), que tinham que trabalhar muito para conseguir dinheiro suficiente para isso. 
Brecha camponesa: Na sociedade agrário-exportadora de açúcar do Nordeste Colonial, havia escra-
vizados (as) que recebiam de seus senhores pequenos lotes de terra para produção agrícola para o 
mercado interno. Nesses lotes plantavam mandioca, feijão, milho, batata, inhame, banana e hortaliças. 
Essa produção podia ser feita juntamente com uma pecuária de pequeno porte (gado bovino) e criação 
de porcos, cabras e galinhas. A partir do século XVII, a brecha camponesa foi legalizada por meio de 
alvarás e ordens régias. Essas normas legais permitiam que os (as) escravizados (as) tivessem um dia 
livre do trabalho nos engenhos para poderem trabalhar nesses lotes. Podiam, também, alugar ou doar 
esses lotes de maneira informal. 
A brecha camponesa era uma vantagem para os senhores, pois minimizava os custos de manutenção 
com os (as) escravizados (as), que, por sua vez, adquiriam recursos materiais para comprar roupas, 
tabaco, bebidas, ou para juntar dinheiro para adquirir sua alforria ou a de familiares.
Fuga e posterior exploração de ouro ou de diamantes em locais escondidos: Típico da sociedade 
mineradora do século XVIII. Escravizados que trabalhavam na mineração que conseguissem fugir, se 
conseguissem se esconder em locais de difícil acesso onde havia ouro ou diamantes e encontrar uma 
quantidade suficiente para ser do interesse dos contrabandistas que havia em grande quantidade nas 
Minas Gerais, conseguiam dinheiro para comprar sua alforria.
Além da compra da alforria, no Brasil Colônia e no Brasil Império, muitas vezes a alforria era dada pelo 
senhor à sua escravizada que passava a viver com ele e que com ele tinha filhos (as) que, se nascessem 
de mãe que não tivesse sido alforriada, não nasciam livres, mas a alforria podia ser dada a eles (as) pelo 
pai em qualquer momento de suas vidas.
Os (as) escravizados (as) alforriados (as) são chamados de libertos ou de forros e eram em número bem 
maior na sociedade mineradora do que na sociedade açucareira, porque a sociedade mineradora foi 
eminentemente urbana, ao contrário da açucareira, que era rural. Nos meios urbanos existia uma varie-
dade de funções de trabalho bem maior do que nas áreas rurais. 
1 – Explique como os (as) escravizado (as) podiam comprar suas alforrias na sociedade rural do Nordeste 
dos séculos XVI e XVII e na sociedade mineradora das Minas Gerais do século XVIII.
2 – Identifique e descreva como as mulheres escravizadas podiam obter a desejada alforria. 
Os escravos poderiam conquistar a alforria fazendo uso da Brecha camponesa. Na sociedade agrário-
exportadora de açúcar do Nordeste Colonial, havia escravos que recebiam de seus senhores pequenos 
lotes de terra para produção agrícola para o mercado interno. Os escravos conquistaram o direito 
costumeiro de ter um dia livre do trabalho nos engenhos para poderem trabalhar nesses lotes. Podiam, 
também, alugar ou doar esses lotes de maneira informal e assim acumular recursos para 
posteriormente comprarem a sua liberdade. Na sociedade mineradora, um ambiente urbano, 
aconteceu basicamente a mesma coisa, com os escravos trabalhando para si mesmos com autorização 
de seus senhores, acumulando pecúlio e comprando a sua carta de alforria.
Isto era possível a partir de relações amorosas consensuais. Em muitas situações a alforria era dada pelo 
senhor à sua escrava que passava a viver com ele, inclusive formando família.
152
3 – Por meio do que aprendeu com o texto, em sua opinião, você acha que era mais difícil as mulheres 
escravizadas ou para os homens escravizados conseguirem a alforria? Justifique sua resposta. 
Analise o texto a seguir e responda às questões 04 e 05:
Sobre a variedade de atividades econômicas e sobre a ascensão social do (as) em Minas Gerais, no co-
meço do século XIX (época já da decadência do ouro e dos diamantes), leia o texto seguinte, da historia-
dora Emília Viotti da Costa, que foi professora da Universidade de São Paulo (USP):
“No Recenseamento da Capitania de Minas Gerais, Vila Rica, 1804” há um total de 8180 pessoas recen-
seadas, 6087 livres e 2893 escravos (...). O censo registra grande número de negros e pardos livres de-
dicando-se a várias atividades: faiscadores, quitandeiras, alfaiates, sapateiros, latoeiros, carpinteiros, 
seleiros, vendedores de lenha, pedreiros, músicos, marceneiros, escultores, vendeiros, soldados, car-
reeiros, padeiros, etc. A fortuna concentra-se de preferência nas mãos de indivíduos brancos, a julgar 
pelo número de escravos que possuíam. Os indivíduos de maior posição social parecem ser os que ocu-
pam cargos na burocracia civil ou militar, donos de lavras e comerciantes.
 COSTA, Emília Viotti da. Da Monarquia à República. Momentos Decisivos. 3ª. ed. São Paulo: Brasiliense, 1985. p.206
4 – De acordo com esse censo de 1804, os (as) libertos (as) desempenhavam atividades econômicas 
diferentes da época em que eram escravizados?
5 – Se você respondeu não à questão anterior, mesmo assim podemos considerar que houve ascensão 
social? Por quê? 
Talvez possamos afirmar que para as mulheres negras a situação fosse mais favorável, pois tratava-se de uma 
cultura patriarcal. Ou seja, aos homens brancos era permitido ter relações sexuais com mulheres negras fora 
do casamento, inclusive chegando a se apaixonar e constituir família, favorecendo a conquista da alforria 
pela escrava e por seus filhos. Nesta sociedade patriarcal uma mulher branca jamais poderia fazer o mesmo 
com um escravo que pudesse lhe interessar sexualmente ou amorosamente. 
Não, pois eles se dedicavam a trabalhos manuais, trabalho braçal, assim como os escravos.
Sim, pois eles eram livres e trabalhavam por conta própria e recebiam pelos serviços prestados. 
153
Uma outra forma de ascensão social era participar de uma irmandade. O que era isso? Leia o texto abai-
xo para entender: 
As irmandades são associações formadas por leigos dedicadas aoincremento da devoção aos santos e 
santas da Igreja Católica.
Os dias das festas dos santos e santas, por exemplo, eram ocasiões onde as tradições africanas se 
manifestavam, sobretudo, durante as eleições de reis e rainhas da irmandade. Momentos de afirmação 
de identidade cultural, mas também oportunidade de lutar pela sobrevivência de cada irmandade, uma 
vez que nesses dias havia a arrecadação de doações, que auxiliava a comunidade a manter a associa-
ção, tornando-se o único lugar de convívio social dessa população fora do mundo do trabalho. Uma im-
portante função cabia às irmandades que reuniam escravizados (as): reservar parte dos recursos das 
irmandades para a compra de alforria de alguns de seus membros. (...) 
Organizadas segundo os diferentes grupos sociais, as irmandades revelavam a estratificação da so-
ciedade colonial. As irmandades de Nossa Senhora do Rosário, por exemplo, reuniam negros forros e 
escravizados. As famílias mais ricas geralmente se reuniam nas Igrejas da Irmandade de Misericórdia 
e do Santíssimo Sacramento. (...)
ISHAQ, Vivien. Irmandades. Disponível em: <http://historialuso.an.gov.br/index.php?option=com_
content&view=article&id=3171&Itemid=351>. Acesso em: 26 maio 2021.
6 – Qual a importância das irmandades católicas, no Brasil Colônia, para os escravizados e forros? 
As irmandades são instituições religiosas compostas por leigos que tinham como objetivo ajudar os 
seus membros e a comunidade. As irmandades de negros foram lugares de proteção e apoio jurídico 
dos irmãos escravos e libertos. A principal importância a ser destacada é que essas irmandades 
ajudavam a arrecadar recursos para a compra da alforria de seus membros. Não podemos deixar de 
citar que os espaços das irmandades foram fundamentais para a preservação das matrizes culturais de 
origem africana.
154
SEMANA 3
EIXO TEMÁTICO: 
Mundo Moderno, colonizações e relações étnico-culturais. 
TEMA/TÓPICO:
Colonização Portuguesa e Resistência/Escravidão e liberdades.
HABILIDADE(S): 
Ler e analisar fontes: anúncios para captura de escravos, documentos oficiais.
CONTEÚDOS RELACIONADOS: 
Diferentes fontes historiográficas sobre a escravidão no Brasil.
INTERDISCIPLINARIDADE: 
Sociologia, Literatura.
TEMA: Anúncios e panfletos do século XIX sobre escravizados (as).
Caro(a) estudante, nesta semana você vai analisar um trecho de uma crônica do século XIX, de Machado 
de Assis, e vai compará-lo com um panfleto da época. 
APRESENTAÇÃO 
Ao longo do século XIX, jornais de todo o Brasil publicavam anúncios de venda e de aluguel de escravi-
zados (as) e de recompensas para quem encontrasse os (as) que tinham fugido. Além de anúncios, havia 
muitos panfletos espalhados pelas cidades oferecendo dinheiro para quem conseguisse localizá-los.
Leia o trecho retirado do conto Pai contra mãe, de Machado de Assis (1839-1908), escritor carioca:
“Há meio século os escravos fugiam com frequência. (...) A fuga repetia-se, entretanto. Casos houve, 
ainda que raros, em que escravo de contrabando, apenas comprado no Valongo, deitava a correr, sem 
conhecer as ruas da cidade. Dos que seguiam para casa, não raro, apenas ladinos, pediam ao senhor 
que lhes marcasse aluguel, e iam ganhá-lo fora, quitandando.
Quem perdia um escravo por fuga dava algum dinheiro a quem lho levasse. Punha anúncios nas folhas 
públicas, com os sinais do fugido, o nome, a roupa, o defeito físico, se o tinha, o bairro por onde andava 
e a quantia da gratificação. Quando não vinha a quantia, vinha promessa: “gratificar-se-á generosa-
mente”, ou “receberá uma boa gratificação”. Muita vez o anúncio trazia em cima ou ao lado uma vinheta, 
figura de preto, descalço, correndo, vara ao ombro, e na ponta uma trouxa. Protestava-se com todo o 
rigor da lei contra quem o acoitasse.
Ora, pegar escravos fugidios era um ofício do tempo. Não seria nobre, mas por ser instrumento da força 
com que se mantém a lei e a propriedade, trazia esta outra nobreza implícita das ações reivindicadoras. 
Ninguém se metia em tal ofício por desfastio ou estudo; a pobreza, a necessidade de uma achega, a 
inaptidão para outros trabalhos, o acaso, e alguma vez o gosto de servir também, ainda que por outra 
via, davam o impulso ao homem que se sentia bastante rijo para pôr ordem à desordem (...)”
ASSIS, Machado de. Pai contra mãe. In: Relíquias de Casa Velha. I Tomo. São Paulo: Edigraf, sem data. p. 13-14.
155
Vocabulário do texto:
Valongo: região da cidade do Rio de Janeiro onde havia um mercado de escravizados recém-chegados 
da África.
Ladino: dizia-se do escravizado que era nascido no Brasil.
Quitandar: vender alimentos nas ruas, atividade geralmente feita, no século XIX, pelos escravos de ganho.
Folhas públicas: jornais.
Acoitar: dar proteção a alguém; acolher.
Desfastio: entretenimento, passatempo.
Achega: rendimento pequeno.
PARA SABER MAIS: 
Joaquim Maria Machado de Assis, jornalista e escritor brasileiro, nasceu no Rio de Janeiro em 1839, 
cidade onde morreu em 1908. Ocupou por mais de dez anos a presidência da Academia Brasileira de 
Letras, da qual é o fundador da cadeira de nº 23. Considerado um dos maiores autores da Língua Portu-
guesa, seus primeiros romances têm características do Romantismo. Suas obras mais famosas são da 
fase do Realismo (segunda metade do século XIX).
Sobre anúncios em jornais do século XIX sobre escravizados: leia o texto disponível em: <https://www.
geledes.org.br/anuncios-de-escravos-os-classificados-da-epoca/>. Acesso em: 26 maio 2021.
Crônica Pai contra mãe, de Machado de Assis: leia na íntegra. Toda obra de Machado de Assis está 
disponível em: <http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/PesquisaObraForm.jsp>. Acesso em: 26 
maio 2021.
ATIVIDADES
1 – O ofício (ocupação) de procurar e encontrar escravizados (as) que tinham fugido, nas regiões rurais 
era chamado de capitão-do-mato. Nas cidades, não tinha uma denominação específica. De acordo com 
as informações do texto, o que levava um homem a fazer isso na cidade do Rio de Janeiro do século XIX, 
onde viveu Machado de Assis? 
2 – Qual seria a razão para o autor chamar a apreensão do(a) escravo(a) que tinha fugido de “ofício do 
tempo”? 
As principais motivações eram a pobreza e a incapacidade para realizar outros trabalhos manuais.
Porque em uma sociedade escravista, com grande população de escravos as fugas eram comuns. Para 
preservarem o investimento em sua propriedade privada os senhores pagavam recompensas para quem 
conseguisse capturar o escravo fugitivo. Sendo assim, esta ocupação (capturar escravos fugidos)era bem 
comum no Brasil escravista.
156
3 - Compare o segundo parágrafo do texto com o panfleto que se segue, publicado em 1854, na mesma 
cidade - Rio de Janeiro: 
Disponível em: <http://objdigital.bn.br/acervo_digital/div_iconografia/icon242012.jpg>. Acesso em: 28 abril.2021
O texto e o anúncio estão em acordo. O conteúdo dos anúncios de 
fuga obedecia normalmente a uma ordem, com o nome do 
anunciante destacado no início ou no final, nome do escravo 
fugitivo e suas características físicas e morais.
157
SEMANA 4
EIXO TEMÁTICO: 
Mundo Moderno, colonizações e relações étnico-culturais. 
TEMA/TÓPICO: 
Colonização Portuguesa e Resistência/Escravidão e liberdades: quilombos.
HABILIDADE(S): 
Ler e analisar fontes: anúncios para captura de escravos, documentos oficiais e mapas identificando a locali-
zação dos principais quilombos e seus efeitos sobre os colonos.
CONTEÚDOS RELACIONADOS: 
Diferentes fontes historiográficas sobre a escravidão no Brasil. 
INTERDISCIPLINARIDADE: 
Sociologia, Geografia.
TEMA: Diferentes fontes historiográficas sobre a escravidão no Brasil
Caro(a) estudante, nessa semana você vai analisar e comparar dois anúncios do século XIX sobre fugas 
de escravizados (as) e refletir sobre o significado social dessas fugas.
BREVE APRESENTAÇÃO
Ao longo do século XIX, jornais de todo o Brasil publicavam anúncios de venda e de aluguel de escra-
vizados (as) e de recompensas para quem encontrasse escravizados(as) que tinham fugido. Muitos 
desses(as) escravizados (as) conseguiam se refugiar em quilombos, onde era muito difícil para as auto-
ridades da época encontrá-los.
PARA SABER MAIS: 
Sobre os quilombos existentes em Minas Gerais no século XVIII: leia o texto de Heloísa Murgel Starling 
“Uma História da liberdade: quilombos em Minas Gerais”. Disponível em: <https://g1.globo.com/mg/mi-
nas-gerais/minas-300-anos/noticia/2020/06/27/uma-historia-da-liberdade-quilombos-em-minas-
-gerais.ghtml>. Acesso em: 19 abr. 2021.
158
ATIVIDADES
1 – Compare os dois anúncios, levando em conta os seguintes fatores: onde fugiu o escravizado (região 
rural ou urbana), valor da recompensa para quem o localizasse, tipo de trabalho que sabia fazer.
Disponível em: <http://objdigital.bn.br/acervo_digital/div_
iconografia/icon242012.jpg>. Acesso em: 28 abril.2021.
Disponível em: <http://objdigital.bn.br/acervo_digital/div_
obrasraras/or102_5_183.jpg>. Acesso em: 28 abril 2021.
Anúncio de 1854 Anúncio de 1855
Local da fuga (área rural ou 
urbana)
Valor da recompensa
Habilidades (tipo de trabalho 
que sabia fazer)
2 – Na sua opinião, por que a recompensa oferecida no segundo anúncio é maior do que na do primeiro? 
área rural
50
Cozinhar, encadernar e 
trabalhar na roça.
Área rural
100
Sapateiro
Provavelmente porque o escravo do segundo anúncio fugiu levando consigo roupas e vestimentas de 
alto valor econômico.
159
3 – Por quanto tempo o escravizado mencionado no anúncio de 1855 estava fugido? Depois de todo esse 
tempo, você acha que ainda seria possível localizá-lo? Por quê? 
4 – Analise o mapa da Capitania de Pernambuco, feito pelo holandês Frans Post, em 1647, no qual ele 
representa à direita o Quilombo de Palmares e responda:
Disponível em: <https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Mapa_da_Capitania_de_Pernambuco,_com_representa%C3%A7%C3%A3o_
do_Quilombo_dos_Palmares_(1647).jpg?uselang=pt-br>. Acesso em: 27 abr.2021
Observando a imagem de Frans Post, quais impressões se tem sobre como era a vida no quilombo 
de Palmares? 
Há quase 9 meses. Seria difícil encontrá-lo devido aos meios de comunicação lentos existentes naquela 
época. O escravo também poderia ter fugido para um quilombo onde ele poderia construir uma rede 
de solidariedade, dificultando ainda mais a sua localização e apreensão. 
A única coisa que consegui observar é que os escravos montaram uma espécie de torre de observação 
com madeira cortada das árvores para manter a segurança do local e se protegerem de possíveis 
invasores.
160
5 – Leia o texto seguinte, da historiadora Heloísa Maria Murgel Starling, professora da UFMG: 
“A fuga individual ou em grupo marca os limites da dominação: o escravizado que fugia afrontava o prin-
cípio da propriedade, ameaçava a ordem das coisas em uma sociedade escravocrata e impunha grave 
prejuízo ao seu senhor. Cedo se percebeu que as formas individuais de punição aplicadas ao escravo 
recapturado, e devidamente castigado por seu proprietário – castigo que deveria ser exemplar, tanto no 
aspecto punitivo, quanto para prevenir novas fugas –, não bastavam; era preciso construir mecanismos 
de controle e manutenção da ordem escravista e desenvolver estratégias de repressão.”
Disponível em: <https://g1.globo.com/mg/minas-gerais/minas-300-anos/noticia/2020/06/27/uma-historia-da-liberdade-quilombos-
em-minas-gerais.ghtml>. Acesso em: 19 abr. 2021
A fuga de escravizados, individual ou em grupo, tinha que significado para aquela sociedade? 
Em primeiro lugar, a fuga significava um prejuízo econômico, uma vez que se tratava de propriedade 
privada. Além disso, os escravos fugitivos poderiam representar o risco de roubos e assassinatos na 
comunidade local, provocando um medo generalizado. Mas, obviamente os quilombolas contavam com o 
apoio de brancos e livres, que poderiam comprar as mercadorias roubadas e lucrar com a situação.
161
SEMANA 5
EIXO TEMÁTICO: 
Mundo Moderno, colonizações e relações étnico-culturais. 
TEMA/TÓPICO: 
Colonização Portuguesa e Resistência/Escravidão e liberdades.
HABILIDADE(S): 
Identificar e analisar diferentes formas e relações de trabalho escravo na América Portuguesa.
CONTEÚDOS RELACIONADOS: 
Trabalho escravo no Brasil.
INTERDISCIPLINARIDADE: 
Sociologia.
TEMA: Diferentes formas de trabalho escravo no Brasil Colônia e no Brasil Império.
Caro(a) estudante, nesta semana você vai aprender como era o dia-a-dia dos (as) escravizados (as) no 
Brasil Colônia e no Brasil Império.
BREVE APRESENTAÇÃO: 
Ao longo dos períodos colonial e imperial do Brasil, observou-se a adoção do uso de mão de obra escra-
vizada. A escravidão acabou se constituindo em um dos mais importantes pilares de nossa sociedade. 
A princípio, os povos originários foram utilizados como escravos e, depois de algumas décadas, escra-
vizados(as) vieram do continente africano para ocuparem os vários postos de trabalho que eram gera-
dos. Com o passar do tempo, a complexidade econômica e social acabaram determinando a existência 
de diferentes formas de escravização.
Nas áreas rurais, os(as) escravizados(as) de eito enfrentavam uma dura rotina, trabalhando em jornadas 
que poderiam alcançar dezoito horas diárias. Não bastando o desgaste físico provocado pelo trabalho 
predominantemente braçal, esses indivíduos viviam mal instalados em senzalas, cujas condições de 
higiene eram bastante precárias. A expectativa de vida variava entre 10 a 15 anos de serviço devido às 
condições citadas e à falta de alimentação adequada. 
No interior das casas, seja no meio urbano ou rural, os(as) escravizados(as) domésticos(as) experimen-
taram outra rotina de trabalho. Com alimentação mais elaborada, esses(as) escravizados(as) tinham por 
função realizar a arrumação da casa, cuidar das crianças, organizar as refeições e realizar pequenos 
serviços designados diretamente pelos(as) seus(suas) senhores(as). Algumas vezes, infelizmente, ob-
serva-se a exploração sexual das escravizadas por seus proprietários.
Havia também situações em que senhores de escravizados(as), por não conseguir explorar a força de 
trabalho dos(as) escravizados(as) em sua totalidade, os (as) transformavam em escravos(as) de aluguel, 
que poderiam ser empregados(as) em outras fazendas ou nas minas. O aluguel de escravizados(as) 
constituía uma fonte de renda importante para os(as) proprietários(as).
Nas urbes, era comum, também, os(as) escravizados(as) de ganho. Esses(as) ofereciam a prestação de 
serviços diversos: transporte de cargas, barbearia, lavagem de roupas ou a fabricação de remédios, 
por exemplo. Tomavam conta de pequenos comércios, vendiam alimentos, entre outros produtos. Ge-
ralmente repassavam boa parte do lucro aos seus proprietários e ficavam com uma pequena parte da 
renda, da qual poderiam se alimentar melhor ou comprar sua alforria.
162
Ou seja, havia diferentes tipos de escravização. Esses vários usos permitiu que a escravidão se entra-
nhasse no cotidiano em multiplas possibilidades. o que justifica sua longa existência e a manutenção 
de suas características até os dias de hoje nas relações de trabalho no Brasil. 
PARA SABER MAIS: 
Diferentes formas de trabalho escravo no Brasil. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?-
v=LpVuoneFu2I>. Acesso em: 19 abr. 2021.
Alforria e escravos de ganho. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=Rii2IOQPuyo>. 
Acesso em: 19 abr. 2021.
Escravos de aluguel e amas de leite. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=-NPfuE_
uLIE>. Acesso em: 19 abr. 2021.
ATIVIDADES
1 – Leia o texto a seguir e faça o que se pede: 
Durante o período da Colônia (1530 – 1822) e do Império, até a Abolição, que foi em 13 de Maio de 1888, 
a mão-de-obra predominante no Brasil foi a de escravizados africanos e seus descendentes.
De acordo com o tipo de trabalho, enquanto a escravidão existiu, os escravizados eram chamados de: 
Escravos do eito: os que trabalhavam na agricultura. Vamos lembrar que a mão-de-obra escrava foi 
utilizada em larga escala nas plantações de cana-de-açúcare nos engenhos de açúcar do Nordeste e 
de São Paulo, nas lavouras de algodão do Maranhão e, no século XIX, nas lavouras de café da Região Su-
deste. Assim também eram chamados os que trabalhavam nas minas, que era o mais pesado de todos 
os trabalhos escravos.
Escravos domésticos: os que realizavam todas as tarefas domésticas. Entre eles incluíam-se as amas-
-de-leite, as escravizadas que alimentavam com seu leite os bebês de seus senhores.
Escravos de ganho: aqueles que passavam o dia nas ruas andando por todos os lados para vender aves, 
ovos, frutas, água, refrescos, cestos artesanais, velas, ou mesmo ficavam parados em algum lugar 
das ruas vendendo frutas ou salgados e doces. Parte do dinheiro obtido era repassada aos senhores. 
O restante era usado para gastos com alimentação, vestuário, compra de ferramentas, e, eventualmen-
te, compra de alforria.
Escravos de ofício: aqueles que exerciam um trabalho especializado, como ferreiros, pedreiros, carpin-
teiros, sapateiros, barbeiros, carregadores, trabalhadores de obras públicas, oleiros, parteiras. Alguns 
historiadores consideram os “de ofício” como um grupo dentro dos “de ganho”, porque muitos trabalha-
vam nas ruas e tinham que dar a maior parte do dinheiro que ganhavam para seus senhores. 
Escravos de aluguel: aqueles que eram alugados por seus senhores a terceiros para o desempenho das 
mais variadas tarefas.
Para os escravizados, a vida nas minas e no campo era bem mais dura do que nas cidades. Por isso, 
muitas vezes, a venda de escravizados urbanos para o eito era uma forma de castigo usada por 
seus senhores.
163
Descreva as imagens e, por meio da descrição feita, finalize identificando qual o tipo de trabalho es-
cravo foi representado em cada uma das imagens: 
Disponível em: <https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Benedito_
Calixto_-_Moagem_da_Cana_na_Fazenda_Cacheira,_em_Campinas.
jpg?uselang=pt-br>. Acesso em: 17 abr. 2021.
Resposta: 
Disponível em: <https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Une_
Dame_d%C2%B4une_Fortune_Ordinaire_dans_son_Int%C3%A9rieur_
au_Milieu_de_ses_Habitudes_Journali%C3%A8res,_by_Jean-
Baptiste_Debret_1823_2.jpg>. Acesso em: 17 abr. 2021.
Resposta: 
Disponível em: <https://commons.wikimedia.org/wiki/
File:Maison_%C3%A0_louer,_Cheval_et_Ch%C3%A8vre_%C3%A0_
vendre;_and_Int%C3%A9rieur_d%E2%80%99un_habitation_de_
Cigannos.jpg?uselang=pt-br>. Acesso em: 17 abr. 2021.
Resposta: 
Escravos do eito trabalhando na pecuária e 
agricultura.
Escravos domésticos. Trabalho escravo 
realizado ao lado da senhora branca.
Escravos de ganho realizando o trabalho de 
vendedores ambulantes no ambiente urbano.
164
Disponível em: <https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Les_
barbiers_ambulants_by_Jean-Baptiste_Debret_(NYPL_eab23f90-c6bd-
012f-f11c-58d385a7bc34).jpg?uselang=pt-br>. Acesso em: 17 abr. 2021.
Resposta: 
Disponível em: <https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Juliao05.
JPG>. Acesso em: 17 abr. 2021.
Resposta: 
Disponível em:< https://upload.wikimedia.org/wikipedia/
commons/8/84/Jean-Baptiste_Debret_-_Negros_de_Carro.jpg>. 
Acesso em: 17 abr. 2021.
Resposta: 
Escravos de aluguel realizando o trabalho de 
transporte de mercadorias em uma região de 
ambiente urbano.
Escravos do eito realizando trabalhos na 
mineração.
Escravos de ofício realizando trabalhos de barbearia 
no meio da rua.
165
SEMANA 6
EIXO TEMÁTICO: 
Mundo Moderno, colonizações e relações étnico-culturais.
TEMA/TÓPICO: 
Colonização Portuguesa e Resistência/Palmares e Revolta dos Malês.
HABILIDADE(S): 
Identificar e analisar diferentes formas e relações de trabalho escravo na América Portuguesa.
CONTEÚDOS RELACIONADOS: 
Formação de quilombos no Brasil; resistências à escravidão.
INTERDISCIPLINARIDADE: 
Sociologia.
TEMA: Quilombo dos Palmares e Revolta dos Malês. 
BREVE APRESENTAÇÃO
Caro(a) estudante, nesta semana você vai saber qual foi o maior quilombo da História do Brasil e conhe-
cer sua História, além de entender a importância da maior revolta de escravizados acontecida na cidade 
de Salvador (BA). Chegamos à última semana do PET 03. Nas semanas anteriores, fomos trabalhando e 
estudando as diferentes questões que envolveram o período escravagista da história do Brasil. Nessa 
semana vamos finalizar com os estudos sobre duas resistências escravas bem importantes: o quilom-
bo e a Revolta dos Malês (Bahia, 1835).
QUILOMBO DOS PALMARES
LOCALIZAÇÃO: Serra da Barriga, no atual município de União dos Palmares, em Alagoas. No Brasil Co-
lônia, pertencia à Capitania de Pernambuco.
PERÍODO EM QUE EXISTIU: 1597-1694. Núcleos remanescentes: até 1710.
FASE DA HISTÓRIA DO BRASIL: COLÔNIA. Invasões Holandesas (1624-1625) e (1630-1654).
PRINCIPAIS LÍDERES: Ganga Zumba (governou Palmares entre 1670 e 1678) e seu sobrinho Zumbi (de 
1678 até 1694). A esposa de Zumbi, Dandara, destacou-se como guerreira, organizando a resistência 
feminina a invasões pelas quais o quilombo passou.
IMPORTÂNCIA HISTÓRICA: foi o maior e o mais organizado quilombo do Brasil, tendo existido por quase 
um século. Por isso tornou-se símbolo da luta dos escravizados(as) contra a escravidão. O local em que 
existiu hoje em dia é o PARQUE MEMORIAL QUILOMBO DOS PALMARES. A data da morte de Zumbi, 20 
de Novembro, é o Dia Nacional da Consciência Negra. 
Os primeiros registros sobre o Quilombo dos Palmares são de 1597. Formado por escravizados (as) que 
conseguiam fugir das lavouras de cana-de-açúcar da então Capitania de Pernambuco que se esconde-
ram no alto da Serra da Barriga, em meio a uma densa Mata Atlântica que ainda existia nessa região do 
país, cresceu muito ao longo dos anos, principalmente na segunda fase da Invasões Holandesas ( 1630-
1654 ), quando os senhores de engenho, preocupados em organizar tropas para expulsar os holandeses, 
relaxaram a vigilância sobre os (as) escravizados (as) que trabalhavam em todas as fases do plantio da 
cana e da produção de açúcar para exportação para a Europa.
166
Palmares foi uma área enorme formada por vários núcleos habitacionais (mocambos) onde também 
viveram indígenas e brancos pobres. Seus habitantes viviam da caça, da pesca, da coleta de frutas e da 
agricultura (feijão, milho, mandioca, banana, laranja e cana-de-açúcar). Além disso, faziam cerâmicas e 
cestos e praticavam a metalurgia. Tinham intensa atividade comercial com alguns brancos pobres que 
viviam fora da área do quilombo, com os quais trocavam parte do que produziam por armas e munição.
Desde que a localização de seus núcleos foi descoberta pelos senhores de engenho e pelas autoridades 
portuguesas, foram organizadas e enviadas para Palmares várias expedições com o objetivo de destruir 
o quilombo, capturar seus habitantes e escravizá-los novamente. Inclusive os holandeses, enquanto
permaneceram em Pernambuco, fizeram o mesmo. Na luta contra uma dessas expedições, a de 1675,
destacou-se Zumbi, um sobrinho de Ganga Zumba, rei de Palmares. Três anos depois Zumbi se tornaria
rei de Palmares e o líder da resistência aos muitos ataques que o quilombo sofreu, após seu tio aceitar
um Acordo de Paz proposto pelo governador da Capitania de Pernambuco que dividiu os habitantes dos
mocambos: alguns foram embora com Ganga Zumba para o Vale do Cacaú, onde perceberam que foram
enganados – as terras eram de péssima qualidade e a vigilância constante; os que ficaram na Serra da
Barriga permaneceram em guerras constantes sob a liderança militar de Zumbi.
Como era muito complicado derrotar Palmares, em 1687 os senhores de engenho e o governador da 
Capitania de Pernambuco se uniram para contratar um bandeirante paulista, Domingos Jorge Velho, e 
os homens de seu grupo, para destruir os núcleos do quilombo. A guerra começou em 1692 com a vitó-
ria inicial dos quilombolas. Em 1694, com um reforço de 6 mil homens para ajudarem os bandeirantes, 
inclusive com o uso de canhões, as batalhas duraram um mês. Ao final desse período, os quilombolas 
foram derrotados. Zumbi consegue fugir e se refugia nas matas. No ano seguinte, seu esconderijofoi 
delatado. Em 20 de Novembro de 1695, Zumbi cai numa emboscada e é morto.
Os poucos quilombolas que conseguiram sobreviver aos ataques e fugir resistiram até 1710, quando o 
quilombo é totalmente desfeito. 
REVOLTA DOS MALÊS
ONDE OCORREU: Salvador (BA).
QUANDO: Noite de 24 para 25 de Janeiro de 1835.
FASE DA HISTÓRIA DO BRASIL: Período Regencial (1831-1840).
OBJETIVOS: libertar a população escravizada da religião muçulmana. Imalê, no idioma iorubá, significa 
muçulmano.
COMO FOI FEITA: através de uma rebelião generalizada de escravizados de religião muçulmana nasci-
dos na África; em muitos lugares diferentes das ruas de Salvador, no mesmo horário.
COMO ACABOU: em menos de 24 horas, devido à ação das forças policiais.
PUNIÇÕES AOS ENVOLVIDOS: prisão, prisão com trabalhos forçados, açoite, pena de morte (4 foram 
executados) e deportação para a África, para as regiões onde hoje em dia ficam os países Nigéria e Be-
nim, que na época era o Daomé.
PARTICULARIDADES DESSA REVOLTA: Foi organizada por escravizados nascidos na África, de religião 
muçulmana, que sabiam ler e escrever em Árabe. Durante a rebelião, usavam amuletos contendo pas-
sagens do Alcorão.
Por causa dessa revolta, no mesmo ano foi aprovada em Salvador uma lei que determinava que todos os 
africanos escravizados suspeitos de envolvimento em rebeliões seriam deportados para a África. 
167
PARA SABER MAIS:
Sobre Zumbi e Quilombo de Palmares. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=Yj_UyRKB-
5Ng>. Acesso em: 19 abr. 2021.
Sobre Dandara dos Palmares. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=XKWfzxga49I>. 
Acesso em: 19 abr. 2021. e Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=EOnUvmRnMw8>. 
Acesso em: 19 abr. 2021.
Sobre as guerras de Palmares. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=6qS5tgAZotw>. 
Acesso em: 19 abr. 2021.
Sobre a Revolta dos Malês: Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=RVRrIrvTNs4>. Aces-
so em: 19 abr. 2021. 
Comunidades quilombolas no Pará atual: Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=-
wXexAYIPGa0>. Acesso em: 19 abr. 2021.
Visita Virtual ao Parque Memorial Quilombo dos Palmares: Disponível em: <serradabarriga.palmares.
gov.br>. Acesso em: 19 abr. 2021.
ATIVIDADES
1 – (CESGRANRIO) No Brasil, o quilombo foi uma das formas de resistência da população escrava. Sobre 
os quilombos no Brasil, é correto afirmar que o (a):
a) maior número de quilombos se concentrou na região nordeste do Brasil, em função da deca-
dência da lavoura cafeeira, já que os fazendeiros, impossibilitados de sustentar os escravos,
incentivavam-lhes a fuga.
b) maior dos quilombos brasileiros, Palmares, foi extinto a partir de um acordo entre Zumbi e o
governador de Pernambuco, que se comprometeu a não punir os escravos que desejassem
retornar às fazendas.
c) existência de poucos quilombos na região Norte pode ser explicada pela administração di-
ferenciada, já que, no Estado do Grão-Pará e Maranhão, a Coroa Portuguesa havia proibido a
escravidão negra.
d) quase inexistência de quilombos no Sul do Brasil se relaciona à pequena porcentagem de negros
na região, o que também permitiu que lá não ocorressem questões ligadas à segregação racial.
e) população dos quilombos também era formada por indígenas ameaçados pelos europeus,
brancos pobres e outros aventureiros e desertores, embora predominassem africanos e seus
descendentes.
2 – A forma mais elaborada de resistência à escravidão se deu por meio dos quilombos. No Brasil, 
considera-se o mais importante o de Palmares, que
a) foi formado exclusivamente por escravos nascidos na África e esteve em pleno funcionamento
apenas durante a presença dos holandeses no nordeste brasileiro.
b) se formou no final do século XVI, chegou a ter por volta de 20 mil moradores e foi destruído no
final do século XVII, pela ação de bandeirantes.
c) se especializou, durante todo o século XVI, na exploração de metais preciosos, abundantes
nas margens dos rios do interior de Pernambuco.
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d) foi constituído no fim do século XVIII e contou com a importante contribuição de setores da
Igreja Católica, que eram contrários ao escravismo.
e) contou com o decisivo apoio de importantes senhores de engenho de Pernambuco e da Bahia,
com o intuito de sabotar a presença holandesa nessas capitanias.
3 – (FUVEST) Em 1694, uma expedição chefiada pelo bandeirante Domingos Jorge Velho foi encarregada 
pelo governo metropolitano de destruir o quilombo de Palmares. Isto se deu porque:
a) Os paulistas, excluídos do circuito da produção colonial centrada no Nordeste, queriam aí es-
tabelecer pontos de comércio, sendo impedidos pelos quilombos.
b) Os paulistas tinham prática na perseguição de índios, os quais aliados aos negros de Palmares
ameaçavam o governo com movimentos milenaristas.
c) O quilombo desestabilizava o grande contingente escravo existente no Nordeste, ameaçando
a continuidade da produção açucareira e da dominação colonial.
d) Os senhores de engenho temiam que os quilombolas, que haviam atraído brancos e mestiços
pobres, organizassem um movimento de independência da colônia.
e) Os aldeamentos de escravos rebeldes incitavam os colonos à revolta contra a metrópole vi-
sando trazer novamente o Nordeste para o domínio holandês.
4 – (VUNESP) Na noite do dia 24 para 25 de janeiro de 1835, um grupo de africanos escravos e libertos 
ocupou as ruas de Salvador, Bahia, e durante mais de três horas enfrentou soldados e civis armados. 
Os organizadores do levante eram malês, termo pelo qual eram conhecidos na Bahia da época os 
africanos muçulmanos. Embora durasse pouco tempo, apenas algumas horas, foi o levante de escravos 
urbanos mais sério ocorrido nas Américas e teve efeitos duradouros para o conjunto do Brasil escravista.
REIS, João José. Rebelião Escrava no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 2003
O episódio descrito no trecho contribuiu para
a) a longa duração do tráfico negreiro, pois, diante do crescente conflito social, os defensores do 
escravismo reconheceram que era necessário trazer mais escravos para o Brasil.
b) a abolição da escravidão poucos anos depois, pois os grandes proprietários sentiram-se ame-
açados e inseguros e perceberam a necessidade de adotar o trabalho livre.
c) a intensificação das tensões no interior da elite de grandes proprietários no contexto da Re-
gência, incomodados com as diversas revoltas que explodiram à época.
d) o aprofundamento da crise que levou à renúncia de Dom Pedro I, considerado um monarca
politicamente inábil e incapaz de manter a imensa população de escravos sob controle.
e) a crise política que levou ao Golpe da República e ao início da Primeira República, devido ao
descontentamento dos grandes proprietários com a gestão liberal do período regencial.
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5 – (CESGRANRIO 2010) “Os grupos de escravos egressos da Costa da Mina, sob diferentes identidades 
(Nagô, Hauçá, Jeje, Tapa), promoveram o maior ciclo de revoltas escravas africanas de que se tem 
notícia na história do Brasil. O caráter de resistência sistêmica à escravidão só teve equivalente, antes, 
na Guerra dos Palmares e, depois, no movimento abolicionista da década de 1880. Com efeito, entre 
1807 e 1835, a Bahia viveu um período de rebeliões contínuas dos escravos africanos, cujo ápice foi a 
Revolta dos Malês.”
 REIS, João José. Rebelião Escrava no Brasil, a História do Levante dos Malês em 1835. São Paulo: Companhia das Letras.
Completando 175 anos em 2010, a Revolta dos Malês, na Bahia, embora não tenha conseguido modificar 
a ordem escravista brasileira, teve um aspecto bastante representativo, uma vez que
a) foi o levante de escravos urbanos, na sua grande maioria de religião muçulmana, mais sério
ocorrido no Brasil.
b) foi um levante de escravos com objetivos claros e definidos, o que justifica a sua longa duração.
c) foi, por meio dessa Revolta, que, pela primeira vez, um grupo de escravos ocupou, ainda que
por curto período,o poder em Salvador.
d) precipitou a assinatura da Lei Eusébio de Queirós, que extinguiu o tráfico negreiro.
e) acelerou a introdução de imigrantes para substituir a mão de obra escrava negra.
6 – Sobre a Revolta dos Malês, ocorrida na Bahia, em 1835, é correto afirmar que:
a) Foi uma importante revolta organizada pelos alfaiates de Salvador, contra os desmandos e a
repressão do governo regencial.
b) Tratou-se de um levante, concebido pelos indígenas, os chamados malês, visando libertarem-se
da opressão dos brancos.
c) Foi uma importante revolta organizada pelos africanos de religião muçulmana, os chamados
malês, que visavam à libertação dos escravos.
d) Tratou-se de uma revolta da pequena burguesia local contra o governo regencial, visando à
independência de Salvador, à semelhança de Canudos.
e) Foi um significativo levante concebido pelos crioulos, que ocupavam postos na guarda nacio-
nal, visando à independência do recôncavo baiano.
Caro(a) estudante do 1º Ano do Ensino Médio, foi ótimo escrever esse PET para você! Aguardo sua 
companhia no próximo!
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