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Resumos da Apostila de Anatomia Humana

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Apostila de Anatomia Humana (Baseada na Anatomia Humana Sistêmica e Segmentar do Fattini)
1 – Considerações Gerais
A – Histórico
	Tanto a forma quanto a função são importantes para a Anatomia, apesar da forma (estrutura) ser primordial, elas devem ser consideradas juntas. “disse FERNEL, a Anatomia está para a Fisiologia assim como a Geografia está para a História, isto é, ela prevê o local para os eventos” (pg 3).
	A Anatomia se preocupa com os aspectos morfológicos e estruturais do indivíduo. Enquanto a Fisiologia, no funcionamento dos distintos órgãos e sistemas. Porém a Fisiologia não se desconhece das formas e estruturas – para chegar a este conhecimento profundo das funções é necessário conhecer o todo da Anatomia.
	“(...) a real finalidade da Anatomia é compreender o sentido da forma e da construção do corpo vivo” (IBID) e não apenas com a preparação de cadáveres ou com a construção do corpo humano. Versálio, em sua obra De Humani Corporis Fabrica, diz: “deve realmente ser considerada como o fundamento sólido de toda arte da medicina e é sua preliminar essencial” (pg 4).
B – Definição de Anatomia 
	“A Anatomia é, num sentido amplo, a ciência que estuda a forma e a estrutura dos seres e das coisas”.
	Em grego (Ana= em partes; tomia=seccionar), “significa seccionar ou cortar o corpo em segmentos ou partes”.
C – Nomenclatura Anatômica
	“Nomenclatura Anatômica é o conjunto de termos empregados para indicar e descrever as partes do organismo. È realmente a base da linguagem anatômica, pois a ANATOMIA, como toda ciência, tem sua linguagem própria.” (pg 4)
	No final do século XIX, houve o primeiro congresso de Anatomia, com a finalidade de normatizar, uniformizar e criar uma nomenclatura anatomia universal. Porém, foi apenas na metade do século XX, a aceitação internacional de nomenclatura – as quais seguiam os seguintes princípios:
	(1) Que cada estrutura seja designada por um único termo; (2) que os termos na lista oficial sejam escritos em latim, mas cada país tem a liberdade de traduzi-los para a sua própria língua. (3) que os termos sejam fáceis de memorizar e que tenham algum valor informativo ou descritivo. (4) que os Epônimos (nomes de pessoas) não sejam empregados. 
	Nas nomeações das estruturas foram consideradas: a forma do órgão; a sua situação; as suas conexões; a sua relação com o esqueleto; o seu trajeto; critério misto (podem ser consideras juntas: a função, situação, comprimento e inserção).
	
2 – DIVISÃO DA ANATOMIA
	Para o estudo da Anatomia podem ser considerado sob os seguintes aspectos:
A – ANATOMIA MACROSCÓPICA – Estudo macroscópico, sem a utilização de microscópio. Peças dessecadas, cadáver.
B – \\ MICROSCÓPICA – a partir de microscópio.
C – \\ SISTÊMICA – por meio dos sistemas do individuo (nervoso, esquelético, respiratório). 
D - \\ TOPOGRÁFICA – Ou regional, onde é estudado uma região do corpo (em meios aos diversos sistemas presentes na região – nervoso, muscular, esquelético, circular...). Exemplo: boca; joelho...
E – ANATOMIA ANTROPOLÓGICA – estuda os tipos raciais. 
F – // BIOTIPÓLOGICA OU CONSTITUCIONAL – trata dos diferentes tipos morfológicos (formas) constitucionais. Magro, obeso.
G – // COMPARADA – estudada por meio de comparações a outros órgãos de espécies diferentes.
H – // SUPERFÍCIE – estuda a forma externa do corpo, os relevos da superfície.
I – // RADIOLÓGICA – utiliza raios X para os estudos.
J – // ARTÍSTICA - estuda as proporções dos segmentos corpóreos naturais para fins artísticos. Esculturas e pinturas...
3 – DIVISÃO DO CORPO
A – CABEÇA – PESCOÇO – TRONCO
	Cabeça – divide-se em: crânio e face. Pescoço – a parte estreita que liga a cabeça ao tronco. 
	Tronco – compreende-se em: tórax e o abdomên (separados pelo músculo diafragma).
B – MEMBROS: 
	Os membros são em 4 (2 superiores ou torácicos e 2 inferiores ou pélvicos).
	Os membros superiores/inferiores tem raiz (a qual se ligam ao tronco). Ombro e quadril. 
	Ombro – braço (cotovelo) antebraço (punho) mão. Quadril, coxa (joelho) perna (tornozelo) pé.
4 – CONCEITO DE NORMAL, VARIAÇÃO, ANOMALIA E MONSTRUOSIDADE
A – VARIAÇÃO – Ou variações anatômicas, são diferenças morfológicas entre os indivíduos. Diferenças na formas (magro e o gordo ou corpo mais curtilíneo ou retilíneo). O alto e o baixo (tórax mais estreito ou curto).
B – ANOMALIA – “Anomalia é, pois, toda alteração morfológica que acarreta transtorno funcional”, ou seja, que impeça ou limite o bom funcionamento da estrutura (forma). Exemplo, presença de mais de um dedo nas mãos ou má formação dos dedos (nascem grudados ou retorcidos).
C – MOSTRUOSIDADE – “Monstruosidade é a formação de algo incompatível com a vida.” Quando as variações são tão acentuadas, é chamado de monstruosidade. São deformidades tão grandes que impendem o individuo de continuar a vida. Exemplo: Anencefalia – o não desenvolvimento do encéfalo. 
D – NORMAL – Existem dois conceitos: o médico, que significa sádio, rígido, saudável – não doente. E o estatístico, que corresponde ao sentido anatômico: significa o que é mais frequente. Exemplo: existe o pulmão direito que normalmente apresente três partes ou lobos (superior, médio e inferior) e o esquerdo dois (superior e inferior).
5 – FATORES GERAIS DE VARIAÇÃO ANATÕMICA: IDADE, SEXO, RAÇA E TIPO MORFOLÓGICO CONSTITUCIOANAL
IDADE: Embriológico; Nepiológica; 2ª Infância; Adolescente; Adulto Jovem; Adulto; Geriátrica.
SEXO: é o caráter de masculinidade e feminilidade. Existem várias características especiais entre o homem e a mulher – dalém dos órgãos genitais.
RAÇA: diferenças nas raças – como a pálpebra do asiático; lábios carnudos dos africanos; pele mais clara dos nórdicos e esquimós dos europeus. 
TIPO MORFOLÓGICO CONSTITUCIONAL – construções corpóreas diferentes: longilíneo, brevilíneo ou mediolíneo. Estas diferenças morfológicas são tanto externas quanto internas. 
6 – POSIÇÃO DE DESCRIÇÃO ANATÔMICA, PLANOS DE DELIMITAÇÃO, PLANOS DE SECÇÃO E FIXOS DO CORPO HUMANO.
A – POSIÇÃO DE DESCRIÇÃO ANATÕMICA OU POSIÇÃO ANATÕMICA
	As palmas das mãos voltadas para diante do tronco e as pontas dos pés unidas entre si, corpo reto e olhar no horizonte – em linhas gerais, está é a posição anatômica.
B – PLANOS DE DELIMITAÇÃO DO CORPO HUMANO
	É uma “caixa de vidro” com um humano dentro – como um paralelepípedo possui várias faces. 
	Ventral ou Anterior (ABEF); Dorsal ou Posterior (CDGH); Lateral Direito (ADEH); Lateral Esquerdo (BCFG); Cranial ou Superior (ABCD) e Podálico ou Inferior (EFGH).
C – PLANO DA SECÇÃO DO CORPO HUMANO
	Esses planos de delimitação servem para os planos de secção, que cortam o corpo em partes e que são paralelos aos planos de limitação. Existem três: Mediano, Frontal e o Transverso.
	Mediano – ou sargital, é paralelo ao planos de delimitação direito e esquerdo. Divide o corpo em duas metades: esquerda e direita.
	Frontal – ou coronal, é paralelo aos planos de delimitação ventral e dorsal). Divide o corpo em duas metades: posterior e anterior.
	Transverso – é paralelo aos planos de delimitação cranial, caudal e podálico. Divide o corpo em duas metades: superior e inferior. 
D – EIXOS DO CORPO HUMANO
	Os eixos do corpo são linhas imaginárias que atravessam um plano delimitado a outro. Existem três: longitudinal ou súpero-inferior ou crânio-caudal (AB), ântero-posterior ou sargital ou ventro-dorsal (CD) e transverso ou látero-lateral (EF).
	
7 – TERMOS DE POSIÇÃO E DIREÇÃO DO CORPO HUMANO.
	Os planos de delimitação e de secção, como também os eixos são essenciais para a localização (posição) e direção dos órgãos, ossos, músculos... é de sumo importância conhecê-los.
A – EMPREGO DOS TERMOS MEDIANO DORSAL, MÉDIO E VENTRAL
	XY – Representa o plano de secção sargital mediano.
a, b, c – orientadas de acordo com a direção do eixo sargital (póstero-anterior ou dorso-ventral); medianas.
a - em relação a “b” e “c” é dorsal ou posterior; c - em relação a “a” e “b” é ventral ou anterior. b - é médio. 
B – EMPREGO DOS TERMOS: CRANIAL, MÉDIO E CAUDAL
	O nariz, boca e laringe (de acordo com o eixo crânio-caudal) são medianas.Porém, podem ter outra classificação. O nariz é mais próximo do crânio, então é cranial ou superior. A laringe é caudal ou inferior, pois estar mais próximo da delimitação caudal ou inferior do plano. E a boca é média por ocupar o espaço entre a cranial e a caudal. 
C – EMPREGO DOS TERMOS: LATERAL, INTERMÉDIO E MEDIAL 
	“Considerando conjuntamente as estruturas d, e, f, que estão situadas ao longo de um plano frontal (coronal).” f – em relação a d, e, é lateral (pois está mais próxima ao plano de delimitação lateral); d – em relação a f, e, é medial (por estar mais próximo do plano de secção sagital mediano). e – em relação a d, f, é intermédio (pois está entre a medial e a lateral.
D – PROXIMAL, MÉDIO E DISTAL
	Proximal e distal são termos utilizados para “designar partes dos membros ou estruturas situadas” a partir das raízes (dos membros; como raízes temos a cintura pélvica e a cintura escapular). Por exemplo: Ombro (raízes); braço (proximal em relação a raíz, por estar + próxima); Antebraço (médio) e a mão (distal).
E – EMPREGO DOS TERMOS: INTERNO, MÉDIO E EXTERNO
	“Esses termos são reservados para indicar estrutura voltadas para o interior e para o exterior da cavidade”. Por exemplo, os números 1 e 2 indicam as faces externa e interna da costela (“estrutura que fica entre uma interna e outro externa é designada de média”).
F – EMPREGO DOS TERMOS: SUPERFICIAL E PROFUNDO
	Estruturas que estão situadas dentro ou fora da Fáscia muscular (“uma membrana compacta, não elástica, que forma uma bainha em torno dos músculos”.). 
	Fora do “invólucro” = superficiais; Dentro do “invólucro” = profundo.
G – EMPREGO DOS TERMOS: SUPERIOR, MÉDIO E INFERIOR
	Termos designados para partes de um órgão. Como por exemplo, o Pulmão que é divido em partes ou lobos (superior, médio ou inferior).
	Diferenças dos termos: 
Mediano – é usado para designar o plano de secção que divide o corpo em duas metades direita e esquerda, assim como as estruturas ímpares situados ao longo desse plano.
Medial – usado em oposição à lateral, serve para designar as estruturas situadas mais próximas ao plano mediano, assim como as superfícies de órgãos que olham para esse plano.
Intermédio – designa estruturas situadas entre uma que é medial e outra que é lateral.
Médio – tem emprego generalizado, pode desginar, de um modo geral qualquer estrutura que fica situada entre duas outras.
8 – ANTIMERIA; PAQUIMERIA; METAMERIA E ESTRATIGRAFIA
Antimeria – é o princípio (“segundo o qual”) o corpo dos vertebrados está constituído por duas metades semelhantes, quase iguais – chamadas de antímeros direito e esquerdo. Utilizam o plano e o eixo sargital mediano – a formarem um plano bilateral.
Paquimeria – “é o princípio segundo o qual o corpo dos vertebrados está constituído por dois tubos denominados ‘paquímeros’” – um deles é o visceral e o outro neural. 
Metameria – “é o princípio segundo o qual o corpo dos vertebrados está constituído por segmentos denominados metâmeros (...)” – estes segmentos são cortados por planos transversal. Coluna vertebral e as costelas são exemplos. 
Estratigrafia – “é o princípio pelo qual o corpo dos vertebrados está constituído por camadas ou estratos sobrepostos” – pele (1); camada subcutânea (2); fascía muscular (3) e os muscúlos (4) e vasos (5). Como também os vasos e nervos (6) localizados fora da Fáscia muscular, pois estão na superfície.

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