Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
50 1 Prof. Avides Reis de Faria A Geometria Sagrada e a Visão Cabalística Aula 4 50 2 Conversa Inicial 50 3 Nesta aula abordaremos algumas relações entre a Kabbalah e a Egrégora no templo maçônico 50 4 Contextualizando 50 5 A Egrégora ou o Relâmpago As palmas e os egos em Loja A Egrégora e o Guarda do Templo Reflexões sobre a Entrada no Templo Algumas referências à Kabbalah 50 6 A Kabbalah e as 4 leis do universo Uma visão sob a ótica da Kabbalah (ou Década Maçônica) A importância do Diácono – Triângulo Pitagórico 50 7 A Kabbalah e a Egrégora, ou o Relâmpago 50 8 A Egrégora (energia vital circulante no Templo), conhecida como Relâmpago Brilhante, descarrega-se do céu (V.M.) à Terra (Cobridor.), devendo retornar em sentido contrário – subida da Escada de Jacó (ou o Caminho da Serpente – vide o Caduceu de Hermes Trimegistro) Egrégora 50 9 Tal como o sangue circulante em nosso corpo (microcosmo), que retorna ao coração para ser purificado, e novamente rega de energias renovadas nossos órgãos vitais, num ciclo vital permanente, que só cessa na morte 50 10 RELÂMPAGO BRILHANTE (SENTIDO HORÁRIO) CAMINHO DA SERPENTE ( CADUCEU) (SENTIDO ANTI – HORÁRIO) EGRÉGORA CIRCULAÇÃO DA ENERGIA VITAL Fo n te : M ar ce lo A n tu n es ( O tm an u ) 50 11 DESCIDA RELAMPAGO BRILHANTE (SENTIDO HORÁRIO) F o n te : M ar ce lo A n tu n es ( O tm an u ) 50 12 Árvore da Vida SUBIDA ESCADA DE JÁCÓ (SENTIDO ANTI - HORÁRIO) Caminho da serpente Fo n te : M ar ce lo A n tu n es ( O tm an u ) 50 13 A energia vital é drenada pelos altos “eus” – egos, se presentes em loja Os demais membros da cadeia de energia (Egrégora) sentir-se-ão ‘minados’ de suas energias, ao invés de recarregá-las As palmas e os egos em Loja 50 14 Por isso é importante “deixar de fora da loja” nossas preocupações profanas É importantíssimo que o V.M. seja uma pessoa investida do espírito do “nosso” para que a energia vital não seja drenada já na sua origem, em seu momento de maior intensidade 50 15 O som das palmas também quebra a Egrégora, por colocar “em curto” os polos de seus vértices (Sephirot) A palma junta os polos positivos e negativos de nosso microcosmo, num “curto- circuito” de energias 50 16 Algumas lojas maçônicas substituem as palmas por estalidos de dedos (castanholas), uma vez que assim somente os polos iguais de uma mesma “mão” ficarão em contato ao fazer os ruídos de saudação 50 17 O Ir:. Cobridor (ou Guarda do Templo) deve segurar sua espada apontada para cima, ou na horizontal Apontada para baixo descarrega- se (aterra-se) a energia vital transmitida pela Egrégora, anulando-se as energias acumuladas em cada recarga O Guarda do Templo 50 18 Na sala dos passos perdidos, antes de adentrar o Templo faz-se necessário deixar de fora nossos pensamentos profanos (nosso “eu”) Ao entrar no Templo devemos estar centrados no espírito do “nosso”, para que possamos contribuir com a energia e benefícios proporcionados pela Egrégora (energia vital circulante no Templo) Reflexões sobre a entrada no Templo 50 19 A Kabbalah e as 4 leis do universo 50 20 A árvore da vida e as 4 leis do universo 50 21 4 leis maiores que governam o universo: 1. Tudo é um 2. A ação da Trindade Divina 3. A Lei da Sequência 4. Existência de 4 reinos entre a Coroa e o Reino Fo n te : M ar ce lo A n tu n es ( O tm an u ) 50 22 Uma visão para os planos evolutivos – a Escada de Jacó Os 4 reinos entre a Coroa e o Reino 50 23 Fonte: Marcelo Antunes (Otmanu) 50 24 Luzes e Luzes Místicas – Livro da Lei 50 25 Na constituição das lojas maçônicas, tem-se como Luzes o Ven. M. e os dois vigilantes Considera-se como Luzes Místicas as 3 (três) velas que iluminam, na posição de triângulo, o Livro da Lei e irradiam a luz em 7 e + direções Uma visão sob a ótica da Kabbalah, ou Década Maçônica 50 26 Fonte: Marcelo Antunes (Otmanu) 50 27 Algumas Potências utilizam essas velas no centro da Loja, normalmente sobre o Mosaico, no Ocidente Em outras Potências, além de não usá-las, dispõem o altar com o Livro da Lei defronte o Ven. M., no Oriente Na Árvore da Vida (Kabbalah), a Luz que a tudo ilumina, correspondendo ao Sol, que está na Séfira Thiferet 50 28 Entende-se como correspondência maçônica a posição da Séfira Thiferet localizada no centro da Loja Essa posição corresponde, no Adão Kadmon, ao órgão coração É dessa posição que se irradiam todas as energias vitais no nosso microcosmo 50 29 50 30 Sob a ótica da Egrégora, é fundamental que a luz seja fortalecida a partir do coração, de onde emanamos o amor e o sentimento de fraternidade Considera-se que, sob a ótica da Kabbalah, um bom ambiente de energia (Egrégora), sem as velas irradiando a luz junto ao lado do Livro da Lei, na posição da Séfira Thiferet (coração), fica prejudicado 50 31 Lembrando que é uma interpretação pessoal; espera-se deixar a abordagem como contribuição a trabalhos com discussão profícua Certamente há muito mais a discutir REAA – semelhanças ou meras coincidências? 50 32 A importância do Diácono: Triângulo Pitagórico 50 33 Muito se fala da caminhada dos diáconos em Loja, em seu objetivo de levar a palavra de abertura dos trabalhos A caminhada dos diáconos em Loja 50 34 Em algumas lojas contorna-se as colunas no cumprimento desse objetivo; noutras, inicia-se (1º Diac.) sua jornada no Oriente, à direita do V.M., adentra-se o Ocidente no sentido horário, e, após fazer-se um ângulo reto defronte o 2º Vig., dirige-se ao 1º Vig:, concluindo seu curso ao lado do L.L. 50 35 O 2º Diac. Completa o percurso levando a palavra do 1º ao 2º Vig. Claro que isso depende do Rito – estamos analisando do ponto de vista da Kabbalah 50 36 A Árvore da Vida apresenta o Triângulo Pitagórico, cuja mística propõe um entendimento deste momento mágico em loja 50 37 Da matéria Maçonaria Ancestral, de lavra do Ir:. Otmanu, adaptamos da figura do Templo de Hermes a movimentação dos Diáconos no início das reuniões Poucos IIr., por falta de reflexão, sabem do teor da importância dessa fase da reunião 50 38 Fonte: Marcelo Antunes (Otmanu) 50 39 Agora, imagine um navio ancorado no cais de um porto, prestes a zarpar Imagine também a grande energia exigida de seus motores para colocá-lo em movimento, até que, em alto mar, esteja em velocidade de cruzeiro 50 40 Correlacione essa imagem com a abertura dos trabalhos em Loja e estabeleça um foco na energia da Egrégora ainda em formação 50 41 Ao circular, seguindo as linhas que formam o Triângulo Pitagórico, os Diáconos estabelecem os primeiros movimentos que darão força à constituição da Egrégora 50 42 Não bastasse a forte simbologia oculta no Triângulo Pitagórico (como o ângulo reto e as relações matemáticas entre seus lados), precedemos à abertura do L.L., incluso no triângulo e circundado no REAA, pelas luzes que iluminarão os trabalhos 50 43 Toda a responsabilidade de compor a força da Egrégora cai, então, sobre os Diáconos, que alcançam em suas funções os três vértices do triângulo Existem muitas coisas que vemos, mas não enxergamos 50 44 Quando falamos no celular sabemos que uma energia é trocada entre o aparelho colocado em nosso ouvido e as torres de micro-ondas, que coletam e encaminham ao sistema de telecomunicações as energias de voz convertidas em elétricas Sentimos, porém não vemos essas energias 50 45 Finalizando 50 46 Veja a importância de visualizar este tema por meio da Árvore da Vida (Kabbalah) Observe a coincidência (?) da posição dos oficiais em Lojacom a posição da Sephirot na Árvore da Vida 50 47 No passado, muitas lojas mantinham na parede, ao lado do 1º Diac., um pequeno recipiente com óleo e pavio aceso permanentemente Essa chama, e somente ela, poderia ser a fonte de fogo/luz do templo, da qual se acendiam as velas usadas nas seções Tal tradição se perdeu ao longo dos anos 50 48 A posição dessa chama coincide exatamente com o vértice do Triângulo Pitagórico, no ponto de onde se inicia a jornada dos Diáconos Para ver o oculto, é preciso usar os óculos adequados. Certamente há muito mais... 50 49 Referências 50 50 ORDO TRI MEGISTRUS. Disponível em: <www.ordotrimegistrus.net>. Acesso em: 2 fev. 2018. MONDL, U. H. Sepher Yetzirah – o livro da criação e a geometria sagrada dos templos maçônicos. Florianópolis: Letras Contemporâneas, 1999. https://www.ordotrimegistus.ne t/BR/portolanos/arte-real- portolanos.html 50 51
Compartilhar