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Resenha Teorias da Democracia (1)

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Disciplina: Teorias da Democracia 
Discente: Wysner Crispim da Silva 
Universidade Federal da Grande Dourados – UFGD 
Resenha sobre o texto: A Teoria da Democracia Revisitada – As Questões Clássicas. 
Segundo o texto, o termo “demokratia” já é desenvolvido há cerca de 2400 anos e desde 
então seus significados foram multifacetados em cada momento histórico em que se 
seguia, adequando-se e sofrendo influências ao decorrer da sua evolução. 
Desse modo, antes dessas influências darem sentido a democracia que conhecemos 
atualmente ela exercia um papel de aproximação maior do povo, mas não como 
imaginamos, num sentido contorcido de cidade-Estado, e sim como uma comunidade em 
que os cidadãos tinham relações mais aproximadas e organizadas participando 
diretamente da polis. 
O que diferenciava a democracia dos antigos da atual era exatamente o fato de que ela 
não se configurava como um Estado, uma figura de poder e coerção sobre a sociedade e 
sim como essa comunidade de organização e proximidade. Mas a diferença entre a 
democracia antiga e moderna não repousa apenas nessas distinções, está ligada também 
a diferença de objetivos e valores. 
Os objetivos e valores modernos são totalmente diferentes pelo fato de ter havido 
modificações históricas envolvendo correntes de pensamento, revoluções e influências 
que há dois mil anos não existiam, moldando o conceito todo esse tempo. 
As democracias atuais são indiretas, onde há um representante que governa pelo povo, 
diferente da democracia grega, em que os mesmos que governavam estavam lado a lado 
com os governados com uma participação constante, enquanto na democracia indireta o 
exercício político é meramente profissional. 
Essa participação direta dos cidadãos com a política os privava de seus afazeres 
cotidianos, gerando uma crise social e uma necessidade de modificação no sistema, 
segundo Aristóteles, a desintegração da democracia grega se deu pela luta de classes, 
momento em que era necessário encontrar um equilíbrio entre a administração política e 
social. 
No final do texto, é apontada algumas condições em que a democracia moderna está 
submetida e integrada; a diversidade e as partes que se vigoram em partidos, construindo 
um Estado “pluralizado” e não uniforme, segundo o autor. Essa uniformidade era o pilar 
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da sociedade antiga, enquanto a diversidade semeava desordem e retrocesso, mas esse 
conceito sofreu uma reviravolta e essa nova visão de diversificação foi caracterizada como 
a democracia liberal atual. 
A partir de então as mudanças no formato do Estado e sociedade começaram a se 
concretizar, dando espaço ao povo e sua soberania, depois desta ficar inerte por muito 
tempo. 
O texto é finalizado apresentando todas as morfologias da democracia e indagando que 
“na prática diária, democracia é suficiente; na teoria da democracia, não.” Demonstrando 
que é necessário preencher as lacunas desse conceito atemporal, apresentando 
transparência.

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