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Roteiro de Estudos SOCIOLOGIA 2º ANO - 6º BIMESTRE - GB

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Prévia do material em texto

Componente curricular: SOCIOLOGIA - 2º ANO 
Professora: LEILA MARIA SCHEID JOCHIMS – WhatsApp (65) 98466-4216 
Estudante: ...........................................................................Turma:......................... 
Pais ou responsáveis: .............................................................................................. 
 
ATIVIDADES SOCIOLOGIA DO 6º BIMESTRE – (26/05 à 16/07/2021) 
 
 
CRITÉRIOS AVALIATIVOS 
Atenção ao uso correto da pontuação e uso da norma culta; 
Coesão e coerência ao responder as questões (é necessário que estejam relacionadas com o tema e que atendam 
às perguntas); 
Responder as questões com caneta azul ou preta no próprio roteiro ou numa folha de caderno. Se estiver online, 
fazer no caderno e enviar a atividade. 
Observação: 
Estabeleça horários de estudo em locais calmos e sem distração, e lembre-se, o(a) professor(a) é um facilitador, 
incentivador ou motivador da aprendizagem, mas a sua dedicação e interesse são fundamentais também para seu 
aprendizado. 
 
DIA / SEMANA 
1ª SEMANA - 1 aula 
 
CONTEÚDO / OBJETOS DO CONHECIMENTO 
Conceito de Democracia 
COMO ESTUDAR ESTE TEMA, ONDE PESQUISAR? 
Fazer com atenção a leitura do texto e a atividade que está na sequência. 
ATIVIDADE 
TEXTO I 
Democracia 
 
O conceito de democracia como "poder do povo" surgiu na Grécia antiga, aproxima damente no século V 
a.C. O termo demokratia é composto dos vocábulos demos, "povo", e kratos, "poder". A democracia é, assim, um 
regime politico que pressupõe a existência de um governo direto ou indireto da população mediante eleições 
regulares para os cargos administrativos do país, do estado ou do municipio. 
No entanto, o exato significado de "poder do povo" depende do período histórico e da sociedade que se tem 
como referência, assim como de diferenças conceituais e ideológicas. Por exemplo, ao longo da história, o atributo 
de cidadão já foi exclusivo de proprietários de terras, de homens brancos, de homens letrados, de homens e 
mulheres adultos etc. 
Em nossos dias, existem diferentes concepções de democracia presentes na sociedade. Há os que defendem a 
ideia de democracia como algo que diz respeito apenas à esfera política (votar e ser votado, por exemplo). Outras 
a aplicam também a áreas da vida econômica (como participar na definição do orçamento público de certa localida 
social (decidir sobre leis que tratem da vida privada, como questões ligadas à sexualidade ou à reprodução, como 
ocorre em relação ao aborto), cultural (opinar sobre que aparatos de cultura, como teatros e cine mas, e de lazer, 
por exemplo, parques e praças, serão instalados, em que quantidade e onde). 
Essas diferenças indicam que as concepções de democracia sofrem influência de dife rentes matizes 
ideológicos. Nas sociedades em que a participação popular nas decisões governamentais é significativa, o alcance 
da ideia de democracia perpassa as diferentes esferas da vida social. Há ainda casos de nações que pretendem 
impor seu sistema de democracia a outros povos, como ocorre nas intervenções armadas estadunidenses em outros 
países. 
Quais seriam, então, as caracteristicas necessárias para um governo democrático? É bastante difundida, em 
nossa sociedade, a ideia de que todos os individuos devem ter direitos e deveres iguais, quaisquer que sejam sua 
classe social, seu gênero, sua etnia. Mas o que parece tão óbvio é, na verdade, um dilema das sociedades 
contemporâneas e uma luta de diversos segmentos, que buscam reconhecimento e aceitação, bem como o 
atendimento de seus interesses. 
O conceito de povo como coletividade que compartilha direitos e deveres conside rados essenciais surgiu no 
periodo histórico denominado Idade Contemporânea (que começa com a Revolução Francesa, no fim do século 
XVIII). A partir do momento em que os seres humanos passam a ser vistos como juridicamente iguais é que se 
pode pensar em democracia, em um governo de todos, "do povo, pelo povo e para o povo". A democracia, no 
entanto, não foi o sistema politico predominante na história. 
Desde sua formulação, em Atenas, até o século XIX, poucos governos a adotaram e, nos últimos séculos, a 
ampliação da participação popular sempre ocorreu em resposta à luta dos diferentes grupos excluidos do processo 
de tomada de decisão politica. Portanto, ela sempre foi uma conquista das sociedades, não uma concessão das 
classes dominantes. 
 
TEXTO II 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Como podemos perceber o quadrinho acima se refere a Democracia, que vem sendo ameaçada no nosso país, toda 
vez que o governo deixa de atender às necessidades do povo. Corrupção, autoritarismo, preconceito, 
discriminação, privilégios, desigualdade, injustiça são alguns exemplos de acontecimentos que maltratam a 
democracia. 
Entretanto cabe a nós valorizarmos a Democracia e lutarmos para que ela se torne plena, cobrando os políticos, 
exigindo nossos direitos, cumprindo nossos deveres. A democracia só se estabelece no país quando tomamos 
consciência de que somos responsáveis pela sua manutenção por meio do voto, do cumprimento de nossos deveres, 
e da defesa do bem comum, da liberdade, da justiça e da igualdade entre todos os cidadãos. 
 
 RESPONDA: 
 
1) Quais fatores podem prejudicar um processo democrático? 
 
 
 
 
 
2) Assinale uma alternativa abaixo que mostra como podemos contribuir para que a democracia se 
estabeleça no nosso país após tomarmos consciência de que somos responsáveis pela manutenção da 
democracia: 
 
a) Cobrando os políticos porque eles são os únicos responsáveis pela manutenção da democracia. 
b) Torcendo para que a justiça fiscalize quando o governo deixar de atender às necessidades do povo. 
c) Votando, cumprindo os deveres, e defendendo o bem comum, a liberdade, a justiça e a igualdade. 
d) Votando e esperando que os políticos mantenham a democracia porque é função somente deles. 
 
 
DIA / SEMANA 
2ª e 3ª SEMANA – 2 aulas 
CONTEÚDO / OBJETOS DO CONHECIMENTO 
Expressões históricas da Democracia 
COMO ESTUDAR ESTE TEMA, ONDE PESQUISAR? 
Fazer com atenção a leitura do texto e a atividade que está na sequência. 
ATIVIDADE 
Expressões históricas da democracia 
Somente a partir do século XX, a democracia passou a ser considerada por muitos um critério de legitimação da 
vida política. Ao longo de sua trajetória, o pensamento demo crático se modificou, incorporando e abolindo 
diferentes elementos. Desse modo, duas expressões da democracia, a direta e a representativa, tiveram lugar na 
história ocidental. 
 
Democracia Direta 
Na democracia clássica, em Atenas, todos aqueles que fossem considerados cida dãos podiam e deviam participar 
da criação e da manutenção de uma vida em comum. O demos (povo) era a autoridade soberana para exercer 
funções legislativas e judiciárias. Ou seja, a cidadania ateniense requeria a participação direta dos cidadãos nos 
assuntos da pólis (cidade). 
A virtude cívica, princípio de compromisso de todos os atenienses, implicava dedicação à cidade republicana e 
subordinação da vida privada aos assuntos públicos e ao bem comum. Nesse modelo, o conceito de cidadão está 
associado à participação, pois cada cidadão interfere direta mente nos interesses do Estado. 
Na prática, o exercício da democracia direta consiste na discussão, sem intermediários, das principais questões de 
interesse comum. Na Grécia antiga, as assembleias populares reuniam os cidadãos na ágora, praça pública onde 
se de liberavam leis, impunham-se sanções etc. Esse modelo, entretanto, dificilmente seria possível em 
comunidades mais numerosas do que as das cidades-Estado gregas, nas quais o conceito de "cidadão" era aplicado 
a um número restrito de pessoas. 
 
Democracia Representativa 
O conceito moderno de democracia repre sentativa surgiu com as revoluções burguesas da Europa, entre os séculos 
XVII e XIX, especialmente com os ideais iluministas de liberdade e primado da razão,bem como da 
independência dos Estados Unidos, no século XVIII. O pilar desse modelo é a noção de soberania popular, que se 
efetiva pelo exercício do voto. Além dela, outras instituições políticas foram criadas e se tornaram indispensáveis 
para caracterizar um regime como democrático: a separação dos poderes, o respeito às leis, a livre manifestação 
do pensamento e a cidadania. 
O modelo se caracteriza pela representação política. Na democracia representativa as deli berações coletivas não 
são tomadas diretamente pelos cidadãos, mas por pessoas eleitas para tal finalidade. A participação dos cidadãos 
é indireta, periódica, formal e se expressa por meio das instituições eleitorais e dos partidos políticos. 
Nas últimas décadas, em diversas partes do mundo, inclusive no Brasil, surgiram questionamentos ao modelo 
Ostracismo, uma prática da Grécia antiga 
Com atual significado de isolamento, exclusão ou podiam ser deportados. Utilizando de um pedaço de afastamento 
das próprias funções, a prática do ostra- cerâmica (ostraka, em grego), os cidadãos anotavam o cismo era uma forma 
de desterro na Grécia antiga. De nome da pessoa impopular para que ela fosse banida tempos em tempos, ocorria uma 
votação em que os por dez anos. Apesar da punição, não havia prejuízos individuos considerados uma ameaça à 
comunidade para o condenado no que se referia a direitos e bens. 
representativo, na medida em que, em muitos casos, os representantes eleitos pelo voto popular costumam agir 
em defesa de interesses de grupos dominantes. 
Democracia Participativa 
Em muitos paises ocidentais, como os da América Latina, a democracia representativa mostrou-se incapaz de 
fazer que os governos agissem de acordo com os interesses da maioria dos cidadãos. Então, a democracia 
participativa surgiu como alternativa de superação das deficiências do sistema representativo, já que os dois não 
são necessariamente antagônicos. Suas principais propostas buscam ampliar a participação cidadã nos assuntos 
públicos e reduzir a distância entre representantes e representados. 
Apesar de não ser amplamente adotada, a democracia participativa visa propiciar uma ação politica mais 
igualitária, baseada em grande número de grupos sociais, que, articulados em rede, contribuem para orientar as 
ações governamentais no sentido de atender às necessidades da maioria dos cidadãos. 
Um dos exemplos desse modelo de democracia é o orçamento participativo, que tem o intuito de sujeitar o uso 
dos recursos municipais à opinião pública. Por meio de reuniões comunitárias, prop tas são coletadas, prioridades 
são votadas e, com base nessas emendas, é elaborada a Lei Orçamentária Anual (LOA), que depois é encaminha 
da ao Poder Legislativo para votação. Nesse caso, a sociedade civil passa a preencher espaços que antes eram 
ocupados por uma elite burocrática, muitas vezes distante da realidade da população local e que atende a outros 
interesses. 
De acordo com o sociólogo português Boaventura de Sousa Santos, a democracia participativa é exercida por 
mecanismos que buscam ampliar a participação social. Essa maneira de atuação do cidadão procura superar falhas 
do modelo representativo, já que este se tornou um método de formação de governo quando deveria ser uma 
prática social que inserisse na politica os atores sociais excluídos. 
 
 ATIVIDADE 
Para cada tipo de democracia (Direta, Representativa e a Participativa) faça uma tirinha ou um desenho que 
represente está forma de democracia conforme colocado na leitura das definições das expressões de cada uma, 
use sua criatividade!!! Faça numa folha de caderno e junte a este roteiro. 
 
 
 
 
DIA / SEMANA 
4ª e 5ª SEMANA – 2 aulas 
CONTEÚDO / OBJETOS DO CONHECIMENTO 
Teoria da Democracia Moderna 
COMO ESTUDAR ESTE TEMA, ONDE PESQUISAR? 
Fazer com atenção a leitura do texto e a atividade que está na sequência. 
ATIVIDADE 
Teoria democrática moderna 
 
Em meados do século XVI, surgiu a ideia de autonomia do indivíduo, que deu origem ao individualismo e ao 
liberalismo político. A concepção de democracia que se desenvolveu com base nesses princípios assumiu um 
perfil bastante diferente daquele utilizado na Grécia antiga. 
Se antes a democracia estava diretamente ligada à ideia de igualdade, em sua nova versão passou a se relacionar 
primordialmente com a ideia de liberdade. Em decorrência dos ideais desenvolvidos naquele momento histórico, 
o principal dilema político fundamentava-se na limitação do poder do soberano (que às vezes se confundia com o 
próprio Estado) e na ampliação das liberdades individuais, como o direito a dispor da propriedade material e a 
defender-se judicialmente. Até hoje, grande parte do debate político tem como tema a defesa dos ideais liberais 
ou a crítica a eles. 
Teóricos da modernidade como Thomas Hobbes, John Locke e Jean Jacques Rousseau, divergem na sua 
concepção de melhor forma de governo, entretanto é extremamente relevante notar que sua discussão demonstra 
a racionalidade da discussão, ou seja, não falam de puro "achismo", mas defendem argumentativamente sua 
opinião. 
O texto abaixo "Uma discussão célebre"- sobre as Formas de Governo de Norberto Bobbio traz uma discussão 
contida no livro "História" de Heródoto. A discussão é fictícia, mas demonstra um elevado grau de conhecimento 
político dos gregos, já que nela discute-se as diversas formas de governo, especialmente três: monarquia (governo 
de um), oligarquia (governo de poucos) e democracia (governo de muitos). 
 
 
Uma Discussão Célebre 
 
“(...) na discussão referida por Heródoto, na sua História (Livro III, pag. 80-82), entre três persas- Otanes, 
Megabises e Dario - sobre a melhor forma de governo a adotar no seu país depois da morte de Cambises.” “(...) 
A passagem é verdadeiramente exemplar porque, como veremos, cada uma das três personagens defende uma das 
três formas de governo que poderíamos denominar de “clássicas” - não só porque foram transmitidas pelos autores 
clássicos mas também porque se tornaram categorias da reflexão política de todos os tempos (razão porque são 
clássicas mas igualmente modernas). Essas três formas são: o governo de muitos, de poucos e de um só, ou 
seja, “democracia”, “aristocracia” e “monarquia”. 
 
“Otanes propôs entregar o poder (...): ‘minha opinião é que nenhum de nós deve ser feito monarca’ (...). De que 
forma poderia não ser irregular o governo monárquico se o monarca pode fazer o que quiser(...) O governo do 
povo, porém, merece o mais belo dos nomes, “isonomia‘’; não faz nada do que caracteriza o comportamento do 
monarca. Os cargos públicos são distribuídos pela sorte; os magistrados precisam prestar contas do exercício do 
poder; todas as decisões estão sujeitas a voto popular." 
 
“Megabises, contudo, aconselhou a confiança no governo oligárquico: subscrevo o que disse Otanes em defesa 
da abolição da monarquia; quanto à atribuição do poder ao povo, contudo, seu conselho não é o mais sábio. A 
massa inepta é obtusa e prepotente; nisto nada se lhe compara. De nenhuma forma se deve tolerar que, para escapar 
da prepotência de um tirano, se caia sob a da plebe desatinada. Tudo o que faz, o tirano faz conscientemente; mas 
o povo não tem sequer a possibilidade de saber o que faz.” “(...) quanto a nós, entregaríamos o poder a um grupo 
de homens escolhidos dentre os melhores - e estaríamos entre eles. É natural que as melhores decisões sejam 
tomadas pelos que são melhores.” 
 
“Em terceiro lugar, Dario manifestou sua opinião (...). Entre as três formas de governo, todas elas consideradas 
no seu estado perfeito, isto é, entre a melhor democracia, a melhor oligarquia e a melhor monarquia, afirmo que a 
monarquia é superior a todas. Nada poderia parecer melhor do que um só homem - o melhor de todos; com seu 
discernimento, governaria o povo de modo irrepreensível; como ninguém mais, saberia manter seus objetivos 
políticos a salvo dos adversários. Numaoligarquia, é fácil que nasçam graves conflitos pessoais entre os que 
praticam a virtude pelo bem público (...) Por outro lado, quando é o povo que governa, é impossível não haver 
corrupção na esfera dos negócios públicos, a qual não provoca inimizades, mas sim sólidas alianças entre os 
malfeitores(...), até que alguém assume a defesa do povo e põe fim às suas tramas, tomando-lhes o lugar na 
admiração popular;(...) torna-se monarca.” 
“Numa oligarquia, é fácil que nasçam graves conflitos pessoais entre os que praticam a virtude pelo bem público 
(...) Por outro lado, quando é o povo que governa, é impossível não haver corrupção na esfera dos negócios 
públicos, a qual não provoca inimizades, mas sim sólidas alianças entre os malfeitores(...), até que alguém assume 
a defesa do povo e põe fim às suas tramas, tomando-lhes o lugar na admiração popular;(...) torna-se monarca.” 
 
Podemos perceber que ao final da leitura a intenção do autor foi realmente deixar o leitor pensativo e ponderar os 
prós e contras de cada um dos três tipos de governo. É uma leitura agradável e pouco extensa, ideal para uma 
reflexão sobre formas organização política de um estado. 
 
 
 
 
Com a leitura do texto “Uma Discussão Célebre” RESPONDA: 
 
1) Qual a forma de governo defendida e criticada por Otanes? Coloque os argumentos usados para defender 
e criticar. 
 
 
 
 
 
2) Qual a forma de governo defendida e criticada por Megabises? Coloque os argumentos usados para 
defender e criticar. 
 
 
 
 
3) Qual a forma de governo defendida e criticada por Dario? Coloque os argumentos usados para defender e 
criticar. 
 
 
 
 
 
 
 
DIA / SEMANA 
6ª e 7ª SEMANA – 2 aulas 
CONTEÚDO / OBJETOS DO CONHECIMENTO 
Teoria democrática contemporânea e a Democracia no Brasil 
COMO ESTUDAR ESTE TEMA, ONDE PESQUISAR? 
Fazer com atenção a leitura do texto e a atividade que está na sequência. 
 
ATIVIDADE 
Os "ratos" e os "queijos"... 
 
“Antigamente, lá em Minas Gerais, a política era coisa séria. Havia dois partidos com nome registrado, programa 
de governo e tudo mais. Mas não era isso que entusiasmava os eleitores. Eles não sabiam direito o nome do seu 
partido nem se interessavam pelo programa de governo. O que fazia o sangue ferver era o nome do bicho e 
correlatos pelo qual seu partido era conhecido. 
Em Lavras, os partidos eram os ‘Gaviões’ e as ‘Rolinhas’. Em Dores da Boa Esperança, onde nasci, eram os 
‘Ratos’ e os ‘Queijos’. Os nomes diziam tudo. Ratos querem mesmo é comer o queijo. E o queijo quer mesmo é 
se colocar de isca na ratoeira para pegar o rato. 
[...] Como já disse, os eleitores nada sabiam dos programas de governo nem prestavam atenção nas promessas que 
eram feitas pelos chefões. Sua relação com seus partidos não era ideológica. Nada tinha a ver com a inteligência. 
Eles já sabiam que política não se faz com razão. Ganha não é quem tem razão. Ganha quem provoca mais paixão. 
O entusiasmo que tomava conta deles era igualzinho ao entusiasmo que toma conta do torcedor no campo. [...] 
Naqueles tempos o entusiasmo não vinha nem da ideologia nem do caráter dos coronéis. O que fazia o sangue 
ferver era o símbolo: ‘Eu sou Rato’, ‘Eu sou Queijo’. 
Corria o boato de que coronel Sigismundo, fazendeiro, chefe dos ‘Ratos’, usava jagunços para matar seus 
desafetos. Não surtia efeito. Era mentira deslavada dos ‘Queijos’. Corria o boato de que o doutor Alberto, médico 
rico, chefe dos ‘Queijos’, praticava a agiotagem. Mentira deslavada dos ‘Ratos’. Os chefões, na cabeça dos 
eleitores, eram semideuses, padrinhos, sempre inocentes. O que dava o entusiasmo era o campeonato. Quem 
ganharia? Os ‘Ratos’ ou os ‘Queijos’? Quem ganhasse a eleição seria o campeão, dono do poder, nomeações dos 
afilhados, até a próxima... 
Mais de oitenta anos se passaram. Os nomes são outros. Mas nada mudou. Política é a mesma paixão pelo futebol 
decidindo o destino do país. Os torcedores se preparam para a finalíssima entre os ‘Ratos’ e os ‘Queijos’. É como 
era na cidadezinha de Dores da Boa Esperança, onde nasci 73 anos atrás...” 
(Rubem Alves. “Os ‘ratos’ e os ‘queijos’...”) 
 
RESPONDA: 
 
 
 
1. É possível comparar a política do interior de Minas Gerais de tempos atrás com o que acontece no Brasil de 
hoje? Por quê? 
 
 
 
 
 
2. O autor afirma que nada mudou nos últimos 80 anos. Será que os partidos, o sistema eleitoral, as disputas e o 
cenário político permanecem semelhantes? O que mudou e o que não mudou durante esse período? Procure 
exemplos. 
 
 
 
 
 
4) Democracia e o voto 
 
 
a) “Um homem, um voto — e a maioria decide”. Essa definição vale para a democracia atual? 
 
 
 
b) O modelo da democracia ocidental seria adequado para organizar politicamente as várias sociedades existentes 
no mundo, apesar da grande diversidade que se observa entre elas? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DIA / SEMANA 
8ª SEMANA – 1 aula 
CONTEÚDO / OBJETOS DO CONHECIMENTO 
 ATIVIDADE COMPLEMENTAR CONTINUUM CURRICULAR 2020/2021 - 6º BIMESTRE 
 
COMO ESTUDAR ESTE TEMA, ONDE PESQUISAR? 
Fazer com atenção a leitura do texto e a atividade que está na sequência. 
ATIVIDADE 
MEMÓRIA: HISTÓRIAS QUE MORAM EM NÓS 
 
 
 
Felipe Lima foi um dos estudantes de Ensino Médio na rede pública entrevistados para o documentário Nunca me 
sonharam, dirigido por Cacau Rhoden. Foi essa fala dele que inspirou o título do filme. Ao pensar sua trajetória 
de futuro, seus sonhos, Felipe resgata sua história. Ao dizer que seus pais “não acreditavam que o pobre também 
pudesse ter conhecimento, ter inteligência”, Felipe sugere um perfil de sua origem familiar: uma origem humilde, 
que não abre espaço para os sonhos. Ele resgata de onde vem, ou seja, sua herança familiar, que acredita em um 
horizonte limitador, no qual “o máximo era terminar o Ensino Médio e arrumar um emprego”. Para ressignificar 
sua história, constata que, sim, é possível sonhar e ir além desse limite, isto é, ir em busca de se tornar aquilo que 
sonhar. 
A fala dele inspira reflexões. A mais evidente diz respeito à importância do resgate do que nos trouxe até este 
ponto: sem olharmos o que nos pertence como memória, não é possível comparar e (res)significar. Uma outra diz 
respeito à possibilidade de afirmar a própria voz e fazer escolhas, lançar as sementes de nossos sonhos em direção 
ao futuro. 
O texto traz a percepção dessa dupla direção do tempo: pensar sobre o que vem do passado e integra o que somos 
e sobre aquilo que foi plantado como semente do que virá. REFLITA E RESPONDA AS QUESTÕES 
ABAIXO: 
1. Em sua fala, Felipe se refere a crenças de família que poderiam limitar sua ação, suas projeções, mas que 
ele transforma e vai além. 
a) O modo de os pais entenderem as possibilidades de Felipe revela a maneira de verem o filho e as condições da 
família. Explique essa afirmativa. 
 
 
 
b) Você acredita que a família tem papel decisivo nas escolhas de cada um? Por quê? 
 
 
c) Alguma outra pessoa ou instituição tem influência de peso equivalente nas escolhas que fazemos? Qual? Por 
quê? 
 
 
2. Declara Felipe: “Eu aprendi a sonhar sozinho”. Na sua opinião, que características pessoais ele precisou 
ativar para chegar a esse aprendizado? 
 
 
 
3. Pela fala de Felipe, em que tipo de atividade se concentram os sonhos que ele projeta para si mesmo? 
 
 
 
4. Que movimento Felipe provavelmente teve de fazer para transformar seus sonhos em ação? Formule 
uma hipótese. 
 
 
 
5. Compare sua realidade com o que sabe da realidade de Felipe. Explique as diferenças e semelhanças. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
Sociologia : volume único : ensino médio / Silvia Maria de Araújo, Maria Aparecida Bridi, Benilde Lenzi Motim. 
-- 2. ed. -- São Paulo : Scipione, 2016. Bibliografia. 1. Sociologia (Ensino médio) I. Bridi, Maria Aparecida. II. 
Motim, Benilde Lenzi. III. Título. 
 
Os Contratualistas em questão: Hobbes, Locke e Rousseau. Prisma Jurídico,vol. 16, núm. 1, pp. 2-24, 2017. 
Disponível em: Universidade Nove de Julho 
https://www.redalyc.org/jatsRepo/934/93453803002/html/index.html#:~:text=Desse%20modo%2C%20o%20o
bjetivo%20da,Rousseau%20%C3%A9%20preservara%20liberdade%20civil. 
 
Vários autores. Sociologia em movimento. 2. ed. - São Paulo: Moderna, 2016. Obra em volume único. 
 
Campos, Maria Tereza Arruda. Tecer o futuro : você, os outros, o mundo ao redor : Projeto de vida, volume 
único / Maria Tereza Arruda Campos.— 1. ed. — São Paulo : Saraiva, 2020. 
 
https://www.redalyc.org/jatsRepo/934/93453803002/html/index.html#:~:text=Desse%20modo%2C%20o%20objetivo%20da,Rousseau%20%C3%A9%20preservara%20liberdade%20civil
https://www.redalyc.org/jatsRepo/934/93453803002/html/index.html#:~:text=Desse%20modo%2C%20o%20objetivo%20da,Rousseau%20%C3%A9%20preservara%20liberdade%20civil

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