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Anatomia genital masculino

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JASMINY MOREIRA | TURMA 5 BASES MORFOFUNCIONAIS | 2021.1 
 
1 
Genital masculino
CONCEITOS 
↳ O pênis é constituído de raiz do pênis, corpo do pênis e 
glande do pênis. 
↳ O corpo esponjoso abriga uma parte da uretra. 
 
Órgão produtor 
de gameta 
 
Testículo 
Via condutora de 
gameta 
Dúctos do testículo 
Epidídimo 
Ducto deferente 
Ducto ejaculatório 
Uretra 
Glândulas anexas Próstata 
Glândulas seminais 
Glândulas bulboretrais 
Órgãos externos Pênis 
Escroto 
Órgão de cópula Pênis 
 
PÊNIS 
↳ Possui 2 corpos cavernosos e um corpo esponjoso 
↳ O corpo cavernoso será constituído externamente 
(envolvidos) por um revestimento fibroso denso 
↳ A capsula fibrosa chama-se de túnica albugínea (estrutura 
que quebra quando tem a fratura de pênis) 
↳ Os corpos cavernosos são envolvidos por uma fina capa 
↳ Toda região do corpo e glande estão interligadas 
↳ A fáscia do pênis vai ser o revestimento externo e se 
formará a partir de um tecido que está vindo da região pélvica 
 
RAIZ DO PÊNIS 
↳ As estruturas cilíndricas se afastam 
↳ Os corpos cavernosos na raiz estão afastados. Esse 
afastamento proporciona a demarcação anatômica da raiz do 
pênis com o corpo do pênis. 
↳ Na raiz do pênis ele será constituído além do ramo e do 
bulbo, será constituído de músculos que darão sustentação 
para essa região. 
↳ O músculo ísquio-cavernoso estão na 
lateral 
↳ O músculo bulbo-esponjoso envolve 
toda raiz do pênis 
↳ O musculo transversal aparentemente 
parece estar relacionado a raiz do pênis, 
mas não se enquadra anatomicamente a 
essa região de base/raiz do pênis 
 
 
GLANDE DO PENIS E PREPÚCIO 
↳ O corpo do pênis se alongará e vai aumentar o seu diâmetro 
para formar a região da glande 
↳ A glande aumenta para formar uma extremidade que será 
mais larga que a região dos corpos cavernosos 
 
↳ Essa parte que se alarga, chama-se de coroa do pênis 
↳ A região que separa a glande do corpo do pênis é 
denominada de colo da glande 
↳ Percebe-se que essa estrutura é formada pelo alongamento 
do corpo esponjoso. Exatamente nessa estrutura que estará o 
tempo todo abrigando a uretra e proporcionará a comunicação 
com o meio externo 
↳ O corpo esponjoso aumenta/alarga proporcionando a 
formação da glande do pênis. A glande por sua vez abrigará 
duas estruturas: 
1. Coroa do pênis 
2. Colo da glande 
CONCEITOS 
JASMINY MOREIRA | TURMA 5 BASES MORFOFUNCIONAIS | 2021.1 
 
2 
 
FIMOSE → POSTECTOMIA 
↳ A região do pênis será toda recoberta por uma pele. Essa 
pele no corpo do pênis é fina e tem uma pigmentação mais 
escura relacionada as estruturas mais acima (parede 
abdominal). 
↳ Essa pele será ‘’grudada’’ no corpo do pênis e ao passar dos 
anos ela se estenderá/prolongará para poder recobrir a região 
da glande do pênis. 
↳ Diferente de quando fala da pele do pênis que é mais fina 
na região do corpo do pênis, quando está na região da glande 
é uma pele mais espessa (pele de camada dupla). Essa 
estrutura chama-se prepúcio do pênis que protegerá a glande 
do pênis. 
 
↳ A fimose é a dificuldade de exposição da glande. Paciente 
não expõe por completo a glande formando um anel fibrótico 
que pode proporcionar o risco de estrangular a glande do pênis 
causando lesão de parte de circulação do pênis gravemente. 
↳ Essa exposição da glande é importante para a abertura da 
glande e não ter o risco de estrangular a região peniana. 
↳ O frênulo do prepúcio proporciona a fixação e não permite 
que ela desça para a região do pênis e sim ser apenas 
responsável para proteger a região da glande. No caso da 
fimose onde a pele não é elástica para ter a exposição da 
glande é necessário cirurgia (postectomia). 
↳ A postectomia corta-se o frenulo do prepúcio circundando 
toda a região da glande do pênis ao redor do colo da glande 
mantendo a estrutura peniana exposta. 
O que muda é que quando tem esse prepúcio que não expõe 
muito bem a glande corre-se o risco de inflamação fúngica 
por falta de higiene. Corre-se o risco de ter lesões repetitivas 
deixando paciente refém de medicamentos. 
 
PARTE ESPONJOSA DA URETRA 
↳ Quando a uretra passa na região do corpo esponjoso, ela vai 
desde a raiz do pênis (corpo esponjoso) e vai se abrir no final, 
na glande (região do óstio da uretra) onde terá a exposição 
externa da bexiga. 
↳ Ela começa +/- na região das glândulas bulbouretrais 
(bolinhas) 
 
 
↳ O ligamento suspensor 
do pênis vai se originar na 
região da sínfise púbica 
(fáscia anterior) e vai 
acabar fixando os corpos 
tanto o cavernoso como o 
esponjoso. Um 
prolongamento desse 
ligamento vai 
proporcionar a fixação dos 
corpos na região do corpo 
do pênis. 
 ↳ será importante no 
processo de ereção onde 
ele auxiliará na sustentação do pênis 
 ↳ quando o pênis está flácido o ligamento permite que não 
tenha a queda da estrutura peniana sempre mantendo a 
sustentação do pênis na região púbica. 
 
VASCULARIZAÇÃO DO PENIS 
↳ A principal irrigação do pênis parte da artéria pudenda 
interna que vem da ilíaca interna 
↳ A artéria pudenda interna vai proporcionar a formação da 
artéria dorsal do pênis que seguirá em toda a região 
profundamente dos corpos cavernosos e vai irrigar toda a 
estrutura por onde passar. 
 ↳ serão duas artérias dorsais → uma de cada lado onde 
terá os ramos 
 ↳ irrigará os corpos cavernosos, irrigará os corpos 
esponjosos, adentrará para região da uretra na região do corpo 
esponjoso e vascularizará a túnica albugínea 
 
↳ A artéria pudenda interna vai proporcionar outra artéria que 
é a artéria cavernosas ou artéria profunda do pênis que estão 
localizadas no centro que vai proporcionar a irrigação dos 
corpos cavernosos; essas artérias cavernosas vão proporcionar 
vários ramos e esses ramos que estão partindo dessa artéria 
cavernosa vão preencher os espaços (trabéculas) dos corpos 
cavernosos. 
↳ Na hora da ereção do pênis, são essas artérias que vão 
proporcionar o enchimento dos corpos cavernosos de sangue 
para proporcionar a ereção. 
 
JASMINY MOREIRA | TURMA 5 BASES MORFOFUNCIONAIS | 2021.1 
 
3 
↳ Quando eu tenho o pênis flácido, as artérias estarão flácidas 
e serão denominadas de artérias elicinas ou seja, estarão 
enrugadas e com esse enrugamento acaba restringindo o fluxo 
de sangue nessa região. 
↳ A artéria do bulbo do pênis ou artéria bulbouretral além de 
irrigar os corpos esponjosos e uretra, vai vascularizar a glândula 
na raiz do pênis (glândula bulbouretral). 
 
INERVAÇÃO SII-SIV 
↳ As veias serão direcionadas para uma única veia que é a 
veia dorsal profunda do pênis que irrigará o sangue da região 
para um complexo que é o plexo prostático 
↳ A veia dorsal superficial do pênis vai ser jogado para a veia 
pudendo externo e depois ilíaca externo 
↳ A drenagem venosa do pênis seguira 2 caminhos 
1. Ilíaca interna através da veia dorsal profunda, plexo 
prostático 
2. Ilíaca externa através da pudenda externa pela veia 
dorsal superficial do pênis 
 
↳ O nervo dorsal está próximo da artéria e veia dorsal e ele 
vai ser um ramo terminal do nervo pudendo. 
↳ O nervo cavernoso vai para dentro dos corpos cavernosos e 
ele será um ramo do plexo prostático 
 ↳ vários ramos desse plexo prostático 
↳ O nervo ilioinguinal está mais relacionada a parte inguinal e 
superficial 
 
ESCROTO 
↳ Um ‘’saco’’ com formação de duas camadas de pele super 
pigmentada 
↳ Externamente → pele 
↳ Internamente → túnica dartus com m. dartus 
↳ A fáscia interna é a túnica dartus que é a estrutura que 
abriga o m. liso bem fino que cirurgicamente não dá nem para 
enxergar esse m. liso 
 
↳ O musculo dartus toda vez que o homem está passando por 
sensação de frio, tende a se encolher. Na hora que o musculo 
enruga, proporciona a normalidade da temperatura no testículo 
(mantém a temperatura). 
↳ A divisão do escroto ocorre pela linha 
rafe do escroto. Essa rafe se liga com a 
rafe da pele do pênis até chegar no 
frenulo do prepúcio e mais inferiormente 
com a rafe do períneo chegando até o 
ânus. 
 
DESCIDA DO TESTÍCULO 
↳ A descida do escrotoestá intimamente 
ligada com a formação do canal inguinal 
↳ A parede de musculo da túnica dartus 
e musculo dartus vai vir e vai pegando 
um pouco de fáscia dos músculos da 
parede abdominal. 
 
FUNÍCULO ESPERMÁTICO 
↳ Canal/estrutura que vai ser constituída por várias estruturas: 
1. Ducto deferente que é o ducto que leva o 
espermatozoide adiante 
2. Artéria testicular 
3. Artéria do ducto deferente 
4. Artéria cremastérica 
5. Plexo venoso pampiniforme 
6. Vários nervos 
7. Vasos linfáticos 
8. Vestígio do processo vaginal cobrindo o testículo 
↳ Ele vai começar lá no anel inguinal profundo e vai se 
estender pelo anel inguinal superficial até região de saco 
escrotal, até chegar na margem posterior do testículo. 
↳ Será revestido por várias fáscias/camadas e essas camadas 
que circundarão o funículo serão originadas por conta da 
descida do testículo para formação do saco escrotal 
 ↳ quando tem a descida, acaba levando várias fáscias de 
musculo da parede abdominal 
↳ A fáscia espermática externa será constituída pelo musculo 
oblíquo externo 
↳ A fáscia cremastérica será constituída pelo musculo obliquo 
interno (abriga o musculo cremaster) 
↳ A fáscia espermática interna será constituída pelo músculo 
transversal 
 
ANATOMIA DO TESTÍCULO 
↳ O testículo se desenvolve da região abdominal, face 
posterior no tecido conjuntivo extra perioneal. 
↳ A partir da 12° semana de desenvolvimento, o testículo 
tende a se deslocar para região pélvica 
 
o PROCESSO VAGINAL 
↳ O processo vaginal é como se fosse um ‘’saco’’ da estrutura 
de tecido conjuntivo que enquanto é criança ficará aberto para 
o testículo conseguir entrar na região do saco escrotal 
↳ Quando o testículo sai da região pélvica e entra no anel 
inguinal e vai direto para o escroto 
↳ Na fase adulta, o processo vaginal se fecha e perderá a 
comunicação do saco escrotal com a região pélvica e 
abdominal 
JASMINY MOREIRA | TURMA 5 BASES MORFOFUNCIONAIS | 2021.1 
 
4 
 
o GUBERNÁCULO 
↳ Ligando o testículo até a região pélvica tem uma linha que 
funciona como um ‘’fio-guia’’ que liga o testículo e direciona 
essa estrutura para onde ele deve ir 
↳ Sua função é tirar o testículo da parede abdominal e jogar 
para a região de saco escrotal 
↳ No futuro quando testículo sai, esse gubernáculo faz a 
fixação do testículo na região do escroto. Aquele ‘’fio guia’’ que 
guiava o testículo até o saco escrotal é a mesma estrutura que 
manterá o testículo dentro do saco escrotal fixo. 
 
TORÇÃO 
Se o paciente tem defeito no gubernáculo (formação, 
fixação). Se não tem ele segurando, ele vai torcer o 
funículo espermático por conta que não tem a fixação e aí 
vai ‘’clampear’’ toda a vascularização do testículo. É uma 
emergência, paciente tem 6 horas para reverter se não 
ocorre necrose total. 
 
o FASCIA ESPERMÁTICA INTERNA 
↳ Temos a camada mais interna 
↳ Anteriormente quando testículo estava descendo, arrastou a 
fáscia transversal e a fáscia do m. transverso do abdome 
↳ Quando o testículo desce da região abdominal para região 
escrotal, vai arrastando todas as fáscias de musculo da região 
posterior do abdome 
Essas fáscias arrastadas formam a fáscia espermática 
interna 
 
 
o FASCIA DO CREMÁSTER 
↳ Foi puxada anteriormente pela segunda camada que é do 
musculo obliquo interno do abdome 
 
o FASCIA ESPERMÁTICA EXTERNA 
↳ Derivada do musculo obliquo externo do abdome 
↳ Camada mais externa 
 
o LÂMINA VISCERAL DA TÚNICA VAGINAL 
↳ Lâmina de tecido conjuntivo que envolve o testículo e a 
parede do saco escrotal 
↳ Derivada da região do peritônio 
↳ Envolve região de cabeça do epidídimo e a região da rede 
do testículo e toda a sua estrutura até a região que entra na 
parte de corpo do epidídimo 
↳ Caracterizada por visceral pois está intimamente ligada a 
estruturas anatômicas 
 
o LÂMINA PARIETAL DA TÚNICA VAGINAL 
↳ Envolve apenas a parede do saco do escroto 
↳ Não envolve tanto as estruturas anatômicas viscerais 
 
Entre a lâmina visceral e parietal, tem um ‘’saquinho’’ fechado 
onde dentro dele temos uma cavidade virtual estreita 
preenchida por um líquido da túnica vaginal. Esse líquido 
proporcionará a movimentação adequada do testículo dentro 
da região do escroto evitando que tenha lesões/atrito desse 
testículo dentro do saco escrotal. Esse líquido permite o livre 
movimento do testículo sem problemas de trauma. 
 
o TÚNICA ALBUGÍNEA 
↳ Vai conferir a consistência/dureza do testículo 
↳ Vai adentrar na região do testículo formando os septulos do 
testículo 
 
o SÉPTULOS DO TESTICULO 
↳ Proporciona a formação de alguns lóbulos 
↳ Temos em toda a extensão do testículo vários lóbulos 
 
o TÚBULOS SEMINIFEROS 
↳ São bem contorcidos 
↳ Nesses túbulos iniciará a formação do espermatozoide 
↳ Serão protegidos pela túnica albugínea 
↳ O final deles é o início dos túbulos retos 
 
o TÚBULOS RETOS 
↳ Vai ter a saída do espermatozoide dessa região do testículo 
↳ Vão se ligar a uma rede cheia de canais chamadas de rede 
do testículo 
 
o DUCTO EFERENTE DO TESTÍCULO 
↳ Vai começar a formar a região de epidídimo 
 
 
 
 
 
JASMINY MOREIRA | TURMA 5 BASES MORFOFUNCIONAIS | 2021.1 
 
5 
VARICOCELE 
A varicocele está relacionada a vascularização. Ocorre como 
se fosse varizes onde não tem retorno venoso adequado, as 
valvas das veias não estão tão eficientes e o refluxo vai 
acontecer, mas a drenagem estará prejudicada tendo 
estase sanguínea naquela região. A varicocele causa 
infertilidade dependendo do grau que ela está. 
A drenagem venosa pode acontecer com procedimento 
cirúrgico da região. 
Sempre precisamos pensar em condições do lado esquerdo 
de estase. 
Quando ela ocorre de forma bilateral ou lado direito, pode 
estar relacionado com estrutura por exemplo um tumor que 
esteja comprimindo e fazendo com que o retorno venoso 
não ocorra de forma adequada. 
 
 
VASCULARIZAÇÃO DO TESTICULO 
Artérias 
testiculares 
 
↳ A origem é a aorta abdominal 
↳ Formadas próximas as artérias renais 
↳ Começa ser formada na parede anterior da artéria 
abdominal e vai descer em toda a região abdominal 
adentrando na região pélvica (região retroperitoneal) 
↳ Vai descer até cruzar a estrutura que sai do rim que 
é o ureter adentrando na região pélvica 
↳ Cruza os vasos ilíacos adentrando no anel inguinal 
para poder entrar na região dos testículos 
Veia 
testicular 
direta e 
esquerda 
↳ Ocorre a partir do plexo venoso pampiniforme 
↳ Esse plexo da origem a uma veia única que terá lado 
direito e esquerdo 
↳ A direita vai ascender na região do funículo 
espermático, cruzando grandes vasos ilíacos, ascende na 
região pélvica, região retroperitoneal e desemboca na 
veia cava inferior 
↳ A esquerda não cai na VCI, vai subir e cairá na 
corrente sanguínea que está retornando do rim 
esquerdo, na veia renal esquerda 
↳ Os ângulos de cada veia são diferentes. A forma com 
que essas veias vão desembocar podem influenciar na 
questão de retorno venoso 
↳ A artéria mesentérica superior pode comprometer a 
veia renal esquerda comprimindo-a 
 ↳ como ela comprime em alguns casos, o sangue 
que já está entrando em ângulo reto na veia renal ficará 
ainda mais comprometido gerando estase sanguínea na 
região de plexo pampiniforme do testículo esquerdo 
 
ANATOMIA DO EPIDÍDIMO 
↳ Estrutura alongada na face posterior do testículo 
↳ Os ductos eferentes do testiculo transportam 
espermatozoides recém desenvolvidos da rede do testículo 
para o epidídimo 
↳ Formado por minúsculas alças do ducto do epidídimo, 
compactadas que parecem sólidas 
 
 
o CABEÇA DO EPIDIDIMO 
↳ Parte expandida superior que é composta de lóbulos 
formados pelas extremidades espiraladas de 12-14 ductos 
eferentes 
 
o CORPO DO EPIDIDIMO 
↳ Maior parte é formada pelo ducto contorcido do epidídimo 
 
o CAUDA DO EPIDIDIMO 
↳ Contínua com o ducto deferente 
↳ O ducto que transporta os espermatozoides do epidídimo 
para o ducto ejaculatório, de onde são expulsos pela uretra 
durante a ejaculação 
↳ Na cauda, o ducto deferente começa comoa continuação 
do ducto do epidídimo 
↳ No longo trajeto desse tubo, os espermatozoides são 
armazenados e continuam a amadurecer 
 
ANATOMIA DO DUCTO DEFERENTE 
↳ Cruza os grandes vasos ilíacos e faz uma curva para região 
pélvica em uma região retroperitoneal 
↳ Não perfuma a cavidade abdominal do peritônio 
↳ O final desse ducto é mais alargado que vai proporcionar a 
formação da ampola do ducto deferente 
 
 
JASMINY MOREIRA | TURMA 5 BASES MORFOFUNCIONAIS | 2021.1 
 
6 
o AMPOLA DO DUCTO DEFERENTE 
↳ Região mais alargada do ducto deferente 
↳ Vai se juntar com a vesícula seminal para formar o ducto 
espermático 
 
PRÓSTATA 
↳ Maior glândula 
↳ Vai se dividir em 4 faces 
1. Base → relacionada a região vesical de bexiga 
2. Ápice → relacionada com bulbo do pênis, base do 
pênis e intimamente ligada ao esfíncter externo 
3. Anterior → voltada a região da sínfise púbica, vai 
se separar pela região gordura retroperitoneal 
4. Posterior → ligada intimamente a ampola do reto, 
por isso quando faz a palpação da próstata o melhor 
local é a região anal 
 
 
HIPERPLASIA PROSTÁTICA 
A hiperplasia prostática é quando ocorre o aumento da 
próstata onde a zona de transição que abriga a região da 
uretra se fechará. Por conta do fechamento da uretra 
nessa zona de transição, terei a dificuldade de urinar por 
conta que estará fechado. 
Paciente começa ficar com bexigoma e precisará de sonda. 
↳ A maior parte da próstata será constituída de tecido 
muscular e a menor será constituída por tecido glandular. 
 
o ZONA FIBROMUSCULAR 
↳ Anteriormente 
↳ Não é glandular 
 
o ZONA DE TRANSIÇÃO 
↳ Abrigará a uretra 
 
o ZONA CENTRAL 
↳ Abrigará os ductos ejaculatórios 
 
o URETRA PROSTÁTICA 
↳ No meio da próstata na região da zona de transição passará 
a uretra, uma parte dela é chama de uretra prostática 
 
o DUCTOS PROSTÁTICOS 
↳ Na uretra prostática possui vários buraquinhos que são os 
ductos 
↳ Relacionados a secreção que vem da próstata 
↳ Vão se abrir na região de seio prostático (espaço) 
 
o SEIO PROSTÁTICO 
↳ Vai se abrir os óstios do ducto prostático nessa região 
 
IRRIGAÇÃO E DRENAGEM DA PROSTÁTA 
Artéria 
ilíaca 
interna 
 
↳ Vai proporcionar a artéria vesical inferior que vai 
formar a artéria prostática 
↳ Da artéria prostática saem vários ramos capsulares 
que vascularizará a região interna da próstata 
Veia 
ilíaca 
interna 
↳ Vai seguir para o plexo venoso prostático 
↳ Todas as veias da região da próstata vão se ramificar 
para formar o plexo venoso prostático 
↳ Esse plexo vai se juntar para proporcionar a irrigação 
para um único lugar, vai todo mundo para a veia ilíaca 
interna 
↳ O plexo da próstata se juntará com o plexo venoso 
vesical e plexo sacral 
 
GLANDULA SEMINAL 
↳ Não será um reservatório de sêmen 
↳ Nutri o espermatozoide 
↳ O líquido que sai dessa glândula dá nutrição ao 
espermatozoide 
↳ Está entre a bexiga e a ampola do reto 
↳ Terá a do lado direito e esquerdo que vão se juntar com a 
ampola do ducto deferente na estrutura que está mais 
alargada que é o finalzinho dele 
➢ ela secretará um líquido seminal constituído por 
frutose e agente coagulante 
➢ não armazena espermatozoide 
➢ o líquido seminal só se misturará ao espermatozoide 
quando ele entrar na região do ducto ejaculatório 
↳ Alem de nutrir, deixa o espermatozoide potente não 
permitindo que ele morra 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
JASMINY MOREIRA | TURMA 5 BASES MORFOFUNCIONAIS | 2021.1 
 
7 
VIA ESPERMÁTICA → DUCTO EJACULATÓRIO 
↳ Terei a mistura do líquido seminal 
para o espermatozoide que está vindo 
do epidídimo se juntando com esse 
líquido 
↳ União das 2 estruturas anatômicas 
(glândula seminal + vesícula seminal + 
ampola do ducto deferente) 
↳ Na uretra prostática ele vai se 
abrir na região do utrículo prostático 
↳ Lado esquerdo e direito
 
GLANDULA BULBOURETRAL 
↳ Pequena 
↳ Inserida uma de cada lado no esfíncter externo da uretra 
↳ Só será estimulada quando o homem estiver em situação 
de ereção (excitação sexual) 
↳ Está relacionado a raiz do pênis 
↳ O líquido que é excretado terá apenas função de lubrificação 
do canal da uretra para depois passar o espermatozoide junto 
com o líquido seminal que é excretado pela região de uretra 
prostática 
 
 
Paciente refere um "estalido" durante a relação sexual, 
seguida por dor, edema e equimose. No exame físico, além do 
edema e equimose, verifica-se uma curvatura do pênis. 
Diagnóstico: Fratura de Peyronie. 
Nesse tipo de lesão quais estruturas penianas podem ser 
comprometidas? 
 
 
1- Quais são as estruturas anatômicas que formam o pênis? 
2- O que é raiz do pênis e quais são seus componentes? 
2- Quais são os vasos e nervos que estão localizados no pênis? 
3- Quais são os músculos do períneo associados a raiz do 
pênis? 
 
Um garoto de 12 meses de idade consulta-se com seu médico 
de atenção primária devido a uma massa escrotal direita. A 
massa aumenta de modo significativo de tamanho ao chorar. 
A massa fica menor novamente quando ele se deita. Ele não 
apresenta sintomas gastrointestinais ou urinários. No exame 
físico observa-se que a massa é transiluminada mediante a 
colocação de uma luz no escroto, sugerindo que esteja 
preenchido de fluido. 
Diagnóstico: Hidrocele 
O líquido está localizado em qual espaço dos envoltórios do 
testículo? 
 
Questões norteadoras: 
1- Durante o período fetal os testículos (formados no abdome) 
descem para o escroto. Por onde os testículos passam para 
alcançar o escroto? 
2- Quais estruturas formam o funículo espermático? 
3- Quais são os revestimentos do testículo? 
4- Quais órgãos do sistema genital masculino estão no interior 
do testículo? 
 
Um homem saudável de 30 anos apresenta infertilidade 
primária. Ele não conseguiu estabelecer uma gravidez com a 
parceira nos últimos 12 meses. No exame físico, uma varicocele 
grau II do lado esquerdo é facilmente palpável quando o 
paciente está na posição ortostática, mas não é palpável 
quando está na posição supina. Os testículos são simétricos e 
de tamanho normal. 
APLICAÇÃO CLÍNICA 
JASMINY MOREIRA | TURMA 5 BASES MORFOFUNCIONAIS | 2021.1 
 
8 
 
A varicocele pode ser definida como: dilatação anormal das 
veias espermáticas internas e do plexo pampiniforme que 
drena o sangue dos testículos, com maior incidência do lado 
esquerdo. Qual é a explicação morfológica para o 
comprometimento maior a esquerda? 
 
Questão norteadoras: 
1- As veias testiculares são tributárias de qual veia sistêmica?

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