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Glândula Hipófise: Anatomia e Função

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• A glândula hipófise, chamada antigamente de glândula pituitária, está localizada no centro da fossa hipofisial, 
ou sela turca do osso esfenoide
 
 
 
 
 
 
• Se liga ao hipotálamo, situado na base do cérebro, por um 
pedículo que representa a ligação entre a hipófise e o sistema 
nervoso central. 
• Separada do encéfalo por uma prega, de formato circular, 
derivada da dura-máter
• Possui dupla origem embrionária, é revestida por uma 
cápsula de tecido conjuntivo, contínua com a rede de fibras 
reticulares que suporta as células do órgão
• Pode ser dividida em 2 partes:
 Neurohipófise - parte posterior da glândula 
 Parte neural; se origina do neuroectoderma (no diencéfalo)
 Porção mais inferior é chamada de pars nervosa ou lobo posterior
 Além disso, inclui a haste infudibular e a eminência mediana do túber cinéreo
 Adenohipófise - parte anterior da glândula 
 Parte epitelial; de origem ectodérmica a partir de uma projeção da boca primitiva (estomodeu)
 Composta por 3 partes: pars distalis (cerca de 90%), pars tuberalis (circunda a haste infudibular) e a pars 
intermedia (separa a parte epitelial da nervosa, pouco desenvolvida em humanos)
• A neurohipófise e adenohipófise são separadas por uma pequena fissura (resquício da bolsa de Rathke)
❖ Inferiormente a hipófise, está localizado o seio esfenoidal do osso esfenoide, que 
forma parte do teto da cavidade nasal. 
❖ Assim, o acesso cirúrgico minimamente invasivo da hipófise é por meio da cavidade 
nasal, atravessando o seio esfenoidal e acessando a hipófise inferiormente (acesso 
transesfenoidal) 
 
• A neurohipófise é o local de armazenamento e liberação de 2 neurohormônios na corrente sanguínea: 
 Ocitocina 
 Promove a contração da musculatura lisa uterina (durante o parto) e a ejeção de leite pela mama (durante 
a lactação) 
 Vasopressina/ hormônio antidiurético/ ADH) 
 Controla a reabsorção de água pelos rins (por inserção de canais de aquaporina no TCD e ducto coletor) 
• Cada neurohormônio é produzido em tipos celulares separados, e a síntese e o processamento seguem 
o padrão dos hormônios peptídicos 
• Um agrupamento de corpos celulares de neurônios no sistema nervoso central é chamado de núcleo. 
• Os neurônios que produzem a ocitocina e a vasopressina estão agrupados em áreas do hipotálamo, 
conhecidas como: núcleo paraventricular e núcleo supraóptico, os quais projetam seus axônios 
magnocelulares em direção a neurohipófise atravessando o infundíbulo e levando os neurohormônios 
empacotados em vesículas secretoras 
• Após a chegada das vesículas nos terminais axonais, os neurohormônios são estocados ali e esperam um 
sinal – potencial de ação nos corpos celulares– para serem liberados. 
• Na região da neurohipófise há a formação de uma rede capilar proveniente da artéria hipofisária inferior, 
desta forma, os hormônios ADH e ocitocina, produzidos no hipotálamo são secretados pela neurohipófise 
na rede capilar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• A hipófise anterior, ou adenohipófise, se desenvolve a partir da bolsa de Rathke, um divertículo do 
ectoderma oral e composta por pars distalis, pars intermedia e pars tuberalis. 
• A pars distalis consiste em células epiteliais de tamanho e formato variados, organizadas em cordões ou 
agregados irregulares, entre os quais se encontram capilares fenestrados de paredes delgadas, sustentados 
por fibras reticulares 
• A pars tuberalis é uma região em forma de funil que cerca o infundíbulo da neuro – hipófise e é composta 
de células basófilas cuboides a colunares baixas. É altamente vascularizada por artérias e pelo sistema porta 
– hipofisário. 
• A pars intermedia, que se localiza na porção dorsal da antiga bolsa de Rathke, entre a pars distalis e a pars 
nervosa, e, em humanos adultos, é uma região rudimentar composta de cordões e folículos de células 
fracamente basófilas que contêm pequenos grânulos de secreção. 
• As células epiteliais endócrinas, que secretam os diferentes hormônios da adenohipófise, são distinguidas 
em parte pelas suas diferentes afinidades por corantes ácidos e básicos. 
 Células cromófilas 
 São células que apresentam grânulos que se coram intensamente 
 Podem ser acidófilas ou basófilas 
o São células acidófilas: 
✓ Se coram intensamente com corantes ácidos 
✓ somatotrofos secretores de GH; lactotrofos 
secretores de prolactina 
✓ Mais abundante na pars distalis 
o São células basófilas: 
✓ Se coram intensamente com corantes básicos 
✓ gonadotrofos secretores de FSH e LH; tireotrofos 
secretores de TSH; corticotrofos secretores de 
ACTH 
 Cromófobas 
 Possuem pouco ou nenhum grânulo de secreção 
 Células que apresentam baixa afinidade pelos corantes 
 São consideradas células cromófilas quiescentes ou degranuladas, ou células precursoras imaturas; elas 
constituem até́ a metade das células da adenohipófise. 
• A maioria dos hormônios sintetizados pela adenohipófise é trófica. Eles incluem: 
 hormônio do crescimento (GH), envolvido no controle do crescimento do corpo. 
 prolactina (Prl), que estimula o crescimento do tecido da mama e a produção do leite. 
 pró-opiomelanocortina (POMC), precursor da adrenocorticotrofina (ACTH), ambos hormônios 
glicoproteicos. 
 o hormônio estimulador da tireoide, tirotrofina (TSH). 
 o hormônio folículo estimulante (FSH), que estimula o crescimento de folículos ovarianos e a secreção de 
estrógenos pelo ovário, e a espermatogênese (atuando sobre as células testiculares de Sertolli). 
 o hormônio luteinizante (LH), que induz a secreção de progesterona pelo corpo lúteo e a síntese de 
testosterona pelas células de Leydig no testículo. 
• Os hormônios do hipotálamo são secretados na corrente sanguínea de acordo com a presença de 
hormônios liberadores, são eles: 
 GHR (hormônio liberador de GH) 
 THR (hormônio liberador de TSH) 
 CRH (hormônio liberador de ACTH) 
 GnRH (hormônio liberador de gonadotrofina – FSH e LH) 
• Esses hormônios são liberados pelos neurônios parvocelulares do hipotálamo (principalmente 
provenientes do núcleo arqueado). 
• A liberação desses hormônios é feita no plexo capilar primário, formado pela artéria hipofisária superior 
(na região superior do infundíbulo) 
• O suprimento sanguíneo da hipófise é feito por dois grupos de artérias originadas das artérias carótidas 
internas: 
o as artérias hipofisárias superiores, direita e esquerda, irrigam a eminência mediana do túber cinério e o 
infundíbulo 
o as artérias hipofisárias inferiores, direita e esquerda, irrigam principalmente a neurohipófise, mas enviam 
alguns ramos para o pedículo da hipófise. 
• No infundíbulo, as artérias hipofisárias superiores formam um plexo capilar primário, que recebe os 
hormônios liberadores dos neurônios parvocelulares do hipotálamo, e cujas células endoteliais são 
fenestradas. 
• Os capilares do plexo primário se 
reúnem para formar vênula e 
pequenos vasos que se encaminham 
para pars distalis, onde se ramificam 
novamente, formando um extenso 
plexo capilar secundário. 
• Com isso, existem dois sistemas 
venosos em cascata, o que 
caracteriza um sistema porta, 
denominado sistema porta – 
hipofisário. 
• Através desse sistema vascular vários 
neurohormônios produzidos no 
hipotálamo são levados diretamente 
do infundíbulo à pars distalis, 
controlando a função de suas células. 
• O sangue venoso desse sistema sai 
por diversas veias hipofisárias.

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