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Livro Eletrônico
Aula 00
Noções de Criminalística p/ Polícia Civil-MA (Perito Criminal)
Professor: Wagner Luiz Heleno Marcus Bertolini
Aula Demonstrativa
PERITO CRIMINAL 
CRIMINALÍSTICA 
Teoria e exercícios 
Prof. WAGNER LUIZ 
 
Prof. Wagner Luiz www.estrategiaconcursos.com.br Página 1 de 48 
 
APRESENTAÇÃO DO CURSO E PRINCIPAIS PERÍCIAS ELENCADAS 
NO CÓDIGO DE PROCESSO PENAL. LOCAIS DE CRIMES 
 
SUMÁRIO PÁGINA 
1. SAUDAÇÃO E APRESENTAÇÃO DO PROFESSOR 01 
2. APRESENTAÇÃO DO CURSO 03 
3. PROGRAMAÇÃO 05 
4. PRINCIPAIS PERÍCIAS ELENCADAS NO CPP 06 
5. QUESTÕES 21 
 
 
 
1. SAUDAÇÃO E APRESENTAÇÃO DO PROFESSOR 
 
 
Olá meus novos amigos, 
É com grande satisfação que apresento a vocês este curso de NOÇÕES DE 
CRIMINALÍSTICA, projetado especialmente para ajudá-los a serem 
aprovados neste concurso para o concurso de PERITO CRIMINAL DA 
POLÍCIA CIVIL DO MARANHÃO. 
Edital em vias de ser lançado, cargos e conteúdos estabelecidos aqui pela 
minuta do contrato. Lá vamos nós, sem poder perder mais tempo. 
0Aula Demonstrativa
PERITO CRIMINAL 
CRIMINALÍSTICA 
Teoria e exercícios 
Prof. WAGNER LUIZ 
 
Prof. Wagner Luiz www.estrategiaconcursos.com.br Página 2 de 48 
A carreira de perito é muito bacana. Vocês certamente devem ter uma boa 
noção de suas atribuições. A grana também é bem bacana. 
Aqui vale a pena lembrar que, além da profissão deslumbrante, ainda 
temos em consideração o excelente subsídio (salário, grana, bufunfa, 
carvão, pratas, etc.... chame do que quiser. É muita grana, mesmo). 
Muitos já estão estudando para este concurso. Agora acaba de sair a minuta 
do edital. Portanto, sem perder mais nenhum dia para sua preparação. 
E para isto, você deve ter um material de qualidade, que vise a sua plena 
formação. 
 
Este curso será desenvolvido visando trazer os assuntos escritos de uma 
forma bem tranquila, abrangendo o conteúdo de cada aula com muito rigor, 
porém, buscando trazer os aspectos mais relevantes para sua prova. 
A aula 00 servirá como um “aperitivo” de como escrevo, minha forma de 
tratar do assunto, com muitas dicas, orientações, etc. 
Se gostar do material e quiser aderir ao meu curso, será uma grande 
satisfação profissional. Saiba que busco trazer o melhor para meus alunos. 
Pois, a sua aprovação é muito recompensadora e me deixa muito feliz em 
saber que, de alguma forma pude colaborar. 
 
Permitam-me fazer uma breve apresentação de minha trajetória acadêmica 
e profissional: 
- Sou Perito Criminal da PCSP, atuando na cidade de Ribeirão Preto/SP. 
- Professor de editoras voltadas a concursos públicos, ministrando diversos 
cursos e, em especial, na área de Segurança Pública. 
-Graduado pela Faculdade de Ciências Farmacêuticas pela USP-RP, em 1990; 
- Mestre em síntese de complexos bioinorgânicos de Rutênio, com liberação 
de óxido nítrico, pela Faculdade de Ciências Farmacêuticas USP-RP; 
- Doutor em farmacotécnica, estudando o efeito de promotores de absorção 
cutânea visando à terapia fotodinâmica para o câncer de pele, Faculdade de 
Ciências Farmacêuticas pela USP-RP; 
0Aula Demonstrativa
PERITO CRIMINAL 
CRIMINALÍSTICA 
Teoria e exercícios 
Prof. WAGNER LUIZ 
 
Prof. Wagner Luiz www.estrategiaconcursos.com.br Página 3 de 48 
- Especialista em espectrometria de massas, pela Faculdade de Química, 
USP-RP; 
- Professor de Química em ensino Médio e pré-vestibular (Anglo, Objetivo, 
COC) desde 1992. 
- Professor de Química (Orgânica, Geral, Analítica, Físico-Química e 
Inorgânica) em cursos de graduação; 
- Professor de Química Farmacêutica, em curso de graduação em Farmácia; 
- Professor de Pós-Graduação em Biotecnologia (controle de produtos e 
processos biotecnológicos); 
- Analista Químico em indústria farmacêutica, AKZO do Brasil, em São Paulo 
- SP. 
Espero poder contribuir com a sua capacitação para este concurso e consiga 
realizar seu sonho, como eu consegui realizar o meu. 
A felicidade em ver meu aluno ser aprovado é muito grande, pois, 
indiretamente valoriza meu trabalho e nos dá a satisfação de ver que pude 
ajudar alguém a atingir seus sonhos. 
 
Só para ilustrar: nos últimos concursos diversos alunos que adquiriram meu 
curso foram aprovados em Perito Criminal de SP; Perito Criminal de Goiás 
(inclusive, o primeiro colocado foi meu aluno); Papiloscopistas em Goiás e 
do Distrito Federal; Químicos para o Ministério da Agricultura; diversos 
cargos em concursos da PETROBRÁS, etc. 
E tenho grande orgulho em dizer que meus cursos sempre são muitíssimos 
bem avaliados pelos meus alunos (geralmente 90 a 95% entre ótimo e 
excelente). 
Você que é concursando sabe que faço as correções comentadas das 
questões, analisando as possibilidades de recursos, de anulação, etc. 
Inclusive, pode acompanhar estas publicações nos grupos do facebook dos 
quais participo ou sou administrador. 
 
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PERITO CRIMINAL 
CRIMINALÍSTICA 
Teoria e exercícios 
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Prof. Wagner Luiz www.estrategiaconcursos.com.br Página 4 de 48 
Um AVISO IMPORTANTE: por se tratar de uma aula demonstrativa esta 
aula traz parte do conteúdo programado PARA OS VÍDEOS. OS demais 
desta aula serão adicionados ao grupo para os alunos que adquirirem o 
curso. 
 
 
 
2. APRESENTAÇÃO DO CURSO 
Seguem abaixo comentários acerca do conteúdo e da metodologia do nosso 
curso: 
 Os tópicos são de abordagem compatível com o que é cobrado pelas 
bancas. 
 Teremos aulas em pdf, com direito a fórum de dúvidas e outros 
assuntos pertinentes. 
 Teremos questões de diversas bancas e da banca escolhida para a 
realização do concurso. 
 Teremos muitas vídeo-aulas. Algumas serão gravadas em breve e 
disponibilizadas para vocês. 
 A proposta do curso é facilitar o seu trabalho e reunir teoria e inúmeros 
exercícios, no que tange aos assuntos abordados no edital, em um só 
material. 
 
Observação importante: Este curso é protegido por direitos 
autorais (copyright), nos termos da Lei 9.610/98, que altera, 
atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá outras 
providências. 
Grupos de rateio e pirataria são clandestinos, violam a lei e 
prejudicam os professores que elaboram os cursos. Valorize o 
trabalho de nossa equipe adquirindo os cursos honestamente 
através do site Estratégia Concursos ;-) 
Valorize o professor que se dedica para você conseguir seu objetivo, que é 
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CRIMINALÍSTICA 
Teoria e exercícios 
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o mais importante. 
3. PROGRAMAÇÃO DO CURSO 
 
AULA CRIMINALÍSTICA PARA PERITO CRIMINAL DATA 
00 Principais perícias elencadas no Código de Processo 
Penal. 
20NOV 
01 Locais de crime: Conceituacão; Classificacão; 
lsolamento e guarnecimento do local para fins de 
exames. 
27NOV 
02 Finalidades dos levantamentos dos locais de crime 
contra a pessoa e contra o patrimônio 
02DEZ 
03 Locais de morte: Morte violenta. Local de morte por 
arma de fogo. Local de morte por instrumentos 
contundentes, cortantes, perfurantes ou mistos. Local 
de morte provocada por asfixia. Parte 1. 
09DEZ 
04 Locais de morte: Morte violenta. Local de morte por 
arma de fogo. Local de morte por instrumentos 
contundentes, cortantes, perfurantes ou mistos. Local 
de morte provocada por asfixia. Parte 2. Importância 
da fotografação 
15DEZ 
05 Noções de Criminalística: Criminalística: Definição. 
Histórico. Doutrina. Perícia: Nova pericia. Definição e 
conceitos. Requisição. Prazo para elaboração do 
exame e do laudo pericial. Responsabilidade do perito; 
Exigências formais 
23DEZ 
 
OBS: 
Inicialmente adquira o curso consciente de que teremos apenas 
pdf, até a data de hoje. 
Que as vídeo-aulas poderão ser gravadas a partir de dezembro de 
2017. 
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Que estas serão adicionadas ao curso, gratuitamente. 
As datas de postagens poderão ser antecipadas em função da 
publicação do edital. 
 
 
 
4. PRINCIPAIS PERÍCIAS ELENCADAS NO CÓDIGO DE PROCESSO 
PENAL 
 
A necessidade de provar teve origem na Antiguidade. Na pré-história 
existiam diversas formas de prova, tais como: a confissão, o juramento, o 
testemunho para se obter os esclarecimentos acerca de um fato, dentre 
outros. A prova trata-se, portanto, de todo e qualquer meio de percepção 
empregado pelo homem com a finalidade de comprovar a verdade de uma 
alegação. 
Os crimes que deixam vestígios deverão ser submetidos a exames 
periciais para que seja possível a elucidação do fato delituoso. Diante disso, 
a perícia tem o papel de constatar o delito em si, permitir a descoberta 
da identidade do autor e ainda determinar o modo de atuação do 
criminoso, ou seja, a dinâmica do fato. 
 
PARADINHA: mencionei, acima, o termo vestígio. Para prosseguirmos 
acho necessário se ter uma ideia do seu significado. Então, teremos alguns 
conceitos sobre esta palavra. Aqui vai um deles: 
Vestígio é todo elemento encontrado em um local de crime. Significa todo 
material bruto que o perito constata no local do crime ou faz parte do 
conjunto de um exame pericial qualquer, que, somente após examináǦlos 
adequadamente é que poderemos saber se este vestígio está ou não 
relacionado ao evento periciado. 
Como os vestígios estão nos locais de crime eles podem ser modificados, 
subtraídos, etc. 
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Pronto, agora você tem ideia do que significa a palavra vestígio. Portanto, 
podemos seguir em frente. 
Por isso, é de grande importância que se faça o isolamento adequado 
para que se efetive a sua preservação. Ações essas levadas a efeito pelo 
primeiro policial. Nada poderá ser desconsiderado dentro da área da 
possível ocorrência do delito. 
 
Isolamento e Preservação 
Infelizmente esta parte tão importante dentro do nosso campo de atuação 
possivelmente é a mais falha e pode comprometer todo exame pericial. 
Parece que as autoridades não se preocupam ou desconhecer conhecer as 
técnicas de preservação e isolamento. Deveriam preservar adequadamente 
um local de infração penal, visando a garantir as condições de se realizar 
um exame pericial da melhor forma possível. 
No Brasil, não percebemos esta preocupação (raras exceções). Nãotemos 
agentes capacitados ou treinados com uma cultura voltada a treinamentos 
e regras. Parece não haver preocupação sistemática com esse importante 
fator, que é um correto isolamento do local do crime e respectiva 
preservação dos vestígios naquele ambiente. 
Vejam, abaixo, imagens de “preservação e isolamento” inadequados. 
Perceba a presença e proximidade de pessoas no local; a área inadequada 
escolhida a ser preservada e isolada, etc. 
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De uma maneira geral a preservação se dá em três diferentes fases. Cada 
qual com suas particularidades e “riscos” para os vestígios. Resumindo, 
teríamos: 
PRIMEIRA FASE: DO CONHECIMENTO DO DELITO ATÉ A CHEGADA DO 
PRIMEITO POLICIAL 
Período compreendido entre o conhecimento da ocorrência do crime até a 
chegada do primeiro policial. 
É o período mais grave de todos, pois, neste geralmente ocorrem as 
maiores falhas, acarretando maiores danos à idoneidade do local. 
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Principalmente quando temos crimes em locais abertos (vias públicas). Aqui 
temos a aglomeração de transeuntes, curiosos, familiares, etc. Teremos 
diversos problemas em função da curiosidade natural das pessoas em 
verificar de perto o ocorrido, além do total desconhecimento (por parte das 
pessoas) do dano que estão causando pelo fato de estarem se deslocando 
na cena do crime. 
 
SEGUNDA FASE: CHEGADA DO PRIMEIRO POLICIAL 
Esta se inicia quando o primeiro policial chega ao local e informa a 
autoridade policial, o delegado de polícia. 
Aqui, temos uma fase menos grave, mas nãoisenta de erros,devido aos 
problemas mencionados em razão da falta de conhecimento técnico dos 
policiais para a importância que representa um local de crime bem isolado 
e adequadamente preservado. Em razão disso, em muitas situações, 
deixam de observar regras primárias que poderiam colaborar 
decisivamente para o sucesso de uma perícia. 
 
TERCEIRA FASE: PRECEDE A CHEGADA DO PERITO 
Lapso temporal entre a fase já instalada (2ª) até a chegada dos peritos 
criminais. Também nessa fase ocorrem diversas falhas, em função da pouca 
atenção e da falta de percepção da necessidade de preservação, inclusive 
pelas autoridades policiais. 
Já cansei de chegar em local de crime e policiais militares ou mesmo 
investigadores e delegados já haviam revirados bolsos da vítima; recolhido 
projéteis, armas, etc. Maculam completamente o cenário e, portanto, a 
busca da verdade. Inclusive, trazendo prejuízos ao delegado, pois, as 
informações perdidas poderiam contribuir para o conjunto final das 
investigações, da qual ele é o responsável geral como presidente do 
inquérito. 
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Então, temos um conceito: isolamento é a proteção a fim de que o local 
permaneça sem alteração, possibilitando, consequentemente, um 
levantamento pericial eficaz (GARCIA, 2002). 
 
Já que mencionei as falhas que ocorrem nestas fases, listarei, abaixo, 
algumas condutas para isolar e preservar um local de crime. 
Qual a conduta para o isolamento e preservação? 
Geralmente o primeiro agente da segurança a chegar ao local de um delito 
é o policial militar. Este deveria seguir algumas condutas, quais: 
1) Sempre o local de que deve ser isolada é área onde estiver a maior 
concentração de vestígios; 
2) Não se esquecer de arrolar testemunhas; 
3) Acionar imediatamente o órgão policial o mais rápido possível; 
4) Isolar e delimitar área onde ocorreu o delito, com fita zebrada, cordas, 
cavaletes, sinalizadores, cones ou qualquer outro tipo de obstáculos que 
impeça o trânsito livre de pessoas e veículos; 
5) Não permitir o trânsito de pessoas dentro da área delimitada, desta 
forma evitaǦse alterações dos vestígios (e furtos no interior do patrimônio); 
6) Em casos de acidente de trânsito, se a vítima estiver com vida, 
providenciar os primeiros socorros, paralisar ou desviar o trânsito no local 
do acidente, preservando também a vida dos socorristas no local. Solicitar 
apoio de outros indivíduos próximos (inclusive populares), se necessário; 
7) Em casos de crime contra a pessoa (homicídio, tentativa de homicídio, 
latrocínio, lesões corporais leves, medias e graves, suicídio, disparo de 
arma de fogo). Quando a vítima estiver viva, providenciar os primeiros 
socorros, aguardar a chegada dos paramédicos, solicitar informações como 
nome da vítima, endereço, telefone de contato, entre outras informações, 
e depois repassar tal informações para o policial ou outra autoridade 
competente no local; 
8) Em casos de crime contra a pessoa em que a vítima estiver sem vida, 
não mexer, mudar ou alterar a posição do corpo em hipótese nenhuma; 
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9) Em casos de crime contra o patrimônio (arrombamento, furto, roubo de 
residênciase veículos, danos materiais e etc.), o local deve ficar isolado e 
não pode haver qualquer tipo de mudança no layout do local. Deve ser 
avisado o proprietário do local também; 
10) Em casos de incêndio em empresas, somente os veículos autorizados 
podem adentrar no local do sinistro. 
 
Poderia citar outros procedimentos, tais como: 
 Aceder à vítima pelo lado “mais limpo”; 
 Local de apoio logístico afastado do local; 
 Manter sempre o mesmo caminho entre a entrada e saída do local; 
 Se a vítima estiver cadáver não tocar no corpo e sair do local e isolá-
lo; 
 Evitar deslocar objetos ou vestígios; 
 Em caso de interação com o local do crime, reportar a situação às 
autoridades; 
 Não deixar no local ou proximidades objetos utilizados no socorro; 
 Se possível efetuar um relatório manuscrito para informar as 
autoridades do que encontrado na abordagem do local e à vítima, 
assim como o panorama geral, tipo de lesões, palavras da vítima ou 
outro interveniente. 
 
Então, dentre as providencias a serem tomadas a preservação dos vestígios 
começa com a chegada do policial ao local e termina quando este for 
desimpedido pela autoridade competente (perito ou delegado). 
Deve haver o menor tempo possível entre a produção dos vestígios e a 
chegada dos peritos ao local, para que não haja alteração dos mesmos 
(intencional ou não). 
Falando em alterações, só por curiosidade (neste momento) em locais abertos 
estas podem ser provocadas pela temperatura, pelas chuvas, por agentes 
putrefativos, por animais ou pelo homem. 
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Em locais fechados o homem é quem mais pode produzir alterações (remoção, 
adulteração, etc.). 
Normas gerais para a preservação: isolar o local, as pessoas no local ficam sob 
vigilância, o policial não deve tocar os vestígios e nem acrescentar novos. 
 
Então, podemos pensar na atuação pericial da seguinte forma: 
 
 
O perito, após os exames no local dos fatos materializará suas conclusões 
no laudo pericial, onde descreverá minuciosamente o que examinar. 
A importância em se determinar o modo como um delito foi praticado 
reside, principalmente, na determinação dos elementos que sustentarão as 
qualificadoras do crime, ou seja, classificarão o crime praticado como 
mais grave, com penas maiores. 
Assim, percebe-se o papel fundamental da perícia na esfera criminal, dado 
que através dela o juiz formará a sua convicção para um julgamento. 
Para que a perícia seja realizada de forma isenta, em busca da verdade, os 
procedimentos a serem adotados devem respeitar alguns critérios, como: 
1) o conteúdo do laudo pericial deve ser invariante com o tempo; 
2) as conclusões obtidas devem ser independentes dos meios utilizados 
para obtê-las 
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3) inalteráveis com o decorrer do tempo. Estes são os chamados Postulados 
da Criminalística. 
 
Além desses critérios, a perícia criminal ainda deve atender às diretrizes 
elencadas no Código de Processo Penal (CPP). Em seu Capítulo II, intitulado 
“DO EXAME DO CORPO DE DELITO, E DAS PERÍCIAS EM GERAL”, o CPP 
elucida tanto procedimentos gerais, quanto medidas a serem adotadas 
pelos peritos em exames relacionados a delitos específicos, como furto, 
dano, incêndio, etc. 
A obrigatoriedade do exame pericial em infrações que tiverem deixado 
vestígios é explicitada no art. 158 que traz a seguinte redação: “Quando a 
infração deixar vestígios, será indispensável o exame de corpo de 
delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do 
acusado”. 
Perceba que a expressão “exame de corpo de delito” é utilizada para se 
referir ao exame pericial, ou seja, o termo “exame de corpo de delito” é 
a verificação da prova da existência do crime feita pelos peritos, 
diretamente ou por intermédio de outras evidências quando os vestígios, 
ainda que materiais, tiverem desaparecido. 
O referido artigo é bastante claro ao expressar que a confissão do 
acusado não pode suprir o exame de corpo de delito. 
Professor, e quando não há mais vestígios no local de crime, quando não 
há mais provas da existência do crime? 
Neste caso, em consonância com o art. 158 está o art. 167, ao mencionar 
que “Não sendo possível o exame de corpo de delito, por haverem 
desaparecido os vestígios, a prova testemunhal poderá suprir-lhe a 
falta”. Pode, também, suprir o exame complementar. 
O exame de corpo de delito abrange o exame necroscópico, a exumação, o 
exame perinecroscópico, entre vários outros, que serão analisados a seguir. 
O exame necroscópico ou “autópsia” ou necropsia é o exame realizado no 
cadáver internamente com o objetivo principal de se determinar a causa 
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de sua morte (causa mortis). É feito pelo perito médico legista (em 
alguns Estados este profissional é referido como médico legista, somente). 
Segundo o artigo 162, “a autópsia será feita pelo menos seis horas 
depois do óbito, salvo se os peritos, pela evidência dos sinais de morte, 
julgarem que possa ser feita antes daquele prazo, o que declararão no 
auto”. 
 
Professor, por que ter que esperar tanto tempo para fazer a 
necropsia? 
Meus queridos estratégicos, este período de 6h é para se ter a certeza da 
morte. Antes deste período temos que que chamamos de Período de 
INCERTEZA DE TOURDES. Mas, em casos incontestáveis de morte o exame 
pode (e deve) ser antecipado, para liberar o cadáver para os familiares 
(inicialmente, em mortes violentas, o cadáver estará sob a tutela do 
Estado). 
O referido diploma legal ainda traz em seu Parágrafo único que nos casos 
de morte violenta, bastará o simples exame externo do cadáver nas 
seguintes hipóteses: 
i) quando não houver infração penal que apurar; 
ii) quando as lesões externas permitirem precisar a causa da morte e não 
houver necessidade de exame interno para a verificação de alguma 
circunstância relevante. 
 
Perceberam que, fora das situações acima, deve-se fazer a necropsia do 
cadáver. 
Assim, na ausência de qualquer dúvida a respeito da morte violenta de 
um indivíduo quanto à sua causa (ex.: decapitação), a necropsia poderá 
ser dispensável. 
A necropsia permite também verificar, por exemplo, o trajeto (trajeto é 
dentrO do corpo. Trajetória é “fória’ do corpo) de um projétil no corpo. 
Essa informação pode ser relevante para a determinação da dinâmica do 
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crime, pois oferece elementos para se determinar qual a posição do atirador 
no momento em que deflagrou o(s) disparo(s) contra a vítima. 
A exumação também é considerada um exame de corpo de delito. Exumar 
(ex = exterior) significa desenterrar o cadáver do cemitério e necessita de 
autorização legal para ser executado (inumar é o ato de “enterrar”). 
É realizada quando questionamentos a respeito da causa mortis surgem 
após o sepultamento. A exumação é referida no CPP em seu artigo 163, 
que esclarece que a mesma deve ser providenciada pela autoridade em dia 
e hora previamente marcados. 
Em casos de dúvida sobre a identidade do cadáver exumado, esclarece o 
artigo 166 que o reconhecimento do mesmo deverá ser feito pelo Instituto 
de Identificação e Estatística ou repartição congênere ou pela inquirição de 
testemunhas, lavrando-se auto de reconhecimento e de identidade, no qual 
se descreverá o cadáver, com todos os sinais e indicações. 
Em oposição ao exame necroscópicomencionado anteriormente está o 
exame perinecroscópico (peri = periferia; necro = cadáver; scópico = 
observar). Enquanto o primeiro é focado nas partes do cadáver abrangendo 
seu interior (intrínseco, de interior), a segunda tem por objeto a análise da 
superfície do cadáver (extrínseco, de exterior, fora, superfície). Portanto, 
trata-se de uma análise externa do cadáver. 
O exame perinecroscópico é realizado pelo perito criminal no local do 
crime. Inclui apontamentos como: a análise dos ferimentos, sua relação 
com a provável arma do crime, análise das vestes e sua correspondência 
com os ferimentos, vestígios de material hematoide, etc. 
IMPORTANTE: o perito faz o exame perinecroscópico superficial 
(extrínseco é a palavra que as bancas podem usar) e o médico 
legista faz o exame interno (intrínseco é a palavrinha da banca para 
derrubar candidatos). 
Como citamos anteriormente, o perito tornará perene as informações 
coletadas no local do crime através da redação do laudo pericial. E para 
instruir seu laudo de acordo com os diplomas legais, o perito deve se 
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atentar, por exemplo, ao artigo 164, que postula que “os cadáveres serão 
sempre fotografados na posição em que forem encontrados, bem 
como, na medida do possível, todas as lesões externas e vestígios deixados 
no local do crime”. 
 
IMPORTANTE: 
Então, meus jovens. Quando chego a um local de crime peço que fotografe 
na posição que estava quando daminha chegada. Posso avaliar ou obter 
informações se o cadáver teve sua posição alterada, pois, muitas vezes o 
SAMU ou bombeiros ou resgate, na tentativa de prestar socorros, mudam 
a posição original. Sempre consto isto no laudo. 
Ficar esperto quando esta mudança é feita pelo autor do delito visando 
dificultar ou ludibriar o perito. 
 
Ainda, complementa o artigo 165 que “Para representar as lesões 
encontradas no cadáver, os peritos, quando possível, juntarão ao laudo do 
exame provas fotográficas, esquemas ou desenhos (croquis) 
devidamente rubricados”. 
 
É interessante destacar que a instrução dos laudos com fotografias, 
desenhos ou esquemas elucidativos não se restringe apenas às lesões 
encontradas no cadáver, podendo ser utilizados como ferramentas para o 
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exame do local onde houver sido praticada a infração como um todo, como 
consta no artigo 169. 
Quando da chegada dos peritos criminais ao local dos fatos, pode ser que 
o mesmo não esteja preservado, ou seja, pode ser que tenham havido 
alterações no local que não estão relacionadas ao crime. 
Por exemplo: João proferiu tiros contra uma mulher em um 
estabelecimento comercial e deixou a arma do crime sobre a mesa naquele 
local antes de se evadir. Márcio pegou esta arma para entregar à polícia 
antes de a perícia comparecer ao local. Neste exemplo, percebe-se que, 
além do fato de a arma estar em uma posição diferente daquela deixada 
pelo autor, as impressões digitais presentes na mesma serão do autor 
(João) e de Márcio, o que prejudicará os exames. 
Quando a equipe pericial chegar ao local e tomar conhecimento dessas 
alterações, deverá o perito registrar, no laudo, as alterações do estado das 
coisas e discutir, no relatório, as consequências dessas alterações na 
dinâmica dos fatos, como preconiza o Parágrafo único do artigo 169. 
 
COMENTÁRIO DO PROF.: 
Bem, na atuação pericial temos dois termos usados aleatoriamente, que 
nem sempre corresponde à teoria. PRESERVADO seria ter a presença de 
autoridade policial (PM, Civil, Delegado, etc). Eu prefiro dizer guarnecido, 
pois, nem mesmo a presença de autoridade policial garante a preservação. 
IDÔNEO se refere à manutenção dos vestígios, das coisas, tal qual o 
decorrer dos fatos: ou seja, nada foi alterado até que se tenha o 
conhecimento da existência do local. 
Não só de perícias em locais de crime é feita a perícia criminal, mas 
também de análises em laboratório, as quais são cruciais para a 
formação do elemento probatório. 
Por exemplo: o criminoso deixou uma bituca de cigarro no local dos fatos. 
Esse vestígio pode ser usado para se obter o DNA da saliva do indivíduo, 
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que será confrontado com banco de dados a fim de se determinar a 
identidade do indivíduo. 
Assim, percebem-se as análises laboratoriais contribuindo para a 
determinação da autoria de um fato delituoso. 
O artigo 170 determina que, nas perícias de laboratório, os peritos 
guardarão material suficiente para a eventualidade de nova perícia 
(chamada de contraprova). 
Ainda, os laudos das perícias em laboratório deverão ser, sempre que 
conveniente, ilustrados com provas fotográficas ou microfotográficas, 
desenhos ou esquemas. 
O CPP traz alguns procedimentos que devem ser adotados pelos peritos em 
locais de crime relacionados a determinados tipos de delitos. Por exemplo, 
nos crimes cometidos com destruição ou rompimento de obstáculo à 
subtração da coisa, ou por meio de escalada, estabelece o artigo 171 que 
os peritos, além de descrever os vestígios, indicarão com que instrumentos, 
por que meios e em que época presumem ter sido o fato praticado. 
Estas características são comumente observadas nos crimes contra o 
patrimônio, como o furto qualificado (Código Penal, artigo 155, § 4°). 
O artigo 172 preconiza que, quando necessário, deverá ser realizada a 
avaliação de coisas destruídas, deterioradas ou que constituam produto do 
crime. Ainda, em seu Parágrafo único, estabelece que, se impossível a 
avaliação direta, os peritos procederão à avaliação por meio dos elementos 
existentes nos autos e dos que resultarem de diligências. Este 
procedimento de exame pericial é comum em crimes de Dano (Código 
Penal, artigo 163). 
Já nos crimes envolvendo incêndio, os peritos deverão verificar, segundo o 
artigo 173, a sua causa e o lugar em que houver começado, o perigo que 
dele tiver resultado para a vida ou para o patrimônio alheio, a extensão do 
dano e o seu valor e as demais circunstâncias que interessarem à 
elucidação do fato. 
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Seja nos delitos referentes a incêndio, furto com rompimento de 
obstáculos, dano ou ainda relacionados a outros crimes não mencionados 
aqui, determina o artigo 175 que os instrumentos empregados para a 
prática da infração serão sujeitos a exame, a fim de verificar a sua 
natureza e a eficiência. 
Em tais exames periciais podem constar, por exemplo, a informação de que 
aquele instrumento é realmente eficaz para provocar determinado dano. 
Neste caso, exames que avaliem a resistência do material constituinte do 
instrumento podem ser aplicados. 
Um tipo de exame bastante comum é a análise pericial em documentos 
(documentoscopia), que trata do estudo de instrumentos de escrita e suas 
tintas. Neste quesito, a comparação entre duas ou mais amostras para 
determinar possíveis manipulações documentais por alteração ou edição é 
de crucial importância. 
Assim, estabelece o artigo 175 que o exame para o reconhecimento de 
escritas (grafotecnia) por comparação de letra podem ser feitos em 
quaisquer documentos que a dita pessoa reconhecer ou já tiverem sido 
judicialmente reconhecidos como de seu punho, ou sobre cuja 
autenticidade não houver dúvida. 
Bem, agora que você tem uma ideia do que e para que serve a perícia, o 
exame de corpo de delito, vamos aprofundar algunstermos usados (muitas 
vezes de forma errada) na Criminalística e que as bancas adoram ferrar os 
candidatos: VESTÍGIOS, EVIDÊNCIAS E INDÍCIOS (viram que 
coloquei em uma ordem? As iniciais dariam o bizu VÉI. Você entenderá 
o motivo. 
Vestígios, indícios e evidências são termos que aparecem no jargão 
criminalístico com muita frequência e muitas vezes erradamente. Apesar 
de possuírem suas particularidades, nem sempre são corretamente 
empregadas. Esses termos são frequentemente utilizados como sinônimos. 
Porém, num contexto criminalístico, existe uma diferenciação importante 
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em suas semânticas formais. Enquanto o vestígio abrange, a evidência 
restringe e o indício circunstancia. 
Este trecho acima é muito bacana. Coloca cada coisa em seu devido lugar. 
O vestígio é uma pedra bruta, a ser lapidada. Porém, esta ação requer 
processos objetivos de triagem e apuração analítica dos quais resultam 
diversas informações. Em uma linguagem bem simples, diria que o 
vestígio precisa ser avaliado para se chegar à conclusão de que este 
tem ou não vínculo com o delito em questão. 
Se o vestígio estiver vinculado ao delito ele será “promovido” à esfera 
denominada evidência. O vestígio adquire a denominação de evidência. 
Nas palavras de Mallmith (2007), "as evidências, por decorrerem dos 
vestígios, são elementos exclusivamente materiais e, por conseguinte, de 
natureza puramente objetiva". Portanto, evidência é o vestígio que, após 
avaliações de cunho objetivo, mostrou vinculação direta e inequívoca com 
o evento delituoso. Processualmente, a evidência também pode ser 
denominada prova material. 
Já o indício apresenta uma conceituação legal prevista no Código de 
Processo Penal brasileiro. Para o CPP indício seria uma circunstância 
conhecida, provada e necessariamente relacionada com o fato 
investigado, e que, como tal, permite a inferência de outra(s) 
circunstância(s) (combinação ou concorrência de elementos em situações, 
acontecimentos ou condições de tempo, lugar ou modo). 
Considerando a definição legal, é de se reparar que um indício, sendo 
uma circunstância, autoriza a conclusão indutiva de outros indícios, 
também circunstanciais. Nos termos da lei, a circunstância conhecida e 
provada seria uma premissa menor, ao passo que a razão e a experiência 
seriam uma premissa maior. Da comparação entre as premissas menor e 
maior emerge a conclusão indutiva de que trata o texto legal (Mirabete, 
2003). 
Há um velho chavão que diz que O VESTÍGIO ENCAMINHA, O INDÍCIO 
APONTA (indica). 
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5. QUESTÕES 
 
01. (2017 - FUNDATEC - IGP-RS - Perito Médico-Legista) 
O Código de Processo Penal, em seu Artigo 6º, determina que todo local de 
crime deve ser preservado até a chegada dos Peritos Criminais. Quem é 
responsável pelo isolamento e preservação do local? 
a) Familiar da vítima. 
b) Agente de trânsito. 
c) Autoridade Policial. 
d) Policial Militar. 
e) Juiz. 
 
02. (2017 - FUNDATEC - IGP-RS - Perito Criminal - Engenharia Civil) 
A Secretaria Nacional de Segurança Pública (SENASP) elaborou um Manual 
visando uniformizar o processo de produção das provas técnicas no país. 
Assinale a alternativa INCORRETA em relação ao Procedimento Operacional 
Padrão em local de crimes contra a pessoa. 
a) Verificar se as áreas mediatas e imediatas estão isoladas e preservadas 
adequadamente, corrigindo, se necessário, o perímetro da área isolada. 
b) Somente por ordem dos Peritos Criminais outras pessoas poderão ter 
acesso à área isolada, cabendo medidas coercitivas no sentido de impedir 
que pessoas estranhas adentrem ao local isolado. 
c) A coleta de material biológico será feita sempre com o uso de luvas novas 
e descartáveis, que serão trocadas antes da manipulação de um novo 
vestígio. 
d) Em casos de morte com suspeita de utilização de arma de fogo, em não 
havendo coleta de material para exame residuográfico no local, os Peritos 
Criminais deverão providenciar para que sejam protegidas e preservadas 
as áreas anatômicas de interesse dos exames. 
e) Os objetos que não forem coletados pelos Peritos Criminais ficarão sob 
custódia dos familiares da vítima. 
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03. (2014 - VUNESP - PC-SP - Auxiliar de Necropsia). 
Isolamento de local de crime significa 
a) protegê-lo da curiosidade e da destruição pelas pessoas. 
b) levar o autor da infração penal para um local seguro. 
c) identificá-lo corretamente para os peritos examinarem. 
d) considerar todo elemento nele encontrado como vestígio. 
e) atributo de evidências de um exame policial. 
 
 
04. 22. (2008 - CEFET-BA - PC-BA - Delegado de Polícia). 
Identifique com V as afirmativas verdadeiras e com F, as falsas. 
( ) As manchas de sangue em local de crime não podem ser consideradas 
como indícios. 
( ) A viatura deve ser estacionada o mais próximo possível do cadáver para 
facilitar o trabalho dos peritos, nos casos de homicídio. 
( ) O policial, para verificar se a vítima tem sinais vitais, deve se aproximar 
por um caminho e se afastar por outro, de modo a garantir a integridade e 
preservação dos indícios. 
A alternativa que contém a sequência correta, de cima para baixo, é a 
a) V V V 
b) F F F 
c) V F V 
d) F V F 
e) V V F 
 
05. (2013 - FUMARC - PC-MG - Perito Criminal). 
O estudo dos vestígios em um local de crime tem como objetivo, EXCETO: 
a) estabelecer a dinâmica do evento. 
b) trabalhar para a identificação da vítima. 
c) reconstruir a cena do fato em apuração. 
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d) demonstrar subjetivamente a existência do fato delituoso. 
 
06. (2013 - FUNCAB - PC-ES - Médico Legista). 
A respeito do exame pericial de local de crime, assinale a opção correta. 
a) Vestígio é uma expressão genérica no meio jurídico que se refere a cada 
uma das informações (periciais ou não) relacionadas como crime. 
b) Indício é todo objeto ou material bruto constatado e/ou recolhido emlocal 
de crime. 
c) Evidência é o indício analisado e depurado, relacionado como crime por 
comprovação técnica e científica. 
d) Os vestígios extrínsecos podem ser representados pelo encontro de 
vômitos, manchas de sêmen e de sangue no cadáver. 
e) Os vestígios podem ser verdadeiros, ilusórios ou forjados. 
 
07. (2011 - CESGRANRIO - Petrobras - Inspetor de Segurança). 
Na preservação de um local de crime, até a chegada da polícia técnica 
(perícia) tudo deverá ser mantido intacto. Para isso, o vigilante deverá 
adotar uma série de providências. Com base nesse contexto, analise as 
providências a seguir 
I – Permitir a entrada somente de pessoal autorizado, normalmente os 
policiais militares encarregados de redigir o RO e os policiais civis 
encarregados da investigação. 
II – São de introdução proibida materiais externos ao recinto, e o 
isolamento poderá ser feito com os objetos já existentes no local de crime. 
III – Havendo cadáver no local, estando este diante de curiosos, removê-
lo para um lugar isolado. 
IV – Havendo cadáver, somente permitir a presença de um familiar por vez, 
no local de crime. 
V – Proteger os vestígios sujeitos ao desaparecimento pela ação da 
natureza. 
Estão corretas APENAS as providências 
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a) I e II. 
b) I e V 
c) I, III e V. 
d) II, IV e V. 
e) III, IV e V 
 
08. (2011 - CESGRANRIO - Petrobras - Inspetor de Segurança). 
O vigilante chega a um local de crime, onde a vítima já se encontra em 
óbito, e o criminoso, no local. Nessa perspectiva, considere as providências 
a seguir 
1 – Evacuação do local 
2 – Confecção do Registro de Ocorrência - RO 
3 – Isolamento do local 
4 – Comunicação à autoridade competente 
5 – Prisão do criminoso 
A ordem correta em que essas providências devem ser tomadas é 
a) 1 , 2 , 5 , 3 e 4 
b) 1 , 4 , 2 , 3 e 5 
c) 5 , 1 , 3 , 4 e 2 
d) 5 , 2 , 4 , 1 e 3 
e) 5 , 3 , 2 , 4 e 1 
 
09. (2010 - Universa - Perito Criminal - GO) 
Local do crime não se constitui apenas a região onde o fato tenha sido 
constatado, mas todo e qualquer local onde existam vestígios relacionados 
com o evento, que sejam capazes de indicar uma premeditação do fato ou 
uma ação posterior para ocultar provas, que seriam circunstâncias 
qualificadas do crime em investigação. Acerca desse tema, julgue os itens 
a seguir. 
I Em algumas situações, a área de interesse policial pode ser limitada a um 
pequeno cômodo de uma casa; a equipe policial deve considerar o local do 
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crime uma área menos abrangente, cujos elementos materiais, às vezes 
despercebidos, tornam-se importantes vestígios para o laudo pericial. 
II Para que seja obtido resultado conclusivo oriundo de levantamento de 
locais de crime, é de pouca importância a preservação da área a ser 
examinada e dos itens relacionados com o evento ocorrido (objetos 
diversos, manchas, cheiros etc.). 
III Em alguns casos, é possível detectar a não preservação do local, devido 
à impossibilidade de certos vestígios terem sido posicionados, em um 
movimento impensado da vítima e (ou) do autor para o ponto em que tenha 
sido encontrado, quando dos exames periciais. Em caso de adulteração, o 
perito sempre poderá determinar as circunstâncias em que tenha ocorrido 
o fato delituoso e retornar as peças aos seus locais de origem. 
IV A boa preservação do local de crime dará suporte aos peritos para 
efetuar o seu trabalho da melhor maneira possível, para que se possa 
chegar de modo mais abrangente e concreto às circunstâncias e a autoria 
do crime, e para que se possa instruir, da melhor maneira possível, os 
inquéritos policiais, que são a peça administrativa que dará início à 
respectiva ação penal. 
Assinale a alternativa correta. 
A) Nenhum item está certo. 
B) Apenas um item está certo. 
C) Apenas dois itens estão certos. 
D) Apenas três itens estão certos. 
E) Todos os itens estão certos. 
 
10. (2010 - FUNIVERSA - SECTEC-GO - Perito Criminal) 
Provar se houve ou não a infração penal, demonstrar a ação do sujeito ativo 
na ação penal, fornecer subsídios de conhecimento técnico, científico e 
artísticos necessários à tipificação penal, comprovar o nexo de causalidade 
entre o sujeito ativo e a infração penal trata-se de 
a) requisição de exames de corpo de delito. 
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b) modalidades de exames de corpo de delito. 
c) isolamento e preservação de local de crime. 
d) importância do exame de corpo de delito. 
e) classificação de local de crime. 
 
11. (2008 - CEFET-BA - PC-BA - Delegado de Polícia). 
Identifique com V as afirmativas verdadeiras e com F, as falsas. O delegado 
de uma delegacia municipal tomou conhecimento da existência de um 
cadáver do sexo masculino, com vestígios de perfuração provocada por 
projéteis de arma de fogo sobre uma mesa de sinuca, num bairro de 
Salvador. 
São providências adotadas pelo delegado de polícia: 
( ) Dirigir-se imediatamente ao local, providenciando para que não se altere 
o estado de conservação das coisas, até a chegada dos peritos criminais. 
( ) Apreender os objetos que tiverem relação com o fato, após liberados 
pelos peritos criminais. 
( ) Colher todas as provas que servirem para o esclarecimento do fato e 
suas circunstâncias. 
( ) Permanecer na delegacia e encaminhar as guias de solicitação dos 
exames periciais por intermédio dos agentes aos peritos, sem ter-se 
dirigido ao local do crime. 
A alternativa que contém a seqüência correta, de cima para baixo, é a 
a) F F V V 
b) V V F F 
c) F F F F 
d) V V V V 
e) V V V F 
 
12. (2008 - CEFET-BA - PC-BA - Delegado de Polícia). 
No local de crime de homicídio, onde o corpo da vítima ainda se encontra 
presente e o ambiente preservado, o delegado de polícia não deve 
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a) solicitar exame de necropsia. 
b) tentar identificar possíveis testemunhas do fato. 
c) solicitar perícia de local de crime contra a vida. 
d) recolher e apreender imediatamente estojos de cartuchos de arma de 
fogo. 
e) entrevistar pessoas no local. 
 
13. (2008 - FDRH - IGP-RS - Auxiliar de Perícia). 
Quando a equipe pericial examina o local do crime com morte, deve, antes 
de mais nada, fotografar o cadáver de acordo com a seguinte exigência do 
Código de Processo Penal: 
a) em decúbito dorsal. 
b) antes e após remover as vestes. 
c) na posição em que foi encontrado. 
d) em decúbito ventral. 
e) focalizando as lesões graves. 
 
14. (2017 - FUNDATEC - IGP-RS - Técnico em Perícias). 
Em Criminalística, devemos distinguir, fundamentalmente, dois tipos de 
morte: a natural e a violenta. São exemplos de morte violenta: 
a) Infarto agudo do miocárdio e disparo de arma de fogo. 
b) Acidente de trânsito e enforcamento. 
c) Diabetes e acidente de trabalho. 
d) Desmoronamento e insuficiência cardíaca. 
e) Câncer de pulmão e cirrose hepática. 
 
15. (2015 - FUNIVERSA - POLÍCIA CIENTÍFICA - GO - Perito 
Criminal). 
A Criminalística, como uma disciplina que tem por objetivo o 
reconhecimento e a interpretação dos indícios materiais extrínsecos 
relativos ao crime ou à identidade do criminoso, está diretamente 
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relacionada à preservação do local do crime. Considerando essa 
informação, assinale a alternativa correta. 
a) O principal objetivo na preservação de um local de crime é evitar o maior 
número de alterações possíveis, não movendo ou retirando objetos, bem 
como não adicionando elementos que não estavam presentes 
originalmente no local; a inobservância dos procedimentos adequados de 
preservação invalida, obrigatoriamente, o local examinado como prova 
material a ser utilizada pelo Poder Judiciário. 
b) O objeto de estudo da criminalística são os vestígios materiais 
encontrados na cena do crime, cabendo ao perito criminal demonstrar 
técnica e materialmente a existência do fato delituoso, reconstruir o local, 
a cena do fato em apuração e identificar a vítima; não cabendo a ele a 
identificação de autores e coautores, mesmo que seja possível a 
demonstração material por meio de provas técnico-científicas do grau de 
participação de cada um deles. 
c) Várias são as causas responsáveis pelas alterações das características 
dos vestígios, que podem ocorrer na forma de contaminações, mudanças 
químicas, alterações de formas, remoções de partes ou adição de 
características estranhas; essas causas podem ser divididas em naturais, 
acidentais e propositais. 
d) A autoridade policial, ao tomar conhecimento de uma infração penal, 
deve tomar medidas no sentido de preservar o corpo de delito, acionando 
de imediato a equipe de períciaexterna para esse objetivo. 
e) O vestígio é definido, no Código de Processo Penal Brasileiro, como a 
circunstância conhecida e provada que, tendo relação com o fato, autorize, 
por indução, concluir-se a existência de outra ou outras circunstâncias. 
 
16. (2008 - CEFET-BA - PC-BA - Delegado de Polícia). 
Identifique com V as afirmativas verdadeiras e com F, as falsas. 
( ) O retrato falado, elaborado pelo perito, é uma prova totalmente objetiva. 
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( ) Policiologia e Polícia Científica são dois outros nomes pelos quais se 
conhece a Criminalística. 
( ) A Criminalística acompanha a evolução de cada uma das ciências que a 
integram, incorporando cada novo avanço e/ou descoberta para atingir seu 
objetivo de determinar a origem comum dos indícios. 
A alternativa que contém a seqüência correta, de cima para baixo, é a 
a) F F V 
b) V V F 
c) V V V 
d) F V V 
e) F F F 
 
17. (2008 - FDRH - IGP-RS - Perito Químico Forense - Química) 
Sobre a definição de Criminalística considere as seguintes afirmações. 
I– É a ciência que estuda o crime e o criminoso em tudo que for aplicável 
à elucidação de um crime ou de uma infração penal. 
II – É a ciência que estuda as lesões corporais, visando a diagnosticar se 
ocorreu homicídio, suicídio ou acidente. 
III – É um sistema de conhecimentos técnico-científicos que estuda os 
locais de crimes e os vestígios materiais, localizados superficialmente ou 
fora do corpo humano, visando a identificar as circunstâncias e a autoria 
da infração penal. 
IV – É o sistema de conhecimentos científicos que estuda os vestígios 
materiais extrínsecos à pessoa física, visando a esclarecer e identificar as 
circunstâncias do crime e determinar a identidade do criminoso. 
Quais estão corretas? 
a) Apenas a I. 
b) Apenas a II. 
c) Apenas a II e a IV. 
d) Apenas a III e a IV. 
e) A I, a II, a III e a IV. 
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18. (2008 - FDRH - IGP-RS - Auxiliar de Perícia). 
A autoridade policial ou seu agente, ao tomar conhecimento de um local de 
infração penal onde houve vítima com morte violenta, imediatamente deve 
a) autorizar a ida dos peritos ao local. 
b) recolher vestígios latentes. 
c) providenciar no isolamento do local e custodiá-lo até a chegada dos 
peritos. 
d) cobrir a vítima. 
e) apreender a arma do crime. 
 
19. (2008 - FDRH - IGP-RS - Auxiliar de Perícia). 
Os levantamentos de locais de infrações penais, exigidos pelo Código de 
Processo Penal, são 
a) o descritivo e o fotográfico. 
b) o fotográfico e o topográfico. 
c) o fotográfico e a perinecroscopia. 
d) o fotográfico e o desenho (esquemático) do local. 
e) o descritivo e o fototopográfico. 
 
20. (2015 - FUNIVERSA - SPTC-GO - Médico Legista de 3º Classe). 
Na ocorrência de uma morte violenta, acerca da metodologia de abordagem 
do exame de local, assinale a alternativa correta. 
a) O croqui da cena do crime sempre deverá ser apresentado, 
independentemente da complexidade do local. 
b) A busca de vestígios deve-se iniciar pelo exame do cadáver, com o 
objetivo de descrever a vítima, incluindo sexo, cor, fase cronológica 
(criança, jovem, adulto ou idoso), compleição física, comprimento e cor dos 
cabelos, cor dos olhos etc. 
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c) Deve-se evitar a realização da classificação e da tomada de medidas das 
lesões encontradas, com o intuito de não gerar conflito com o laudo de 
exame cadavérico do Instituto Médico-Legal (IML). 
d) A observação e a anotação de sinais característicos, tatuagens etc. não 
são obrigatórios em função da realização prévia de fotografias que farão 
parte do laudo pericial. 
e) Deve ser realizada a análise visual do cadáver, com a movimentação 
inicial necessária para a identificação de marcas e lesões. 
 
21. (2008 - CEFET-BA - PC-BA - Delegado de Polícia 
Identifique com V as afirmativas verdadeiras e com F, as falsas. 
( ) Objetos encontrados num local de crime não devem ser manuseados 
por policiais ou curiosos, antes da chegada dos peritos. 
( ) O primeiro policial que chega ao local do fato deve efetuar busca em 
qualquer veículo que esteja relacionado com o crime, sem esperar a 
conclusão dos trabalhos periciais. 
( ) A coleta dos indícios, no local de crime, deve ocorrer após a tomada das 
fotografias. 
A alternativa que contém a seqüência correta, de cima para baixo, é a 
a) V F V 
b) F F F 
c) V V F 
d) V V V 
e) F V F 
 
 
 
RESPOSTAS ECOMENTÁRIOS 
 
01. (2017 - FUNDATEC - IGP-RS - Perito Médico-Legista) 
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O Código de Processo Penal, em seu Artigo 6º, determina que todo local de 
crime deve ser preservado até a chegada dos Peritos Criminais. Quem é 
responsável pelo isolamento e preservação do local? 
a) Familiar da vítima. 
b) Agente de trânsito. 
c) Autoridade Policial. 
d) Policial Militar. 
e) Juiz. 
Resposta: c 
O primeiro policial a chegar ao local dos fatos e responsável por ele, a partir 
de então. 
 
02. (2017 - FUNDATEC - IGP-RS - Perito Criminal - Engenharia Civil) 
A Secretaria Nacional de Segurança Pública (SENASP) elaborou um Manual 
visando uniformizar o processo de produção das provas técnicas no país. 
Assinale a alternativa INCORRETA em relação ao Procedimento Operacional 
Padrão em local de crimes contra a pessoa. 
a) Verificar se as áreas mediatas e imediatas estão isoladas e preservadas 
adequadamente, corrigindo, se necessário, o perímetro da área isolada. 
b) Somente por ordem dos Peritos Criminais outras pessoas poderão ter 
acesso à área isolada, cabendo medidas coercitivas no sentido de impedir 
que pessoas estranhas adentrem ao local isolado. 
c) A coleta de material biológico será feita sempre com o uso de luvas novas 
e descartáveis, que serão trocadas antes da manipulação de um novo 
vestígio. 
d) Em casos de morte com suspeita de utilização de arma de fogo, em não 
havendo coleta de material para exame residuográfico no local, os Peritos 
Criminais deverão providenciar para que sejam protegidas e preservadas 
as áreas anatômicas de interesse dos exames. 
e) Os objetos que não forem coletados pelos Peritos Criminais ficarão sob 
custódia dos familiares da vítima. 
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Resposta: E 
Os objetos ficarão sob a custódia da autoridade policial. Ele decidese 
coletará algum objeto após a atuação do perito ou se os deixará em 
custodia da família. 
 
03. (2014 - VUNESP - PC-SP - Auxiliar de Necropsia). 
Isolamento de local de crime significa 
a) protegê-lo da curiosidade e da destruição pelas pessoas. 
b) levar o autor da infração penal para um local seguro. 
c) identificá-lo corretamente para os peritos examinarem. 
d) considerar todo elemento nele encontrado como vestígio. 
e) atributo de evidências de um exame policial. 
Resposta: a 
Resposta bem tranquila. Poderia responder por exclusão, inclusive, 
analisando as situações descabidas nestas. 
 
04. (2008 - CEFET-BA - PC-BA - Delegado de Polícia). 
Identifique com V as afirmativas verdadeiras e com F, as falsas. 
( ) As manchas de sangue em local de crime não podem ser consideradas 
como indícios. 
( ) A viatura deve ser estacionada o mais próximo possível do cadáver para 
facilitar o trabalho dosperitos, nos casos de homicídio. 
( ) O policial, para verificar se a vítima tem sinais vitais, deve se aproximar 
por um caminho e se afastar por outro, de modo a garantir a integridade e 
preservação dos indícios. 
A alternativa que contém a seqüência correta, de cima para baixo, é a 
a) V V V 
b) F F F 
c) V F V 
d) F V F 
e) V V F 
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Resposta: b 
 ( ) As manchas de sangue em local de crime não podem ser consideradas 
como indícios. 
Falso. Manchas de sangue em local de crime são sim vestígios que, se 
comprovada a ligação com o fato, poderão ser considerados como indícios 
na fase processual. 
( ) A viatura deve ser estacionada o mais próximo possível do cadáver para 
facilitar o trabalho dos peritos, nos casos de homicídio. 
Falso. A viatura não pode ser estacionada próximo do cadáver, pois poderia 
acarretar em uma destruição de inúmeros vestígios importantes que 
normalmente existem próximo aos cadáveres. O local deve ser mantido 
preservado. 
( ) O policial, para verificar se a vítima tem sinais vitais, deve se aproximar 
por um caminho e se afastar por outro, de modo a garantir a integridade e 
preservação dos indícios. 
Falso. Nesse caso o policial deve se aproximar por um caminho, de 
preferência em linha reta e que não tenham vestígios aparentes, verificar 
se a vítima possui sinais vitais e, caso negativo, deverá retornar pelo 
mesmo caminho de ida, devendo também informar aos peritos sobre o que 
fez e indicar o caminho que usou. 
 
05. (2013 - FUMARC - PC-MG - Perito Criminal). 
O estudo dos vestígios em um local de crime tem como objetivo, EXCETO: 
a) estabelecer a dinâmica do evento. 
b) trabalhar para a identificação da vítima. 
c) reconstruir a cena do fato em apuração. 
d) demonstrar subjetivamente a existência do fato delituoso. 
Resposta: E 
A demonstração é OBJETIVA, independe do perito. Só depende de 
metodologia científica empregada. 
 
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06. (2013 - FUNCAB - PC-ES - Médico Legista). 
A respeito do exame pericial de local de crime, assinale a opção correta. 
a) Vestígio é uma expressão genérica no meio jurídico que se refere a cada 
uma das informações (periciais ou não) relacionadas como crime. 
b) Indício é todo objeto ou material bruto constatado e/ou recolhido emlocal 
de crime. 
c) Evidência é o indício analisado e depurado, relacionado como crime por 
comprovação técnica e científica. 
d) Os vestígios extrínsecos podem ser representados pelo encontro de 
vômitos, manchas de sêmen e de sangue no cadáver. 
e) Os vestígios podem ser verdadeiros, ilusórios ou forjados. 
Resposta: E 
Esta questão poderia estar na próxima aula, mas creio que seria possível 
responder por exclusão, inclusive. 
 
07. (2011 - CESGRANRIO - Petrobras - Inspetor de Segurança). 
Na preservação de um local de crime, até a chegada da polícia técnica 
(perícia) tudo deverá ser mantido intacto. Para isso, o vigilante deverá 
adotar uma série de providências. Com base nesse contexto, analise as 
providências a seguir 
I – Permitir a entrada somente de pessoal autorizado, normalmente os 
policiais militares encarregados de redigir o RO e os policiais civis 
encarregados da investigação. 
II – São de introdução proibida materiais externos ao recinto, e o 
isolamento poderá ser feito com os objetos já existentes no local de crime. 
III – Havendo cadáver no local, estando este diante de curiosos, removê-
lo para um lugar isolado. 
IV – Havendo cadáver, somente permitir a presença de um familiar por vez, 
no local de crime. 
V – Proteger os vestígios sujeitos ao desaparecimento pela ação da 
natureza. 
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Estão corretas APENAS as providências 
a) I e II. 
b) I e V 
c) I, III e V. 
d) II, IV e V. 
e) III, IV e V 
Resposta: b 
Festival de assertivas. Vamos a elas, quando houver erro: 
I – Permitir a entrada somente de pessoal autorizado, normalmente os 
policiais militares encarregados de redigir o RO (registro da ocorrência) e 
os policiais civis encarregados da investigação. CERTO. 
II – São de introdução proibida materiais externos ao recinto, e o 
isolamento poderá ser feito com os objetos já existentes no local de 
crime. Errado. Não pode mexer nos objetos. 
III – Havendo cadáver no local, estando este diante de curiosos, removê-
lo para um lugar isolado. ERRADO. Não pode mover o cadáver, nem mexer. 
IV – Havendo cadáver, somente permitir a presença de um familiar por vez, 
no local de crime. ERRADO. Não se deve permitir a entrada de pessoas 
alheias à atuação policial. 
V – Proteger os vestígios sujeitos ao desaparecimento pela ação da 
natureza. CERTO. 
 
08. (2011 - CESGRANRIO - Petrobras - Inspetor de Segurança). 
O vigilante chega a um local de crime, onde a vítima já se encontra em 
óbito, e o criminoso, no local. Nessa perspectiva, considere as providências 
a seguir 
1 – Evacuação do local 
2 – Confecção do Registro de Ocorrência - RO 
3 – Isolamento do local 
4 – Comunicação à autoridade competente 
5 – Prisão do criminoso 
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A ordem correta em que essas providências devem ser tomadas é 
a) 1 , 2 , 5 , 3 e 4 
b) 1 , 4 , 2 , 3 e 5 
c) 5 , 1 , 3 , 4 e 2 
d) 5 , 2 , 4 , 1 e 3 
e) 5 , 3 , 2 , 4 e 1 
Resposta: c 
Bem tranquilinha esta. Bastava avaliar a sequência mais indicada. 
 
09. (2010 - Universa - Perito Criminal - GO) 
Local do crime não se constitui apenas a região onde o fato tenha sido 
constatado, mas todo e qualquer local onde existam vestígios relacionados 
com o evento, que sejam capazes de indicar uma premeditação do fato ou 
uma ação posterior para ocultar provas, que seriam circunstâncias 
qualificadas do crime em investigação. Acerca desse tema, julgue os itens 
a seguir. 
I Em algumas situações, a área de interesse policial pode ser limitada a um 
pequeno cômodo de uma casa; a equipe policial deve considerar o local do 
crime uma área menos abrangente, cujos elementos materiais, às vezes 
despercebidos, tornam-se importantes vestígios para o laudo pericial. 
II Para que seja obtido resultado conclusivo oriundo de levantamento de 
locais de crime, é de pouca importância a preservação da área a ser 
examinada e dos itens relacionados com o evento ocorrido (objetos 
diversos, manchas, cheiros etc.). 
III Em alguns casos, é possível detectar a não preservação do local, devido 
à impossibilidade de certos vestígios terem sido posicionados, em um 
movimento impensado da vítima e (ou) do autor para o ponto em que tenha 
sido encontrado, quando dos exames periciais. Em caso de adulteração, o 
perito sempre poderá determinar as circunstâncias em que tenha ocorrido 
o fato delituoso e retornar as peças aos seus locais de origem. 
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IV A boa preservação do local de crime dará suporte aos peritos para 
efetuar o seu trabalho da melhor maneira possível, para que se possa 
chegar de modo mais abrangente e concreto às circunstâncias e a autoria 
do crime, e para que se possa instruir, da melhor maneira possível, os 
inquéritos policiais, que são a peça administrativa que dará início à 
respectiva ação penal. 
Assinale a alternativa correta. 
A) Nenhum item está certo. 
B) Apenas um item está certo.C) Apenas dois itens estão certos. 
D) Apenas três itens estão certos. 
E) Todos os itens estão certos. 
Resposta: C. 
A preservação do local é de suma importância para análise do ocorrido 
pelos Peritos, e que os objetos ali encontrados jamais poderão ser 
recolocado em outro lugar pois estariam descaracterizando o local de crime, 
passando, assim, ser um local inidôneo, ok? Logo, os itens II e III, estão 
errados 
 
10. (2010 - FUNIVERSA - SECTEC-GO - Perito Criminal) 
Provar se houve ou não a infração penal, demonstrar a ação do sujeito ativo 
na ação penal, fornecer subsídios de conhecimento técnico, científico e 
artísticos necessários à tipificação penal, comprovar o nexo de causalidade 
entre o sujeito ativo e a infração penal trata-se de 
a) requisição de exames de corpo de delito. 
b) modalidades de exames de corpo de delito. 
c) isolamento e preservação de local de crime. 
d) importância do exame de corpo de delito. 
e) classificação de local de crime. 
Resposta: d 
Corpo de delito 
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Ato judicial que demonstra, ou comprova, a existência de fato ou ato 
imputado criminoso. Registro do conjunto de elementos materiais, com 
todas as suas circunstâncias, que resultam da prática de um crime. O 
conceito de corpo de delito, como originalmente aparece no Código de 
Processo Penal, um Decreto-lei publicado em 3 de outubro de 1941, referia-
se, com certeza, apenas ao corpo humano. Todavia, do ponto de vista 
técnico-pericial atual, entende-se corpo de delito como qualquer coisa 
material relacionada a um crime passível de um exame pericial. É o delito 
em sua corporação física. Desta forma, o corpo de delito constitui-se no 
elemento principal de um local de crime, em torno do qual gravitam os 
vestígios e para o qual convergem as evidências. É o elemento 
desencadeador da perícia e o motivo e a razão última de sua 
implementação. 
 
11. (2008 - CEFET-BA - PC-BA - Delegado de Polícia). 
Identifique com V as afirmativas verdadeiras e com F, as falsas. O delegado 
de uma delegacia municipal tomou conhecimento da existência de um 
cadáver do sexo masculino, com vestígios de perfuração provocada por 
projéteis de arma de fogo sobre uma mesa de sinuca, num bairro de 
Salvador. 
São providências adotadas pelo delegado de polícia: 
( ) Dirigir-se imediatamente ao local, providenciando para que não se altere 
o estado de conservação das coisas, até a chegada dos peritos criminais. 
( ) Apreender os objetos que tiverem relação com o fato, após liberados 
pelos peritos criminais. 
( ) Colher todas as provas que servirem para o esclarecimento do fato e 
suas circunstâncias. 
( ) Permanecer na delegacia e encaminhar as guias de solicitação dos 
exames periciais por intermédio dos agentes aos peritos, sem ter-se 
dirigido ao local do crime. 
A alternativa que contém a seqüência correta, de cima para baixo, é a 
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a) F F V V 
b) V V F F 
c) F F F F 
d) V V V V 
e) V V V F 
Resposta: E 
Aconselho a acompanhar o artigo, para ajudar a fixar os pontos mais 
importantes. 
 
12. . (2008 - CEFET-BA - PC-BA - Delegado de Polícia). 
No local de crime de homicídio, onde o corpo da vítima ainda se encontra 
presente e o ambiente preservado, o delegado de polícia não deve 
a) solicitar exame de necropsia. 
b) tentar identificar possíveis testemunhas do fato. 
c) solicitar perícia de local de crime contra a vida. 
d) recolher e apreender imediatamente estojos de cartuchos de arma de 
fogo. 
e) entrevistar pessoas no local. 
Resposta: d 
O delegado não deve "recolher e apreender imediatamente estojos de 
cartuchos de arma de fogo". Isto é competência do perito. Somente após 
liberado pelo perito algum objeto pode ser apreendido pela autoridade 
policial. 
 
13. (2008 - FDRH - IGP-RS - Auxiliar de Perícia). 
Quando a equipe pericial examina o local do crime com morte, deve, antes 
de mais nada, fotografar o cadáver de acordo com a seguinte exigência do 
Código de Processo Penal: 
a) em decúbito dorsal. 
b) antes e após remover as vestes. 
c) na posição em que foi encontrado. 
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d) em decúbito ventral. 
e) focalizando as lesões graves. 
Resposta: c 
Art. 164. Os cadáveres serão, sempre que possível, fotografados na posição 
em que forem encontrados. 
 
14. (2017 - FUNDATEC - IGP-RS - Técnico em Perícias). 
Em Criminalística, devemos distinguir, fundamentalmente, dois tipos de 
morte: a natural e a violenta. São exemplos de morte violenta: 
a) Infarto agudo do miocárdio e disparo de arma de fogo. 
b) Acidente de trânsito e enforcamento. 
c) Diabetes e acidente de trabalho. 
d) Desmoronamento e insuficiência cardíaca. 
e) Câncer de pulmão e cirrose hepática. 
Resposta: b 
Segue a dica para nunca mais esquecer as hipoteses de morte violenta: 
SAC (SUICÍDIO, ACIDENTES E CRIMES CONTRA A VIDA). 
 
15. (2015 - FUNIVERSA - POLÍCIA CIENTÍFICA - GO - Perito 
Criminal). 
A Criminalística, como uma disciplina que tem por objetivo o 
reconhecimento e a interpretação dos indícios materiais extrínsecos 
relativos ao crime ou à identidade do criminoso, está diretamente 
relacionada à preservação do local do crime. Considerando essa 
informação, assinale a alternativa correta. 
a) O principal objetivo na preservação de um local de crime é evitar o maior 
número de alterações possíveis, não movendo ou retirando objetos, bem 
como não adicionando elementos que não estavam presentes 
originalmente no local; a inobservância dos procedimentos adequados de 
preservação invalida, obrigatoriamente, o local examinado como prova 
material a ser utilizada pelo Poder Judiciário. 
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b) O objeto de estudo da criminalística são os vestígios materiais 
encontrados na cena do crime, cabendo ao perito criminal demonstrar 
técnica e materialmente a existência do fato delituoso, reconstruir o local, 
a cena do fato em apuração e identificar a vítima; não cabendo a ele a 
identificação de autores e coautores, mesmo que seja possível a 
demonstração material por meio de provas técnico-científicas do grau de 
participação de cada um deles. 
c) Várias são as causas responsáveis pelas alterações das características 
dos vestígios, que podem ocorrer na forma de contaminações, mudanças 
químicas, alterações de formas, remoções de partes ou adição de 
características estranhas; essas causas podem ser divididas em naturais, 
acidentais e propositais. 
d) A autoridade policial, ao tomar conhecimento de uma infração penal, 
deve tomar medidas no sentido de preservar o corpo de delito, acionando 
de imediato a equipe de perícia externa para esse objetivo. 
e) O vestígio é definido, no Código de Processo Penal Brasileiro, como a 
circunstância conhecida e provada que, tendo relação com o fato, autorize, 
por indução, concluir-se a existência de outra ou outras circunstâncias. 
RESPOSTA: C. 
Atenção quanto ao item E em que a banca trocou os conceitos de 
vestígio/indício. 
Conforme está no CPP - "Art. 239.Considera-se indício a circunstância 
conhecida e provada, que, tendo relação com o fato, autorize, por indução, 
concluir-se a existência de outra ou outras circunstâncias." 
 
16. (2008 - CEFET-BA - PC-BA - Delegado de Polícia). 
Identifique com V as afirmativas verdadeiras e com F, as falsas. 
( ) O retrato falado, elaborado pelo perito,é uma prova totalmente objetiva. 
( ) Policiologia e Polícia Científica são dois outros nomes pelos quais se 
conhece a Criminalística. 
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( ) A Criminalística acompanha a evolução de cada uma das ciências que a 
integram, incorporando cada novo avanço e/ou descoberta para atingir seu 
objetivo de determinar a origem comum dos indícios. 
A alternativa que contém a sequência correta, de cima para baixo, é a 
a) F F V 
b) V V F 
c) V V V 
d) F V V 
e) F F F 
Resposta: d 
 
17. (2008 - FDRH - IGP-RS - Perito Químico Forense - Química) 
Sobre a definição de Criminalística considere as seguintes afirmações. 
I– É a ciência que estuda o crime e o criminoso em tudo que for aplicável 
à elucidação de um crime ou de uma infração penal. 
II – É a ciência que estuda as lesões corporais, visando a diagnosticar se 
ocorreu homicídio, suicídio ou acidente. 
III – É um sistema de conhecimentos técnico-científicos que estuda os 
locais de crimes e os vestígios materiais, localizados superficialmente ou 
fora do corpo humano, visando a identificar as circunstâncias e a autoria 
da infração penal. 
IV – É o sistema de conhecimentos científicos que estuda os vestígios 
materiais extrínsecos à pessoa física, visando a esclarecer e identificar as 
circunstâncias do crime e determinar a identidade do criminoso. 
Quais estão corretas? 
a) Apenas a I. 
b) Apenas a II. 
c) Apenas a II e a IV. 
d) Apenas a III e a IV. 
e) A I, a II, a III e a IV. 
RESPOSTA: D 
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I- ERRADO. A ciência que estuda o homem em relação ao crime, criminoso, 
vítima e criminalidade é a criminOLOGIA. 
II- ERRADO. A ciência que estuda as lesões corporais é a Medicina Legal e 
a Medicina Legal dá a causa médico-legal da morte e não a causa jurídica 
da morte (homicídio, suicídio, acidente). 
III- CORRETO. São os objetos da criminalística. Quando fala de “vestígios 
localizados superficialmente no corpo” está falando da perinecroscopia. 
IV- CORRETO. Um dos principais objetivos da criminalística é demonstrar a 
dinâmica e a autoria do crime. Isso está de acordo com a questão quando 
diz “visando a esclarecer e identificar as circunstâncias do crime” => 
dinâmica; “determinar a identidade do criminoso”=> autoria. 
 
18. (2008 - FDRH - IGP-RS - Auxiliar de Perícia). 
A autoridade policial ou seu agente, ao tomar conhecimento de um local de 
infração penal onde houve vítima com morte violenta, imediatamente deve 
a) autorizar a ida dos peritos ao local. 
b) recolher vestígios latentes. 
c) providenciar no isolamento do local e custodiá-lo até a chegada dos 
peritos. 
d) cobrir a vítima. 
e) apreender a arma do crime. 
Resposta: c 
Art. 6, CPP Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a 
autoridade policial deverá: 
I - se possivel e conveniente, dirigir-se ao local, providenciando para que 
se não alterem o estado e conservação das coisas, enquanto necessário; 
I - dirigir-se ao local, providenciando para que não se alterem o estado e 
conservação das coisas, até a chegada dos peritos criminais; 
II - apreender os instrumentos e todos os objetos que tiverem relação com 
o fato; 
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II - apreender os objetos que tiverem relação com o fato, após liberados 
pelos peritos criminais; (Redação dada pela Lei nº 8.862, de 28.3.1994) 
III - colher todas as provas que servirem para o esclarecimento do fato e 
suas circunstâncias; 
IV - ouvir o ofendido; 
V - ouvir o indiciado, com observância, no que for aplicável, do disposto no 
Capítulo III do Título Vll, deste Livro, devendo o respectivo termo ser 
assinado por duas testemunhas que Ihe tenham ouvido a leitura; 
VI - proceder a reconhecimento de pessoas e coisas e a acareações; 
VII - determinar, se for caso, que se proceda a exame de corpo de delito e 
a quaisquer outras perícias; 
VIII - ordenar a identificação do indiciado pelo processo datiloscópico, se 
possível, e fazer juntar aos autos sua folha de antecedentes; 
IX - averiguar a vida pregressa do indiciado, sob o ponto de vista individual, 
familiar e social, sua condição econômica, sua atitude e estado de ânimo 
antes e depois do crime e durante ele, e quaisquer outros elementos que 
contribuírem para a apreciação do seu temperamento e caráter. 
 
19. (2008 - FDRH - IGP-RS - Auxiliar de Perícia). 
Os levantamentos de locais de infrações penais, exigidos pelo Código de 
Processo Penal, são 
a) o descritivo e o fotográfico. 
b) o fotográfico e o topográfico. 
c) o fotográfico e a perinecroscopia. 
d) o fotográfico e o desenho (esquemático) do local. 
e) o descritivo e o fototopográfico. 
Resposta: a 
Art. 160. Os peritos elaborarão o laudo pericial, onde descreverão 
minuciosamente o que examinarem, e ão aos quesitos formulados. 
(DESCRITIVO) 
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Art. 164. Os cadáveres serão sempre fotografados na posição em que forem 
encontrados, bem como, na medida do possível, todas as lesões externas 
e vestígios deixados no local do crime.(FOTOGRÁFICO) 
 
20. (2015 - FUNIVERSA - SPTC-GO - Médico Legista de 3º Classe). 
Na ocorrência de uma morte violenta, acerca da metodologia de abordagem 
do exame de local, assinale a alternativa correta. 
a) O croqui da cena do crime sempre deverá ser apresentado, 
independentemente da complexidade do local. 
b) A busca de vestígios deve-se iniciar pelo exame do cadáver, com o 
objetivo de descrever a vítima, incluindo sexo, cor, fase cronológica 
(criança, jovem, adulto ou idoso), compleição física, comprimento e cor dos 
cabelos, cor dos olhos etc. 
c) Deve-se evitar a realização da classificação e da tomada de medidas das 
lesões encontradas, com o intuito de não gerar conflito com o laudo de 
exame cadavérico do Instituto Médico-Legal (IML). 
d) A observação e a anotação de sinais característicos, tatuagens etc. não 
são obrigatórios em função da realização prévia de fotografias que farão 
parte do laudo pericial. 
e) Deve ser realizada a análise visual do cadáver, com a movimentação 
inicial necessária para a identificação de marcas e lesões. 
Resposta: a 
Art. 165.Para representar as lesões encontradas no cadáver, os peritos, 
quando possível, juntarão ao laudo do exame provas fotográficas, 
esquemas ou desenhos, devidamente rubricados. 
1 - Segundo Espindula - Procedimentos e Metodologias - o croqui é 
obrigatório, não podendo ser suprimido por fotografias nem pela confiança 
que o perito possui em sua perfeita escrita - ele serve para ajudar leigos a 
entederem laudo. É um auxílio a mais. 
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2- O cadáver só poderá ser movido depois de feitas todas as análises 
preliminares (ex. foto geral, foto das lesões, analise ferimentos vistos sem 
necessidade de movimento, etc) decorrentes da ação do perito. 
 
21. (2008 - CEFET-BA - PC-BA - Delegado de Polícia 
Identifique com V as afirmativas verdadeiras e com F, as falsas. 
( ) Objetos encontrados num local de crime não devem ser manuseados 
por policiais ou curiosos, antes da chegada dos peritos. 
( ) O primeiro policial que chega ao local do fato deve efetuar busca em 
qualquer veículo que esteja relacionado com o crime, sem esperar a 
conclusão dos trabalhos periciais.