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Órgãos Interveniente do Comércio Exterior

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Conteúdo:
ÓRGÃOS
INTERVENIENTES 
NO COMÉRCIO
EXTERIOR
Vania Mara
Almeida Copelli
 
Órgãos Intervenientes no 
comércio exterior
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendi-
zados:
 � Reconhecer quem são os Intervenientes no cenário do Co-
mércio Exterior brasileiro.
 � Identificar a estrutura do Comércio Exterior brasileiro.
 � Definir as diferentes abordagens de cada tipo de órgão interve-
niente, seus profissionais e empresas correspondentes.
Introdução
Olá! 
No Comércio Exterior, observamos o desenvolvimento de es-
tratégias sustentáveis, visando atender a uma demanda de ser-
viços cada mais eficientes, que proporcionam ao país grandes 
benefícios econômicos nos processos de negócios portuários, 
aeroviários e terrestres, tornando-o cada vez mais competitivos 
nos mercados nacionais e internacionais. No Brasil, vemos que o 
transporte marítimo pode ser regularizado por órgãos nacionais 
e internacionais. Temos diversos profissionais e empresas que se 
enquadram como intervenientes nestes processos.
Nesta Unidade de Aprendizagem, você vai estudar a estrutu-
ra do Comércio Exterior e quais são os tipos de órgãos inter-
venientes.
Bons estudos!
Órgãos Intervenientes no Comércio Exterior
Os Intervenientes são os importadores, os exportadores, os despachantes e 
seus ajudantes e as representações de pessoas físicas e jurídicas que operam 
perante as autoridades aduaneiras.
Entendemos que toda pessoa física ou jurídica ou órgãos governamentais 
que tenham relação direta ou indireta com a operação de Comércio Exterior 
são Intervenientes. Devido à complexidade do Comércio Exterior e à neces-
sidade de coordenar e aperfeiçoar as políticas ligadas ao Comércio Exterior 
brasileiro, integrado de tantos itens, analisamos que existem uma série de Ins-
tituições Intervenientes, uma com suas atribuições principais e identificáveis.
Constatamos que o Comércio Exterior brasileiro é de fato descentralizado 
apenas por uma Instituição. Conforme parecer de Keedi (2011), que nos posi-
ciona da seguinte forma:
“Considerando a grande quantidade de órgãos envolvidos no 
nosso Comércio Exterior, e que segundo sempre divulgado pela 
grande imprensa e comentado dentro da área, são mais de 300 
distribuidores por diversos Ministérios, cada um com seus inte-
resses próprios, é quase, incompreensível a permanência da situ-
ação sem uma centralização que dite rumos únicos ao Comércio 
Exterior Brasileiro.”
Estrutura do Comércio Exterior Brasileiro
O Comércio Exterior brasileiro é descentralizado e, por sua vez, não tem um 
órgão específico destinado à atividade específica, como existem em outros 
países, por exemplo, a Itália, que possui pasta exclusiva de Negócios Inter-
nacionais. 
No Brasil, toda esta descentralização ocorre com uma gestão por compe-
tências, exemplificando a Política de Comércio Exterior, a Política Financeira, 
a Política Fiscal, entre outras. Enquanto não ocorre a Reforma da Legislação, 
se faz necessário conhecer as estruturas do Comércio Exterior brasileiro, com 
suas Instituições Intervenientes mais importantes. 
Vejamos algumas Instituições mais importantes:
 � Câmara de Comércio Exterior (CAMEX): foi criada em 1995 e écom-
posta por um Conselho de Ministros e uma Secretaria de Executivos. 
Sendo a primeira Instituição Interveniente no Comércio Exterior, é o 
órgão mais importante dentre todos, tendo em vista estar diretamente 
subordinado à Presidência da República. É regulada pelo Decreto 
4.732, de 10 de janeiro de 2003, cujo art. 1º nos informa o objetivo 
desse órgão: “Tem por objetivo a formulação, adoção, implementação e 
a coordenação de políticas e atividades relativas ao Comércio Exterior 
de bens e serviços, incluindo o Turismo (Brasil, 2003)”.
O nascimento da CAMEX foi uma resposta às rápidas transformações 
de crescimento no setor externo brasileiro, tendo em vista que se tra-
tada de forma isolada para cada um dos Ministérios do país, estrei-
tando na maioria das vezes o processo decisório no Comércio Exterior. 
Nenhuma medida a respeito do Comércio Exterior brasileiro pode ser 
feita sem a intervenção da CAMEX.
Vemos que a Câmara de Comércio Exterior (CAMEX) possui objetivos 
importantes e abrangentes, nos quais suas competências são igual-
mente extensas, estando dispostas no art. 2º do Decreto 4.732, de 10 
de janeiro de 2003. 
Vale-se ressaltar que o Decreto, em seu art. 2º, diz que compete à 
CAMEX, dentre outros atos necessários à execução dos objetivos da 
política de Comércio Exterior:
“I – definir diretrizes e procedimentos relativos à implementação da 
política de Comércio Exterior, visando à inserção competitiva do Brasil 
na economia internacional;
II – coordenar e orientar as ações dos órgãos que possuem competên-
cias na área de Comércio Exterior;
III – definir no âmbito das atividades de exportação e importação, di-
retrizes e orientações sobre normas e procedimentos para os seguintes 
temas, observada a reserva legal:
a) racionalização e simplificação do sistema administrativo [foi alte-
rado para racionalização e simplificação de procedimentos, exigências 
e controles administrativos incidentes sobre importações e exporta-
ções. Vale-se ressaltar que o Decreto 8.807, de 12 de julho de 2016, 
altera o Decreto 4.732, de 10 de janeiro de 2003, que dispõe sobre a 
Câmara de Comércio Exterior – CAMEX. Obs: Vice- Presidente da 
República, no exercício do Cargo de Presidente da República, no uso 
da atribuição, que lhe confere o art. 84, caput, inciso VI, alínea a da 
Constituição, e tendo em vista o disposto na Medida Provisória 726, de 
12 de maio de 2016. Decreta: Art. 1º A Câmara de Comércio Exterior – 
CAMEX da Presidência da República, tem por objetivo a formulação, 
a adoção, a implementação e a coordenação de políticas e de atividades 
relativas ao Comércio Exterior de bens e serviços, incluindo o Turismo, 
com vistas a promover o Comércio Exterior, os investimentos e a com-
petitividade Internacional do País.]
b) habilitação e credenciamento de empresas para a prática de Co-
mércio Exterior;
c) nomenclatura de mercadoria;
d) conceituação de exportação e importação;
e) classificação e padronização de produtos;
f) marcação e rotulagem de mercadorias;
g) regras de origem e procedência de mercadorias.
IV – estabelecer as diretrizes para as negociações de acordos e convê-
nios relativos ao Comércio Exterior, de natureza bilateral, regional ou 
multilateral.
V – orientar a Política Aduaneira, observada a competência específica 
do Ministério da Fazenda;
VI – formular diretrizes básicas da política tarifária na importação e 
exportação;
VII – estabelecer diretrizes e medidas dirigidas à simplificação e racio-
nalização do Comércio Exterior;
IX – fixar diretrizes para a política de financiamento das exportações 
de bens e de serviços, bem como para cobertura dos riscos de opera-
ções a prazo, inclusive as relativas ao seguro de crédito às exporta-
ções; [Decreto 4.732, de 10 de janeiro de 2003, que houve alterações 
para o Decreto 8.807, de julho de 2016, é bem abrangente. Temos que 
o art. 2º enumera uma infinidade de outras competências do órgão. 
É importante destacarmos que é mencionado no art. 4º: A CAMEX 
será composta por um Conselho de Ministros: do Estado das Relações 
Exteriores; de Estado da Fazenda; de Estado da Agricultura, Abaste-
cimento e Pecuária; Comércio Exterior e Serviços; da Indústria; do 
Planejamento; Desenvolvimento e Gestão; Secretário – Executivo da 
Secretaria – Executiva; Executiva do Programa de Parcerias de Inves-
timentos da Presidência da República e do Presidente da República, 
que o presidirá.]”
 
 � Ministério das Relações Exteriores (MRE): atua de forma específica 
em duas frentes de trabalho: a promoção das exportações brasileiras 
e as negociações internacionais. Também conhecido como Itamaraty, 
tendo em vista referir-se ao Palácio, que ocupa na Capital Federal, o 
Ministro das Relações Exteriores (MRE) trata-se do órgão do Poder 
Executivo responsávelpela política externa e pelas relações internacio-
nais do Brasil, nos planos multilateral, regional e bilateral. Assessora 
também o Presidente da República na formulação da política exterior 
do Brasil e na execução, com as relações diplomáticas dos estados e or-
ganismos internacionais. O Decreto 7.304, de 22 de setembro de 2010, 
menciona as competências, como:
“I – política internacional;
II – relações diplomáticas e serviços consulares;
III – participação nas negociações comerciais, econômicas, técnicas e 
culturais com governos e entidades estrangeiros;
IV – programas de cooperação internacional e de promoção comercial;
V – apoio a delegações, comitivas e representações brasileiras em 
agências e organismos internacionais e multilaterais.”
 � Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior 
(MDIC): foi criado em 1999, tendo como missão formular, executar 
e avaliar políticas públicas para a promoção da competitividade do 
Comércio Exterior, do investimento e da inovação, nas empresas e do 
bem-estar do consumidor, através do órgão gestor SECEX (Secretaria 
de Comércio Exterior). Possui competências nos seguintes assuntos:
I – Política de desenvolvimento da Indústria, do Comércio e dos Ser-
viços;
II – Metrologia, normalização e qualidade Industrial;
III – Propriedade intelectual e transferência de tecnologia;
IV – Políticas de Comércio Exterior; 
V – Participação em negociações internacionais relativas ao Comércio 
Exterior, entre outras demais competências.
O MDIC é uma Instituição Interveniente que tem maior aderência 
ao Comércio Exterior. Possui forte caráter desenvolvimentista. Esse 
Ministério divide-se em vários órgãos intervenientes em nosso Co-
mércio Exterior. Dentre eles, temos a Secretaria de Comércio Exterior 
(SECEX). 
A SECEX cria propostas de políticas fiscais, atuantes em negociações 
de assessoria na condução das políticas de Comércio Exterior, respon-
sável pela gestão do controle comercial, normatizando, supervisio-
nando, orientando, planejando, controlando e avaliando as atividades 
de Comércio Exterior, sempre de acordo com as diretrizes da CAMEX 
e do MDIC.
Podemos então dizer que o SECEX é o fator principal do MDIC refe-
rente à gestão do Comércio Exterior brasileiro. O SECEX é estruturado 
em referentes departamentos, que são: DECEX; DEINT; DECOM, 
DEPLA.
Vejamos sobre cada um desses departamentos:
a) DECEX (Departamento de Comércio Exterior): refere-se à parte 
operacional da SECEX, sendo responsável por elaborar e implementar 
dispositivos regulamentares, no aspecto comercial do Comércio Exte-
rior brasileiro. Também é responsável pelo licenciamento de mercado-
rias de importação e exportação e da gestão do sistema do Comércio 
Exterior brasileiro.
b) DEINT (Departamento de Negociações Internacionais): responsável 
pelos trabalhos de negociações internacionais brasileiras que o Brasil 
integra.
c) DECOM (Departamento de Defesa Comercial): acompanha e su-
pervisiona os processos instaurados no exterior contra empresas bra-
sileiras, dando assistência e assessoria cabível. Também coordena 
atividades de combate ao comércio desleal às empresas e produtos bra-
sileiros.
d) DEPLA (Departamento de Planejamento e Desenvolvimento do 
Comércio Exterior): coleta, analisa e sistematiza os dados e as infor-
mações estatísticas, de onde originam as propostas, com o intuito de 
objetivar o desenvolvimento do Comércio Externo brasileiro. Também 
coordena as políticas e programas aplicáveis ao Comércio Exterior.
 � Ministério da Fazenda (MF): é um dos mais fortes intervenientes no 
Comércio Exterior brasileiro, cuja regulamentação é dada pelo Decreto 
7.482, de 16 de maio de 2011. Tem como competência, diversos as-
pectos da vida financeira nacional, como crédito, moeda, fiscalização, 
arrecadação tributária, entre vários outros. Sua intervenção é realizada 
através do principal órgão atuante e operacional, a Receita Federal do 
Brasil. É responsável pela cobrança dos direitos aduaneiros incidentes 
nessas operações.
 � Banco Central (Bacen): É uma Autarquia Federal (entidade autônoma, 
auxiliar e descentralizada da administração pública), também subordi-
nado ao Ministério da Fazenda e Interveniente no Comércio Exterior 
brasileiro. As competências e as atribuições constam na Lei 4.595, de 
31 de dezembro de 1964, podendo destacarmos o controle dos capitais 
estrangeiros, a autorização às instituições financeiras para prática de 
operações de câmbio e também a regulamentação do funcionamento 
do mercado cambial brasileiro. Além de fiscalizar, emite moeda e au-
toriza o funcionamento de instituições financeiras e controla o fluxo de 
capitais estrangeiros no país.
Órgãos Intervenientes e Anuentes
É bom frisarmos que a atuação das Instituições Intervenientes é de extrema 
importância, tendo em vista que existem órgãos Intervenientes que são, por 
sua vez, Anuentes em operações de exportação. 
Vejamos 12 órgãos que são Intervenientes e Anuentes:
- Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL);
- Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP);
- Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa);
- Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN);
- Comando do Exército (COMEX);
- Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM);
- Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renová-
veis (Ibama);
- Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI);
- Ministério da Defesa (MD);
- Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).
Além da atuação das Instituições Intervenientes, observamos que existe 
a necessidade de autorizações governamentais especiais em casos de impor-
tação e exportação. Temos como exemplo, se houver a necessidade de ad-
quirir um medicamento que não é fabricado no Brasil, que deve-se pedir a 
anuência à Agência Nacional de vigilância Sanitária (Anvisa). Existem órgãos 
Anuentes na exportação e na importação.
Constatamos que existem vários órgãos Anuentes para os respectivos 
casos, nos quais existe a necessidade da autorização especial. Cabendo ao 
Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (CMDIC), re-
lacionar os produtos que estão sujeitos a respectiva anuência para exportação 
e importação.
Vejamos abaixo os órgãos Anuentes na Exportação:
- Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP);
- Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa);
- Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL);
- Departamento de Operações de Comércio Exterior (DECEX);
- Ministério da Defesa (MD);
- Departamento de Polícia Federal (DPF);
- Comando do Exército (COMEX);
- Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA);
- Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM);
- Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renová-
veis (Ibama);
- Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI);
- Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN).
Vejamos abaixo os órgãos Anuentes na Importação:
- Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT);
- Superintendência da Zona Franca de Manaus (SUFRAMA);
- Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA);
- Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial 
(Inmetro);
- Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (EBC);
- Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico 
(CNPQ);
- Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP);
- Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renová-
veis (Ibama);
- Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM);
- Departamento de Polícia Federal (DPF);
- Departamento de Operações de Comércio Exterior (DECEX);
- Comando do Exército (COMEX);
- Agência Nacional de Cinema (ANCINE);
- Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa);
- Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL).
Podemos destacar, então, os órgãos Anuentes que agem em exportação 
e importação de forma especial, que são:
ANP; Anvisa; DECEX; DPF; COMEXE; MAPA; DNPM; Ibama; ANEEL.
Órgãos Intervenientes nos Modais Aéreo e PortuáriosÓrgãos Intervenientes no Modal Aéreo: verificamos que na modalidade 
aérea são apresentadas várias entidades e organismos que, por sua vez, in-
fluenciam no processo logístico. Podemos destacar:
1) Agentes de Cargas: são nomeados no mundo todo e representam as 
empresas aéreas pela Associação Internacional de Transportes Aéreos ou pela 
sigla inglesa IATA (International Air Transport Association).
2) International Air Transport Association (IATA): representa 93% do 
tráfego aéreo internacional. Possui um papel de suma importância, pois luta 
pelos interesses de todas as companhias do mundo, supervisionando de ma-
neira eficaz a prestação de contas dos governos e fazendo com que os en-
cargos tributários reduzam, conscientizando as pessoas sobre os respectivos 
benefícios da aviação para as economias, objetivando ajudar as companhias 
aéreas na simplificação de processos burocráticos e melhoria dos serviços 
burocráticos, cuidando da segurança nos transportes aéreos e padronizando 
rotinas e operações na facilitação do tráfego aéreo.
3) Ministério da Aeronáutica: sendo responsável pela aviação do país, 
possui como objetivo a normatização do setor.
4) International Civil Aviation Organization (ICAO): sendo responsável 
na padronização internacional nas práticas aeronáuticas, possui como obje-
tivo o desenvolvimento de princípios e técnicas de navegação aérea interna-
cional e organização, fazendo progredir os transportes aéreos, favorecendo, 
por sua vez, a segurança, a economia, a eficiência e o desenvolvimento dos 
respectivos serviços aéreos.
5) Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (INFRAERO): é 
relacionada ao Ministério da Aeronáutica, sendo responsável na infraestru-
tura aeroportuária, concernente a terminais de passageirose controle de ar-
mazéns de cargas.
6) Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC): é de sua responsabilidade 
a supervisão na aviação civil, pertinentes aos aspectos econômicos, na segu-
rança técnica do setor .
Órgãos Intervenientes no Modal Portuário: podemos destacar os órgãos 
nacionais e internacionais. Nos órgãos nacionais, verificamos que o trans-
porte marítimo no Brasil é regulado por alguns órgãos governamentais, 
dentre eles podemos destacar:
1) Departamento dos Portos (DP): é vinculado à ANTAQ (Agência Na-
cional de Transportes Aquaviários), responsável pelo controle dos portos, e as 
companhias Docas estão subordinadas .
2) Tribunal Marítimo (TM): responsável pela investigação e pelo julga-
mento de acidentes que ocorrem em navegação marítima, fazendo conclusões 
e laudos técnicos que podem ser usados na justiça civil. Está vinculado ao 
Ministério da Marinha.
3) Departamento da Marinha Mercante (DMM): é responsável pelo re-
gistro de navios brasileiros que operam em transporte de cargas na cabotagem 
e navegação de longo curso; pelo controle dos registros de armadores, fretes, 
acordos bilaterais, conferências de fretes e outros assuntos do transporte ma-
rítimo brasileiro. Está vinculado à ANTAQ (Agência Nacional de Transportes 
Aquaviários).
4) Ministério dos Transportes (MT): trata-se de um órgão máximo no país, 
sendo responsável por todos os tipos de transportes, tendo como missão con-
trolar e fiscalizar. 
5) Secretaria dos Portos (SEP): de acordo com o Decreto 8.033, de 27 de 
junho de 2013, Vemos no art. 1º que o poder concedente será exercido por 
intermédio da Secretaria dos Portos da Presidência da República. Vale res-
saltar o art. 4º, que, sem prejuízo de outras atribuições previstas na legislação 
específica, afirma competir à administração do porto:
“I – estabelecer o regulamento de exploração do porto, observadas as di-
retrizes do poder concedente;e
II – decidir sobre, conflitos que envolvam agentes que atuam no porto 
organizado, ressalvadas as competências das demais autoridades públicas.”
6) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ): foi criada 
pela Lei 10.233, de 5 de junho de 2001, que dispõe sobre a reestruturação 
do Ministério dos Transportes. É uma agência reguladora que está vinculada 
ao Ministério dos Transportes e também uma entidade integrante da Admi-
nistração Federal Indireta, submetida ao regime autárquico especial. Possui 
como finalidade fiscalizar, regular, supervisionar atividades de prestação de 
serviços de transportes aquaviários e exploração da infraestrutura portuária 
e aquaviária.
Nos órgãos internacionais, verificamos que para o transporte marítimo 
existe a International Maritime Organization (IMO) – Organização Marí-
tima Internacional. É uma entidade ligada à ONU (Organização das Nações 
Unidas). A IMO é uma agência especializada e responsável pela segurança 
da navegação e prevenção da poluição marinha por navios. É uma autoridade 
global, estabelecendo padrões para a segurança no transporte marítimo inter-
nacional.
Este órgão criou:
 � International Safety Management Code (ISM Code) – Código de Ge-
renciamento Ambiental: tem como finalidade tornar a navegação mais 
segura e confiável, concernente ao gerenciamento e aos navios com 
relação ao meio ambiente.
 � Safety of life at Sea (SOLAS) Segurança da Vida no Mar: é considerado 
um dos tratados mais importantes de todos os tratados internacionais. 
Tem como principal objetivo o estabelecimento mínimo de padrões de 
segurança para construção de navios mercantes. Intervém diretamente 
nos procedimentos de Comércio Internacional, tanto na exportação 
quanto na importação, podendo ser empresa ou pessoa física, tendo 
papéis de extrema importância na realização do Comércio Exterior.
 Podemos destacar:
 � Armadores (Owner) e Afretadores: referem-se às empresas proprietá-
rias de navios ou que, por sua vez, “alugam” embarcações especifica-
mente para o transporte de cargas. 
 � Agências Marítimas: são responsáveis na gestão das atividades em 
terra e destinadas diretamente ao suporte necessário das embarcações 
em operação no porto. O armador pode ter a agência própria ou apenas 
uma empresa que o represente em cada respectivo país ou porto . 
 � Non Vessel Owning Operation Common Carrier (NVOCC): funciona 
por meio de contratos e acordos com outros armadores, tendo à dispo-
sição espaços já predefinidos nos respectivos navios, ficando à vontade 
para comercializar. 
 � Consolidador de Cargas: possuem importante papel na viabilização da 
exportação e da importação de mercadorias para pequenas empresas. 
São especializadas em agrupar pequenos lotes de mercadorias de di-
versas empresas, tendo origem e destino iguais, coordenando o trans-
porte numa única viagem até o seu destino final. 
 � Despachantes Aduaneiros/Comissárias de Despacho: são autônomos 
ou empresas que tratam de todos os detalhes burocráticos junto às au-
toridades e órgãos controladores de entrada e saída de mercadorias do 
país. 
 � Freicht Forwarders: são empresas que possuem a especialização de 
operações porta a porta, atendendo, por sua vez, exportadores e impor-
tadores nos processos de Comércio Internacional, como documentos, 
transportes, trâmites bancários, etc. 
 � Cargo Brockers: são pessoas físicas ou empresas que, tendo em vista a 
boa relação e conhecimento de mercado da navegação, fazem a ponte 
entre embarcadores e transportadores, em que são comissionados por 
ambas as partes neste respectivo trabalho. Estes não emitem documen-
tação de transporte. 
 � Terminais retroportuários/Terminais de Contêineres: são armazéns ou 
terminais com o destino de recepcionar as cargas antes de serem em-
barcadas ou mesmo depois de descarregadas dos navios. Podem ser em 
locais alfandegados ou não, tendo infraestrutura de menor ou maior 
porte, existindo também outros tipos de terminais que apenas guardam 
e fazem a manutenção de contêineres vazios. 
 � Porto Seco: trata de locais alfandegados, geralmente em zonas secun-
dárias, permitindo o trabalho de liberação de mercadorias nas condi-
ções semelhantes às das zonas primárias.
 � Operadores Portuários: referem-se às empresas que são contratadas 
por armadores na movimentação de cargasnos portos. 
 � Praticagem: refere-se a uma atividade portuária que faz o trajeto de 
embarcações nas respectivas proximidades dos portos. Os “pilotos do 
Porto” são os Práticos. São profissionais que conhecem todas as carac-
terísticas do Porto onde atuam, tendo como função guiar as embarca-
ções na atracação e na desatracação. 
Referência
ROJAS, Pablo. Introdução À Logística Portuária e Noções de Comércio Exterior. Porto 
Alegre: Bookman, 2014. Série Tekne.
NYEGRAY, João Alfredo Lopes. Legislação Aduaneira, Comércio Exterior e Negócios In-
ternacionais. Curitiba: InterSaberes, 2016.
TRIPOLI, Angela Cristina Kochinski. PRATES, Rodolfo Coelho. Comércio Internacional: 
Teoria e Prática. Curitiba: InterSaberes, 2016.
 
Encerra aqui o trecho do livro disponibilizado para 
esta Unidade de Aprendizagem. Na Biblioteca Virtual 
da Instituição, você encontra a obra na íntegra.
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