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INSTITUTO BIBLICO ANTONIO FERREIRA LOPES
PROFETAS MENORES
PROFETA JOEL
sua chamada, vida e ministério.
O Livro Joel
Esboço do livro
2.1. Estilo
2.2. Data
2.3. O Autor
2.4. Circunstâncias
2.5. Interpretação
2.6. O Livro de Joel ante o Novo Testamento
2.7. Contribuições singulares
PROFETA JOEL
sua chamada, vida e ministério.
Esboço
Introdução (1.1)
I. A Calamidade Atual de Judá (1.2-20)
A. Uma Praga Devastadora de Gafanhotos (1.2-12)
B. A Chamada ao Arrependimento Nacional (1.13,14)
C. A Situação Desesperadora de Judá (1.15-20
PROFETA JOEL
sua chamada, vida e ministério.
II. A Iminência de um Juízo Ainda Maior (2.1-17)
A. Um Exército Ameaçador Preparado para Marchar contra Judá (2.1-11)
B. A Chamada ao Arrependimento Nacional (2.12-17)
PROFETA JOEL
sua chamada, vida e ministério.
III. O Futuro Dia do Senhor (2.18—3.21)
A. Promessa da Restauração (2.18-27)
B. Promessa do Derramamento do Espírito Santo (2.28-32)
C. Promessa do Juízo e da Salvação (3.1-21)
1. Para as Nações (3.1-15)
2. Para Sião (3.16-21)
PROFETA JOEL
sua chamada, vida e ministério.
Autor: Joel
Tema: O Grande e Terrível Dia do Senhor
Data: 835-830 a.C. (?)
PROFETA JOEL
sua chamada, vida e ministério.
Considerações Preliminares
Joel, cujo nome significa “O Senhor é Deus”, identifica-se como “filho de Petuel” (1.1). Suas numerosas referências a Sião e ao ministério do templo indicam que ele era profeta em Judá e Jerusalém, e sua familiaridade com os
sacerdotes sugere ter sido ele um profeta “sacerdotal” (cf. Jr 28.1.5) que proclamou a verdadeira palavra do Senhor.
PROFETA JOEL
sua chamada, vida e ministério.
Levando-se em conta que Joel não menciona nenhum rei, ou evento histórico, não se pode determinar o período de seu ministério. Acredita-se que tenha sido exercido depois de os exilados terem voltado a Jerusalém e reedificado o templo (c. de 510 - 400 a.C.).
Nesta época, não havia rei em Judá, e os líderes espirituais de maior destaque eram os sacerdotes.
PROFETA JOEL
sua chamada, vida e ministério.
Acredita-se ainda que a mensagem de Joel haja sido entregue durante os primeiros dias do jovem rei Joás (835—830 a.C.), que subiu ao trono de Judá com a idade de sete anos (2 Rs 11.21), e permaneceu sob a orientação do sumo sacerdote Joiada durante toda a sua menoridade. Tal situação explicaria o destaque dos sacerdotes neste livro profético, e a ausência de qualquer referência à realeza. O tema de Joel e seu estilo literário identificam-se mais com os profetas do século
VIII a.C. - Amós, Miquéias e Isaías, do que com os
profetas pós-exílicos- Ageu, Zacarias e Malaquias.
PROFETA JOEL
sua chamada, vida e ministério.
Estes e outros fatos favorecem o contexto do século IX a.C. para o livro de Joel. A ocasião imediata para o livro foi uma invasão de gafanhotos e uma seca severa que, combinadas, devastaram o Reino de Judá. A voracidade com que uma praga de gafanhotos desnuda todo o verde, em muitos quilômetros quadrados, acha-se mais que patente naquela parte do mundo, tanto nos tempos de Joel quanto hoje.
PROFETA JOEL
sua chamada, vida e ministério.
Propósito
Joel falou e escreveu em virtude de duas recentes calamidades naturais, e da iminência de uma invasão militar estrangeira. Seu propósito era tríplice:(1) juntar o povo diante do Senhor numa grande assembleia solene (1.14; 2.15,16); (2) exortar o povo a arrepender-se e a voltar-se humildemente ao Senhor Deus com jejuns, choro, pesar e clamor por sua misericórdia (2.12-17); e
(3) registrar a palavra profética ao seu povo por ocasião de seu sincero arrependimento (2.18-3.21).
PROFETA JOEL
sua chamada, vida e ministério.
Visão Panorâmica
O conteúdo do livro divide-se em três seções. (1) A
primeira seção (1.2-20) descreve a devastação de Judá ocasionada por uma grande praga de gafanhotos, que arrancou as folhagens das vinhas, árvores e campos (1.7,10), reduzindo o povo a indescritível penúria. Em meio à calamidade, o profeta conclama os líderes espirituais de Judá a guiar a nação ao arrependimento (1.13,14).
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sua chamada, vida e ministério.
(2) A segunda seção (2.1-17) registra a
iminência de um juízo divino ainda maior, proveniente do Norte (1.1-11), na forma de (a) outra praga de gafanhotos descrita metaforicamente como um exército de destruidores, ou (b) uma invasão militar literal. De novo, o profeta soa a trombeta espiritual em Sião (2.1,15), conclamando grande assembleia solene para que os sacerdotes e todo o povo busquem sinceramente a misericórdia divina, com arrependimento, jejuns,
clamores e genuíno quebrantamento, diante do Senhor
PROFETA JOEL
sua chamada, vida e ministério.
(2.12, 17). (3) A seção final (2.18—3.21) começa
declarando a misericórdia de Deus em face do
arrependimento sincero do povo (os verbos hebraicos de 2.18,19a indicam ação completada, e devem ser traduzidos no tempo passado). O humilde arrependimento de Judá e a grande misericórdia de Deus dão ocasião às profecias de Joel a respeito do futuro, abrangendo a restauração (21.19b-27), o derramamento do Espírito Santo sobre toda a humanidade (2.28-31) e o
juízo e a salvação no final dos tempos (3.1-21).
PROFETA JOEL
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Características Especiais
Cinco aspectos básicos caracterizam o livro de Joel. 
(1) É uma das obras literárias mais esmeradas do AT.
 (2) Contém a profecia mais profunda no AT a respeito do derramamento do Espírito Santo sobre toda a humanidade.
 (3) Registra numerosas calamidades nacionais — pragas de gafanhotos, seca, fome, incêndios arrasadores, invasões militares, desastres nos céus como juízos divinos em decorrência da desintegração espiritual e moral do povo de Deus.
PROFETA JOEL
sua chamada, vida e ministério.
Características Especiais
(4) Enfatiza que Deus, às vezes, opera sobrenaturalmente na história através de calamidades naturais e conflitos militares a fim de levar a efeito o arrependimento, o avivamento e a redenção da humanidade. 
(5) Oferece o exemplo de um pregador que, em virtude de sua estreita comunhão com Deus e estatura espiritual, conclama o povo de Deus a arrepender-se de modo decisivo, em âmbito nacional, numa hora crítica de sua história, e consegue resultados positivos.
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O Livro de Joel ante o NT
Vários versículos de Joel contribuem poderosamente à mensagem do NT. (1) A profecia a respeito da descida do Espírito Santo (2.28-32) é citada especificamente por Pedro em seu sermão no dia de Pentecoste (At 2.16-21), depois de o Espírito Santo ter sido enviado do céu sobre os 120 membros fundadores da igreja primitiva, com as
manifestações do falar noutras línguas, da profecia e do louvor a Deus (At 2.4,6-8,11,17,18).
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(2) Além disso, o convite de Pedro às multidões, naquela festa judaica, a respeito da necessidade de se invocar o nome do Senhor para ser salvo, foi inspirado (parcialmente) em Joel (2.32a; 3.14; ver At 2.2, 37-41). Paulo também cita o mesmo versículo (ver Rm 10.13). (3) Os sinais
apocalípticos nos céus que, segundo Joel, ocorreriam no final dos tempos (2.30,31), não somente foram lembrados por Pedro (At 2.19,20), mas também referidos por Jesus (e.g., Mt 24.29) e por João em Patmos (Ap 6.12-14). 
PROFETA JOEL
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(4) Finalmente, a profecia de Joel a respeito do julgamento divino das nações, no vale de Josafá (3.2, 12-14), é desenvolvida ainda mais no último livro da Bíblia (Ap 14.18-20; 16.12-16; 19.19-21; 20.7-9).
Há dimensões tanto presentes quanto futuras em todas as aplicações de Joel no NT. Os dons do Espírito que começaram a fluir através do povo de Deus, no Pentecoste, ainda se acham à disposição dos crentes (cf. 1 Co 12.1—14.40).
PROFETA JOEL
sua chamada, vida e ministério.
(4) Finalmente, a profecia de Joel a respeito do julgamento divino das nações, novale de Josafá (3.2, 12-14), é desenvolvida ainda mais no último livro da Bíblia (Ap 14.18-20; 16.12-16; 19.19-21; 20.7-9).
Há dimensões tanto presentes quanto futuras em todas as aplicações de Joel no NT. Os dons do Espírito que começaram a fluir através do povo de Deus, no Pentecoste, ainda se acham à disposição dos crentes (cf. 1 Co 12.1—14.40).
PROFETA JOEL
sua chamada, vida e ministério.
Além disso, os versículos que precedem a profecia a respeito do Espírito Santo (i.e., a analogia da colheita com as chuvas temporãs e serôdias, 2.23-27) e os versículos que se seguem (i.e., os sinais que se darão nos céus no final dos tempos, 2.30-32) indicam que a profecia sobre o derramamento do Espírito Santo (2.28,29) inclui não somente a chuva inicial no Pentecoste, como também um derramamento final e culminante sobre toda a raça humana no final dos tempos.
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