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A pessoa com deficiência e a sua relação com o mercado de trabalho

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CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO JUIZ DE FORA
GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA
JONAS HENRIQUE DE PAULA SOUZA NETTO
MARIA LAURA BASTOS LOPES
MARISE MARTINS SOARES DE LIMA
SÉRGIO VITOR PEREIRA MELQUIADES
SIMONE BARBOSA CAJAIBA
VIVIANA CARLA ANJOS GUIMARÃES
A PESSOA COM DEFICIÊNCIA E A SUA RELAÇÃO COM O MERCADO DE TRABALHO
Juiz de Fora, Minas Gerais
Outubro de 2020
CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO JUIZ DE FORA 
GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA
JONAS HENRIQUE DE PAULA SOUZA NETTO
MARIA LAURA BASTOS LOPES
MARISE MARTINS SOARES DE LIMA
SÉRGIO VITOR PEREIRA MELQUIADES
SIMONE BARBOSA CAJAIBA
VIVIANA CARLA ANJOS GUIMARÃES
A PESSOA COM DEFICIÊNCIA E A SUA RELAÇÃO COM O MERCADO DE TRABALHO
Trabalho apresentado ao Centro Universitário Estácio de Sá Juiz de Fora, como atividade parcial para a disciplina Psicologia Social.
 Prof. Dra. Adriana Woichinevski Viscardi
Juiz de Fora, Minas Gerais
Outubro de 2020
Sumário
1.	INTRODUÇÃO	1
2.	METODOLOGIA	2
3.	INSTRUMENTOS E PROCEDIMENTOS	2
4.	DADOS IMPORTANTES PARA COMPREENDER O CENÁRIO POPULACIONAL DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA	3
5.	COLETA DE DADOS ESTATÍSTICOS DE OPORTUNIDADES NO MERCADO DE TRABALHO PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA (PCD) ENTRE OS ANOS DE 2015-2018	5
6.	CAPACITAÇÃO ESCOLAR E TÉCNICA DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA PREPARAÇÃO PARA SUA INSERÇÃO NO MERCADO DE TRABALHO	8
7.	INCLUSÃO DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA NAS ESCOLAS	10
7.1.	Qual a problemática que impede as pessoas com deficiência de ingressem nas escolas para que sejam capacitadas para o mercado de trabalho?	11
7.2.	Por que tantas vagas disponibilizadas nas empresas e poucas ocupadas?	12
8.	PLANO DE CARREIRA E SALÁRIO PARA PCDS	13
8.1.	Líder campeão	16
9.	APOSENTADORIA PARA PcD	17
9.1.	Quem tem direito?	17
9.2.	Cálculo do benefício após a reforma da previdência	18
10.	CAPACITAÇÃO	20
11.	CONCLUSÃO	22
12.	REFERÊNCIAS:	25
INTRODUÇÃO
	A palavra inclusão, muito utilizada hoje em dia, inclusive pelo senso comum, remete a ideia de pessoas que tem alguma diferença, que pode ser acentuada ou modificada, no entanto, o que existe de acordo com a ciência, é a diversidade humana. Dentro deste contexto é fundamental o uso de termos adequados para não perpetuar conceitos equivocados.
 Desde o dia 03 de novembro de 2010, que o termo “Pessoa Portadora de Deficiência” foi substituído por “Pessoa com deficiência”, por entender que a deficiência não se porta, a pessoa tem uma deficiência, faz parte dela. Por isso, o termo recomendado tanto no singular como no plural, é PcD - Pessoa com deficiência, e usaremos essa sigla, ao longo do nosso trabalho, que tem em sua essência o levantamento do cenário brasileiro em relação a inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho, destacando os obstáculos e desafios encontrados por elas.
A primeira iniciativa de contabilizar a população com algum grau de deficiência data de 1872 com D. Pedro II. Em 2010 o IBGE contabilizava 12,7 milhões de deficientes, ou seja, 6,7 % da população (após revisão de Washington). Desde a criação da lei N° 8.213 em 1991, a lei de contratação de deficientes nas empresas prevê cotas obrigatórias para pessoas com deficiência. O número de vagas formalmente ocupadas por deficientes no mercado de trabalho brasileiro está em torno de 1% atualmente, mercado este que contabilizou a presença de 418.521 pessoas com deficiências e reabilitadas (PcD) em 2016 – um crescimento 3,79% em relação a 2015, quando havia 403.255 PcD com vínculo empregatício. Os dados fazem parte da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) de 2016 e incluem empregadores da iniciativa privada, empresas públicas diretas e indiretas e órgãos públicos.
Embora devamos reconhecer que no Brasil houve avanços, em especial após a promulgação, em 1991, da chamada Lei de Cotas, diversas pesquisas têm apontado para a dificuldade, por parte das organizações, em cumpri-la. 
Dessa forma, utilizaremos dados bibliográficos de artigos, “papers”, livros e trabalhos publicados que versam sobre estes temas.
Palavras-Chave: Inclusão; Pessoas com Deficiência; 
METODOLOGIA
O procedimento utilizado neste trabalho foi a pesquisa bibliográfica, visando o levantamento de informações a respeito da situação da pessoa com deficiência diante do mercado de trabalho, compreendendo temas como população de PcD no Brasil, número de vagas, capacitação, salários, aposentadoria entre outros tópicos relevantes.
Instrumentos e Procedimentos
Através de pesquisas realizadas pelo site do IBGE e do Ministério da Economia foi registrado em um gráfico o comparativo anual de vagas disponibilizadas para as PcD entre 2015 a 2018. Com base nessas informações é possível acompanhar as vagas disponibilizadas, ocupadas e o déficit de vagas. 
As pesquisas indicam muitas vagas reservadas que não são ocupadas; nos mesmos sites, foram registrados o aumento na fiscalização da cota de vagas para Pessoas com Deficiência, entre 2015 a 2018. Esses dados mostram que após o aumento da fiscalização, os números de vagas ocupadas começaram a aumentar.
Buscamos informações quantitativas de como é a capacitação e preparação para inserção das pessoas com deficiência no mercado de trabalho. Com base nessas informações, foi possível identificar o grau de instrução para entendermos se possui alguma relação com o déficit que encontramos nas vagas que são disponibilizadas e não são preenchidas (déficit). Além disso, também identificamos fatores importantes que impedem que as pessoas com deficiência ingressem na escola e também no mercado de trabalho. 
Através do site “www.salario.com.br”, coletamos dados do “CAGED - Cadastro Geral de Empregados e Desempregados e Ministério da Economia”. Estes dados mostram a média de faixa salarial das PcD e a quantidade de admissões de acordo com o tipo de deficiência. Estas informações são muito relevantes para fazermos uma comparação entre cada tipo de deficiência. Além disso, coletamos os dados de admissões e demissões entre o período de janeiro de 2020 a agosto de 2020.
Como conclusão, conseguimos informações através do site da Previdência as informações de como funciona a aposentadoria desses profissionais, quais são os seus direitos e qual é a média salarial de aposentadoria.
DADOS IMPORTANTES PARA COMPREENDER O CENÁRIO POPULACIONAL DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA
O último Censo 2010 – IBGE revela o quanto o número de pessoas com deficiência é representativo e integra boa parte do número total da população. Veja a seguir o comparativo gráfico que representa a dispersão das PcD no Brasil. 
COLETA DE DADOS ESTATÍSTICOS DE OPORTUNIDADES NO MERCADO DE TRABALHO PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA (PCD) ENTRE OS ANOS DE 2015-2018
Os dados estatísticos coletados revelaram que entre os anos de 2015 a 2018 houve um aumento significativo no número de vagas para PcD em várias áreas, dentre estas se destaca a área privada, seu elevado número de vagas garante relevância no mercado de trabalho. Todavia, esse aumento só foi possível com o aumento das fiscalizações, autuações e contratos através da fiscalização da cota para Pessoas com Deficiência / Reabilitados (Lei n.º 8.213/91). Confira no gráfico abaixo a disponibilidade de vagas para PcD em cada setor principal da economia no ano de 2015 e 2018.
De acordo com as análises feitas, conclui-se que o setor que possui o maior número de vagas reservadas é o privado, mas é o que também possui o maior déficit para preencher as vagas reservadas. Percebe-se que entre esse período houve um aumento significativo no número de vagas ocupadas no setor privado, ultrapassando o déficit de 342.173 mil vagas sem ocupação. Comparado ao ano de 2015, ingressaram no setor privado 61.862 novos funcionários com direito a cota. Observa-se também um déficit alarmante no setor da Administração Pública, cerca de 18.062 mil vagas não foram ocupadas. O espectro do setor público se torna ainda pior quando voltamos ao ano de 2015 e concluímos que não houve diferenciação relevante em relação ao ano de 2018 no que tange a ocupação de vagas. A mesmaproblemática também se dá no setor de Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista, a ocupação de vagas continua sendo pequena e sem grandes alterações. Confira no próximo gráfico as ações que proporcionaram este pequeno aumento no número de vagas ocupadas.
O aumento das fiscalizações em algumas empresas que não cumpriam as metas estabelecidas pela lei foi fator importantíssimo para o aumento no número de vagas ocupadas, ainda assim, há muitas vagas sem preenchimento nos setores da economia. Diversas empresas foram autuadas, só no ano de 2018 cerca de 4.668 mil empresas sofreram alguma infração por não cumprirem as metas estabelecidas na Lei n.º 8.213/91 Art.93
Lei n.º 8.213/91 Art. 93. A empresa com 100 (cem) ou mais empregados está obrigada a preencher de 2% (dois por cento) a 5% (cinco por cento) dos seus cargos com beneficiários reabilitados ou pessoas portadoras de deficiências habilitadas, na seguinte proporção: I - até 200 empregados ...2%; II - de 201 a 500 ........3%; III - de 501 a 1.000 .........4%; IV - de 1.001 em diante ..5%.
Apesar do empenho das autoridades em ocupar essas vagas estabelecidas em lei, por meio de termos de compromisso, fiscalização e multas o déficit ocupacional das Pessoas com Deficiência continua sendo grande. Os esforços das autoridades empregaram cerca de 46.900 mil PcD no mercado de trabalho só no ano de 2018, número pequeno comparado a quantidade de vagas ofertadas pelos diversos setores da economia neste mesmo ano.
Segundo a Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) e IBGE - Censo Demográfico 2010 cerca de 92.34% das PcD que estão empregadas possuem vínculo empregatício com empregadores obrigados pela Lei n.º 8.213, somente 7.66% dos que possuem vínculo empregatício não são obrigados pela lei. Essa afirmativa revela a importância da lei e seu cumprimento, mas expõe o aspecto problemático por parte das empresas em empregar os funcionários por obrigação, ou seja, para que não sejam multados. 
Não culpabilizando as empresas, principalmente as privadas, a raiz do problema está além do número de vagas e oportunidades dadas as Pessoas com Deficiência. No que tange ao ingresso desse numeroso grupo no mercado de trabalho, o problema está diretamente ligado a capacitação da Pessoa com Deficiência. A oportunidade de inserção na educação e nos meios de aprendizado garantem as PcD ingressarem no mercado de trabalho de forma mais simples e confiante daquilo que fazem. No próximo tópico vamos apresentar a inerência do déficit na ocupação de vagas em relação a capacitação das Pessoas com Deficiência. 
CAPACITAÇÃO ESCOLAR E TÉCNICA DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA PREPARAÇÃO PARA SUA INSERÇÃO NO MERCADO DE TRABALHO
De acordo com o Censo 2010 – IBGE a maioria das Pessoas com Deficiência não possui instrução ou fundamental completo. Os dados revelam a importância de inserir as pessoas com deficiência na educação através da inclusão social. No infográfico abaixo, em notícia publicada pelo G1 Mato Grosso do Sul no ano de 2016 destaca-se a legislação brasileira sobre ensino superior no Brasil, além de outros direitos a educação por parte das pessoas com deficiência.
Inclusão de Pessoas com DeficiÊncia nas escolas
“A maioria dos brasileiros concorda que a educação inclusiva é um caminho positivo para buscar equidade e qualidade na educação, como apontou a pesquisa O que a população brasileira pensa sobre educação inclusiva, encomendada pelo Instituto Alana e realizada pelo Datafolha em julho de 2019. Foram entrevistadas 2.074 pessoas acima de 16 anos e colhidas informações de mais de 7.000 brasileiros, de 130 municípios. Segundo os dados, 86% acreditam que as escolas se tornam melhores ao incluir pessoas com deficiência. Para 76%, crianças com deficiência aprendem mais quando estudam com crianças sem deficiência. Entre os que convivem com pessoas com deficiência na escola, a atitude é ainda mais favorável: 93% concordam que as escolas se tornam melhores quando há inclusão”. Fonte: Fundação Telefônica Vivo, modificado 03/12/2019 
2015 – Com a Lei Brasileira de Inclusão (LBI), o país estabeleceu legalmente as condições de implementação do sistema educacional inclusivo em todos os níveis e modalidades. De 2015 em diante o número de pessoas com algum tipo de deficiência que se inscreveram nas escolas aumentou de forma considerável.
 
Segundo a Agência Brasil, “Nos últimos cinco anos, de 2014 a 2018, o número de matrículas de estudantes com necessidades especiais cresceu 33,2% em todo o país, segundo dados do Censo Escolar divulgados hoje (31/01/2019) pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). No mesmo período, também aumentou de 87,1% para 92,1% o percentual daqueles que estão incluídos em classes comuns”. Fonte: https://agenciabrasil.ebc.com.br
Qual a problemática que impede as pessoas com deficiência de ingressem nas escolas para que sejam capacitadas para o mercado de trabalho?
A principal dificuldade de introduzir as pessoas com deficiência nas instituições de ensino ainda é acessibilidade e falta de preparo dos docentes, família e dos demais funcionários que lidam no âmbito escolar. Há uma necessidade grande de introduzir essas pessoas nas escolas, mas se não houver condições adequadas para que elas aprendam de forma saudável e com qualidade, tendo os suportes necessários cada um de acordo com sua necessidade não se poderá cobrar muito para que elas ingressem no meio educacional e técnico. 
“Segundo os dados do Censo, 38,6% das escolas públicas de ensino fundamental e 55,6% das privadas têm banheiros para pessoas com necessidades especiais. Além disso, também no ensino fundamental, 28% das escolas públicas e 44,7% das particulares têm dependências adequadas para pessoas com necessidades especiais. No ensino médio, 60% das escolas públicas e 68,7% das escolas particulares dispõem de banheiro especial e 44,3% das públicas e 52,7% das privadas têm dependências adequada”. Fonte: https://agenciabrasil.ebc.com.br Censo Escolar 31/01/2019
Segundo a pesquisa “O que a população brasileira pensa sobre educação inclusiva”, encomendada pelo Instituto Alana e realizada pelo Datafolha em julho de 2019, “71% dos entrevistados acreditam que o professor tem interesse em ensinar crianças com deficiência, mas 67%consideram que os educadores não têm a formação necessária para atender esse público”. Além disso outro problema advém por parte da família que possui uma pessoa com deficiência, a questão levantada pela mesma pesquisa é que “87% dos entrevistados concordam que pais de crianças com deficiência têm medo de que seus filhos sofram preconceito na escola”. Fonte: Fundação Telefônica Vivo 03/12/2019 modificado
Em suma, os dados revelam que a educação para pessoas com deficiência ainda é pequena e limitada as diversas problemáticas como o preconceito, desestruturação familiar, falta de acessibilidade, falta de capacitação dos educadores em lidar com PcD e principalmente a pouca inciativa governamental e privada em oferecer um ensino mais acessível as pessoas com deficiência. A capacitação vai desde o ensino fundamental até o momento em que a pessoa com deficiência ingressa no mercado de trabalho.
Por que tantas vagas disponibilizadas nas empresas e poucas ocupadas?
Este problema é reflexo primeiramente da defasagem e falta de capacitação na educação das pessoas com deficiência. Em grande, os requisitos mínimos para a PcD ingressar numa empresa são o próprio impedimento de ingresso, visto que muitos não estão preparados ou não foram ensinados sobre determinadas tarefas inerentes à possível vaga de trabalho. Diante de um mercado tão competitivo e que visa a qualificação do trabalhador para executar as tarefas mais diversas, à pessoa com deficiência fica passos atrás. Dado a negligência de muitas empresas em garantir um local de trabalho acessível, que capacita e que dá suporte o problema se torna ainda pior, pois assim que o indivíduo ingressa em seu trabalho fica estagnado e não desenvolve seus potencias, justamente pelafalta de preparo em receber essas pessoas no âmbito de trabalho, tanto no que diz respeito a educação e estruturação, quanto na preparação dos demais funcionários que trabalham na mesma empresa.
Desde 2015 o número de cursos de capacitação vem aumentando, diversas instituições vêm oferecendo qualificação para as pessoas com deficiência. Algumas instituições como o PRONATEC (Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego), UNEP (Rede Brasileira de Cooperação ao Desenvolvimento) e FEBRABAN (Federação Brasileira de Bancos) trazem inovação e qualificação para pessoas com deficiência nas mais diversas áreas de trabalho.
O aumento no número de cursos de capacitação vem aumentando na medida em que as necessidades vão crescendo. A principal justifica das empresas hoje para a não contratação de pessoas com deficiência é de que elas não estão aptas para o cargo, ou seja, a falta de preparo do funcionário conjunta ao despreparo das empresas em receber essas pessoas as tornam impossibilitadas de trabalhar, o que culmina no gigante déficit de vagas ocupadas. As metas não são alcançadas e o cenário de desigualdade social se acentua ainda mais.
PLANO DE CARREIRA E SALÁRIO PARA PCDS
De acordo com um levantamento de 2020 feito pelo site “Salario.com.br” com base em dados do CAGED – Cadastro Geral de Empregados e Desempregados e Ministério da Economia (antigo Ministério do Trabalho) estes são alguns dos salários para PcD.
Salários e admissões do mercado de trabalho para PcD por tipo de deficiência. Fonte: www.salario.com.br 
	Admissões
	Faixa Etária
	Salário Médio
	41.726
	Deficiência física
	1.706,98
	18.264
	Deficiência auditiva
	1.674,82
	17.549
	Deficiência visual
	1.648,45
	7.912
	Deficiência intelectual (mental)
	1.474,02
	3.298
	Deficiência múltipla
	1.613,54
	9.545
	Readaptado
	1.892,20
Salário de PcD por tipo de deficiência: 
Apesar da média salarial não ser tão ruim o problema está no grande número de demissões e que ultrapassa o número de admissões, esse saldo negativo piora a situação das PcD e revela o quanto a efetividade desses profissionais no mercado de trabalho ainda é incerta. Portanto, o plano de carreira é limitado pelas grandes problemáticas que envolvem a estruturação e a manutenção desses funcionários no meio trabalhista. Veja no próximo gráfico abaixo os dados coletados pelo CAGED – Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, que expõe o saldo negativo entre admitidos e demitidos no ano de 2020. 
Percebe-se um déficit muito grande em relação ao número de pessoas que foram admitidas e demitidas. A quantidade de pessoas com deficiência demitidas durante o ano de 2020 é exponencial diante das necessidades de manter esses funcionários nas empresas e assim garantir que as PcD sejam incluídas no mercado de trabalho. Os resultados das pesquisas demonstram o cenário excluso em que vivem as PcD, o déficit entre contratados e demitidos é de cerca de 108.231 mil pessoas. As empresas estão cada vez mais demitindo seus funcionários por não darem suporte aos mesmos. Além disso, há de se ressaltar a falta de preparo das empresas em possibilitar para os funcionários um meio de trabalho crescente em que as PcD consigam evoluir e desenvolver suas habilidades. 
Conclui-se que, o plano de carreira para essas pessoas é limitado pelas questões didáticas das empresas e pela sua negligência e despreparo em garantir as PcD o desenvolvimento intelectual e técnico. Apesar dos cursos de capacitação e formas mais acessíveis de educar os jovens com deficiência, o tema ainda é pouco discutido e as metas para preencher as vagas reservadas não são batidas e estão longe de ser. Cabe ressaltar também que há muitas empresas que possuem um maior engajamento em relação aos seus funcionários com deficiência, são uma exceção à regra, mas que garantem a seus funcionários PcD o desenvolvimento de habilidades e técnicas de trabalho, visando assim a manutenção tecno-científica desses funcionários e os levando a conquistar patamares em que os salários são maiores e os cargos de maior responsabilidade.
Exemplo de pessoa com deficiência que alcançou o que raramente os demais conseguem, não somente por mérito pessoal, mas por enfrentar o preconceito e as limitações encontradas ao longo do caminho. 
Líder campeão
“Seis meses atrás, Thiago Bello, 32 anos, coordenador financeiro da Serasa Experian, começou a chefiar um time de nove pessoas no escritório de São Carlos, a 232 quilômetros da capital”. Fonte: Leia mais em: https://vejasp.abril.com.br/cidades/capa-lideres-deficiencia/
Histórias como a de Thiago são raras diante das dificuldades encontradas no mercado de trabalho hoje, apenas em empresas realmente engajadas e dispostas a auxiliar os funcionários com deficiência, cargos como o dele são alcançados e bem quistos. É claro que existem muitas empresas não tão engajadas que possuem funcionários com deficiência em cargos de confiança, mas as dificuldades para se conquistar esses cargos são muito maiores. 
APOSENTADORIA PARA PCDS
O § 1º do art. 201 da Constituição Federal determina a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a concessão de aposentadoria as pessoas com deficiência. Por conseguinte, a Lei Complementar nº 142/2013, deu eficácia ao dispositivo constitucional, regulamentando a matéria e criando a aposentadoria da pessoa com deficiência.
Quem tem direito?
A pessoa que tem direito ao benefício é aquela que comprova que exerceu a atividade de trabalho como pessoa com deficiência leve, moderada ou grave.
Os requisitos mínimos para ter direito ao benefício:
De acordo com a Lei Complementar nº 142/2013 a aposentaria pode ser concedida tanto por idade quanto por tempo de contribuição.
Obs. Para a aposentadoria por tempo de contribuição, deve-se verificar o grau da deficiência para então averiguar-se o tempo de contribuição necessário:
 
· no caso de deficiência grave, 25 (vinte e cinco) anos de tempo de contribuição, se homem, e 20 (vinte) anos, se mulher;
· no caso de deficiência moderada, 29 (vinte e nove) anos de tempo de contribuição, se homem, e 24 (vinte e quatro) anos, se mulher;
· no caso de deficiência leve, 33 (trinta e três) anos de tempo de contribuição, se homem, e 28 (vinte e oito) anos, se mulher.
No caso da aposentadoria por idade da pessoa com deficiência, exige-se 60 (sessenta) anos de idade, se homem, e 55 (cinquenta e cinco) anos de idade, se mulher, independentemente do grau de deficiência, desde que cumprido tempo mínimo de contribuição de 15 (quinze) anos e comprovada a existência de deficiência durante igual período. Fonte: https://previdenciarista.com/
Cálculo do benefício após a reforma da previdência
A única coisa que mudou foi a forma de calcular o benefício a ser recebido. Confira abaixo como ficou o cálculo.
· será feito a média de todos os seus salários a partir de julho de 1994 ou de quando você começar a contribuir
· dessa média, o beneficiário vai receber 70% + 1% para cada ano trabalhado, no caso de Aposentadoria da Pessoa com Deficiência por Idade
· ou vai receber 100% dessa média, no caso de Aposentadoria da Pessoa com Deficiência por Tempo de Contribuição
Obs. A partir de agora serão considerados 100% da média de todos os seus salários e não os 80% maiores como era feito antigamente. 
Dados segundo a Revista Veja que apontam o valor salarial dos aposentados que possuem PcD.
Valor mínimo e máximo:
“A aposentadoria da pessoa com deficiência não pode ser menor do que um salário mínimo (R$ 1.045 em 2020). O valor máximo é limitado ao teto do INSS (R$ 6.101,06 em 2020)”. Fonte: - Veja mais em https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2020/06/18/aposentadoria-do-deficiente-previdencia-novas-regras-contribuicao-direito.htm?cmpid=copiaecola
Cenário de trabalho para pessoas com deficiência no ano de 2018 segundo PDAD.
É importante ressaltar que apesar de terem aposentadoria garantida em lei o número de PCD trabalhando ainda é pequeno se comparado aos que não trabalham.
Capacitação
Desde a criação da lei n° 8.213 em 24 de Julhode 1991, as empresas do setor privado devem reservar vagas para as pessoas com deficiência, da seguinte forma, segundo o artigo 93:
-Empresas entre 100 e 200 funcionários: 2% de suas vagas; 
-Empresas entre 201 e 500 funcionários: 3% de suas vagas;
-Empresa entre 501 e 1000 funcionários: 4% de suas vagas;
-Empresas com 1001 funcionários em diante: 5% de suas vagas.
Além disso, as pessoas com deficiência têm direito a 20% das vagas em concursos públicos, desde que sejam assegurados meios adequados de trabalho perante suas limitações. 
Tem por garantia também a adaptação ou readaptação profissional (RP) com a proposta de uma direção e orientação para o mesmo tomar uma decisão consciente a respeito da função/atividade a ser desenvolvida. Porém, mesmo com a “RP”, ainda existe grande dificuldade para PcD ingressarem no mercado e falta de condições para conseguirem permanecer e assegurar o seu posto de trabalho. . 
O deficiente, ao ser contratado, precisa não somente da adaptação da estrutura física da empresa e de ser treinado em sua função, mas, principalmente, ser incluído no ambiente onde exercerá seu trabalho, ou seja, ter uma convivência digna e sem preconceitos da parte dos outros funcionários que também precisam ser encorajados a conviver bem com aquela PcD. 
Entre as principais dificuldades podemos citar a falta de qualificação, principalmente de nível técnico ou acadêmico, que também implica em problemas na contratação e no fato das PcD não permanecerem nas empresas; essa questão decorre da falta de estruturas nas escolas ou centros de ensinos que muitas vezes não oferecem uma metodologia adequada e inclusiva. 
Como consequência, a não empregabilidade causa uma grande dependência das PcD tanto dos pais, quanto dos benefícios de assistência do governo. Como exemplo podemos citar o BPC - benefício de prestação continuada - que lhes garante um salário fixo na ausência de trabalho, o que muitos acreditam ser uma forma de desencorajar aos mesmos a continuarem buscando meios de ingressar no mercado e as suas famílias a apoiá-los nesse sentido.
Outra dificuldade encontrada é que as PcD precisam de flexibilidade no horário de trabalho, devido a necessidade frequente de passar por consultas médicas, terapias ou até mesmo reabilitação para um melhor desenvolvimento, o que nem sempre é visto com bons olhos pelas empresas; além disso, muitas vezes, correm riscos nos ambientes onde trabalham, pelo fato de não oferecerem uma estrutura adequada às suas necessidades.
Dessa forma, podemos afirmar que para uma melhor inclusão é de grande importância um bom convívio social, uma gestão pública modificada seguida de um aprimoramento da legislação vigente, de forma a garantir maior qualificação e ambientes adequados a esses profissionais.
Conclusão
Neste trabalho abordamos sobre a realidade brasileira das pessoas com deficiência dentro do âmbito familiar, educacional e profissional, bem como, todos os desafios encontrados por elas que se deparam com a falta de conscientização e o respeito às suas diferenças e limitações, físicas, mentais, intelectuais ou sensoriais.  
A partir de todos os dados estatísticos que foram apresentados, constatamos que o número de pessoas com deficiência representava 23,9% da população brasileira, de acordo com o IBGE - Censo Demográfico de 2010, um percentual relevante, que vem ratificar a importância do nosso estudo. 
No entanto, ao apurarmos os dados coletados nos anos 2015 e 2018, percebemos, que mesmo havendo um número alto de contratações  nesse período,  ainda assim, as vagas reservadas para as pessoas com deficiência, não foram totalmente ocupadas, mesmo diante da lei 8.213/91, que estabelece cotas para este público. 
Segundo o IBGE - Censo Demográfico de 2010, o setor privado é o que possui o maior número de vagas reservadas e um aumento significativo no número de vagas ocupadas, mas ainda tem o maior déficit para preencher as mesmas, apesar do aumento das fiscalizações. Outro dado relevante é  que 92,34% das PcD que são empregadas, possuem o vínculo empregatício em função dessa lei, ou seja, essa constatação nos  revela a importância da mesma, como também, apresenta fortes indícios de que as contratações só acontecem pelo receio  dos empregadores de serem multados e não por acreditarem no potencial destes profissionais.
  Já no setor público, o cenário se torna um pouco pior, pois o número de vagas ofertadas as pessoas com deficiência são bem menores e, além disso, não houve diferenciação relevante no número das contratações, entre os anos de 2015 a 2018, conforme demonstrado no gráfico.
Esse déficit do número de vagas ocupadas por pessoas com deficiência, se deve também, ao fato de que esse público não possui capacitação e nem o grau de instrução, exigidos por alguns setores do mercado de trabalho. No Brasil, segundo os dados do IBGE - Censo Demográfico de 2010, 61,13% das pessoas com deficiência não possuíam instrução ou nem mesmo o Ensino Fundamental completo e apenas 6,66% possuíam curso superior completo.
Diante dessa problemática, as pessoas com deficiência ainda encontram resistência dos familiares que com receio de que ocorra discriminação dentro do ambiente escolar, acabam não incentivando ou até mesmo não permitindo essa inserção social. Outro fator que foi observado no  âmbito escolar, foi que a maioria das instituições ainda  não possuíam acessibilidade, funcionários preparados e condições adequadas, para que esse público pudesse  exercer com dignidade e segurança o seu direito à uma educação de qualidade. 
Ao analisarmos o plano de carreira e salário para pessoas com deficiência, com base em dados do CAGED – Cadastro Geral de Empregados e Desempregados e Ministério da Economia, verificamos que a média salarial não é tão ruim, no entanto o número de demissões é muito maior do que o número de admissões, isso acontece, porque muitas vezes, as empresas não dão a eles o suporte necessário para que consigam evoluir e desenvolver suas habilidades. 
De acordo a pesquisa  PDAD – Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílio – 2018, é importante ressaltar, que o número de pessoas com deficiência trabalhando é bem pequeno, apenas trabalham  41,2% daquelas que apresentam deficiência visual; 33,2% que tem alguma deficiência; 18,0% com deficiência motora; 12,7% com deficiência intelectual e 28,2% com deficiência auditiva, este percentual, foi comparado às pessoas com deficiência que não estão inseridas no mercado de trabalho. 
Em relação à aposentadoria, de acordo com a Previdência Social, as PcD terão direito ao benefício se comprovarem que exerceram a atividade de trabalho como pessoa com deficiência leve, moderada ou grave, respeitando a variedade dos prazos estabelecidos por lei, de acordo com o tipo de deficiência. No caso de aposentadoria por idade, exige-se 60 anos se for homem e 55 anos se for mulher, independente do grau de deficiência, desde que cumprido tempo mínimo de contribuição de 15 anos e comprovada a existência de deficiência por igual período.
Diante dos fatos apresentados, podemos concluir que as pessoas com deficiência ainda precisam enfrentar grandes desafios e um longo processo de inclusão social que perpassam por várias esferas, familiares, institucionais, governamentais, como também da sociedade em geral.
Referências:
· Brasil tem 45, 6 milhões de deficientes. Estadão, São Paulo, 29 de jun.de 2012. Disponível em:
<https://www.estadao.com.br/noticias/geral,brasil-tem-45-6-milhoes-de-deficientes,893424#:~:text=O%20Censo%202010%20divulgado%20nesta,7.132.347%20nas%20%C3%A1reas%20rurais.>. Acesso em 10 de out. de 2020.
· Reforma da Previdência: Guia completo da aposentadoria da pessoa com deficiência. Jornal Contábil, Araguari, 23 de nov. de 2019. Disponível em:
<https://www.jornalcontabil.com.br/reforma-da-previdencia-guia-completo-de-aposentadoria-da-pessoa-com-deficiencia/>. Acesso em 10 de out. de 2020.
· Guia da Aposentadoria: Como fica a Aposentadoria da pessoa com deficiência. UOL, São Paulo, 18 de jun. de 2020. Disponível em:
<https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2020/06/18/aposentadoria-do-deficiente-previdencia-novas-regras-contribuicao-direito.htm?cmpid=copiaecola>Acesso em 12 de out. de 2020.
· Aposentadoria da Pessoa com Deficiência: O que é e como funciona. Previdenciarista, Santa Maria, 25 de nov. de 2019. Disponível em:
<https://previdenciarista.com/blog/aposentadoria-pessoa-com-deficiencia/#:~:text=No%20caso%20da%20aposentadoria%20por,a%20exist%C3%AAncia%20de%20defici%C3%AAncia%20durante>. Acesso em 12 de out. de 2020.
· Profissionais que driblam o preconceito e ocupam cargos de liderança. VejaSP, São Paulo, 16 de Agosto de 2019. Disponível em:
<https://vejasp.abril.com.br/cidades/capa-lideres-deficiencia/>. Acesso em 12. de out. de 2020.
· Pesquisa cargos e Salários PCD – Pessoas com Deficiência. Salário, Tatuapé, 06 de nov. de 2019. Disponível em:
<https://www.salario.com.br/tabela-salarial/salarios-pcd-pessoas-com-deficiencia/>. Acesso em 12 de out. de 2020.
· Cresce o número de estudantes com necessidades especiais. Agência Brasil, Brasília, 31 de Jan. de 2019. Disponível em:
<https://agenciabrasil.ebc.com.br/educacao/noticia/2019-01/cresce-o-numero-de-estudantes-com-necessidades-especiais>. Acesso em 13 de out. de 2020.
· Como a educação inclusiva tem avançado no Brasil. Fundação Telefônica Vivo, São Paulo, 03 de Dez. de 2019. Disponível em:
<http://fundacaotelefonicavivo.org.br/educacao-do-seculo-xxi/como-a-educacao-inclusiva-tem-avancado-no-brasil/#:~:text=Segundo%20dados%20do%20IBGE%2C%206,popula%C3%A7%C3%A3o%20est%C3%A1%20fora%20da%20escola.&text=Dez%20anos%20depois%2C%20chegou%20a,de%20matr%C3%ADculas%20em%20escolas%20regulares.>. Acesso em 13 de out. de 2020.
· Inclusão da pessoa com deficiência no trabalho: estudo transversal. Braz. J. Hea. Rev., Curitiba, v. 3, n. 4, p. 7766-7779, Jul-Ago de 2020. Disponível em:
<https://www.brazilianjournals.com/index.php/BJHR/article/view/12880/10826>. Acesso em 13 de out. de 2020.
· Reabilitação Profissional. Instituo Nacional do Seguro Social, 14 de set. de 2017. Disponível em:
<https://www.inss.gov.br/orientacoes/reabilitacao-profissional/>. Acesso em 13 de out. de 2020
· Cresce o acesso da pessoa com deficiência ao ensino superior no país. G1, Mato Grosso do Sul, 10 de Jun. de 2016. Disponível em:
<http://g1.globo.com/mato-grosso-do-sul/noticia/2016/06/cresce-o-acesso-da-pessoa-com-deficiencia-ao-ensino-superior-no-pais.html>. Acesso em 14 de out. de 2020.
· Radar Sit: Painel de Informações e Estatísticas da Inspeção do Trabalho no Brasil. Disponível em: <https://sit.trabalho.gov.br/radar/>. Acesso em 14 de out. de 2020.

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