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CURSO SUPERIOR TECNOLOGICO DE GESTÃO DE SERVIÇOS JURÍDICOS, NOTARIAIS E DE REGISTRO GERALDO CONRADO DE OLIVEIRA FILME: 12 HOMENS E UMA SENTENÇA Aracruz - ES 2020 GERALDO CONRADO DE OLIVEIRA FILME: 12 HOMENS E UMA SENTENÇA Trabalho apresentado à disciplina de Projeto Integrado Multidisciplinar IV do curso de Superior Tecnológico de Gestão de Serviços Jurídicos, No- tariais e de Registro - UNIP Aracruz - ES 2020 AGRADECIMENTOS Agradeço primeiramente a Deus pela vida e pela benção de estar ingressado neste curso Superior Tecnológico de Gestão de Serviços Jurídicos Notariais e de Registro, a minha família pelo apoio e companheirismo, e por último meus agradecimentos a esta conceituada instituição de ensino e aos professores que tem conduzido o ensino com muita dedicação e respeito com os alunos RESUMO O presente trabalho foi realizado com pesquisas e através de um filme assistido na internet, livros textos e tem por objetivo mostrar como a comuni- cação e a argumentação tem o poder de interferir e mudar concepções, elabo- rado com o tema características da comunicação jurídica em consonância com a mensagem do filme “Doze homens e uma sentença”, demonstrando a percepção, estratégia e desenvolvimento da comunicação jurídica nas discipli- nas de Teoria do Direito II, Direito Constitucional e Linguagem e Comunicação Jurídica Estudas no Curso Superior de Gestão de Serviços Jurídicos Notariais e Registro, através da realização de uma atividade integradora com dimensão prática-aplicativa, para consolidar, adquirir novos conhecimentos e aprender a refletir sobre a dimensão teórico-prática como um profissional da área Tem como objetivo também associar a teoria à prática observsando os seguinte pontos: introdução com as principais caracterísicticas estruturais de- senvolvido em formato de um relatório narrando a história, levando em conta as caracterísiticas práticas e existentes nessa organização para desempenhar as funções de um gestor garantindo a eficácia na administração da organiza- ção, como também a transparênciados conhecimentos acadêmicos adiquiridos e observar possíveis irregularidadese evidentificar as prováveis soluções. O PIM IV vem mostrarobjetivo analisar os questionamentos implícitos feitos pelo filme “Doze homens e uma sentença” com relação aos procedimen- tos processuais penais, frisando as falhas e os acertos do sistema democráti- co brasileiro e comparando-o, em certos momentos, com o estadunidense. Os temas discutidos são relevantes para a vida em sociedade por ser cada vez mais importante formar cidadãos com capacidade crítica e analítica, a fim de que haja uma melhora ao longo dos tempos dos institutos hoje estabelecidos. Todos devem ter uma noção de como seu país funciona e de como atuam os três poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário), afinal ninguém pode alegar o desconhecimento da lei, sendo fundamental que cada um saiba quais as ga- rantias, direitos e deveres definidos Palavras Chave: Comunicação Sentença Administração Democrático e Poder. ABSTRAT The PIM Integrated Multidisciplinary Project IV was carried out with re- search and through a film watched on the internet, textbooks and aims to show how communication and argumentation has the power to interfere and change conceptions, elaborated with the theme characteristics of legal communication in in line with the message of the film “Twelve men and a sentence”, demons- trating the perception, strategy and development of legal communication in the disciplines of law theory II, constitutional law and legal language and communi- cation studied in the Higher Course in Management of Notarial Legal Services and Record, by performing an integrative activity with practical-applicative di- mension, to consolidate, acquire new knowledge and learn to reflect on the theoretical-practical dimension as a professional in the field. It also aims to associate theory with practice, observing the following points: introduction with the main structural characteristics developed in the form of a report narrating the story, taking into account the practical and exis- ting characteristics in this organization to perform the functions of a manager and ensure the effectiveness in the administration of the organization, as well as the transparency of academic knowledge added and observing possible ir- regularities and identifying the probable solutions for this. PIM IV aims to analyze the implicit questions made by the film “Twelve men and a sentence” in relation to criminal procedural procedures, emphasi- zing the failures and successes of the Brazilian democratic system and compa- ring it, at certain times, with the American one. The topics discussed are rele- vant to life in society as it is increasingly important to train citizens with critical and analytical skills, so that there is an improvement over the times of the insti- tutes established today. Everyone should have a sense of how their country works and how the 03 powers (Executive, Legislative and Judiciary) operate, after all no one can claim ignorance of the law, it is essential that each one knows what guarantees, rights and duties are defined Key words: Communication Judgment Administration Democratic and Power. SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ............................................................................................. 7 2. DESENVOLVIMENTO...................................................................................8 2.1 Fcha Técnica do Filme..................................... ............................... 8 2.2 Sinopse.............................................................................................8 2.3 Elenco...............................................................................................9 2.4 Narrativa Resumida...........................................................................9 2.5 Versão da Vítima e Argumentos da Acusação................................11 2.6 Versão do Acusado e Argumentos da Defesa................................ 11 2.7 Comentário Sobre o Filme nos Aspectos das Disciplias.................11 2.8 Comentário Sobre o Filme nos Aspectos Jurídicos.........................13 3. CONCLUSÃO .............................................................................................15 4. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS ...........................................................16 1. INTRODUÇÃO A linguagem e comunicação jurídica são pouco estudadas por operado- res do direito, embora sejam de extrema relevância nos dias atuais o uso cor- reto e estratégico da comunicação é a principal ferramenta para que se faça um bom discurso. A concepção da linguagem, segundo os Parâmetros Curriculares Nacio- nais (PCN): é considerada aqui como a capacidade humana de articular signi- ficados coletivos e compartilhá-los em sistemas arbitrários de representação que variam de acordo com as necessidades e experiências da vida em socie- dade. A principal razão de qualquer ato de linguagem é a produção de sentido, e não há linguagem no vazio, seu grande objetivo é a interação e a comunica- ção com o outro dentro de um espaço social. caso esta linguagem seja muito técnica, poderá dificultar a comunicação se o interlocutor não tiver o conheci- mento na área jurídica (língua forense). Não é correto que se fale nem a cima nem a baixo do nível dos expec- tadores, mas sempre no mesmo nível de compreensão e entendimento de to- dos. Saber se expressar-se no direito é de suma importância pois é através da boa enunciação das palavras que o profissional do direito irá formular bem sua cognição estratégica afim de ganhar a adesão. O assunto alvo é a competência e ética jurídica a pesquisa apresentada é sobre a verdadeira face da lei que é mundialmente reconhecida. O desen- volvimento do trabalho está baseado na pesquisa voltada na observação dos pontos importantes e práticos das disciplinas. 2. DESENVOLVIMENTO O filme em questãoconsiste em uma das melhores obras cinematográ- ficas de todos de tempos, na opinião de críticos da área e de profissionais do Direito. Com base nisso, torna-se mister fazer uma abordagem aprofundada dos vários aspectos relevantes que são levantados no decorrer da composi- ção artística. Alguns temas, como o Princípio da Presunção de Inocência (ou não-culpabilidade), o poder da argumentação, o sistema de júri e os precon- ceitos latentes são tratados com maestria em um filme que em nada fica ultra- passado (sendo de 1957), pelo contrário, nos mostra o quanto certas proble- máticas continuam fortes mesmo em pleno século XXI. 2.1 Ficha Técnica do Filme Informações Técnicas Título no Brasil: 12 Homens e Uma Sentença Tí- tulo Original: 12 Angry Men País de Origem: EUA Gênero: Drama Tempo de Duração: 96 minutos Ano de Lançamento: 1957 Direção: Sidney Lumet Produ- ção: Henry Fonda Fotografia: Boris Kaufman Direção de arte: Bob Markel Música: Kenyon Hopkins Esse é o primeiro filme do diretor Sidney Lumet. 12 Homens e Uma Sentença. • Lumet foi indicado quatro vezes ao Oscar de Me- lhor Diretor. 12 Homens e Uma Sentença lhe rendeu a primeira dessas indica- ções. Em 2005 recebeu um Oscar Honorário em reconhecimento à sua obra. • O filme foi o vencedor do Urso de Ouro no Festival de Berlim de 1957. • Ga- nhou em 1958 o Globo de Ouro de Melhor Filme. • Em 2010, o diretor Eduar- do Tolentino de Araújo fez a primeira montagem teatral brasileira para o texto do filme. 2.2 Sinopse Original O filme gira em torno de um julgamento, no qual um jovem porto-rique- nho é acusado de ter matado o próprio pai. Os 12 jurados se reúnem para de- cidir a sentença, com a orientação de que o réu deve ser considerado inocente até que se prove o contrário. Onze deles, cada um com sua razão, votam pela condenação. Henry Fonda interpreta o único que acredita na inocência do ga- roto. Enquanto ele tenta convencer os outros a repensarem a sentença, o fil- me vai revelando sobre cada um dos jurados, mostrando as convicções pessoais que os levaram a considerar o garoto culpado e fazendo com que examinem seus próprios preconceitos. 2.3 Elenco Autores: Martin balsam sendo o júri nº 1 profissão Treinador esportivo Lee J. Cobb jurado sendo o júri nº 3 possui um “serviço de recados” Edda.G. Marshall jurado sendo o júri nº 4 Corretor da bolsa de valores Ed Binns sen- do o júri nº 6 Pintor John Fiedler jurado sendo o júri nº 2 Profissão não mencionada Jack Warden sendo o júri nº 7 Vendedor Ed Begley sendo o júri nº 10 Profissão não mencionada Henry Fonda Davis sendo o jri nº 8 Arquiteto Geoge Voskovec sendo o júri nº 11 Relojoeiro Joseph Sweeney Mc Cardle sendo o júri nº 9 Profissão não mencionada Robert Webber sendo o júri nº 12 Publicitário Jack Klugman sendo o juri nº 5 John Savoca sendo o Acusado Rudy Bond sendo o Juiz James Kelly....Guarda Billy Nelson sendo o Oficial da Corte 2.4 Narrativa Resumida do Filme O filme começa com as primeiras senas dos pilares e a sala do tribunal do júri, onde o juiz anuncia aos 12 jurados o pedido de veredicto de inocente, que caso não haja nenhuma dúvida racional, então devem em sã consciência declarar culpado o acusado, e que decidam o que decidirem, o veredicto deve ser unânime. caso declararem-no culpado, o advogado não poderá entrar com pedido de clemencia, pois, a sentença de morte seria irreversível naquele ca- so. Após dadas as palavras do juiz, a câmera passeia pelos rostos preocu- pados dos júris e repousa levemente sobre o rosto humilde e singelo do garo- to. após a declaração das testemunhas e as provas apresentadas, os juris se reu- niram em uma sala isolada para decidirem sobre o futuro do jovem acusado, de matar o pai a facadas. Mesmo com provas e testemunhas eles precisariam ser cautelosos não podendo decidir pela emoção, pois estariam em suas mãos a vida, a morte e o poder de condenar um inocente ou absorver um culpado, a ponto de colocar em risco toda uma sociedade. Os 12 jurados são orientados pelo júri número 01 a se sentarem e a manterem ordem crescente entre eles, para que começassem a discurção dos fatos para somente depois começassem a votação e terminassem em uma ho- ra. Com um calor insuportável em nova iorque e com muita tensão entre os ju- ris, o oitavo jurado receava não somente em condenar ou absolver o garoto, mas julgar com justiça as provas e as testemunhas. Quando questionado pe- los outros jurados, por que sua opinião era contraria a dos outros, argumentou com a seguinte resposta: Não podemos decidir em cinco minutos, e se tiver- mos errados? Deixando claro que não sabia se o acusado era mesmo culpado ou não, e que queria apenas conversar a respeito do caso, conseguindo per- ceber que as provas ali apresentadas não eram tão solidas assim, quanto pa- reciam. Esse é o jurado que atua como protagonista no filme, que por meio de uma impressionante argumentação, convence cada um dos jurados a mudar seu voto para inocente . Entre os jurados existia um homem cheio de razão (3º júri) que se mantinha firme com sua palavra e que não a mudaria mesmo com várias suposições por parte do oitavo jurado, mas este sempre tentando provar que o garoto era culpado. Ao final depois de tanta pressão por parte dos colegas, o oitavo júri mantinha se calmo e manso mantendo firme suas palavras e convicção todo o tempo, usando da bela argumentação e gerenciamento da linguagem conse- guindo que os 10 jurados duvidassem da culpa do garoto, levando os a muda- rem as suas opiniões a votarem a favor da inocência do réu e ajudando o a mudar a concepção e opinião do 3° jurado. 2.5 Versão da Vítima e Argumentos da Acusação O Ministério Público alegou ser difícil encontrar o tipo de faca utiliza- da no homicídio em tela. Algumas testemunhas acharam estranho que o acusado não se lembrasse do filme que assistiu no período da autoria do crime, nem de seus atores. Uma das principais testemunhas era um idoso que disse ter chega- do até a porta da frente em torno de 13 segundos após ouvir um barulho e presenciou o rapaz em fuga. Outra testemunha, “a mulher”, mencionou que no momento do cri- me estava deitada, pronta para dormir, quando olhou pela janela e viu o rapaz cometendo o crime entre os vagões do trem que passavam naquele momento. 2.6 Versão do Acusado e Argumentos da Defesa No entanto, o jurado nº 8 adquiriu uma idêntica para demonstrar o quanto é fácil ter acesso a um instrumento daquele modelo; Os jurados chegaram à conclusão que a grande pressão enfrentada pelo acusado pode fazer com que o mesmo se esquecesse dessa vulgarida- de; Mas uma vez, os jurados chegaram ao entendimento que um idoso não conseguiria realizar tal deslocamento nesse período, até porque o idoso já havia sofrido um derrame e possuía uma grande dificuldade de deslocamento; Novamente, os jurados chegaram a um entendimento de que seria difícil existir certeza, pois a mesma não estava usando óculos naquele mo- mento e que fica difícil reconhecer alguém à distância e entre vagões. Enfim, estes e outros argumentos levantados por alguns dos jurados foram cruciais para a decisão final. 2.7 Comentário Sobre o Filme nos Aspectos das Disciplinas A Constituição Federal de 1988 garante ao Tribunal do Júri a competên- cia para julgar os crimes dolosos contra a vida. As origens do Tribunal do Júri remontam a História da velha Inglaterra, onde, por volta de 1215, foram abolidas pelo Concílio de Latrão as ordálias e os juí- zos de Deus. Nascera o Tribunal do Povo, que entre os ingleses deixou relu- zentes marcas. O Tribunal do Júri é um órgão colegiado, heterogêneo e temporário. Compõe-se de um Juiz de Direito, que é seu presidente, e de vinte e um jura- dos que se sortearão dentre os alistados, sete dos quais constituirão o Conse- lho de Sentença em cada sessão de julgamento, é competente para o julga- mento dos crimes dolosos contra a vida. Tutela-se o valor constitucional supre- mo, a vidahumana, de onde brotam todos os demais direitos de personalida- de, imprescindíveis à realização do ser humano enquanto pessoa. O sigilo das votações é requisito primordial para proteger-se a livre ma- nifestação do pensamento dos jurados. Livre, porque os jurados devem, con- scientes da responsabilidade social dos seus papéis e que diante das suas consciências não condene ao inocente e absorva ao culpado. Na constituição de 1988 no artigo 5° existem setenta e oito incisos e ne- les são tratados, respectivamente, os aspectos essenciais da proteção aos di- reitos fundamentais: a vida, liberdade, igualdade, segurança e propriedade. Ainda no inciso III no artigo 5º determina que ninguém será submetido à tortu- ra nem a tratamento desumano ou degradante, isso não quer dizer só a tortu- ra física, mas inclui toda e qualquer forma de violência seja por palavras, ges- tos, raça, orientação sexual ou qualquer outra forma discriminatória. todos te- mos o direito à vida. Em se tratando de várias formas e maneiras importantes que marcaram a história do direito desde a antiguidade, é bom que se faça uma pequena re- flexão sobre o código de Hamurabi (uma das primeiras leis escritas da história da humanidade denominada lei do “olho por olho, dente por dente”, também conhecida por lei de talião, cujo significado seria lei de retaliação). Se essa lei existisse na carta magma no brasil, e o crime tivesse acontecido na mesma origem a condenação do jovem rapaz deveria ser aplicada na mesma propor- ção da ofensa. Quando analisamos a comunicação jurídica, não podemos considerar a possibilidade de haver modelos elaborados em determinada linguagem. Po- dendo ser modelos simplesmente reproduzidos em diferentes contextos ju- rídicos e capazes de atender às necessidades de cada caso. Existe de fato uma terminologia própria que constitui o linguajar jurídico, mas isso não é uma particularidade das conhecimentos jurídicos, pois jargões guardam particula- riades técnicas que são próprias de todas as áreas das ciências. Nosso racio- cínio se atém ao gênero discursivo jurídico e sua realização em condições de enunciação e criação próprias, seja ele constituído por um texto escrito ou oral – verbal ou não verbal, independentemente da prática enunciada ou do interlo cutor, do lugar social que ocupam e do lugar de expressão do qual falam. Segundo Vitor Frederico Kümpel (2009), sua importante reflexão so- bre o Direito e a Moral: "A moral é o conjunto de princípios reinantes nos atos resultantes da livre vontade humana, disciplinando os deveres do homem perante Deus, perante si próprio e perante a sociedade." Dois tópicos são muito consideráveis quando se trata de jurisprudência dos tribuunais: nenhuma decisão pode ser contrária à lei e as decisões pode- rão ser substituídas com o passar do tempo, a mudança dos costumes sociais ou a transformação na interpretação da lei poderá gerar alteração no entendi- mento dos tribunais e isso é legítimo e até desejável, porque dessa forma há evolução do Direito para que ele atenda sempre o fundamento maior de sua existência, que é garantir a justiça e a harmonia da sociedade à qual ele se aplica. Podemos falar aqui das dificuldades que os profissionais passam em conseguir provas para prevalecer sempre a verdadeira justiça, vimos também que todo processo, abrange as disciplinas de Direito Constitucional, Lingua- gem e Comunicação Jurídica e Teoria Geral do Direito II 2.8 Comentário Sobre o Filme nos Aspectos Jurídicos Quando se pensa em linguagem e comunicação jurídica não se pode ater que exista um código pronto para estas, como exemplo os códigos: civil, constitucional, penal, processual. Estas são variável dependendo do lugar de enunciação que são utilizadas. No âmbito jurídico uma boa comunicação é co- mo uma bela peça teatral onde sujeitos e telespectadores se encontram num envolvimento de significar e interpretar. A relação olho no olho, as expressões faciais, os gestos e a postura de quem fala se materializam pela imagem e sempre terão o poder de significar muito além do que as palavras podem al- cançar, naturalidade, firmeza, emoção, equilíbrio e o bom gerenciamento e co- locação das palavras fazem com que garanta a adesão das partes, nesse ca- so, como o senhor Davis( 8º jurado) sozinho conseguiu identificar imparcialida- de da lei. A linguagem retratada no filme explicita a importância desta no âmbito jurídico. Destaca-se a linguagem verbal escrita no momento em que os 12 ho- mens escreviam seus argumentos para esclarecerem suas ideias e elementos probatórios. A linguagem não-verbal no modo de vestir, o modo que costuma- va usar as roupas formais e discretas a fim de passar uma boa impressão e seriedade. A linguagem não-verbal, é observada no momento em que o 8º jurado reproduz a cena exemplificando a posição em que o réu utiliza faca golpeando a vítima, a reprodução da lentidão do caminhar do senhor que havia visto o réu fugindo do local do atentado, as marcas de óculos no nariz da senhora que dissera ter visto o rapaz ter apunhalar o pai. 3. CONCLUSÃO O filme traz a importância da comunicação e da persuasão no âmbito jurídico fator determinante da vitória ou da derrota até mesmo em casos que aparentemente em que todas as provas são a favor ou contra ao acusado, são Sempre trabalhadas com verdades relativas, que precisam ser sustentadas com argumentos precisos e veranicos. Um dos objetivos da comunicação é transmitir a mensagem de forma clara e sem ambiguidades ser capaz de comunicar com assertividade. O mau uso desta linguagem é algo que chama a atenção do telespectador e não pas- sa despercebido, existem erros que podem ser notados numa enunciação exemplo: presumir que aquilo que se comunicou foi compreendido pelo tele- spectador, muitas vezes a ideia nos é tão simples e clara que temos a certeza de que a pessoa a entendeu, porém não é isso que acontece. o sujeito precisa estar sempre alerta para não perder o que havia sido praticamente quase ga- nho, os tipos de linguagens utilizadas no filme explicitam bem a importância desta que é sempre utilizada nos lugares de enunciação. Revisando as informações do contexto, pude observar que as disci plinas de Direito Constitucional, linguagem e comunicação Jurídica e Teoria do Direito II, caminham juntos para que todo profissional na área jurídica tenham um bom desenvolvimento. O discurso que se inscreve( apud Dugaich, Cibele Mara 2018), no gênero discursivo jurídico permite elencar elementos constitu tivos dessa comunicação, estabelecendo suas particularidades e sua diversi- dade linguística, sendo essas as condições essenciais para o exercício do Di- reito, uma vez que a exposição das razões exige das partes competência lin- guística. Por fim, acrescento que este trabalho contribuiu muito para minha for- mação já que realizei uma ampla pesquisa sobre as questões jurídicas, sobre as diferentes comunicação e linguagem jurídica, além dos meios técnicos de dentro da Teoria do Direito utilizados dentro das organizações jurídicas, divul- gando alguns de seus conceitos e como eles se empregam organização jurídi- ca ou mesmo em nossa vida. 4. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS BRASIL, Constituição da República Federativa de 1988. CARLINI, Angélica. Teoria Geral do Direito II / Angélica Carlini. São Paulo: Editora Sol, 2018. DUGAICH, Cibele Mara. Linguagem e Comunicação Jurídica / Cibele Mara Dugaich. - São Paulo: Editora Sol, 2018. pag 18 https://megaboxfilmesonline.com/2015/07/assistir-doze-homens-e-uma-senten- ca-legendado. html - Filme 12 homens e uma sentença - Acesso em 15/05/2020 https://culturaecurriculo.fde.sp.gov.br/programa.aspx - Cultura e currículo - Acesso em 15/05/2020 https://www.direitonet.com.br - Direito Net - Acesso em 15/11/2020 https://www.educamundo.com.br - Educa mundo - Acesso em 15/11/2020 https://www.politize.com.br - Acesso em 15/11/2020 https://flhdireito.webnode.com/products/doze-homens-e-uma-sentenca- Tudo sobre direito - Acesso em 15/11/2020 Lei 2.848/40 - Código Penal Brasileiro Lei 3.689/41 - Código Processo Penal Lei 13.105/15 - Código de Processo Civil. Apostila de estudo Unip Ead dos cursos linguagem e comunicação jurídica, te- oria geral do direito II e direito constitucional. https://culturaecurriculo.fde.sp.gov.br/programa.aspx https://www.direitonet.com.br https://www.educamundo.com.br https://www.politize.com.br https://flhdireito.webnode.com/products/doze-homens-e-uma-sentenca http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/DEL 2.848-1940?OpenDocument http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/DEL 2.848-1940?OpenDocument
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