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Escadas Profa Dra Sandra Martins Circulação Vertical A circulação vertical faz-se por meio de ESCADAS, RAMPAS e de EQUIPAMENTOS MECÂNICOS (elevador, monta carga e escada rolante). Para representação das escadas devem ser levados em consideração: Técnicos - sistema construtivo Arquitetônicos – espaço disponível, formato.. Legislação – código de obras Elementos principais: Espelho = altura de cada degrau Piso = profundidade da base Passo médio do homem Limites e relações entre piso e espelho ESCADAS Base /piso espelho ESCADAS Existem algumas questões básicas que podem ajudar a orientar o projeto: 1. Quem serão os usuários da escada? Adultos, crianças, idosos? 2. Com que freqüência ela será utilizada? 3. A natureza do imóvel é residencial, comercial ou industrial? 4. Será preciso transitar com volumes? De que tamanho? 5. Se o imóvel já estiver pronto, qual o tamanho do vão que ficou para a escada? 6. Existe algum material que é esteticamente obrigatório (ou desejável)? Por exemplo, madeira, vidro, inox? 7. Quais são os materiais que se pretende utilizar nas proximidades da escada? Qual o material do piso inferior? E superior? Janelas? Escadas As escadas devem ser adequadas ao passo médio das pessoas. Devem atender a valores mínimos abaixo especificados: Fórmula Blondel 2 e + p = 63 ( duas vezes a altura do espelho + a largura do piso é igual a 63 cm Degrau E= espelho P = piso /base Termos técnicos Tipos de escadas Escada em U em L, reta, Circular Caracol, Marinheiro Santos Dumond Maus Exemplos ESCADAS Maus Exemplos ESCADAS Maus Exemplos ESCADAS ESCADAS ESCADAS ESCADAS ESCADAS ESCADAS ESCADA Uso privativo ou coletivo: Restrita – uso residencial, depósitos, instalações de equipamentos - largura mínima 60 cm - desnível igual ou inferior a 3,20 m Protegida - escoamento da população Escada Santos Dumond é basicamente uma escada reta de inclinação acentuada. Para melhorar a ergonomia do usuário os degraus são recortados ora à direita, ora à esquerda. Assim, apesar da inclinação, o movimento para acessar o degrau subseqüente é facilitado pela reentrância do degrau anterior. Escada Santos Dumond Esse tipo de escada é particularmente útil em locais onde o trânsito de pessoas é pequeno ou, ainda, onde o espaço é muito restrito. Como o objetivo primeiro é economizar espaço, a escada tipo Santos Dumont é geralmente concebida estreita, com largura nunca superior a 75 centímetros. Larguras entre 60 e 70 centímetros são mais comuns. Escada Marinheiro Escada Marinheiro Escada circular Escada circular por falta de uma norma definitiva, adotamos chamar de escada circular uma escada curva sem eixo vertical. Escada caracol Escada caracol Escada Acesso ao sotão Tipologia de escadas • Seus patamares servem de ponto de observação. É necessário ter essa parada toda vez que a estrutura mudar de direção. Embaixo destas escadas, cria-se um espaço livre, perfeito para lavabos ou despensas. Escadas em L ou em U Escada em U é o que ocupa menos espaço. O diâmetro mínimo de 1,50 m garante que os degraus não fiquem estreitos demais junto do eixo. Estrutura diferente ESCADAS DEGRAU ESCADAS DEGRAU ESCADAS ESCADA RETA Passagem com altura livre: 2,00m Dimensões mínimas: a) escada privativa restrita = e ≤ 0,20m p ≥ 0,20m; b) escada privativa = e ≤ 0,19m p ≥ 0,25m; c) escada coletiva = e ≤ 0,18m p ≥ 0,27m; ESCADA CURVA Largura do piso medida a partir do perímetro interno da escada: Dimensões mínimas: a) 35 cm se privativa restrita b) 50 cm se privativa c) 1,00m se coletiva ESCADAS ESCADA Patamares obrigatórios: a) a escada vencer desnível superior a 3,25m b) houver mudança de direção em escada coletiva Dimensões mínimas: a) 80 cm, quando em escada privativa; b) de 1,20m quando em escada coletiva sem mudança de direção; c) da largura da escada, quando esta for coletiva e houver mudança de direção ESCADAS CORRIMÃO Dimensões mínimas: altura entre 80 cm e 1,00m Apenas de um lado, para escada com largura inferior a 1,20m Ambos os lados, para escada com largura igual ou superior a 1,20m Intermediário quando a largura for igual ou superior a 2,40m garantindo largura mínima de 1,20m para cada lance CORRIMÃO EM ESCADA COLETIVA Corrimões de escadas coletivas deverão ser contínuos Sem interrupção nos patamares Com prolongamento de pelo menos 0,30m do início e término da escada. ESCADAS Dimensionamento da escada: Conhecer altura a ser vencida Dividir pelo valor desejado de espelho O valor precisa ser inteiro Exemplo: Escada entre os níveis: 0,10m e 2,80m Pé-direito: 2,55 m Espessura da laje = 10 cm Espessura do revestimento = 5 cm Altura a ser vencida: 2,70m Espelho desejado: 18 cm 2,70 / 0,18 = 15 degraus e: 18 cm 2,80 0,10 ESCADAS ESCADAS 2,80 0,10 1,44 ESCADAS ESCADAS ROLANTE ESCADA ROLANTE Inclinação de 30° Maior conforto de deslocamento Maior segurança para o usuário. Inclinação de 35° Mais eficiente Sensação de ser muito íngreme Particularmente na descida Não é admissível em desníveis superiores a 6 metros EXERCÍCIO Escada entre os níveis: 0,10m e 3,10 m Pé-direito: 2,85 m Espessura da laje = 10 cm Espessura do revestimento = 5 cm Altura a ser vencida: 3,00 m Espelho desejado: 17 cm Largura da escada: 1,20m entre corrimões. Escada de dois lances 3,10 0,10 Escadas Para o dimensionamento de escadas a NBR 9050 – 2004, Acessibilidade, também estabelece o seguinte: a) Pisos (p): 28 m < p<32 m; b) Espelhos (e): 16 m < e < 18 m; c) 63 m < p < +2e <65. No cálculo de uma escada é preciso considerar: • Pé direito + laje = desnível; • Espessura da laje; • Vigas 1 passo – dividir o desnível pela altura do espelho ideal 175 m. Neste caso, se a quantidade for exata, basta substituir na formula 2e + p = 63 m. Caso contrário, aplicar o segundo passo. 2 passo – dividir o desnível pela quantidade de espelhos arredondada. Neste caso, como a quantidade não é exata, arredondar para mais ou para menos adotando-se um critério lógico – algarismos significativos. O resultado será o espelho projetado. 3 passo – substituir na fórmula 2e + p = 63 m o espelho projetado. O resultado será o piso projetado. EXERCÍCIO – 1: Resolvido Calcular os elementos de uma escada com os seguintes dados: •Pé-direito com 2,70 m, portanto igual a 270 cm. •Laje acabada, sendo a espesura igual a 13,5 cm., resultado de: piso = 5 cm. + laje = 7 cm. + forro = 1,5 cm. •Lance em um só sentido. •Largura de 1,00m que é igual a 100 cm. •Considerando-se que a altura de subida é 270 + 13,5 = 283,5 cm •Levando-se em conta, inicialmente, que a maior altura de espelho, permitida é 18,5 cm. Cálculos: •Dividindo-se 283,5 cm / 18,5 cm = 15,32 números de espelhos, o que é impossível de ser adotado, uma vez que se precisa de um número inteiro de espelhos. •Adota-se então o número arredondado para 15 espelhos, que além de ser inteiro é menor do que o número 18, o máximo permitido para um lance. •A divisão de 283,5 cm / 15 = 18,9 cm, portanto maior do que a altura permitida. •Como o número de pisos é igual ao dos espelhos menos um, tem-se então que 16 - 1 = 15 unidades de piso.. •Aplicando-se, o valor de espelho obtido, na fórmula Blondel, tem-se: 2 x 17,72 = 35,44 cm. •Resulta, na dimensão do piso em: P = 63 – 35,44 = 27,56 cm. •Multiplicando-se o número de pisos, que é 15, pelo o valor do seu comprimento, que é 27,56 cm tem-sea extensão, em plano horizontal, do lance da escada que é: 15 x 27,56 = 413,40 cm (que é 4,134 m). •Como o pé-direito é 270 cm, e o vão livre de passagem, sob a laje, permitido é de 200 cm sobram 70 cm, essa será a medida da altura máxima, que a escada poderá ser coberta pela laje superior; e a partir daí, os demais degraus deverão estar livres dentro da caixa de escada. •Assim sendo, dividindo-se 70 / 17,72 = 3,95; por ser fracionário adota-se o número inteiro 3, como a quantidade de espelhos, que é permitido ser encoberta. •A parte encoberta da escada será de 2 pisos; isto é, 2 x 27,56 = 55,12 cm. •Com esses dados têm-se que a caixa da escada mede em comprimento 15 pisos vezes 27,56 cm descontada a parte encoberta de 55,12 cm dando assim a metragem de 3458,28 cm (3,458 m), sua largura é da própria escada 100 cm (1,00 m). Referencias bibliográficas CARRANZA, Edite Galote R. e CARRANZA, Ricardo. Escalas de representação em arquitetura.Edição do autor, São Paulo; 1ª edição, 2006 . SILVA, A. , RIBEIRO C. T., DIAS, J., SOUSA, L. Desenho Técnico Moderno, 9ª Edição, Editora LIDEL. Guia de Planejamento - Projetos de Escadas e Esteiras Rolantes. Atlas schindler http://www.atlas.schindler.com/guia_planej_escadas_e_esteiras.pdf REZENDE, A. S. e GRANSOTTO, L.R. Caderno de desenho de projetos de edificações. http://www.ufrgs.br/destec/donwloads/Desenho%20de%20Projetos%20de%20Edifica%E7%F5es.p df NBR 9050. http://www.slideshare.net/lpscheibler/aula-da-escadas http://www.slideshare.net/lpscheibler/desenho-escadas WEBGRAFIA http://www.suzuki.arq.br/unidadeweb/senac/desetecad.htm http://www.eel.usp.br/na_apostila/pdf/capitulo1.pdf http://www.atlas.schindler.com/guia_planej_escadas_e_esteiras.pdf http://www.slideshare.net/lpscheibler/aula-da-escadas http://www.slideshare.net/lpscheibler/aula-da-escadas http://www.slideshare.net/lpscheibler/aula-da-escadas http://www.slideshare.net/lpscheibler/aula-da-escadas http://www.slideshare.net/lpscheibler/aula-da-escadas http://www.slideshare.net/lpscheibler/aula-da-escadas http://www.slideshare.net/lpscheibler/desenho-escadas http://www.slideshare.net/lpscheibler/desenho-escadas http://www.slideshare.net/lpscheibler/desenho-escadas http://www.suzuki.arq.br/unidadeweb/senac/desetecad.htm http://www.suzuki.arq.br/unidadeweb/senac/desetecad.htm http://www.suzuki.arq.br/unidadeweb/senac/desetecad.htm http://www.suzuki.arq.br/unidadeweb/senac/desetecad.htm http://www.suzuki.arq.br/unidadeweb/senac/desetecad.htm http://www.suzuki.arq.br/unidadeweb/senac/desetecad.htm http://www.suzuki.arq.br/unidadeweb/senac/desetecad.htm http://www.suzuki.arq.br/unidadeweb/senac/desetecad.htm http://www.suzuki.arq.br/unidadeweb/senac/desetecad.htm http://www.suzuki.arq.br/unidadeweb/senac/desetecad.htm http://www.suzuki.arq.br/unidadeweb/senac/desetecad.htm http://www.eel.usp.br/na_apostila/pdf/capitulo1.pdf http://www.eel.usp.br/na_apostila/pdf/capitulo1.pdf http://www.eel.usp.br/na_apostila/pdf/capitulo1.pdf http://www.eel.usp.br/na_apostila/pdf/capitulo1.pdf http://www.eel.usp.br/na_apostila/pdf/capitulo1.pdf http://www.eel.usp.br/na_apostila/pdf/capitulo1.pdf http://www.eel.usp.br/na_apostila/pdf/capitulo1.pdf http://www.eel.usp.br/na_apostila/pdf/capitulo1.pdf http://www.eel.usp.br/na_apostila/pdf/capitulo1.pdf http://www.eel.usp.br/na_apostila/pdf/capitulo1.pdf http://www.eel.usp.br/na_apostila/pdf/capitulo1.pdf http://www.eel.usp.br/na_apostila/pdf/capitulo1.pdf http://www.eel.usp.br/na_apostila/pdf/capitulo1.pdf
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