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DESENHO TÉCNICO E COMPUTACIONAL Prof. André Aguiar e Prof. Ana Lívia Andrade AULA 12 Escadas; Rampa. Dica de Comandos Comando Define Attributes (Definir Atributos): Comando usado para atribuir textos editáveis em Blocos. Passo a Passo: Clicar no ícone na guia Insert, painel Block Definition, ou teclar o comando ATTDEF ou o atalho ATT e pressionar a tecla ENTER; Vai abrir uma janela com acesso a criação de textos editáveis para inserir em Blocos. (Ver figura abaixo). Em Attribute nos campos TAG e PROMP, colocamos o título do texto, ex: Nível. Posicionar o texto no desenho do nível , por exemplo (ESCALA 0.05). Criar o Bloco com desenho e atributo. Para editar o Atributo usar o comando DDATTE, ou dois cliques. CIRCULAÇÃO VERTICAL A circulação vertical faz-se por meio de ESCADAS, de RAMPAS, PLATAFORMAS e de ELEVADORES. TIPOS DE ESCADA Escada Reta Escada Curva Escada em “U” Escada Helicoidal Escada em “L” TIPOS DE ESCADA ELEMENTOS DAS ESCADAS - Piso (Degrau): Superfície horizontal aonde pisamos. - Espelho: Superfície vertical entre um piso (Degrau) e outro; - Patamar: Superfície horizontal mais cumprida que os pisos (Degraus). Servem como descanso ao subir uma escada que vence uma grande altura; Guarda-corpo: Proteção contra queda e apoio para subir a escada, formado por: Corrimão: Serve para as pessoas apoiarem as mãos ao subir ou descer uma escada; Balaustre: Elemento vertical ao longo das escadas que serve de apoio ao corrimão e oferece o fechamento lateral. REPRESENTAÇÃO DE ESCADAS REPRESENTAÇÃO DE ESCADAS REPRESENTAÇÃO DE ESCADAS CÁLCULO DE ESCADAS Para o cálculo do conforto de escadas (ao subir ou descer) utilizamos a Fórmula de Blondel que é uma relação entre o tamanho do piso e do espelho da escada Altura mínima passagem = 2.20m “Pé-direito” – distância entre piso e teto CÁLCULO DE ESCADAS Exemplo: Cálculo altura Espelho: Fórmula de Blondel: 2E + P = +/- 64cm, onde: E = espelho e P = piso. Assim, considerando que uma escada terá um piso = 28cm, qual será o seu espelho? 2E + 28 = 64 2E = 64 – 28 2E = 36 E = 18cm. - Ou seja, o espelho (E) da escada será de 18cm. Cálculo número de Espelhos: Considerando uma casa com altura de Piso a Piso (Pé-direito + espessura da laje) de 2.88m. onde: Num. E = número de espelhos, H = Altura de Piso a Piso e E = espelho Num. E = H/E Num. E = 288/18 Num. E = 16. - Ou seja, a escada terá 16 espelhos de 18cm de altura cada. Cálculo número de Pisos: O número de pisos é o número de espelho menos 1. Num. P = Num. E – 1 Num. P = 16 – 1 = 15 Pisos. CONSIDERAÇÕES A altura e o comprimento dos degraus devem ser proporcionais para acomodação do movimento do corpo: Se o degrau tiver mais que 18 centímetros de espelho, a escada se torna cansativa; Se o piso do degrau for menor do que 25 cm, o pé não encontra apoio e a escada pode provocar quedas, ou no mínimo, pode-se arranhar o calcanhar no espelho ao descer; Com pisos de 45cm, porém, fica a dúvida: daremos passadas maiores do que o normal ou encurtaremos os passos, dando dois passos por degrau? Se os espelhos de uma escada forem variáveis quebra-se o ritmo dos passos e a possibilidade de quedas é grande. Escadas de lance único podem ser fisicamente cansativas e psicologicamente intimidantes; Geralmente limita-se a distância vertical entre patamares em 19 degraus de 17 cm = 3,23 m; Os patamares devem ter uma dimensão, no sentido do deslocamento, igual a largura da escada (mínimo 80cm para escada de uso privativo); Os lances podem ser iguais ou desiguais; Degraus em leque: perigosos - pouco apoio para os pés; Inclinação acentuada: subida cansativa e intimidante; descida precária; Inclinação muito acentuada: profundidade do degrau deve ser suficiente para acomodar a passada; DESENHO DA ESCADA Após feitos os cálculos para o correto dimensionamento de todos os elementos da escada (largura, espelhos, base/pisos, patamares...) a representação desta em corte ou vista é essencial para demonstrar a sua viabilidade e mostrar detalhes executivos. Feita a representação dos dois pisos em desnível a serem vencidos pela escada, divide-se os espelhos com o auxílio de uma régua graduada (escalímetro): inclina-se este de modo que cada unidade de medida represente um degrau da escada. Por exemplo, se a escada que estamos desenhando possui 16 degraus, colocar o zero na linha inferior e o dezesseis na linha superior. Marca-se todas as graduações intermediárias (2 a 15) com um ponto. Traça-se linhas horizontais que corresponderão à altura dos espelhos calculados. Veja a figura ao lado: DESENHO DA ESCADA DESENHO DA ESCADA DESENHO DA ESCADA DESENHO DA ESCADA DESENHO DA ESCADA DESENHO DA ESCADA DESENHO DA ESCADA CÁLCULO DE RAMPAS As rampas são soluções excelentes e definitivas, ao pensarmos em edificações acessíveis, tanto por cadeirantes quanto por pessoas com mobilidade reduzida. Mobilidade reduzida, significa, além de cadeirantes, pessoas com fraturas utilizando muletas, idosos, gestantes e até mães com carrinhos de bebê. O acesso, garantido por lei, deveria ser Universal, ou seja, além destes, os deficientes visuais e auditivos também precisam ser contemplados. Para projetarmos corretamente uma rampa, precisamos seguir a seguinte fórmula: Onde: i é a Inclinação, em porcentagem h é a altura do desnível c é o Comprimento da projeção horizontal. Tabelas normas NBR 9050 (2004) Exercício Desenhar no papel A3 (para escala 1/25) Escada em “U” : Degrau = 30cm Patamar = 100cm Espelho= ? Pé-Esquerdo=? N° Espelhos = 17 N° Degraus = 16 (usar fórmula Blondel) 0.5 0.5 Prof. André Aguiar andre.jesus@unifacs.br Prof. Ana Lívia Andrade ana.andrade@unifacs.br
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