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AULA 4 - PROGRAMAS E PROJETOS ESTRATÉGICOS DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE (SUS) - AULA 4

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DESCRIÇÃO
Programas e projetos estratégicos no campo da Saúde Pública. Políticas públicas de Saúde.
Políticas sociais e desafios atuais.
PROPÓSITO
Compreender os principais conceitos dos programas e projetos estratégicos do SUS no campo
de saúde individual e coletiva, bem como os desafios atuais de implementação de políticas
públicas de Saúde no Brasil.
OBJETIVOS
MÓDULO 1
Identificar as principais características dos programas de Saúde Pública do SUS
MÓDULO 2
Apontar os desafios encontrados no campo da Saúde Coletiva
INTRODUÇÃO
O Brasil passou por intensas transformações ao longo dos últimos anos. A crescente
urbanização decorrente desse período trouxe diversas transformações no âmbito da Saúde
Coletiva e uma reestruturação do sistema de saúde do país.
Os movimentos sociais surgiram nesse cenário de mudanças devido à falta de políticas
populacionais. Como reflexo, grande parte dos trabalhadores viram-se obrigados a construir
suas moradias em áreas de risco, que resultaram em favelas. Consequentemente, houve
aumento na ocorrência de agravos à saúde da população devido à precariedade sanitária e a
políticas de saúde voltadas apenas para o modelo biomédico da época.
Nesse contexto, uma expressiva parcela da população começou a reivindicar melhores
condições de saúde para a massa que se desenvolvia ao redor das grandes cidades. A partir
dessas manifestações, foram criados conselhos com participação popular, quando puderam ser
identificadas características econômicas, sociais e ambientais baseadas nas necessidades das
camadas mais carentes.
Tais acontecimentos permitiram a criação do campo da Saúde Coletiva, que originou ações no
sentido de minimizar os problemas de saúde no campo individual e coletivo por meio de
prevenção e promoção da saúde.
Desse modo, a partir da criação do Sistema Único de Saúde (SUS), foram implementados
programas e projetos no campo da Saúde Coletiva que proporcionassem melhoria da
qualidade de vida da população.
MÓDULO 1
 Identificar as principais características dos programas de Saúde Pública do SUS
POLÍTICAS PÚBLICAS E POLÍTICAS DE
SAÚDE NO CAMPO SOCIAL
As políticas públicas consistem em resoluções e ações distribuídas entre os níveis federal,
estadual e municipal. Em teoria, abrangem a comunidade como um todo, na proposição de
intervenções que visam o bem-estar do cidadão sem distinção, em sua totalidade e de forma
igualitária. Na prática, as parcelas da população que necessitam de atuação no âmbito da
educação, saúde, habitação, alimentação, previdência e transporte carecem de ações efetivas
na resolução dos problemas sociais.
No Brasil, essa disparidade entre a formação e a efetivação das políticas públicas ocorre
devido a um processo histórico desajustado, em que os interesses econômicos foram
priorizados em relação às reais necessidades da sociedade.
 
Fonte: Shutterstock.com
Sobre as responsabilidades das políticas públicas no país cabem medidas preventivas, de
proteção e promoção em saúde. Dispõem também sobre as vigilâncias, que se desdobram por
meio da elaboração de programas com características específicas, de acordo com as
necessidades de cada grupo social, como veremos neste módulo.
 
Fonte: Shutterstock.com
Dessa maneira, desenvolveu-se a política de saúde no país com ações voltadas para a
resolução de problemas nos serviços de saúde, determinados por riscos, agravos ou doenças
correspondentes a cada território. Isto significa que, por meio da prevenção, podem orientar a
população quando à obtenção de hábitos que viabilizem a saúde em detrimento das doenças e
supervisionem a construção e a divisão de bens e serviços.
 
Fonte: Shutterstock.com
O principal impasse da política de saúde no Brasil consiste na dificuldade de acesso da
população de menor renda, de forma igualitária e em sua totalidade, às questões relativas as
suas reais demandas de saúde. Em outras palavras, manifesta a deficiência de uma gestão
mais efetiva na atenção básica com ações e serviços em saúde que garantam cobertura total
dentro da sua complexidade. Podemos dizer que essa política objetiva a preservação do direito
à saúde, determinado pela Constituição Brasileira de 1988.
Nessa perspectiva, a Saúde Coletiva tem se consolidado ao longo dos últimos anos no controle
de doenças, promovendo melhoria da qualidade e aumento da expectativa de vida,
contribuindo também para a organização dos serviços de saúde. Assim, foi a partir desse
pensamento de caráter social que surgiu o SUS, composto da associação das ciências sociais
com as políticas de saúde pública.
O FORTALECIMENTO DAS POLÍTICAS DE
SAÚDE NA SOCIEDADE OCORREU A PARTIR
DOS MOVIMENTOS SOCIAIS, CONHECIDOS
COMO ESPAÇOS IGUALITÁRIOS QUE
POSSIBILITARAM AÇÕES COLETIVAS E QUE
EXPRESSAVAM OS INTERESSES DA
SOCIEDADE.
Em síntese, os movimentos sociais colaboraram com a construção do SUS como política
pública social, atuando anteriormente à legislação que estabelecia os direitos à saúde.
Somente por meio da exposição dos problemas e desigualdades seria possível estabelecer
uma sociedade com menos injustiças. Por isso, o propósito do SUS dedica-se a assegurar a
igualdade e a universalidade na atenção à saúde e a preservação do bem-estar social e dos
direitos do cidadão.
PRINCIPAIS PROGRAMAS DE SAÚDE
PÚBLICA DO BRASIL
ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA (ESF)
Implantado em 1994 pelo Ministério da Saúde (MS), com o nome de Programa de Saúde da
Família (PSF), é um conjunto de serviços multidisciplinares em benefício das comunidades por
meio da Atenção Básica, que é a porta de entrada do indivíduo ao SUS.
A Saúde da Família é uma estratégia prioritária para a organização da atenção básica, pois
atua de forma eficaz no território por meio de planejamento, de acordo com o diagnóstico
situacional e integrado na comunidade. Como resultado de um processo de desospitalização e
humanização do sistema, a ESF valoriza diversos aspectos com base na saúde além do
ambiente hospitalar.
Quem nunca visitou uma Clínica da Família (CF) ou recebeu um Agente Comunitário de Saúde
(ACS) em sua casa?
Os ACS são o vínculo da Clínica da Família com a comunidade. Eles são de extrema
importância, muitos são residentes da própria comunidade e conhecem o território de maneira
a saber claramente quais são os problemas enfrentados por aquelas pessoas.
As equipes que a compõem são multiprofissionais (médico, enfermeiro, odontólogo, técnico
enfermagem, ACS, entre outros) e suas unidades disponibilizam aos usuários consultas,
exames, vacinas, radiografias, educação em saúde, apoio diagnóstico etc. Por isso, possuem
responsabilidade sobre um número determinado de famílias situadas em território geográfico
delimitado chamado de microárea.
Assim, atuam na manutenção da saúde da comunidade por meio de ações de promoção da
saúde e prevenção de doenças, além da recuperação e reabilitação dos agravos mais comuns.
Cabe falar que essas ações têm caráter contínuo e integral.
As áreas estratégicas das equipes de Saúde da Família compreendem um território delimitado,
podendo intervir a partir de ações educativas em prol da qualidade de vida, controle de
imunização, enfoque nos grupos de risco como hipertensos, diabéticos, idosos, entre outros.
Além disso, contam com o cumprimento da Política Nacional de Humanização, incluindo o
acolhimento.
As unidades de saúde estão preparadas para atuar no suporte de urgências médicas e
odontológicas. Possibilitam também a cooperação dos demais profissionais da equipe na
organização e no desempenho das intervenções, incorporando projetos sociais e outros
setores, focados na promoção em saúde e no apoio a estratégias de gestão local e de domínio
social.
 
Fonte: Shutterstock.com
 
Fonte: Shutterstock.com
A característica estrutural dos sistemas municipais de saúde direcionados a partir das ESF tem
encorajado uma renovação do modelo de atenção do SUS. A Saúde da Família busca executar
as políticas da atenção primária, sendo o primeiro contatoda população com as ações e
serviços de saúde. Assim, a ESF direciona os usuários na rede de serviços atuando com maior
racionalidade na utilização dos níveis assistenciais, sendo considerada a principal porta de
entrada do SUS.
NÚCLEO AMPLIADO DE SAÚDE DA FAMÍLIA E
ATENÇÃO BÁSICA (NASF-AB)
O NASF-AB foi instalado pelo Ministério da Saúde em 2008 para tornar mais estável a Atenção
Básica no Brasil, expandindo as ofertas de saúde na cadeia de serviços, o que resulta em um
sistema mais resolutivo e abrangente no foco das ações.
A estrutura é composta por equipes multiprofissionais (nutricionista, psicólogo, assistente
social, farmacêutico, fisioterapeuta, entre outros), que agem de forma participativa junto às
equipes de Saúde da Família e de Atenção Básica para populações específicas (consultórios
na rua, equipes fluviais e ribeirinhas) e com o Programa Academia da Saúde. A equipe do
NASF surge para dar suporte clínico e esse dinamismo cria visibilidade para a ESF.
As duas equipes multidisciplinares organizam o cuidado em relação ao serviço especializado
necessário para um determinado território. Por isso, recebe a denominação de clínica ampliada
— por proporcionar maior cobertura a partir de suas especialidades e por reconhecer algumas
formas de cuidado fora do campo da saúde.
Essa assistência heterogênea permite manter discussões de casos clínicos e atendimento
compartilhado entre diferentes profissionais, tanto no local das unidades como nas visitas
domiciliares.
Além disso, permite ações intersetoriais com foco preferencial na promoção e prevenção da
saúde e implantação de projetos terapêuticos partilhados na ampliação e qualificação das
atividades no território e na saúde de grupos da população.
A partir de 2012, o Ministério da Saúde ampliou o serviço das equipes de NASF para qualquer
município no Brasil. No entanto, é necessário ter ao menos uma equipe de Saúde da Família
por território.
POLÍTICA NACIONAL DE SAÚDE MENTAL
O avanço da política de saúde mental no Brasil colaborou fortemente na formação do SUS,
pois promoveu a transferência de responsabilidades na administração da saúde, gerando
valorização dos profissionais nessa área e transformações sociais no país.
A política de saúde mental foi consolidada pelo papel dos hospitais psiquiátricos, definido pelo
declínio na qualidade da assistência e transgressão dos direitos humanos.
O sistema psiquiátrico passou por importante reforma na década de 1970, o que contribuiu
para o avanço de um processo ajustado de acordo com as particularidades do cenário
brasileiro, cooperando significativamente para a idealização da saúde mental como atualmente
a conhecemos.
 SAIBA MAIS
Em princípio, a reforma apontou benefícios para as condições de vida nesses hospitais e
promoveu um regime de desinstitucionalização. Assim, ocorreu uma transição gradual das
instituições psiquiátricas, tornando-as foco de serviços comunitários, incluindo-as como eixo da
Rede de Atenção Psicossocial (RAPS), que tiveram influência pela assistência dos centros de
saúde mental italianos e de outros países europeus.
No Brasil, após os progressos gerados no sistema psiquiátrico, as práticas em saúde mental
foram valorizadas sob a ótica do cuidado aos pacientes com transtorno mental, aos familiares e
indivíduos em uso de substâncias psicoativas por meio de ações com abordagem clínica e
reabilitação psicossocial.
A publicação da Lei nº 10.216/2001 da reforma psiquiátrica permitiu a garantia dos direitos da
pessoa com transtorno mental, a participação de suas famílias no tratamento e sua defesa
contra qualquer forma de abuso. Dessa forma, ocorreram diversas ações específicas voltadas
para melhor assistência aos pacientes nas instituições de longa permanência, como foi o caso
do desenvolvimento do Serviço Residencial Terapêutico (SRT), que veremos a seguir.
REDE DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL (RAPS)
Por meio da reforma psiquiátrica, o país avançou nas políticas de saúde, o que levou à
elaboração da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS). Esse programa de atenção à saúde foi
normalizado pela Portaria nº 3.088/2011, por meio da adesão a serviços estratégicos, como o
Serviço Residencial Terapêutico (SRT), o Centro de Atenção Psicossocial (CAPS), o
Ambulatório de Saúde mental, leitos em hospitais gerais, hospitais-dia etc.
Nesse contexto, os serviços demandaram prioridade no trabalho multidisciplinar, geralmente
compostos por médico, enfermeiro, assistente social, psicólogo, terapeuta ocupacional, entre
outros, que realizam ações e atividades de acolhimento, orientação dos pacientes de forma
individualizada, em grupos e com os familiares.
Assim, surgiu uma nova organização dos serviços e estratégias, que estabeleceu a integração
e a continuidade do cuidado por meio de um diálogo entre os serviços e a formação de
vínculos entre profissionais e pacientes. Isso ocorreu em oposição ao modelo de gestão
anterior, que apresentava fragmentação das práticas clínicas e dos programas, ofertando
ações curativas isoladas entre os serviços e as especialidades.
CONSULTÓRIO NA RUA
A população em situação de rua apresenta condições ruins de saúde e nível social, inclusive
no que diz respeito ao alcance aos direitos sociais básicos e previstos na Constituição. A
privação das camadas marginalizadas pela falta de ingresso no mercado de trabalho formal,
acesso à educação qualificada, atendimento nos serviços de saúde e a vários outros serviços
públicos, favorecem a construção da imagem social negativa desses indivíduos. Tudo isso
interfere no comportamento dos profissionais, prejudicando as interações na atenção e no
cuidado, produzindo estigma e preconceitos com relação a essa parcela da população.
O Consultório na Rua surgiu como uma estratégia de acolhimento e cuidado à saúde da
população em situação de rua, o qual oferece suporte social, envolvimento e expectativas de
transformações para a população atendida. Além disso, auxilia nos desafios experimentados
pela população em situação de rua, entre eles a dificuldade de acesso aos serviços públicos
associados ao preconceito e à discriminação por parte de profissionais nas Redes de Atenção
à Saúde.
Nesse programa, realizam-se ações de forma itinerante, ou seja, que se deslocam de um lugar
para outro. Tais atividades são desenvolvidas por equipes multiprofissionais que olham o
indivíduo integralmente, observando todas as suas necessidades. Caso seja necessário, essas
atividades podem ser articuladas em parcerias com as Unidades Básicas de Saúde (UBS) do
território.
 
Fonte: Shutterstock.com
SERVIÇO DE ASSISTÊNCIA DOMICILIAR (SAD)
A visita domiciliar é um método utilizado por diferentes profissionais, que tem como finalidade o
atendimento ou acompanhamento dos usuários em suas residências.
As visitas podem servir para a criação vínculos com pacientes, preferencialmente os que
possuem dificuldade de locomoção ou que são acometidos de depressão, tendo como ponto
positivo a familiarização dos profissionais no cenário onde os sujeitos estão inseridos. A partir
do vínculo construído com os usuários, tais visitas oferecem relevância à dimensão subjetiva
das práticas em saúde, das vivências dos usuários e dos trabalhadores da saúde, gerando
ambientes de comunicação entre conhecimento e prática, além de novo sentido para o
cotidiano.
No Brasil, a visita domiciliar existe como uma ação praticada dentro do SUS por profissionais
das equipes de ESF, e atualmente pelo NASF. Nesse sentido, atua na composição de novos
métodos de formação do processo de saúde e cuidado, visto que, por meio dessa atividade, o
profissional passa a entender os problemas de saúde dos indivíduos no ambiente no qual eles
estão estabelecidos. Nesse contexto, a proximidade dos profissionais da saúde pode propiciar
maior entendimento sobre o processo de saúde e doença.
 
Fonte: Shutterstock.com
ACADEMIA DA SAÚDE
O programa Academia da Saúde foi criado em 2011 por meio de repasse de recurso federalcomo estratégia de fortalecimento da promoção em saúde e construção do cuidado nas
comunidades, atuando em locais públicos conhecidos como sedes do programa. Esses
espaços oferecem infraestrutura, equipamentos para exercício físicos e profissionais
qualificados para o acompanhamento. Portanto, as Academias da Saúde são compostas por
estrutura e suporte de profissionais que as qualificam em relação aos tradicionais serviços de
saúde, pois visam principalmente as práticas corporais e atividades físicas como recursos
complementares na promoção da saúde das comunidades.
Recentemente, o programa teve seu objetivo ampliado contribuindo para um comportamento
de vida saudável da população, completando o cuidado e fortalecendo as práticas de
promoção da saúde, vinculado a outros programas e ações de saúde como a ESF, os NASF-
AB e de Vigilância em Saúde.
O trabalho desenvolvido no programa deve ser adaptado ao território, com abrangência das
práticas corporais (dança, esportes, musculação, natação) e atividades físicas, atividades de
vida saudáveis, alimentação saudável, práticas integrativas e complementares, práticas
artísticas e culturais, educação em saúde e mobilização da comunidade.
 
Fonte: Shutterstock.com
HUMANIZASUS
A Política Nacional de Humanização (PNH), também chamada de HumanizaSUS, foi
elaborada em 2003 pelo Ministério da Saúde a partir da observação de vivências
contemporâneas e consistentes que integram o SUS.
A metodologia da PNH promove e assegura o relacionamento entre pessoas, instituições,
práticas, saberes, poderes, entre outros elementos, para a criação coletiva de enfrentamentos
em comum.
A PNH promoveu transformações em atenção e gestão ao propor uma reflexão no contexto da
saúde pública no Brasil, promovendo mudanças coparticipativas entre trabalhadores, gestores
e usuários. O HumanizaSUS mobiliza o sistema de saúde, contribuindo para manter a
cidadania e a resolução dos desafios enfrentados na rede que o sustenta, envolvendo governo
federal, estadual e municipal.
Nesse sentido, a PNH contrastou das demais políticas de saúde em sua busca pela totalidade
das práticas do cuidar, procurando solucionar sua fragmentação ao ressaltar a dependência
entre atenção e gestão.
Para exercer a humanização, é imprescindível que os participantes dos processos em saúde
reconheçam-se como responsáveis por suas práticas, a fim de assegurar a universalidade do
acesso, a integralidade do cuidado e a equidade nas ofertas de saúde.
POLÍTICA NACIONAL DE PRÁTICAS
INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES DO SUS
(PNPIC)
No Brasil, a formação das práticas integrativas e complementares de atenção à saúde teve
início a partir da criação do SUS. A relação dessas práticas executadas nas unidades de saúde
compreende modalidades que integram medicina tradicional chinesa, homeopatia, fitoterapia,
práticas corporais e meditativas, entre outros.
 
Imagem: Ministério da Saúde
 Cartaz da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares PNPIC de 2013.
Essa modernização na forma de fazer saúde ocorreu a partir de um movimento caracterizado
por ideias inovadoras de aprendizado e práticas da saúde multidisciplinares e direcionadas.
Tais ideias trouxeram uma percepção tecnológica de saúde que domina a sociedade de
mercado, regida por convênios de saúde cujo objetivo é fragmentar o cuidado ao paciente em
especialidades que não consideram uma abordagem integral e preventiva.

Nesse contexto, as práticas integrativas podem colaborar para a inclusão de gênero
interdisciplinar, ou seja, possibilitam esclarecer que se trata de ações sustentadas e de
acentuada importância para práticas que se destacam no trabalho de saúde pública.

A utilização dessas práticas no SUS requer reflexão ao explorar sua adoção na política
nacional brasileira, pela inclusão de métodos tecnológicos cada vez mais refinados e caros.
Esses sistemas caracterizam-se por procedimentos que estimulam a prevenção de agravos e
recuperação da saúde com destaque na escuta receptiva, no crescimento do vínculo
terapêutico, na interação do ser humano com o meio ambiente e a sociedade, na visão
amplificada do processo saúde-doença e o estímulo ao cuidado humano, especificamente ao
autocuidado.
As Práticas integrativas e Complementares (PIC) foram implementadas a partir de 2006,
quando a política foi criada. Em 2006 eram cinco: Acupuntura, Termalismo, Antroposofia,
Fitoterapia e Homeopatia. Em 2017 foram incluídas mais catorze PIC: Ayurveda, Arteterapia,
Biodança, Meditação, Dança Circular, Musicoterapia, Naturopatia, Osteopatia, Reiki, Yoga,
Quiropraxia, Reflexologia, Shantala e Terapia Comunitária. Já em 2018 a lista foi
complementada por Aromaterapia, Apiterapia, Constelação Familiar, Cromoterapia, Geoterapia,
Ozonioterapia, Imposição de Mãos, Terapia de Florais, Hipnoterapia e Bioenergética.
Assim, hoje somam-se 29 PICs ofertadas pelo SUS. Contudo, ainda é necessária a ampliação
para todos os estados e municípios, além de profissionalização e capacitação nessas práticas
nos serviços de saúde.
REDE CEGONHA
A Rede Cegonha é composta por um conjunto de ações com o objetivo de garantir um serviço
qualificado, seguro e humanizado para todas as mulheres. O propósito consiste em ofertar,
com a cobertura do SUS, assistência no planejamento familiar, desde a confirmação da
gravidez, na fase pré-natal, parto, nos 28 dias de puerpério, até os dois anos de idade do bebê.
PRINCIPAIS DIRETRIZES DA REDE CEGONHA:
Garantia de atendimento para avaliação e classificação de risco e vulnerabilidade, de
forma a ampliar o acesso e melhorar a qualidade da fase pré-natal.
Fidelização da gestante à unidade realizadora do parto.
Bons hábitos na atenção ao parto e nascimento.
Cuidado à saúde das crianças de 0 a 2 anos a fim de promover e manter o alcance sobre
as ações de planejamento familiar.
O programa busca a sistematização da assistência à saúde da mulher e da criança,
promovendo um modelo novo de atenção ao cuidado desde o parto até o nascimento,
crescimento e desenvolvimento das fases iniciais da criança. Dessa forma, a rede de atenção
materna-infantil estaria organizada e com a garantia de total acesso, amparo, resolução e
redução da mortalidade, com destaque para assistência neonatal.
 
Fonte: Shutterstock.com
PROGRAMA SAÚDE NA ESCOLA (PSE)
O PSE destaca-se por ser uma das principais políticas públicas para infância e adolescência.
Tem por objetivo oferecer uma variedade de intervenções preventivas, de promoção e atenção
à saúde da criança, adolescentes e jovens que cursam o ensino básico público. Esse
acompanhamento ocorre em conjunto com as escolas públicas e as equipes de ESF durante a
realização de atividades direcionadas aos alunos.
ELEMENTOS QUE COMPÕEM O PROGRAMA:
Avaliação clínica, nutricional, oftalmológica.
Instrução sobre alimentação saudável.
Ações de educação sobre atividade física e cultura no ambiente escolar.
Inserção de temas de educação em saúde no plano pedagógico das escolas.
O PSE objetiva auxiliar na educação dos estudantes por meio de ações de prevenção,
promoção e atenção à saúde para o completo desenvolvimento de crianças e jovens da rede
pública de ensino. Dessa forma, a atuação ocorre dentro do território das ESF e abrange não
só os estudantes da rede básica de ensino, mas também gestores, profissionais da educação e
saúde e da organização escolar.
A promoção da saúde no contexto escolar deve ocorrer como um processo permanente e
contínuo para que as ações de prevenção se tornem cada vez mais eficientes.
POLÍTICA NACIONAL DE ALIMENTAÇÃO E
NUTRIÇÃO (PNAN)
Com a publicação do Decreto nº 7.508/2011 deu-se a regulamentação de protocolos clínicos e
terapêuticos que possibilitaram progressos no domínio do SUS sobre a organização e oferta de
práticas alimentares e nutricionais. Essas ações levaram aos princípios e diretrizes da PNAN
no exercício de uma melhor abordagem em saúde e segurança alimentar-nutricional.
A PNAN objetiva a melhoria dasações relacionadas a alimentação, nutrição e saúde da
população brasileira por meio da promoção de rotinas alimentares corretas e saudáveis, da
prevenção e do cuidado a agravos relacionados à alimentação e à nutrição.
A atenção nutricional deve ser capaz de identificar deficiências na saúde da população pela
qual é responsável, colaborando na organização de ações sobre as reais necessidades dos
usuários.
No atual cenário brasileiro, são prioridades ações de prevenção e tratamento de obesidade,
carências nutricionais, desnutrição e doenças crônicas não transmissíveis. É também
importante o cuidado aos indivíduos portadores de necessidades alimentares especiais, como
os transtornos alimentares, distúrbios alimentares genéticos, entre outros.
No campo da Atenção Básica, as equipes referenciadas devem ser sustentadas por equipes
multiprofissionais, com a presença de técnicos e especialistas da área de nutrição, que
deverão coordenar outros profissionais no aperfeiçoamento das ações nessa dimensão.
 
Fonte: Shutterstock.com
A IMPORTÂNCIA DOS PROGRAMAS DE
SAÚDE PÚBLICA 
NA QUALIDADE DE VIDA DA POPULAÇÃO
A especialista Raphaela Alves Cipriano contextualiza a importância dos programas de Saúde
Pública para promoção da saúde e prevenção de doenças.
VERIFICANDO O APRENDIZADO
1. OS PROGRAMAS DE SAÚDE FAZEM PARTE DE UMA REDE QUE
CONTRIBUI PARA A FORMAÇÃO DO SUS, IMPULSIONANDO A
SOCIEDADE NA BUSCA DE FORTALECIMENTO DE SEUS DIREITOS
COMO CIDADÃOS E NAS RESPOSTAS SOBRE OS IMPASSES QUE
AFETAM O SETOR SAÚDE. 
 
SOBRE OS PROGRAMAS DO SUS É INCORRETO AFIRMAR QUE:
A) No ano de 2012, o Ministério da Saúde ampliou o serviço para qualquer município no Brasil
aplicar o serviço das equipes de NASF; para isso, precisa ter ao menos duas equipes de
Saúde da Família por território.
B) A Saúde da Família é uma estratégia prioritária para a organização da atenção básica, pois
atua de forma eficaz no território por meio de planejamento de acordo com o diagnóstico
situacional e integrado na comunidade.
C) A Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) foi normalizada pela Portaria nº 3.088/2011, a
partir da adesão a serviços estratégicos, como Serviço Residencial Terapêutico (SRT), Centro
de Atenção Psicossocial (CAPS), Ambulatório de Saúde mental, leitos em hospitais gerais,
entre outros.
D) A publicação da Lei nº 10.216/2001, da reforma psiquiátrica, permitiu a garantia dos direitos
da pessoa com transtorno mental, participação de suas famílias no tratamento e sua defesa
contra qualquer forma de abuso.
E) O Consultório na Rua surgiu como uma estratégia de acolhimento e cuidado à saúde da
população em situação de rua, que oferece suporte social, envolvimento e expectativas de
transformações para a população atendida.
2. ASSINALE A OPÇÃO CORRETA SOBRE OS PROGRAMAS DE
ATENÇÃO À SAÚDE DO SUS:
A) No Brasil, a visita domiciliar existe como uma ação praticada dentro do SUS somente pelo
agente comunitário de saúde das equipes de ESF e, atualmente, pelo NASF.
B) A metodologia da Política Nacional de Humanização promoveu transformações na atenção
e na gestão ao propor uma reflexão sobre o contexto da saúde pública no Brasil, promovendo
mudanças coparticipativas entre trabalhadores, gestores e usuários.
C) A Rede Cegonha é composta por um conjunto de ações que consiste em ofertar assistência
ao planejamento familiar, passando pela confirmação da gravidez, pré-natal, parto, 28 dias de
puerpério, até um ano de vida da criança, com cobertura do SUS.
D) O Programa Brasil Sorridente estabeleceu uma sequência de critérios que buscam a
garantia de práticas preventivas e de promoção/recuperação da saúde bucal dos brasileiros,
focada no tratamento de extração dentária.
E) O Ministério da Saúde, em conjunto com o ParticipaSUS, criou, em 2019, a Política Nacional
de Saúde Integral da População Negra.
GABARITO
1. Os programas de saúde fazem parte de uma rede que contribui para a formação do
SUS, impulsionando a sociedade na busca de fortalecimento de seus direitos como
cidadãos e nas respostas sobre os impasses que afetam o setor saúde. 
 
Sobre os programas do SUS é incorreto afirmar que:
A alternativa "A " está correta.
 
O correto seria ter ao menos uma equipe de Saúde da Família por território.
2. Assinale a opção correta sobre os programas de atenção à saúde do SUS:
A alternativa "B " está correta.
 
O HumanizaSUS mobiliza o sistema de saúde, contribuindo para manter a cidadania e a
resolução dos desafios enfrentados pela rede que o sustenta, envolvendo governo federal,
estadual e municipal.
MÓDULO 2
 Apontar os desafios encontrados no campo da Saúde Coletiva
POLÍTICA NACIONAL DA SAÚDE DOS
POVOS INDÍGENAS
O objetivo dessa política é assegurar o acesso à saúde integral pelos povos indígenas, em
concordância com os princípios e diretrizes do SUS, considerando as desigualdades históricas
às quais essa população foi exposta, tornando-a mais susceptível a danos à saúde. A política
visa a superação desse passado histórico e busca considerar a competência da medicina para
os povos indígenas e a legitimação de sua cultura.
As comunidades são atendidas nos chamados polos-base, que podem estar localizados na
comunidade indígena ou no município referenciado, conhecidos como modelos para os
agentes indígenas de saúde que atuam nas aldeias. Geralmente, correspondem à unidade
básica de saúde já existente na rede de serviços de determinado município, à qual cabe a
resolução da maioria dos agravos à saúde.
GARANTIR A EFETIVIDADE DESSA POLÍTICA
EXIGE A UTILIZAÇÃO DE UM MODELO
SUPLEMENTAR E PARTICULARIZADO QUE
COMPONHA OS SERVIÇOS, GARANTINDO
ESPAÇO PARA OS INDÍGENAS NO
DESEMPENHO DE SEU PAPEL COMO
CIDADÃOS. PORTANTO, É FUNDAMENTAL A
CRIAÇÃO DE UMA REDE DE SERVIÇOS NO
TERRITÓRIO INDÍGENA PARA MINIMIZAR A
CARÊNCIA DE COBERTURA, ACESSO E
ACEITAÇÃO DO SUS.
Nesse sentido, é fundamental a prática de ações que permitam melhorias no desempenho e
regulação do sistema de saúde, tornando possível a utilização de tecnologias pertinentes por
meio de planejamento de serviços. A atenção básica nas aldeias é desempenhada
regularmente por meio de agentes indígenas de saúde e por equipe multidisciplinar, de acordo
com a organização de suas ações.
 
Fonte: Shutterstock.com
POLÍTICA NACIONAL DE SAÚDE INTEGRAL
DA POPULAÇÃO NEGRA
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no ano de 2015 os
dados apontaram que 53,9% da população brasileira se reconhecia de cor ou raça preta ou
parda.
 SAIBA MAIS
O Ministério da Saúde compreende a condição de desigualdade e fragilidade que afeta a saúde
da população negra, altos índices de mortalidade materna e infantil, óbitos precoces, alto
predomínio de doenças crônicas e infecciosas e elevados casos de violência. Assim, admite
que o preconceito que muitas pessoas negras sofrem recai negativamente nesses preceitos,
prejudicando seu ingresso aos serviços públicos de saúde, causando diversas situações para a
introdução dos indivíduos nos diferentes círculos da sociedade de forma idônea, que permita
sua autossuficiência como cidadãos.
Nesse contexto, o Ministério da Saúde, em conjunto com o ParticipaSUS, criou em 2009 a
Política Nacional de Saúde Integral da População Negra. Esse programa tem como objetivo o
enfrentamento ao racismo e às injustiças étnico-raciais, combate ao racismo nas instituições e
no SUS, buscando progresso na equidade em relação à saúde.
ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DAS
PESSOAS NO SISTEMA PRISIONAL
Em 2014, o Ministério da Saúde apresentou a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde
das Pessoas Privadas de Liberdade no Sistema Prisional (PNAISP). Tal política foi
desenvolvida com o propósito de ampliar as ações de saúde do SUS para a população em
reclusão, transformando cada unidade básica de saúde prisional com processos que podem
impactar diretamente no resultado da Rede de Atenção à Saúde.
 
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O programa visa garantir o acesso dessa população ao SUS, de acordocom a lei dos direitos
humanos e de cidadania, caracterizando a atenção básica na esfera prisional, e vinculado a
outros recursos dessa rede no território.
As unidades do programa carcerário deverão ter Unidade Básica de Saúde Prisional
composta por equipes multiprofissionais, que apresentarão ações de promoção à saúde e
prevenção a agravos. Se não for possível sua instalação na unidade prisional, a Unidade
Básica de Saúde do território poderá se responsabilizar.
A PNAISP surgiu após dez anos de execução do Plano Nacional de Saúde no Sistema
Penitenciário (PNSSP), na constatação de seu enfraquecimento pelo não cumprimento de suas
proposições destinadas ao programa carcerário como as cadeias públicas, delegacias e
distritos policiais, colônias agrícolas ou industriais e penitenciárias federais.
Consequentemente, essas transformações apontaram benefícios na defesa dos direitos
humanos no Brasil.
TELESSAÚDE BRASIL REDES
O Ministério da Saúde criou em 2006 um projeto piloto de Telessaúde, com a determinação de
auxiliar a ESF em nove estados brasileiros. Esses núcleos servem para dar apoio ao
diagnóstico em regiões distantes do país contribuindo para a garantia do bem-estar da
população onde geralmente existe carência de profissionais.
O MÉDICO ATENDE O PACIENTE USANDO A
CONSULTA POR INTERMÉDIO DE
TECNOLOGIAS DISPONÍVEIS, COM
PRONTUÁRIO ELETRÔNICO, POR MEIO DA
PLATAFORMA DE TELESSAÚDE. ESSA AÇÃO
OCORRE DE FORMA DIGITAL, REALIZADA COM
O APOIO DE TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E
DE COMUNICAÇÃO.
Recentemente, o Ministério da Saúde, por meio da Portaria nº 2.546/2011, ampliou o
programa, que passou a ser chamado Programa Telessaúde Brasil Redes. Assim, sob a ótica
de uma gestão participativa, foi ampliado para quase todos os estados brasileiros.
TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E DE
COMUNICAÇÃO
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Através de chamadas telefônicas ou atendimento remoto por videochamadas.
SISTEMA DE INFORMAÇÃO (DATASUS)
DATASUS significa Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde, criado em 1991
por meio da Fundação Nacional de Saúde (Funasa). Tem o compromisso de difundir melhorias
e modernidade apor meio da tecnologia da informação para apoiar o SUS. No período de
transição, a fundação começou a realizar o controle e o tratamento dos dados referentes à
saúde, que eram da Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência Social
(DATAPREV).
O DATASUS tem como função abastecer o SUS com sistemas de informação e suporte de
informática, fundamentais para o planejamento, a execução e a monitorização.
Atualmente, o serviço é um extenso fornecedor de soluções de software para as secretarias
estaduais e municipais de saúde, moldando seus processos de acordo com as necessidades
dos gestores e inserindo novas tecnologias na medida em que a descentralização do poder
público se concretiza.
POLÍTICA NACIONAL DE SAÚDE BUCAL -
BRASIL SORRIDENTE
Há algumas décadas, o alcance dos brasileiros em relação à saúde bucal era
consideravelmente complexo e restrito. Além disso, a dificuldade na procura a atendimento em
conjunto com a limitação dos serviços odontológicos ofertados fazia com que o principal
tratamento oferecido pela rede pública fosse a extração dentária, mantendo uma imagem
adulterada sobre odontologia e do dentista, com exercício focado apenas na atenção clínica.
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Diante disso, em 2003, o Ministério da Saúde criou a Política Nacional de Saúde Bucal,
chamada de Programa Brasil Sorridente. Esse programa estabeleceu uma sequência de
critérios que buscam a garantia de práticas preventivas e de promoção/recuperação da saúde
bucal dos brasileiros, que são essenciais para a saúde em geral e para a qualidade de vida da
população.
O propósito da política é a restruturação das condutas e a da qualidade das ações e serviços
ofertados, constituindo um conjunto de práticas em saúde bucal voltadas para os usuários de
várias faixas etárias, ampliando o alcance ao tratamento odontológico gratuito dos brasileiros
por meio do SUS.
Assim, o programa possibilitou o acesso da população às suas ações, que tem as seguintes
recomendações:
Reconstrução da atenção básica em saúde bucal.
Expansão e qualidade da atenção especializada.
Incorporação de flúor aos canais de tratamento de águas de distribuição pública.
 
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POLÍTICA NACIONAL DE GESTÃO
ESTRATÉGICA E PARTICIPATIVA NO SUS
A principal função dessa política é a orientação em relação a ações de promoção, qualificação
de gestão estratégica e igualitária das políticas públicas na esfera do SUS. Por isso, todos os
indivíduos que estão envolvidos nas ações de gestão podem participar do processo de decisão
e compartilhar competências e responsabilidades.
Essa metodologia democrática e descentralizadora proporciona igualdade às ações. Por isso,
necessita que sejam adotadas práticas e estratégias eficientes para a participação dos
profissionais da área de saúde e da comunidade em consonância com os gestores públicos.
A gestão participativa é um método perspicaz, existente nos processos comuns na gestão do
SUS, que torna possível a definição e a discussão no processo de controle social, pois
determina a escolha de práticas e estruturas que realizem a participação dos profissionais de
saúde e da comunidade.
A gestão estratégica prevê a expansão dos espaços públicos e coletivos para a prática do
diálogo e da aceitação das diferenças, de maneira a formar um conhecimento partilhado sobre
saúde, mantendo as características individuais existentes na relação entre os indivíduos
inseridos na coletividade.
A gestão estratégica e participativa do SUS é formada por uma rede de atividades direcionadas
ao aperfeiçoamento do trabalho na gestão. Esse modelo de gestão busca efetividade a partir
de ações que abrangem:
Apoio à participação da população no processo de controle e criação de políticas
de saúde.
Apoio à educação que promove o apoio popular.
Empenho em razão da equidade, a partir de ouvidoria e auditoria.
Comando da ética nos serviços públicos de saúde.
Assim, a ampliação do movimento e do controle social podem ocorrer com o auxílio de outras
formas de comunicação entre a comunidade e o governo. Por exemplo, a partir da promoção
da educação popular, conselheiros, qualificação de lideranças, associações de classe e
atividades populares articuladas, baseando-se no princípio da equidade em saúde e buscando
a atenção às particularidades de cada indivíduo.
 ATENÇÃO
É extremamente importante que os gestores conheçam os problemas que acontecem no pleno
exercício da gestão para que possam enfrentá-los. A falta de planejamento, quando acontece,
coloca em risco a eficiência de todo o processo de trabalho, necessitando de ações ou gastos
desnecessários.
Para o gerenciamento do trabalho com equipe multiprofissional, é necessário gestores atentos,
que tenham o intuito de evitar conflitos. A qualidade no atendimento deve ser um objetivo
constante da gestão para que o planejamento esteja comprometido com o alcance da
universalidade.
Além disso, o financiamento dos serviços precisa de um cuidado minucioso dos gestores,
porque é por meio dele que se torna possível a realização de ações e projetos. Assim, é
imprescindível o conhecimento das questões financeiras para que o gestor tenha condição de
administrar bem e de desenvolver estratégias que tragam resolução.
O Pacto pela Saúde do SUS, como veremos a seguir, é a confirmação da importante
participação no controle social nos processos. As estruturas que o compõem incentivam a
organização da sociedade para um desempenho efetivo do controle social na saúde,
impulsionam a participação social e personalizam a gestão participativa do SUS, tendo pela
frente a tarefa de assumir a construção de modelos de atenção e gestão da saúde, regido pela
ótica das necessidades, demandas e direitos de toda a população.
 
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PANORAMA E DESAFIOS DO SUS NO
CENÁRIO ATUAL
No Brasil, o propósito do Pacto pela Saúde constitui-sesobre a necessidade de reduzir as
desigualdades sociais, causadas por razões determinantes e condicionante como hábitos de
vida, educação, trabalho, habitação, cultura, ambiente, lazer, acesso a bens e serviços
essenciais, entre outros.
Entre os diversos desafios sobre realizar saúde pública com qualidade em um país como o
Brasil, existem as reais vulnerabilidades do SUS. A principal ameaça na reorganização da
Política Nacional de Atenção Básica é o modelo assistencialista brasileiro. Para sua execução,
é fundamental o envolvimento de todos os atores relevantes para o campo da saúde.
Ao longo dos últimos anos, podemos observar o enfraquecimento do trabalho em saúde, com
ausência de políticas eficazes do governo federal. O ideal seria o reconhecimento dos
profissionais da atenção básica, buscando a valorização do trabalho em saúde, com políticas
de pessoal e de dedicação exclusiva nos estabelecimentos do SUS. Certamente, isso
contribuiria para uma atenção básica autêntica e inabalável quanto a qualidade.
O SUS é o maior sistema público de saúde do mundo, no entanto diversos problemas fazem
com que o sistema não seja tão eficiente quanto deveria. Vejamos a seguir uma tabela com os
principais desafios e possíveis soluções para um sistema de saúde brasileiro mais efetivo.
SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE
PRINCIPAIS
DESAFIOS
POSSÍVEIS SOLUÇÕES
Melhorias na
produtividade dos
profissionais da saúde.
- Promover treinamentos para a integração de novos
profissionais. 
- Fornecer constantes capacitações e palestras atualizadas
sobre as inovações na área. 
- Estabelecer metas qualitativas e quantitativas juntamente
com as equipes para estimular o trabalho e a produtividade. 
- Oferecer gratificações por desempenho com base nos
resultados obtidos.
Alto custo de aquisição
e manutenção de
equipamentos e
medicamentos.
- Indicar bons gestores em todas as áreas. 
- Suprir necessidades de acordo com o diagnóstico do
território, reduzindo as deficiências locais; esta ação deve
ser realizada pelo gestor municipal. 
- Acompanhar e cobrar resultados e cumprimento das
metas estabelecidas. 
- Utilizar um sistema de gerenciamento em saúde de
armazenamento de informações com histórico de
pacientes. 
- Utilizar um sistema de informação que permita gerenciar
todas as unidades.
Aliviar o atendimento
em prontos-socorros.
- Incentivar a cultura de prevenção para evitar pressão
sobre esse tipo de atendimento. 
- Propor mutirões para orientação de prevenção de
doenças ou, por exemplo, de vacinação. 
- Investir no Programa Saúde da Família, Programa
Remédio em Casa e acompanhamento psicossocial. 
- Controlar agendamentos, atendimentos, medicamentos e
exames realizados pelos estabelecimentos de saúde do
SUS, por meio do software da Betha Saúde Cidadão.
Diminuir a espera na
recepção.
- Informatizar a rede com um sistema de gestão hospitalar. 
- Coletar dados a partir de prontuários eletrônicos para
agilizar o atendimento e reduzir chance de erros. 
- Utilizar ficha informatizada, onde são disponibilizados aos
profissionais dados que auxiliem em futuros tratamentos,
com a possibilidade de serem acessadas remotamente.
 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal
Principais Desafios e Possíveis Soluções do SUS. Fonte: Rafaela Brito de Moraes
DESAFIOS DE IMPLEMENTAÇÃO E AVANÇO
DOS PROGRAMAS 
E ESTRATÉGIAS DE SAÚDE DO SUS.
A especialista Raphaela Alves Cipriano apresenta os desafios enfrentados atualmente pelos
profissionais na implementação e avanços dos programas do SUS.
VERIFICANDO O APRENDIZADO
1. SOBRE A POLÍTICA NACIONAL DE GESTÃO ESTRATÉGICA E
PARTICIPATIVA NO SUS É CORRETO AFIRMAR:
A) A principal função é a orientação em relação as ações de promoção, qualificação e
aprimoramento da gestão estratégica e igualitária das políticas públicas, na esfera do SUS.
B) É uma estratégia prioritária para a organização da atenção básica.
C) As equipes que a compõem são multiprofissionais com médico, enfermeiro, odontólogo,
técnico enfermagem, entre outros.
D) A gestão estratégica prevê a expansão do conhecimento partilhado sobre saúde, mantendo
somente as características individuais dos indivíduos como prioridade.
E) Não faz parte das políticas de saúde que compõem o Sistema Único de Saúde.
2. AS AFIRMAÇÕES A SEGUIR CORRESPONDEM AOS DESAFIOS DO
SUS NO CENÁRIO ATUAL, EXCETO:
A) Reduzir as desigualdades sociais.
B) Valorização do trabalho em saúde.
C) Aliviar o atendimento em pronto-socorro.
D) Diminuir a espera na recepção.
E) Promoção do modelo assistencialista.
GABARITO
1. Sobre a Política Nacional de Gestão Estratégica e Participativa no SUS é correto
afirmar:
A alternativa "A " está correta.
 
A principal função dessa política é a orientação em relação às ações de promoção, qualificação
da gestão estratégica e igualitária das políticas públicas na esfera do SUS. Por isso, todos os
indivíduos que estão envolvidos nas ações da gestão podem participar do processo de decisão
e compartilhar competências e responsabilidades.
2. As afirmações a seguir correspondem aos desafios do SUS no cenário atual, exceto:
A alternativa "E " está correta.
 
O modelo assistencialista ou biomédico é centrado na doença, enquanto o SUS promove um
modelo de atenção integral à saúde com foco em promoção, prevenção e recuperação de
doenças.
CONCLUSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Ao longo dos últimos anos, a vivência do Brasil na realização de uma política de saúde trouxe
profundas transformações do sistema nacional de saúde e melhorias significativas no acesso e
na qualidade dos cuidados dessa área.
Embora tenham ocorrido vários progressos no campo da saúde coletiva, ainda existem muitos
desafios importantes, que só poderão ser confrontados se houver a definição de uma política
centralizada, atualizada e alinhada com os direitos universais, em relação às demandas de
saúde da população brasileira.
Nesse sentido, todo o empenho deverá ser proposto na construção de um consenso amplo,
que provoque a continuação dos progressos já obtidos nos programas e políticas de saúde do
SUS, criados para garantir e melhorar a saúde individual e coletiva em determinado território.
Portanto, podemos concluir que a saúde pública é heterogênea, constituída por diversos
setores que formam uma rede complexa de atendimentos e serviços, cabendo aos gestores
municipais a responsabilidade de ajustar os recursos decorrentes dessa produção frente as
necessidades dos usuários do SUS.
AVALIAÇÃO DO TEMA:
REFERÊNCIAS
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desafio para o Consultório na Rua e para o Sistema Único de Saúde. Cad. Saúde Pública, Rio
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EXPLORE+
Conheça as políticas públicas e os modelos de atenção à saúde no Portal Fiocruz.
Leia a Política Nacional da População Negra, da População Indígena e das Pessoas
Privadas de Liberdade no Sistema Prisional na seção de Publicações da Biblioteca Virtual
do Ministério da Saúde.
Na internet, é possível encontrar publicações sobre o tema para download gratuito:
Desafios do planejamento na construção do SUS.
Produção do cuidado no Programa da Família: olhares analisadores em diferentes
cenários.
Desafios para a Saúde Coletiva no século XXI.
Conheça a Política Nacional de Humanização — HumanizaSUS — na área de Ações e
Programas do portal do Ministério da Saúde.
CONTEUDISTA
Rafaela Brito de Moraes
 CURRÍCULO LATTES
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