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1 MEDCEL – Extensivo Programado. By: Letícia Moreira Batista Restrição de crescimento intrauterino Conceito: A restrição de crescimento intrauterina ocorre quando o feto não atinge o tamanho esperado ou determinado pelo seu potencial genético. Peso fetal está abaixo do percentil 10 para a idade gestacional. Importância da IG correta: Genoma – Fatores hormonais, imunológicos, vasculares, nutricionais e ambientais. DUM x USG mais precoce, até 12 semanas. Sempre que >7 dias entre a IG entre DUM e a USG, levar em consideração o USG mais precoce. Pequeno para idade gestacional (Percentil <10) ou Restrição de crescimento fetal: Todo RCF é PIG Nem todo PIG é RCF Mortalidade do RCF: P<10 – 8X maior P<3 – 20X maior Morbidade: Hipóxia, aspiração de mecônio, hipoglicemia, hipocalcemia, policitema, hipotermina, hemorragia pulmonar, além de prejuízo no desenvolvimento neuropsicomotor. Morbidade pós natal: HAS, DM, hipercolesterolemia e coronariopatias 3 tipos: 1. Tipo I ou simétrico: Agente agressor precoce Prejuízo na multiplicação celular (hiperplasia) Redução proporcional das medidas corporais Fatores: Genéticos, infecções congênitas, drogas e radiação ionizante Prognóstico é ruim!!! 2. Tipo II ou assimétrico: Agente agressor tardio: 3º trimestre Ação na fase de hipertrofia Redução desproporcional das medidas corporais Polo cefálico e ossos longos normais, circunferência abdominal reduzida Prognóstico melhor!!! Fatores: o Insuficiência placentária: 70% 3. Tipo III – Intermediário Agente agressor 2º trimestre da gestação Fase hiperplasia e hipertrofia Comprometimento cefálico Etiologia: CAUSAS FETAIS Tipo simétrico Cromossomopatias Malformações fetais CAUSAS MATERNAS: Infecções congênitas (TORCHES) Bacterianas – TBC Protozoários – Toxoplasmose Drogas: Dicumarinicos e betabloqueadores Se a infecção for no início da gestação – Tipo simétrico. Se mais tardia (ou uso de drogas no final da gravidez) – Tipo assimétrico Doenças crônicas – anemia, cardiopatias, DM, doenças autoimunes, tromofilias, pneumopatias: FATORES AMBIENTAIS: Tabagismo, etilismo, radiação ionizante, estresse, ansiedade, depressão, desnutrição materna. CAUSAS PLACENTÁRIAS: Placenta prévia, inserção velamentosa de cordão, aa. Umbilical única, corioangiomas, trombose placentária, 2 MEDCEL – Extensivo Programado. By: Letícia Moreira Batista arterioesclerose, insuficiência placentária. (Quando determinada, o limite de tempo é de 34s – Resolução do parto) Anamnese: Fatores de risco – idade/escolaridade, ganho de peso, exame físico. Ganho de peso: Ministério da Saúde: Baixo peso: 12,5-18kg Adequado: 11,5 – 16kg Sobrepeso: 7 – 11,5kg Obesidade: até 7kg (Até 12kg, em geral, desde que não seja uma paciente obesa) Exame físico: Medida da altura uterina – abaixo do P10 Sensibilidade e especificidade acima de 80% Curva de AU x Idade gestacional Ideal: Entre P10 e P90 Exames subsidiários: USG obstétrica o Circunferência cefálica o Diâmetro biparietal o Circunferência abdominal o Comprimento do fêmur ILA Dopplervelocimetria USG morfológica Insuficiência placentária: Diminuição da perfusão uteroplacentária Invasão inadequada trofoblasto intravascular impede as mudanças fisiológicas principalmente das aa. Miometriais (espiraladas) 1 onda de invasão placentária – até 16 sem 2 onda de invasão placentária – De 16 a 20/22 semanas Tipo II ou assimétrica Dopplervelocimentria Para ter insuficiência placentária – alteração nas aa. Umbilicais. Relação sístole/diástole aumentada (?) Diástole zero Diástole reversa Centralização – Como está chegando menos sangue: Vasodilatação da aa. Cerebral média, índice de pulsatilidade reduzido. (Alteração da aa. Umbilical e da cerebral média). Ducto Venoso: Preditor de acidose fetal. Índice de pulsatilidade do DV <1 = Conduta conservadora 1,0-1,5: Medidas para prematuridade e parto após | Corticoterapia | Neuroproteção >1,5 – Parto Ducto venoso determina quando fazer o parto, em gestações entre 26-34s Resumindo: 1. Aa. Umbilicais ; 2. Aa Cerebral média; 3. Ducto Venosos Tratamento – Não há tratamento específico que melhore as condições do feto em RCF Individualizar: Etiologia Nível de restrição de crescimento Tipo da restrição de crescimento Vitalidade fetal Maturidade Viabilidade Assim, determinar momento ideal para nascimento. >26 semanas = avaliar vitalidade fetal, cardiotoco, perfil biofísico fetal, dopplervelocimetria, semanal ou diariamente. Parto: Via obstétrica, se condições para parto normal, monitorar CTB para avaliar vitalidade. PIG: É simétrico, próximo ao limite de normalidade, ILA normal, boa vitalidade, sem necessidade de avaliação adicional e parto a termo. DIAGNÓSTICO DEFINITIVO É PÓS NATAL!!! Diferenciar PIG x RCF II: Pela USG com doppler Placenta normofuncionante x insuficiência placentária
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