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Processos Erósivos

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Prévia do material em texto

GEOTECNIA III
PROCESSOS EROSIVOS
Prof. Ivonne A. Gutiérrez Góngora
Erosão
Conjunto de processos pelos quais os materiais
terrosos e rochosos da crosta são desagregados,
desgastados ou dissolvidos, pela ação dos agentes
erosivos, como a água, gelo, neve, vento, plantas
animais e homem.
Tipos de erosão
Natural/geológica
Acelerada/antrópica
Equilíbrio:
Intensidade do processo X formação do solo
Erosão dos Solos
Causas naturais das erosões de solos: 
•Quantidade e distribuição das chuvas;
•Declividade;
•Comprimento e forma das encostas;
•Propriedades químicas e físicas dos solos;
•Tipo de cobertura vegetal.
Causas Antrópicas:
Uso e manejo da terra.
Causas para a erosão acelerada:
•Desmatamento;
•Posterior uso do solo para agricultura e pecuária;
•Construção civil;
•Crescimento das cidades;
•Mineração;
•E outras atividades econômicas.
Impossibilidade de se compreender os problemas ambientais
isoladamente;
•Pedologia;
•Geomorfologia;
•Hidrologia;
•Climatologia, etc.
Erosão dos Solos
Tipos de erosão
Classificação da erosão pelos fatores ativos
Fator Termo
Água Erosão hídrica
- Chuva Erosão pluvial
- Fluxo superficial Erosão laminar ou superficial
- Fluxo concentrado Erosão linear (sulco, ravina e voçoroca)
- Rio Erosão fluvial
- Lago, reservatório Erosão lacustrina ou límica
- Mar Erosão marinha
Geleira Erosão glacial
Neve Erosão nival
Vento Erosão eólica
Terra, detritos Erosão soligênica
Organismos Erosão organogênica
- Plantas Erosão fitogênica
- Animais Erosão zoogênica
- Homem Erosão antropogênica
Efeito Splash => Ruptura de agregados => Selagem do Solo => 
Formação de Poças => Escoamento Superficial
Erosão
Tipos de erosão hídrica
EROSÃO LAMINAR
Denominada também de erosão em lençol, ocorre durante fortes
precipitações, quando o solo está saturado, produzindo um
desgaste suave e uniforme, sendo comum em regiões semiáridas.
Caracterizada pela distribuição do desgaste em camadas de solo
com profundidade relativamente uniforme, de área extensa e de
canais definidos.
Erosão Pluvial por Arrastamento
 Caracterizada pelo deslocamento de partículas pela força
das águas.
 Rios ou enxurradas
 Pode ser: laminar, ravinas e voçorocas.
Erosão Linear
Causada pela concentração das linhas de fluxo das águas de
escoamento superficial Pequenas incisões nas superfícies do
terreno, em forma de sulcos que podem evoluir, por
aprofundamento (sulcos, ravinas e voçorocas).
Erosão em Sulcos
São, em geral, de profundidade e largura inferiores a
cinquenta centímetros, sendo que suas bordas possuem
pequena ruptura na superfície do terreno.
Erosão em Sulcos
Ravinas
Quando há um aumento nas dimensões das incisões no solo,
que são causados pela concentração das águas da chuva, a
erosão passa a se chamar ravinas.
Ravinas
Voçorocas
É o estágio mais avançado da erosão acelerada,
correspondendo à passagem gradual do processo de
ravinamento, até atingir o lençol freático, com o
aparecimento de água.
Voçorocas
Se originam ao longo das linhas de drenagem superficiais, o
que resulta inicialmente em ravinas no solo com seções
típicas em “V”.
Com o desenvolvimento das ravinas, pode-se atingir o
lençol freático, quando passa a existir uma contribuição das
águas subterrâneas no avanço erosivo.
Seção em “U”: A voçoroca cresce mais para os lados do
que para a montante.
Pode atingir alguns metros de largura e profundidade e até
quilômetros de comprimento.
É comum o aparecimento de fluxo d’água no fundo do corte,
além de erosão interna nas paredes.
Voçorocas
Voçorocas
Erosão Fluvial
É o desgaste do solo provocado pelas águas dos
rios.
Este processo ocorre graças às fortes correntezas
dos rios que são capazes de arrancar fragmentos
das margens, alterando assim os seus contornos.
https://www.youtube.com/watch?v=-eSTz4zl63k
https://www.youtube.com/watch?v=-eSTz4zl63k
Erosão Fluvial
O material retirado das margens é carregado pelas águas e
depositado em outros locais.
Erosão Marinha
A erosão provocada pelas águas do mar designa-se por
erosão marinha ou abrasão marinha.
Erosão Marinha
A água do mar reage quimicamente com alguns materiais
rochosos desgastando-os.
A ação de desgaste está condicionada pelos seguintes
fatores:
Reações químicas entre a água e os materiais;
Ação mecânica da água;
Força e direção das ondas;
Natureza das rochas - dureza, constituição química e
coesão.
 Quando o mar entra em contato com o litoral em zona de
costas de abrasão ocorrem fenômenos
denominados recuo de barreira.
 As ondas escavam a base da barreira e esta torna-se
instável devido à perda da sua base de sustentação.
Fatores que Influem na Erosão Hídrica
Fatores ativos:
•Características da chuva;
•Declividade e comprimento de rampa;
•Capacidade de absorção de água pelo 
solo (Infiltração).
Fatores passivos:
•Resistência do solo à erosão;
•Densidade da cobertura vegetal
CHUVA
Intensidade: quanto maior for a intensidade da chuva,
maior será a perda de solo por erosão.
Duração da chuva: é o complemento da intensidade.
Chuva Total é a combinação da duração com a intensidade
de chuva. Quando ocorre uma chuva de intensidade
uniforme, a água infiltra por um período mais ou menos
longo (dependendo da umidade do solo e intensidade de
chuva).
CHUVA
Frequência das chuvas: influi nas perdas por erosão.
➢ chuvas ocorrem em intervalos curtos há um aumento no
teor de umidade do solo, com isto as enxurradas
➢ Chuvas em intervalos maiores, o solo fica mais seco, não
ocorre à formação de enxurrada.
Particularidades das gotas de chuva: diâmetro bastante
variável (máx. de 7mm); não são esféricas; deformam-se na
queda; gotas grandes são instáveis (gotas < 5mm dividem-se
no ar).
INFILTRAÇÃO
É o movimento da água na superfície do solo. Quanto
maior a velocidade de infiltração, menor a intensidade
de enxurrada, e consequentemente menor a erosão do
solo.
INFILTRAÇÃO
A velocidade de infiltração é influenciada pelo:
•Tamanho e disposição dos espaços porosos;
•Variação na textura do perfil;
•Umidade do solo no começo da chuva;
•Grau de agregação;
•Preparo do solo;
•Cultivo em contorno;
•Cobertura vegetal
MANEJO DO SOLO
 O manejo adequado do solo evita a degradação do
solo e a erosão deste solo. No Manejo do Solo, deve-
se observar:
 Tipo de solo.
 Cobertura vegetal - restos culturais.
 Preparo do solo.
NATUREZA DO SOLO
A erosão não é a mesma em todos os solos, existem solos que
resistem mais e outros menos ao processo erosivo. É influenciada
pelas:
•Características físicas:
•Estrutura;
•Textura;
•Permeabilidade;
•Densidade
•Características químicas e biológicas.
•Teor de matéria orgânica.
•Tipos de argila
•Coesão das partículas (decomposição)
Erosão Eólica
Consiste no transporte aéreo de partículas de solos
através da ação dos ventos fortes.
Condicionantes
Ventos fortes;
Regiões planas;
Pouca chuvas
Vegetação escassa ou rala
Solo solto (após arações);
Solo seco e com granulação fina;
Superfície lisa;
Cobertura vegetal rala e inexistente e vento sem obstrução
(onde se utiliza pulverização aérea), pode ocorrer problemas
com a erosão eólica.
Fases do processo erosivo
Principais problemas encontrados
 Perda de solo principalmente das frações coloidais, o que
pode ocasionar mudanças texturais e nas condições
físico-químicas destes solos.
 Enterro de solos férteis pela deposição de dunas (comum
em algumas regiões litorâneas do Brasil).
 Problemas respiratórios em homens e animais.
 Poluição atmosférica.
Controle de erosão eólica
 Aumentar a estabilidade do solo a erosão
Quanto maior a estabilidade do solo, maior a coesão de suas 
partículas e menor a possibilidade de serem arrastadas pelo vento
 Uso de coberturas protetoras
Solo vegetado constitui uma barreira à remoção do solo pelo vento.
 O uso de quebra ventos
Os quebra vento constitui barreiras normalmente de arvores earbustos em posição perpendicular a direção dos ventos 
dominantes.
Erosão glacial
Águas das chuvas penetram entre as fendas das rochas, quando chega
a época de frio muito intenso, essas águas congelam-se, e o gelo que
ocupa mais espaço que a água líquida faz pressão sobre as paredes da
rocha, quebrando-a.
Erosão Biológica
 É o processo erosivo decorrente da ação dos seres vivos, sejam
vegetais, abrindo fendas com suas raízes, quer sejam animais, abrindo
buracos nos solos, favorecendo infiltrações e desmoronamentos.
Erosão Química
Envolve todos os processos químicos que ocorrem nas
rochas. Há intervenção de fatores como calor, frio, água,
compostos biológicos e reações químicas da água nas
rochas.
Erosão interna - Pipping
Ocorre internamente ao maciço de solo.
Só é percebida na superfície quando existirem subsidências
(recalques) de grande magnitude devido ao afundamento dos canais
formados no solo.
De forma geral, só é visível em taludes de canais e barragens ou
taludes de voçorocas.
Pipping
 Remoção das partículas internas de solo ao longo de uma linha de
fluxo de água que ocorre internamente ao maciço de solo.
 Causa de rupturas de barragens.
Métodos e modelos para identificar e 
estimar a erosão na paisagem
 Os métodos para estimar a erosão podem ser diretos ou indiretos.
 Os métodos diretos se baseiam na coleta, na medição e na analise
das perdas de terra e de agua, com auxilio de instalações coletoras e
de medidores especiais.
 Os métodos indiretos, por sua vez, baseiam-se nos vestígios
deixados no solo ou em diferenças apresentadas em relação ao solo
não erodido. Em geral, são mais imprecisos e se constituem em
processos auxiliares de estudo.
Como resolver?
1) Identificar terrenos mais suscetíveis à erosão
2) Diagnosticar as erosões já existentes
• Mapeamentos regionais
• Cadastro de erosões
• Investigações diretas
3) Estabelecer medidas de controle
• Prevenção
• Correção
Métodos e técnicas de investigação
 Mapeamentos regionais
 Cartas de suscetibilidade aos processos erosivos
◦ Substrato geológico
◦ Relevo
◦ Solo
◦ Perfil
◦ Caracterização
◦ Classificação
Métodos e técnicas de investigação
 Mapeamentos regionais
◦ Mapa de suscetibilidade à erosão
 Levantamento e compilação de dados básicos sobre a região
 Topografia
 Fotografia aérea
 Pedologia
 Geologia
 Geomorfologia
 Identificação das erosões lineares e depósitos de assoreamento
 Fotointerpretação e mapeamento de campo para reconhecimento
e definição dos principais condicionantes dos processos erosivos
 Elaboração de mapa de uso e ocupação do solo
 Compartimentação em áreas homogêneas em relação à
predominância de processos erosivos
Cadastro de erosões
 Estabelecer nível de criticidade das erosões
◦ Gestão de recursos
 Qual é o risco que a erosão ocasiona à região?
 Que restrições a erosão impõe ao desenvolvimento 
urbano da região?
 Qual é o comportamento das feições erosivas urbanas?
Cadastro de erosões
 Ficha de cadastro de erosões
◦ Planta de detalhes da área urbana
◦ Caracterização da erosão
 Localização
 Acesso
 Importância
 Histórico
 Medidas realizadas
 Rede de drenagem
Investigações diretas
 Para que servem?
◦ Concepção dos projetos de estabilização
◦ Recuperação de áreas degradadas
◦ Orientação das obras
 Levantamentos realizados
◦ Levantamento topográfico
◦ Caracterização geotécnica dos solos
◦ Sondagens
Medidas preventivas
 Soluções normativas são desenvolvidas para as 
áreas urbanas
◦ Parcelamento do solo urbano
◦ Código de obras
Plano diretor
Lei n°6766 (lei Lehmann)
Cartas de risco 
geotécnico
Recomendações para 
urbanização
Estudos prévios 
da região...
Medidas corretivas
 Caracterização dos fatores e dos mecanismos relacionados
às causas do desencadeamento e da evolução dos
processos erosivos
Traçado inadequado do 
sistema viário
Problemas de 
pavimentação e 
drenagem nas vias
Deficiências do sistema 
de drenagem
Expansão urbana 
descontrolada
Deficiência da 
infraestrutura urbana
Medidas corretivas
 Contenção de voçorocas
◦ Dados básicos para concepção dos projetos
◦ Flexibilidade no projeto (características da voçoroca)
Disciplinamento de águas
Retaludamento e 
aterramento
Implantação e 
conservação das obras
https://www.youtube.com/watch?v=mkv7XZMalgc
https://www.youtube.com/watch?v=mkv7XZMalgc

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