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Abordagem e contenção de Ruminantes Raças Europeias: Dóceis e calmos. Raças Indianas: São mais agressivos. Sistema extensivo: Quando o gado é criado solto no pasto. A maneira que ele é criado determina se vai ser calmo ou agressivo. Bovino será acostumado ao cabresto caso for acostumado a usar. Ao 1° contato: distância de 4 à 6m 9 (zona de fuga), não ficar de costas e não correr. Vaca leiteira ordenhada manualmente: Abordar pelo lado direito. Hábitos gregários: Andar em grupo. Piquete: pasto cercado Vaca madrinha: Vaca mansa acostumada ao manejo. A vaca madrinha serve para adaptar o grupo ao manejo, direcionando-os. Quanto à zona de fuga e ao ponto de equilíbrio: Se abordarmos ou contermos de forma errada o ruminante pode dar cabeçadas, coices (que é diferente do equino) e pisadas. A contenção serve para transporte, exame, tratamentos, atividades produtivas (relacionada a produção). O grau de contenção reflete a espécie, a raça, familiaridade do animal com o manejo, grau de invasividade e a duração do procedimento. Para deitar o animal faz-se necessário o uso de um piso macio. Arroto= Eructação (liberação de gás do rúmen); somente em decúbito esternal, caso esteja em decúbito lateral irá morrer de parada respiratória porque irá comprimir o diafragma. Instalações: Brete. Seringa. Tronco. Sweep tub (não muito utilizado) Tronco tombador. Tronco casqueador (para manipular o casco) Gaiolas de palpação (indicadas para a reprodução) Manuais: Cabresto Elevação da cauda. Método de Rueff (para derrubar) Método de Burley (para derrubar) Nó de porco (para bezerros) Argola nasal e formiga (para manter a cabeça parada, somente para bovinos) Contenção de ovinos e caprinos: Contenção sentada. Se o animal estiver pastando e ruminando então é sinal de que ele está bem. Xilazina, faz ele ficar grogue. Não se faz anestesia geral no ruminante por conta do gás do rúmen, somente anestesia local. Abordagem e contenção de Equinos Cavalos tem o mecanismo da fuga, mas também consegue nos agredir. Vocalizar com o cavalo. Oferecer atrativos. Abordar sempre pelo lado esquerdo. Animal com dor tem que agir com mais cuidado porque ele reage de uma forma mais violenta. Cavalo xucro: cavalo que não foi domado, que não teve contato com o ser humano. Uma pessoa contém enquanto a outra faz o exame. Quanto mais agressiva ou invasiva a técnica aplicada, maior terá de ser o grau de contenção. Cavalo adulto: prestar atenção na força e comportamento Potros não estão acostumados à manipulação, tomar cuidado com eles e com os xucros. Orelha do cavalo para trás: está bravo, incomodado. Físicos (mecânicos): diretos ou auxiliares. Diretos: abraço (potro), cabresto, laço. Auxiliares: orelha, paletó ou prega de pele, mão de amigo, cachimbos ou pito, peias e tronco de contenção. Químicos: Necessária para manipular animais arredios e agressivos ou em situações que se necessita intervenções dolorosas ou invasivas. Não se deve utilizar este tipo de contenção quando se inicia o exame físico de um animal doente pois deve haver a preservação dos parâmetros clínicos e nem na primeira avaliação do animal pois irá alterar os parâmetros das funções vitais. Tranquilizantes: deprimem o sistema nervoso central, deixando o animal pouco reativo. Sedativos: além da depressão do sistema nervoso, causam diferentes graus de analgesia. Aplicação de medicamento IV (intravenoso) ou IM (intramuscular). Para escolher o fármaco correto deve levar em conta o estado do animal e objetivo da contenção. Associação: Aplicação de dois medicamentos ao mesmo tempo. Ex: Acepromazina → tranquilizante, não provoca efeito analgésico. Xilazina, romifidina, detomidina causam sedação intensa. Butorfanol → Analgesia intensa, opioide. Baia: o “quartinho” do cavalo. Cocheira: onde ficam várias baias. Como ficam com a contenção química: Ptose palpebral ou labial. Cara de sono. A anamnese corresponde ao levantamento de informações do caso por meio de entrevista com o dono/ treinador/ tratador. Identificar idade, raça, espécie, uso, sexo e procedência. Não usar termos técnicos com o proprietário do animal. Anamnese atual: É registrado tudo que se relaciona quanto à doença atual: sintomatologia, época de início, história da evolução da doença, entre outros. Além disso, informações sobre outros sistemas e hábitos da espécie. Qual a queixa principal em relação ao paciente ou rebanho? Há quanto tempo estes sinais estão presentes? Existe sinal clínico em outro sistema? Qual? Como? Quando? Houve algum tratamento para este quadro até o momento? Quais? Houve melhora no quadro? O animal bebe água normalmente? Come? Rumina? Houve diminuição ou aumento da ingestão? Defeca? Urina? Quais as características dos dejetos? (Quantidade, cor, odor, frequência) Anamnese regressa: Adquire-se informações sobre toda a história médica do paciente, mesmo das condições que não estejam relacionadas com a doença atual. Informações sobre contactantes. O animal já teve esses sinais antes? Já existiram outros casos na propriedade? Foram diagnosticados? Com o que? Foram tratados? Existe contato com outros animais? De que idade? Mesma espécie? Anamnese ambiental: Adquire-se informações sobre o ambiente em que o animal vive, sobre manejo Qual a fonte de água? Encanada/poço? Como é a limpeza dos cochos de comida? Onde o animal dorme? É coberto? Se usa cama, qual o material? Existe ventilação? Anamnese sanitária: sempre perguntar sobre vacinação, vermifugação e banhos carrapaticidas. Quais vacinas? Quando? Quantas vezes? Qual vermífugo? Qual protocolo? Usa sempre o mesmo? Existem carrapatos na propriedade? Qual produto utiliza para eliminar carrapatos? Com qual protocolo? Usa sempre o mesmo? Sempre fazer perguntas em cima das respostas. O exame clínico corresponde: Anamnese, histórico, exame físico, exame complementares. Fundamental em qualquer situação. Examinar de forma completa. Parâmetros: Mucosas orais, oculares, nasais e genitais. Mucosa normal Congestas (muito vermelha) (processo infeccioso ou inflamatório) Anêmicas / Hipocoradas (pálida) (diminuição da circulação sanguínea, febre, dor, anemia.) Perláceas (branco cintilante) Ictéricas (tom amarelo na mucosa) (Problemas hepáticos, lesões no fígado ou situações com rompimento de hemácias, pode ficar amarela também devido a ingestão de cenouras ou alfafa) Cianóticas (roxa azulada) (baixos níveis de sangue e choque sistêmico, podendo sugerir uma insuficiência cardíaca ou respiratória) Linfonodos (aumento de tamanho, volume, consistência, sensibilidade, temperatura e mobilidade). Tempo de preenchimento capilar (TPC), pressiona-se a mucosa e conta quanto tempo demorou pra voltar a coloração normal, usada para ver a hidratação do animal. Turgor cutâneo: consiste em puxar a pele e observar o tempo de retorno ao seu estado normal. Frequência cardíaca (de 28 à 40 bpm em adultos) Frequência respiratória (de 0 a 16 mpm em adultos) Movimentos intestinais; frequência cecal) Temperatura corpórea (37,5 a 38,5ºC – adultos) Estado geral: Se está dentro do peso, escore corporal. Comportamento: Se está agressivo, prostrado (deprimido) Exame clínico emergencial: Temperatura / Mucosas / FC / FR. Auscultação na traqueia: som de sopro. Auscultar os 4 quadrantes do abdômen, dividindo-o em 4 (quadrante superior esquerdo, quadrante inferior esquerdo, quadrante superior direito, quadrante inferior direito). Exame geral: estado nutricional (escore 1-5: magra, adequada ou obesa), atitude/ nível de consciência (apática, adequada e aumentada), atitudes características (postura, comportamento).Auscultação pulmonar no costado e observa os movimentos do tórax. Auscultação da garganta zootécnica Auscultação de toda a área pulmonar dos dois lados (costado) Espécie FR (mpm) Bovino 10 a 30 Bubalino 10 a 30 Bezerro 20 a 50 Ovino 20 a 30 Caprino 20 a 30 Auscultação cardíaca na ponta do cotovelo. Ausculta nos 3°, 4° E 5° EIC (espaço intercostal) do lado esquerdo e o terceiro EIC do lado direito. Espécie FC (bpm) Bovino 60 a 80 Bubalino 60 a 80 Bezerro 70 a 110 Ovino 90 a 115 Caprino 95 a 120 Auscultação dos movimentos ruminais vazio do flanco lado esquerdo. Espécie Bovino 7 a 12/5’ Bubalino 7 a 12/5’ Ovino 2 a 1’ Caprino 1 a 2/1’ Espécie Temperatura C° Bovino 37,8 a 39,2 Bubalino 37,8 a 39,2 Bezerro 37,8 a 39,5 Ovino 38,5 a 40,0 Caprino 38,6 a 40,0 Mucosas: Normal (rósea clara e úmida) nos machos examine a mucosa prepucial e nas fêmeas a mucosa vaginal. TPC: Tempo de preenchimento capilar (normal 2 segundos), determina status circulatório. Submandibular (terço médio da mandíbula) Pré-parotídeo (Base da orelha) Pré-escapular (Bordo cranial da escápula) Pré-crural/ sub-ilíaco (próximo da articulação fêmuro-tibio-patelar) Retro-mamário (parte de trás do úbere)
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