Buscar

Tuberculose em Animais Silvestres

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Tuberculose em 
animais 
silvestres 
Mycobacterium tuberculosis 
Tuberculose humana => humanos como reservatório
Transmissão 
• Tratadores em contato com os animais e que manipulam alimentação
• Tutores
Mycobacterium bovis 
Bovinos e bubalinos 
Mycobacterium avium 
Aves 
Mais brando em mamíferos, atinge os animais com a imunidade mais baixa
Etiologia 
• Parasita intracelular obrigatório
• Crescimento lento
• Bacilos curtos aeróbios
• Imóveis
• Não capsulados
• Não flagelados
• Álcool-ácido resistentes
Resistência 
• Instalações => 2 anos
• Fezes => 2 anos
• Água => 1 ano
• Solo => 2 anos
• Pastagens => 2 anos
• Carcaça => 10 meses
Desinfetantes: Fenol; Formol; Hipoclorito de cálcio; Hipoclorito de sódio
Calor: Autoclavação; Pasteurização; Fervura
I. Tuberculose em primatas 
➡ Convivência próxima do homem que causa a transmissão. Em vida livre os 
primatas não seriam expostos ao mycobacterium => ZOOANTROPONOSE
➡ Pode contaminar por inalação (afeta pulmão e linfonodos próximos) ou ingestão 
(afeta intestino e linfonodos próximos)
➡ Suscetibilidade
• Primatas do velho mundo são mais suscetíveis que outros primatas
➡ Sinais clínicos
• Mudança comportamental
• Anorexia
• Letargia
• Morte súbita
• Tosse
• Dispnéia
• Perda de peso
• Depressão
• Linfoadenopatia
➡ Achados de necrópsia
• Lesões viscerais miliares (pequenos granulomas espalhados pelo corpo do 
animal)
• Supuração de linfonodo
➡ Cultivo, isolamento e identificação
• Coloração Ziehl Neelsen BAAR
• PCR com adição de outras técnicas posteriormente
➡ Diagnóstico em primatas
• Teste de Tuberculinização intradérmico => na pálpebra do animal
II. Tuberculose em aves 
➡ Embora o Mycobacterium avium seja comumente encontrado em aves das mais 
diversas famílias, há relatos envolvendo M. tuberculosis; M. bovis; M. intracelullare 
➡ Afeta principalmente aves adultas de zoológico ou criação caipira
➡ Suínos (não são reservatórios) como fonte de contaminação para as aves
➡ Porta de infecção costuma ser por ingestão
➡ Liberam a bactéria nas fezes => possibilidade de diagnóstico através de exame 
das fezes
➡ Ingestão => Colonização da parede intestinal => Dissemina para outros órgãos, 
como fígado, baço e intestino
➡ Não é comum tuberculose pulmonar em aves
➡ Tipos de lesões
• Lesão clássica com tubérculos em vários órgãos
• Lecões típicas no trato intestinal na paratuberculose
• Forma atípica sem lesões características
• Tubérculos na pele são raros, mas podem apresentar-se como nódulos de 
diferentes tamanhos
➡ Diagnóstico
• Clínica: estruturas semelhantes a tumores
• Demonstração do agente nas fezes ou exame histopatológico
• Determinação das espécies do agente por DNA
• Teste tuberculínico utilizando a junção intradérmica da cloaca (tem na literatura 
mas é difícil de ser realizado na prática)
Mycobacterium leprae 
NÃO É AGENTE DE TUBERCULOSE => problema de pele, lepra
- Animal silvestre mais associado a isso é o tatu (Tolypeutes tricinctus)
- Originalmente a transmissão foi do homem para o animal, hoje em dia ocorre através 
da ingestão da carne do animal

Outros materiais