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Agravo de instrumento modelo

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AO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO...
MARIA DO BAIRRO, já qualificada na exordial em anexo do processo nº.:..... de acordo com o art. 1016, I, do Código de Processo Civil, vem perante Vossa Excelência, por intermédio de seu advogado (procuração anexa), com fulcro no art. 1.015, inciso I do CPC, interpor 
AGRAVO DE INSTRUMENTO
Em face de Decisão Interlocutória proferida em ação de divórcio que move em face de CIRILO OLIVEIRA, já qualificado nos autos em anexo, pelos os fatos e fundamentos a seguir expostos.
TEMPESTIVIDADE PROCESSUAL
O recurso é tempestivo, visto que interposto dentro do prazo de 15 dias úteis, conforme art. 1.003, §5º do CPC.
DA JUNTADA DA INSTRUÇÃO
	Inicialmente deixa de juntar aos autos a procuração da parte Agravada, haja vista que esta ainda não foi citado, juntando, entretanto, cópia da petição inicial, da decisão agravada, da intimação, da procuração e dos demais documentos pertinentes, nos termos do art. 1.017 do CPC.
DA NOME E ENDEREÇO COMPLETO DOS ADVOGADOS
O advogado que funciona no processo é apenas o advogado da Agravante, o qual já qualificado e estabelecido no endereço indicado no rodapé da página, bem como na procuração anexa, tendo em vista que o Agravado não possui advogados constituídos nos autos até o presente momento, consoante ao art. 1016, IV, do Código de Processo Civil.
DO CABIMENTO
O presente recurso é cabível contra decisão interlocutória, proferida, indeferiu o pedido liminar de tutela de evidência para decretação de divórcio, formulado pela Agravante, conforme previsão do art. 1.015, I, do CPC. 
BREVE SÍNTESE DOS FATOS
A agravante ingressou em Juízo com ação pleiteando o divórcio em sede liminar de tutela de evidência, em razão da impossibilidade de manter a união matrimonial com o Agravado e do não interesse em reconciliação.
Após recebida a inicial, a Magistrada da 2ª Vara de Família da Comarca “Z” proferiu decisão indeferindo de plano o pedido da Agravante por entender imprescindível a abertura de prazo para contraditório, bem como que o divórcio, segundo a Magistrada, somente pode ser concedido em cognição exauriente.
DO DIVÓRCIO COMO DIREITO POTESTATIVO
A decisão proferida pela Magistrada da 2ª Vara de Família da Comarca “Z” não merece ser mantida, uma vez que o direito ao divórcio é direito potestativo da Agravante, o qual independe de qualquer manifestação da parte contrária.
Frisa-se que direito potestativo é aquele que cabe ao titular o exercer, não cabendo a outra parte o indagar, somente sujeitar-se a ele. 
Dessa forma, por se tratar de direito potestativo, cabe a agravante apenas demonstrar a vontade de se divorciar, não havendo necessidade de produção de provas, não há, assim, que se falar em cognição exauriente.
O ordenamento jurídico, após a reforma com a Emenda Constitucional 66/2010, passou a prever o divórcio como direito potestativo, não trazendo qualquer requisito temporal ou material à sua efetivação, conforme prevê o art. 1.571, IV, do Código Civil e art. 226, §6º, da Constituição Federal.
Nesse diapasão, a jurisprudência vem sendo firme no entendimento de que o divórcio deve ser concedido liminarmente se requerido pela parte. Vejamos:
AGRAVO DE INSTRUMENTO – DIVÓRCIO LITIGIOSO – Inconformismo contra decisão que indeferiu a tutela de urgência requerida – Possibilidade de decretação de divórcio em sede liminar – Direito potestativo – Tutela de urgência versus tutela de evidência – Decisão reformada – Recurso provido.  (TJSP;  Agravo de Instrumento 2109708-24.2018.8.26.0000; Relator (a): José Carlos Ferreira Alves; Órgão Julgador: 2ª Câmara de Direito Privado; Foro de São José dos Campos - 3ª Vara da Família e das Sucessões; Data do Julgamento: 09/08/2018; Data de Registro: 09/08/2018)
AGRAVO DE INSTRUMENTO. PEDIDO LIMINAR DE DIVÓRCIO. POSSIBILIDADE. DESNECESSIDADE DE ANGULARIZAÇÃO PROCESSUAL. 
O direito ao divórcio é potestativo e incondicionado. Demonstrada a existência da relação matrimonial por meio de documento hábil e havendo pedido expresso de divórcio, é viável a sua imediata decretação. Nesse contexto, a ausência de angularização processual não impede o acolhimento liminar do pedido formulado pelo divorciando. POR MAIORIA, DERAM PROVIMENTO AO AGRAVO DE INSTUMENTO, VENCIDO O RLATOR (Agravo de instrumento n 70079918231, Oitava Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: José Antônio Daltoe Cezar, Julgado em 28/02/2019).
(TJ-RS, AI: 70079918231 RS, Relator: José Antônio Daltoe Cezar, Data de Julgamento: 28/02/2019, Oitava Câmara Cível, Data de publicação: Diario da Justiça do dia 11/03/2019)
Dessa forma, verifica-se que o direito ao divórcio é potestativo e incondicionado, razão pela qual deve a decisão ser reformada, com fulcro no art. 311, II e IV do CPC uma vez que o direito da Agravante ao divórcio encontra-se inconteste, com respaldo em prova documental, em norma constitucional e sequer é possível opor-se prova ao direito potestativo da Agravante ao divórcio. 
DOS PEDIDOS
Ante o exposto requerer:
a) o conhecimento e provimento do agravo para reformar a decisão interlocutória proferida nos autos do processo nº ... pela Magistrada da 2ª Vara de Família da Comarca “Z”, a fim de deferir o divórcio da Agravante em caráter de liminar de evidência.
b) a intimação do agravado para apresentar contrarrazões ao recurso, nos termos do art. 1.019, inciso II do CPC;
Local, data.
ADVOGADO
OAB
DAS INFORMAÇÕES DO AGRAVO:
Por oportuno a Agravante informa que estão constituídos nos autos da ação os seguintes advogados:
a) Pela Agravante: Nome do advogado, número de inscrição na OAB e endereço;
b)Pelo Agravado: Não há advogado constituído nos autos eis que ainda não foi expedido mandado de citação.
DAS CÓPIAS OBRIGATÓRIAS:
a) petição inicial;
b) decisão agravada;
c) certidão de intimação;
d) procuração outorgada ao advogado da agravante;
e) peças facultativas.

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