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UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA PRÓ REITORIA ACADÊMICA CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO POLO EAD NITERÓI EDUARDO DE OLIVEIRA GOMES – MATRÍCULA:600619768 UTILIZAÇÃO DA GARANTIA E GESTÃO DA QUALIDADE NA MOVIMENTAÇÃO DE CARGA, IÇAMENTO E INSTALAÇÃO DE PEÇAS EM LOCAIS EMBARCADOS EXECUTADAS PELA EMPRESA SBM OFFSHORE PRESTADORA DE SERVIÇOS DE EXPLORAÇÃO DE PETROLEO NO BRASIL NITERÓI 2020 EDUARDO DE OLIVEIRA GOMES MATRÍCULA:600619768 UTILIZAÇÃO DA GARANTIA E GESTÃO DA QUALIDADE NA MOVIMENTAÇÃO DE CARGA, IÇAMENTO E INSTALAÇÃO DE PEÇAS EM LOCAIS EMBARCADOS EXECUTADAS PELA EMPRESA SBM OFFSHORE PRESTADORA DE SERVIÇOS DE EXPLORAÇÃO DE PETROLEO NO BRASIL Projeto de Pesquisa de Engenharia de Produção apresentado a Universidade Salgado de Oliveira como requisito para aprovação na disciplina de TCC 1. Professor Orientador: Eduardo da Silva Videla NITERÓI 2020 SUMÁRIO INTRODUÇÃO...........................................................................................................04 JUSTIFICATIVA.........................................................................................................07 OBJETIVO GERAL....................................................................................................08 Objetivo específico........................................................................................09 METODOLOGIA........................................................................................................10 CRONOGRAMA DA PESQUISA..............................................................................10 REFERENCIAL TEÓRICO........................................................................................11 Definição de qualidade, garantia e gestão da qualidade..........................11 Gestão de qualidade ser vista como otimizadora de produtividade nas empresa....................................................................................................................15 Ferramentas que auxiliam na gestão de qualidade...................................19 Evolução histórica da indústria...................................................................24 Transporte e movimentação de cargas.......................................................31 BIBLIOGRAFIA.........................................................................................................33 Referências bibliográficas............................................................................33 INTRODUÇÃO Este trabalho de conclusão de curso tem por tema a utilização da garantia e gestão da qualidade na movimentação de carga, içamento e instalação de peças em locais embarcados executadas pela empresa SBM prestadora de serviços de exploração de petróleo no Brasil buscando esclarecer como se realizam os serviços de carregamento e movimentação de carga que são realizados elas empresas que transportam maquinas, peças e ferramentas para a exploração de petróleo. A qualidade do gerenciamento de uma empresa geralmente é reconhecida como vital em sua operação eficaz. Toda empresa tem um produto ou serviço que deve atender às necessidades de seus consumidores ou clientes. Seu sucesso estará diretamente relacionado a sua capacidade de satisfazer e até mesmo suplantar as expectativas de seus clientes. A qualidade pode ser observada em função dos custos e preços envolvidos. Um produto de qualidade apresentaria um desempenho razoável, com baixos custos de fabricação e um bom preço de compra sob a ótica do consumidor final. Essas são diferentes maneiras de pessoas diferentes perceberem a qualidade. Para cada pessoa, em determinado contexto, prevalecerá uma dessas percepções. Qualidade enquanto conceito é um valor conhecido por todos e, entanto, definido de forma diferenciada por diferentes grupos ou camadas da sociedade, ou seja, de caráter espontâneo e intrínseco a qualquer situação Marshall (2006). Nos relatos do mesmo autor, a percepção dos indivíduos é diferente em relação aos mesmos produtos ou serviços, em função de suas necessidades, experiências e expectativas. Sistema de Gestão da Qualidade é o modo de gestão pela qual a empresa procura programar a política e os objetivos definidos. Entretanto mensurar a qualidade de um sistema de gestão é um processo delicado, já que envolve a análise de uma série de setores, de diferentes serviços e trabalhos e o mais importante, da inter-relação entre eles. Mas saber gerir a qualidade dos produtos e serviços oferecidos por uma empresa é importantíssimo para manter a imagem positiva diante do público consumidor, e o mais significativo, a satisfação dos seus clientes. Contudo as políticas de qualidade de uma empresa devem conter diretrizes relacionadas à qualidade onde a administração, diretoria ou QSMS são responsáveis pela elaboração e divulgação da política e os seus respectivos objetivos por toda empresa. A obtenção da qualidade total parte de ouvir e entender o que o cliente realmente deseja e necessita, para que o bem ou serviço possa ser concebido, realizado e prestado com excelência. A garantia da qualidade passa então a atuar preventivamente, com inspetores ao longo da cadeia produtiva, surge o conceito mais amplo de Qualidade Total que inclui as pessoas no combate aos erros e defeitos em ações globais de atuação. Sendo assim, questiona-se: De que forma um estudo sobre a utilização da garantia e gestão da qualidade na movimentação de carga, içamento e instalação de peças em locais embarcados pode contribuir para melhorar o desempenho dos serviços executados pela empresa SBM prestadora de serviços de exploração de petróleo no Brasil? As ferramentas da qualidade são vistas como técnicas utilizadas a fim de mensurar, definir, analisar e propor soluções para problemas que interferem no bom desempenho dos processos. Contudo, dentre algumas dessas ferramentas pode-se citar: Fluxograma; Diagrama Ishikawa (Espinha de Peixe); Folha de verificação; Diagrama de Pareto; Histograma; Diagrama de Dispersão; Controle Estatístico de Processo (CEP); Plan, Do, Check, Act (PDCA). A montagem de uma unidade industrial seja ela em terra firme ou no mar, deve basicamente o recebimento, controle e movimentação de equipamentos e materiais, sua instalação nas bases e a interligação através de tubulação, eletricidade e instrumentação e outras disciplinas. A movimentação de carga, com uso de guindastes, a instalação dos equipamentos, com a utilização de acessórios de montagem, estropos e balancins, as pré-montagens que podem incluir a necessidade de soldar olhais de içamento e outros dispositivos auxiliares, a instalação mecânica, o uso de macacos hidráulicos, guinchos, tirfors, esticadores, talhas. O planejamento das operações de içamento é condição essencial para a execução eficiente e segura da montagem. É uma parte do planejamento global da construção da unidade industrial. O pessoal de montagem deve fazer uma lista, detalhada ao máximo, das atividades necessárias para a movimentação (carga, transporte, descarga e içamento) de todas as peças e materiais, para estudo das diversas operações de rigging. Este trabalho antecipado deve considerar separadamente as seções das estruturas que serão pré-montadas no solo, o peso de cada seção, a posição do centro de gravidade e o modo como serão ligadas para o içamento (QUARESMA, 2007). Com isto, será possível selecionar os acessórios de montagem, como balancins, estropos, olhais de içamento, sistemas de travamento, entre outras ações. A estrutura deste trabalho se apresentará da seguinte forma: No primeiro capitulo encontra-se descrita a Introdução, destacando a situação problema,o objetivo, as questões da pesquisa, a metodologia, a organização do estudo. No segundo capitulo encontram-se descrito o referencial teórico do assunto destacando, definição de qualidade, garantia e gestão da qualidade; entendimento sobre gestão de qualidade ser vista como otimizadora de produtividade nas empresas; descrição das ferramentas que auxiliam na gestão de qualidade; apresentação da evolução histórica da indústria; entendimento sobre transporte e movimentação de cargas. No terceiro capitulo metodologia apresentação da exemplificação de um estudo de caso a respeito da utilização da garantia e gestão da qualidade na movimentação de carga, içamento e instalação de peças em locais embarcados executadas pela empresa SBM prestadora de serviços de exploração de petróleo no Brasil. No quarto capitulo resultados e discussões; No quinto capitulo a conclusão do tema. JUSTIFICATIVA A importância da escolha do tema deste estudo justifica-se pela necessidade em esclarecer que a discussão da qualidade centra-se tipicamente no processo de fabricação envolvendo um produto tangível de controle que pode ser inspecionado ou medido de certa forma. Entretanto, a necessidade de gerenciamento da qualidade não se limita a fabricantes de produtos físicos pode também se estender para avaliar e melhorar os serviços realizados com movimentação e transporte de cargas. Este tema contribuirá para esclarecer como se desempenha os serviços prestados por empresas que exploram petróleo. Atividades de transporte e levantamento de cargas pesadas estão sempre presentes nas operações de montagem. Tão importantes quanto rigorosas, elas exigem muita atenção e experiência, para que possam ser executadas com ciência e segurança. As normas NR-11 e NR-18 prescrevem condições para o transporte, movimentação, armazenamento e manuseio de materiais. OBJETIVO GERAL Apresentar informações a respeito da utilização da garantia e gestão da qualidade na movimentação de carga, içamento e instalação de peças em locais embarcados executadas pela empresa SBM prestadora de serviços de exploração de petróleo no Brasil. Objetivos específicos Os objetivos específicos deste estudo são: - Definir qualidade, garantia, e gestão de qualidade; - Esclarecer a gestão de qualidade ser vista como otimizadora de produtividade nas empresas brasileiras; - Descrever as ferramentas que auxiliam na gestão de qualidade. - Abordar sobre indústria naval e exploração de petróleo; - Exemplificar através de um estudo de caso a respeito da utilização da garantia e gestão da qualidade na movimentação de carga, içamento e instalação de peças em locais embarcados executadas pela empresa SBM prestadora de serviços de exploração de petróleo no Brasil. METODOLOGIA A metodologia abordada nesta pesquisa será uma revisão de literatura para atingir a meta de esclarecer sobre utilização da garantia e gestão da qualidade na movimentação de carga, içamento e instalação de peças em locais embarcados executadas pela empresa SBM prestadora de serviços de exploração de petróleo no Brasil fundamentou se através de uma pesquisa documental referindo se a uma pesquisa teórica, ou seja, uma revisão de livros em conjunto com o recolhimento de informações em livros, estudos, documentos diversos, artigos, e PDFs. O procedimento da pesquisa será realizado em etapas desde a alternativa de decidir o tema, a pesquisa de textos, realização de resumos e fichamentos de informações coleta de dados. Estes instrumentos de pesquisa serão uma analise dos textos coletados, para encontrar material que conceituasse, e esclarecesse o tema. O período dos artigos pesquisados serão os trabalhos publicados entre 2000 à 2020. As palavras-chave utilizadas na busca por este tema serão: Carga Gestão; Içamento; Qualidade; Movimentação. Para dar entendimento ao tema, se utilizará um estudo de caso se baseando nos artigos pesquisados, e exemplificando-se uma empresa prestadora de serviços de exploração de petróleo no Brasil e que utiliza garantia e gestão da qualidade na movimentação de carga, içamento e instalação de peças em locais embarcados. Do ponto de vista de Demo (2000, p. 34), a pesquisa é inserida como atividade cotidiana considerando-a como uma atitude, um “questionamento sistemático crítico e criativo, mais a intervenção competente na realidade, ou o diálogo crítico permanente com a realidade em sentido teórico e prático”. Também será uma pesquisa qualitativa porque não usará métodos e técnicas estatísticas. E o ambiente natural aonde se destaca o tema deste TCC será a fonte direta para coleta de dados, tendo a pesquisadora como ponto fundamental para o entendimento dos conceitos apresentados pelos autores. Também será uma pesquisa explicativa visando identificar os fatores que determinam ou contribuem para a ocorrência dos fenômenos, aprofundando o conhecimento da realidade, e explicando o motivo das coisas serem do jeito que se encontram descritas. CRONOGRAMA Ano 2020 Fases/Meses Mar. Abr. Maio Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez. Elaboração do problema e dos objetivos x Levantamento Bibliográfico x Elaboração da Fundamentação Teórica x x Elaboração da Metodologia x x Entrega do Projeto X Levantamento bibliográfico complementar . . . . . . Entrega do trabalho a banca x Defesa do trabalho x Ajustes no Trabalho x Entrega da Versão Final x . REFERENCIAL TEÓRICO Definição de qualidade, garantia e gestão da qualidade Qualidade enquanto conceito é um valor conhecido por todos e, entanto, definido de forma diferenciada por diferentes grupos ou camadas da sociedade, ou seja, de caráter espontâneo e intrínseco a qualquer situação Marshall (2010). Nos relatos do mesmo autor, a percepção dos indivíduos é diferente em relação aos mesmos produtos ou serviços, em função de suas necessidades, experiências e expectativas (GARVIN, 2002). Se a qualidade de atendimento ao cliente depende das pessoas dentro das empresas, é preciso motivar os funcionários da empresa a prestarem sempre um atendimento diferenciado e personalizado a cada cliente. É preciso investir em qualidade de atendimento para se obter sucesso nas negociações (CIERCO, 2003). A Figura 1 ilustra a imagem do Sistema de Gestão da Qualidade Figura 1: Sistema de Gestão da Qualidade Fonte: Site PMKB (2020) Sistema de Gestão da Qualidade é o modo de gestão pela qual a empresa procura implementar a política e os objetivos definidos. Entretanto mensurar a qualidade de um sistema de gestão é um processo delicado, já que envolve a análise de uma série de setores, de diferentes serviços e trabalhos e o mais importante, da inter-relação entre eles (c). Mas saber gerir a qualidade dos produtos e serviços oferecidos por uma empresa é importantíssimo para manter a imagem positiva diante do público consumidor, e o mais significativo, a satisfação dos seus clientes. Contudo as políticas de qualidade de uma empresa devem conter diretrizes relacionadas à qualidade onde a administração, diretoria ou QSMS são responsáveis pela elaboração e divulgação da política e os seus respectivos objetivos por toda empresa (MARSHALL JUNIOR, et al., 2010). Na visão de Carvalho e Paladini (2014), o ponto alto da Gestão da Qualidade tem como indicativos claros dos resultados através do grau de fidelidade do consumidor e a possibilidade de transformas clientes em consumidores. Sendo que é fundamental atender e, preferencialmente, exceder às expectativas dos clientes. A Figura 2 ilustra a imagem da Qualidade Total. Figura 2: Qualidade Total Fonte: Site Treasy (2020) A obtençãoda qualidade total parte de ouvir e entender o que o cliente realmente deseja e necessita, para que o bem ou serviço possa ser concebido, realizado e prestado com excelência (MELO, 2011). A eficácia de um sistema da qualidade depende de um firme comprometimento da direção da empresa com o atendimento dos requisitos dos clientes. Esse comprometimento deve levar a empresa a estabelecer uma política da qualidade que manifeste de forma autêntica o compromisso da empresa com o foco no cliente e atendimento de seus requisitos. A política da qualidade é o conjunto de funções da empresa no que se refere à gestão da qualidade (MIGUEL, 2011). As intenções declaradas na política da qualidade devem ser colocadas em prática por meio de um planejamento do sistema de gestão da qualidade que inclua a análise crítica da eficácia do sistema (MELO, 2011). Evidentemente, esses requisitos dependem e ao mesmo tempo colocam em prática os princípios de foco no cliente, liderança, envolvimento de melhoria contínua, entre outros. As empresas são pressionadas pelos seus clientes, pessoas físicas ou empresas, a terem uma gestão mais profissional e a se voltarem efetivamente para a qualidade. Com essa nova dimensão, a qualidade deixa de ser atributo apenas do produto ou serviço. Deixa de ser também responsabilidade exclusiva do departamento da qualidade (MARSHALL JUNIOR et al., 2010). Quando se fala em qualidade, percebe-se que o sinônimo de melhor, ou de nível mais alto de desempenho, usam-se conceitos que continuam atuais a muitos anos. Essa noção sempre esteve incluída e continua sendo usada nas definições da qualidade. As empresas precisam constantemente se aprimorar em busca da qualidade no atendimento dos seus clientes. É importante implantação um sistema de qualidade total, que unifique todos os setores da empresa (CARPINETTI; GEROLANO, 2015). Nas eras da inspeção e do controle estatístico, a ênfase está na qualidade do produto ou serviço. Na era da qualidade total, a ênfase desloca-se para o sistema da qualidade. Agora, a qualidade não diz respeito apenas ao produto ou serviço, nem é uma responsabilidade apenas do departamento da qualidade. A qualidade é um problema de todos e abrange todos os aspectos da operação da empresa. Portanto, é assunto que deve ser tratado de modo sistêmico (MAXIMIANO, 2004, p. 188). A ênfase da qualidade total está no sistema da qualidade, como estratégia para garantir a qualidade dos produtos e serviços. Na era do controle estatístico, as empresas faziam o controle da qualidade não apenas de seus próprios produtos, mas também dos materiais recebidos de seus fornecedores. Era prática comum a inspeção de recebimento, que, como o nome diz, consistia em examinar matérias-primas e componentes no momento em que eram entregues pelo fornecedor. Assim, a mesma peça era inspecionada pelo fabricante e pelo comprador. Havia duplicidade de esforços e de custos (MIGUEL, 2011). A gestão da qualidade depende dos princípios de melhoria contínua, foco no cliente e visão dos processos. Já a visão de processos decorre de uma visão sistêmica da gestão do negócio (MELO, 2011). O foco no cliente, a melhoria contínua e o comprometimento e envolvimento dos funcionários dependem em grande medida da liderança da direção da empresa. O envolvimento e comprometimento dos funcionários também são fundamentais para se manter o foco no cliente e o processo de melhoria contínua, assim como a decisão baseada em fatos (MELO, 2011). Baseado nos princípios de gestão estabelecidos pela ISO 9000:2008 e na experiência acumulada pelo comitê da ISO responsável pela revisão do sistema (Technical Committee - TC 176), o modelo de sistema de gestão da qualidade definido pela ISO na revisão de 2000 manteve-se inalterado na revisão de 2008. Esse modelo estabelece cinco requisitos, que podem ser entendidos como processos de gestão da qualidade inter-relacionados (CARPINETTI; GEROLANO, 2015). A eficácia de um sistema da qualidade depende de um firme comprometimento da direção da empresa com o atendimento dos requisitos dos clientes. Esse comprometimento deve levar a empresa a estabelecer uma política da qualidade que manifeste de forma autêntica o compromisso da empresa com o foco no cliente e atendimento de seus requisitos (CARPINETTI; GEROLANO, 2015). A política da qualidade é o conjunto de intenções da empresa no que se refere à gestão da qualidade. As intenções declaradas na política da qualidade devem ser colocadas em prática por meio de um planejamento do sistema de gestão da qualidade que inclua a análise crítica da eficácia do sistema. Evidentemente, esses requisitos dependem e ao mesmo tempo colocam em prática os princípios de foco no cliente, liderança, envolvimento e melhoria contínua, entre outros (CARPINETTI; GEROLANO, 2015). Gestão de qualidade ser vista como otimizadora de produtividade nas empresas brasileiras A discussão da qualidade centra-se tipicamente no processo de fabricação envolvendo um produto tangível de controle que pode ser inspecionado ou medido de certa forma. Entretanto, a necessidade de gerenciamento da qualidade não se limita a fabricantes de produtos físicos (PALADINI, 2014). De fato, muitas empresas oferecem uma combinação de um produto tangível e serviços intangíveis e, idealmente, administram a qualidade em ambas as áreas. O serviço aos clientes pode ser eficaz ou deficiente de diversas maneiras. Gerando um aumento na satisfação dos clientes atuais e na quantidade de novos clientes. Isso acarreta maiores receitas para a empresa (PALADINI, 2014). A gestão da qualidade é total por dois principais motivos: primeiro porque não devem existir lacunas, ou seja, o cliente-alvo da empresa deve ser totalmente satisfeito, e segundo porque todos os departamentos e funcionários da empresa devem trabalhar de forma integrada no sentido de preencher essas lacunas ao longo do tempo. Contudo, após a implantação de programas de TQM, começou a surgir uma fase de declínio na busca de uma qualidade total (CARPINETTI; GEROLANO, 2015). A garantia da qualidade passa então a atuar preventivamente, com inspetores ao longo da cadeia produtiva, surge o conceito mais amplo de Qualidade Total que inclui as pessoas no combate aos erros e defeitos em ações globais de atuação. Neste ano de 2017, um conjunto de técnicas e ferramentas foi agregado aos sistemas da qualidade, no sentido de envolver todas as pessoas e áreas das empresas para o alcance dos resultados almejados (CARPINETTI; GEROLANO, 2015). Todavia, Paladini (2014), não basta, portanto, a entrega do produto ou serviço genérico, no que se refere ao sistema de computador, o apoio técnico para a utilização das ferramentas de informática. A consciência de que o cliente é o foco principal de uma organização tem apresentado avanços importantes. Mas, apesar dos recentes desenvolvimentos observados, a maioria das empresas brasileiras ainda está atrasada nessa área. Procurar satisfazer o cliente implica antes de qualquer coisa descobrir seus desejos, necessidades, exigências, satisfações de forma a manter o cliente permanentemente. Não basta apenas oferecer produtos de qualidade, mas sim um atendimento também com qualidade. Qualquer sistema, mesmo que esteja em ordem, pode vir a ter algum tipo de desordem, ou seja, o processo pode ficar mais bagunçado no futuro, caso não esteja sob controle, e isso pode fazer a capacidade voltar para os níveis do início do projeto Seis Sigma (PALADINI, 2014). A equipe deve definir como serão feitos esses controles e passar essa informação para aqueles que trabalham no processo normalmente no dia-a-dia. Também nesta fase, para medir continuamente o processo de modo a garantir que a capacidade do processo seja mantida, deve ser estabelecido e validado um sistema de medição e controle (CARPINETTI;GEROLANO, 2015). Defeito ou falha é a falta de conformidade da unidade do produto com as especificações de um característico de qualidade. Os defeitos podem ser classificados em (PALADINI, 2014, p. 102): a) Defeitos Graves ou Críticos: Impedem a utilização e prejudicam o funcionamento do produto. b) Defeitos Maiores: Reduzem a eficiência ou a vida da peça. c) Defeitos Menores: Não afetam a vida ou a eficiência sendo simples imperfeições de acabamento. O número de categorias de defeitos pode ser ampliado ou reduzido em função da complexibilidade do produto. Se a qualidade de atendimento ao cliente depende das pessoas dentro das empresas, é preciso motivar os funcionários da empresa a prestarem sempre um atendimento diferenciado e personalizado a cada cliente. É preciso investir em qualidade de atendimento para se obter sucesso nas negociações (CAMPOS, 2004). O consumidor é o ponto de partida para uma mudança no eixo decisório das empresas. As empresas que desejam vencer e sobreviver precisam desenvolver uma nova filosofia de trabalho. Apenas as empresas orientadas para os consumidores vencerão. Serão aquelas que podem oferecer valor superior a seus consumidores-alvo. Somente as empresas cujo objetivo for encantar o cliente é que vencerão no mercado (CARPINETTI; GEROLANO, 2015). Para Paladini (2014), o conceito de qualidade enquanto adequação ao uso enseja uma nova organização dos esforços dentro da empresa. A prática do "controle da qualidade" é o cerne do TQC e obrigação de todos. O controle da qualidade total é um novo modelo gerencial centrado no controle de processo, tendo como meta a satisfação das necessidades das pessoas. O controle da qualidade, no contexto do Controle da Qualidade Total (TQC), é exercer o "controle". O objetivo mais importante deste "controle" é garantir a qualidade do "seu produto" (seja ele qual for) para o seu cliente externo e interno. É deste objetivo que provém o famoso conceito: "O próximo processo é o seu cliente". A prática consciente do "controle da qualidade" por todas as pessoas da empresa, assumindo a responsabilidade (fins) sobre os resultados do "seu processo' e a autoridade (meios) sobre o seu processo (conhecido quando da definição de sua função), é à base do gerenciamento participativo e o pilar de sustentação do TQC (CARPINETTI; GEROLANO, 2015). Não se pode conceber TQC e nem se pode imaginar Garantia da Qualidade (GQ) no estilo japonês sem que haja a participação dedicada e metódica de todos os setores e pessoas da empresa praticando o controle da qualidade. A participação das pessoas não é conseguida por exortação, mas por educação e treinamento na prática do controle da qualidade (PALADINI, 2014). A qualidade total abrange também a qualidade assegurada, isto significa que, numa cadeia produtiva, cada fabricante recebe produtos e serviços com qualidade assegurada de seus fornecedores e fornece produtos e serviços com qualidade assegurada para seus clientes (CARPINETTI; GEROLANO, 2015). Por meio da garantia da qualidade, uma empresa qualquer, numa cadeia de produção, procura aprimorar e controlar a administração da qualidade de seus fornecedores, e não a qualidade de seus produtos e serviços (CAMPOS, 2004). A empresa compradora passa a exigir que seus fornecedores tenham um departamento da qualidade, especificações precisas para todos os seus produtos, sistemas e métodos de medição, procedimentos explícitos para lidar com defeitos e assim por diante. Para que a empresa administre a qualidade do seu atendimento é necessário (KOTLER & KELLER, 2006, p. 137): a) definir os padrões de atendimento; b) monitorar, através da implantação de um modelo operacional, a evolução do atendimento em relação aos padrões definidos; c) Finalizando, o atendimento é dito eficaz quando o cliente fica satisfeito com, entre outros fatores, a cordialidade e a competência. Cada situação de atendimento é única; varia, portanto de pessoa para pessoa e de momento. Algumas pesquisas realizadas pela psicologia social demonstram que as pessoas sentem necessidade de serem tratadas como únicas. Muitas vezes, essa necessidade é mais importante que os negócios ou problemas que procuram resolver. Portanto, o cliente supõe que tanto a organização como o funcionário exercendo a função de representante da empresa deva satisfazê-lo de forma especial (BRETZKE, 2000, apud MOREIRA, 2008). O cliente espera que a organização reconheça a importância de sua pessoa e de sua solicitação. E que o funcionário, além de reconhecer isso, favoreça com o auxilio de seus conhecimentos técnicos, a realização dos negócios. O atendimento diferenciado vincula-se à capacidade do funcionário de ter uma percepção exata do cliente. Mas é de extrema importância que tenha autopercepção (BRETZKE, 2000, apud MOREIRA, 2008). Antes de atender o cliente, o funcionário deve estar ciente de seu próprio comportamento. Tanto o comportamento de um quanto o de outro, como foi o caso do funcionário com o cliente, que estão sujeitos a variações. O atendimento ao cliente é uma função que jamais se mostra rotineiramente, já que cada situação mostra-se única, com características próprias (WESTON et al, 2000, apud MOREIRA, 2008). Pelo fato de mudanças no projeto muitas vezes exigirem mudanças de métodos, materiais ou especificações, elas podem aumentar o número de defeitos. A mudança invariavelmente aumenta o risco de erros, de modo que projetos estáveis do produto ou serviço podem ajudar a reduzir problemas de qualidade internos (PALADINI, 2014). No entanto, projetos estáveis podem não ser possíveis quando um produto ou serviço é vendido em mercados globais. Embora projetos alterados possuam o potencial para aumentar a participação de mercado, a administração precisa estar consciente a respeito de possíveis problemas de qualidade resultantes das mudanças (CARPINETTI; GEROLANO, 2015). Cabe observar que se adota a seguinte noção de defeito: defeito é a falta de conformidade que se observa em um produto quando determinada característica da qualidade é comparada a suas especificações. Por sua vez, um produto é classificado como defeituoso em relação a uma ou mais características da qualidade, se forem identificados um ou mais defeitos a ele (ou eles) associados (PALADINI, 2014). O modelo da qualidade in-line parte de um princípio que parece incontestável: não há nenhuma forma de um produto adequar-se ao uso se ele porta algum defeito. Este seria o primeiro princípio a ser satisfeito em termos da definição da Qualidade Total (CARPINETTI; GEROLANO, 2015).. Eliminados os defeitos, o modelo concentra-se na capacidade de produção da empresa, isto é, no que efetivamente se pode fazer. E passa-se a trabalhar com os elementos que, reconhecidamente, marcam e identificam os produtos, por decorrência de pontos fortes que a empresa possui (PALADINI, 2014). Assim, todas as potencialidades do processo produtivo devem ser maximizadas, gerando-se uma situação em que o produto final tem especificidades que colocam a empresa bem à frente de seus concorrentes (CARPINETTI; GEROLANO, 2015). Enfatizam-se as estratégias de operação da empresa, os métodos de trabalho, os materiais e os equipamentos utilizados. Informações técnicas que sejam relevantes para a melhoria dos processos produtivos são disseminadas pela fábrica, de forma a se garantir, tanto quanto possível, a otimização de todas suas operações. Um produto ou serviço tem qualidade quando atende sistematicamente às especificações planejadas. Nessa acepção, qualidade é sinônimo de regularidade ou confiabilidade (PALADINI, 2014). Ferramentas que auxiliam na gestão de qualidade Segundo Paladini (2014) a Gerência Tradicional considera que a estrutura da empresa é composta por setores que possuem metas próprias. O alcance das metas é responsabilidadede cada setor. A Gerência da Qualidade Total considera que a missão de cada setor é contribuir para o alcance das metas da organização como um todo: a responsabilidade mais importante de cada setor está vinculada ao alcance de objetivos gerais da organização. Como decorrência, não se considera essencial à atenção a índices de desempenho de áreas, setores ou pessoas, mas busca-se responder, plenamente, aos desafios que o mercado e a sociedade como um todo impõe à organização. Toda a ênfase da gestão do processo está em otimizar a contribuição setorial para superar estes desafios globais (PALADINI, 2014). Neste sentido, deve-se atentar bem para a interação entre setores. Fechados em si mesmos, os setores não têm como contribuir para a melhoria global da organização. Falhas ocorridas na interface entre eles conservam-se presentes indefinidamente. Dois setores podem, por exemplo, manter entre si uma pendenga de anos sobre a natureza de defeitos que estejam ocorrendo no transporte das peças de um setor para o outro. Até que o setor de movimentação de materiais descubra, o defeito ficará aí, já que nenhum setor admite seus próprios erros considera que eles inexistem e não se analisam os procedimentos que permitem a interação entre ambos (PALADINI, 2014). A reação natural ao fortalecimento isolado de setores é a estratégia de integrar todas as áreas da organização, ação defendida e suportada pelos princípios da Qualidade Total. As ferramentas da qualidade são técnicas que se podem utilizar com a finalidade de definir, mensurar, analisar e propor soluções para problemas que eventualmente são encontrados e interferem no bom desempenho dos processos de trabalho. As ferramentas da qualidade foram estruturadas, principalmente, a partir da década de 50, com base em conceitos e práticas existentes. Desde então, o uso das ferramentas tem sido de grande valia para os sistemas de gestão, sendo um conjunto de ferramentas estatísticas de uso consagrado para melhoria de produtos, serviços e processos (CARPINETTI; GEROLANO, 2015). A Figura 3 ilustra a imagem das Ferramentas da Qualidade Figura 3: Ferramentas da Qualidade Fonte: Site Grupo Solutions (2020) As sete ferramentas da qualidade são (CARPINETTI; GEROLANO, 2015): I – Lista de Verificação O objetivo desta ferramenta é gerar um quadro com dados claros, que facilitem a análise e o tratamento posterior. Para tanto, é necessário que os dados obtidos correspondam à necessidade da empresa, como a análise de um processo de corte, por exemplo. A coleta de dados não segue nenhum padrão pré-estabelecido e pode ser adequada de acordo com as particularidades do processo fabril da sua própria empresa (CARPINETTI; GEROLANO, 2015). Para Paladini (2014), essencialmente cada empresa deve desenvolver o seu formulário de registro de dados que permita quem, além dos dados, também sejam registrados os responsáveis pelas medições e registros, quando e como estas medições ocorreram. II – Gráfico de Pareto O Gráfico de Pareto é utilizado para dividir um problema grande em vários problemas menores - com o objetivo de visualização do problema. Ela serve para mostrar por ordem de importância a contribuição de cada item para o efeito total e classificar oportunidades para a melhoria de cada um deles (CARPINETTI; GEROLANO, 2015). III - Diagrama de causa e efeito Também conhecido como Diagrama Espinha de Peixe (por seu formato) e Diagrama de Ishikawa (Kaoru Ishikawa quem o criou), foi desenvolvido para representar a relação entre o efeito e todas as possíveis “causas” que podem estar contribuindo para este efeito (PALADINI, 2014). Todavia, Carpinetti e Gerolano (2015), afirmavam que o efeito ou problema é colocado no lado direito do gráfico e as causas são agrupadas segundo categorias lógicas e listadas à esquerda. Ele é desenhado para ilustrar claramente as várias causas que afetam um processo por classificação e relação das causas. Para cada efeito existem seguramente, inúmeras categorias de causas. As principais podem ser agrupadas sob seis categorias conhecidas como os “6 M”: Método, Mão-de-obra, Material, Meio Ambiente, Medida e Máquina. Nas áreas administrativas, talvez seja mais apropriado usar os “4 P”: Políticas, Procedimentos, Pessoal e Planta (arranjo físico). Estas categorias são apenas sugestões. É possível utilizar outras que ressaltem ou auxiliem as pessoas a pensar criativamente. As causas principais podem ainda ser ramificadas em causas secundárias e/ou terciárias (PALADINI, 2014). IV - Fluxograma O fluxograma é o mais importante instrumento para visualizar o trabalho. Ele permite o estudo preciso dos métodos, processos e rotinas. Assim como o organograma, ele serve para estudar a estrutura de uma empresa e do seu funcionamento. Usam-se habitualmente duas modalidades de fluxograma, sendo possível defini-lo de duas maneiras (CARPINETTI; GEROLANO, 2015, p. 125): a) Fluxograma é o gráfico que representa os postos de trabalho (uma máquina, uma mesa) de uma empresa e o curso das tarefas nessas unidades. Ele mostra o relacionamento entre elas, e as tarefas realizadas por esses postos. b) É o gráfico que representa o curso ou caminho percorrido por certo elemento (documento, matéria-prima, produto, etc), por várias unidades da empresa, mostrando o tratamento que cada unidade realiza. V - Histograma O Histograma é uma ferramenta que mostra a frequência em que os valores obtidos na medição ocorrem. Neste tipo de gráfico, a espessura das barras representa o intervalo da variável e a altura da barra mostra o número de vezes que ela ocorre. Ele é utilizado para destacar as modificações nas dimensões de peças, variações de temperatura e outros dados (CARPINETTI; GEROLANO, 2015). Mesmo tendo um visual bastante simples, o Histograma exige muito cuidado na hora de ser criado porque é possível existir variações de interpretação do número de barras, da espessura (classes) e das alturas destas barras. Por isso, o Fluxograma exige cuidados de um especialista ou de um engenheiro. A medição equivocada vai resultar num gráfico sem a precisão necessária (PALADINI, 2014). VI - Gráfico de controle Para Paladini (2014), o gráfico de controle é uma ferramenta utilizada para avaliar a estabilidade do processo, distinguindo suas variações. Quando casuais, elas se repetem aleatoriamente dentro de limites previsíveis. Já as decorrentes de causas especiais necessitam de tratamento. É necessário, então, identificar, investigar e colocar sob controle alguns fatores que afetam o processo. VII - Diagrama de dispersão O diagrama de dispersão é utilizado para estudar a possibilidade de relação entre duas variáveis ou na relação de causa e efeito. É construído de forma que o eixo horizontal representa os valores medidos de uma variável e o eixo vertical representa os valores da outra variável. As relações entre os conjuntos de dados são analisadas pelo formato da “nuvem de pontos formada” (CARPINETTI; GEROLANO, 2015). De acordo com Paladini (2014), também é considerada como ferramenta da qualidade, o Brainstorming é a mais conhecida das técnicas de geração de ideias. Foi originalmente desenvolvida por Osborn, em 1938. Em Inglês, quer dizer “tempestade cerebral”. O Brainstorming é uma técnica de ideias em grupo que envolve a contribuição espontânea de todos os participantes. Soluções criativas e inovadoras para os problemas, rompendo com paradigmas estabelecidos, são alcançadas com a utilização de Brainstorming. O clima de envolvimento e motivação gerado pelo Brainstorming assegura melhor qualidade nas decisões tomadas pelo grupo, maior comprometimento com a ação e um sentimento de responsabilidade compartilhado por todos. Todas as pessoas da empresa podem utilizar essa ferramenta, devido à sua facilidade. Porém o sucesso da aplicação do Brainstormingé seguir as regras, em especial a condução do processo, que deve ser feita por uma única pessoa. Visam, então, fornecer às áreas administrativas subsídios para o gerenciamento da qualidade. Neste sentido, este grupo é de interesse especial para o setor administrativo, tornando os problemas baseados em dados qualitativos mais compreensíveis, possibilitando uma análise mais eficiente (CARPINETTI; GEROLANO, 2015). Conheça as sete novas ferramentas • Diagrama de afinidades • Diagrama de inter-relacionamento • Diagrama árvore • Matriz de priorização • Diagrama matriz • Gráfico do programa do processo de decisão (PDPC) • Diagrama de rede de atividades Entretanto, existem também as chamadas Ferramentas da Administração, este conjunto de técnicas é utilizado para a organização do pensamento e o planejamento da qualidade. Este grupo de ferramentas é voltado para o tratamento de dados não numéricos, complementando assim, uma lacuna deixada pelas sete ferramentas da qualidade (CARPINETTI; GEROLANO, 2015). Evolução histórica da indústria naval A indústria naval caracteriza-se por sua elevada complexidade tecnológica e, pela sua grande complexidade administrativa, visto que as organizações são obrigadas a gerenciar uma infinidade de fornecedores, prestadores de serviços, tecnologias de sistemas e técnicas diferenciadas de construção. Outro complicador no campo de atuação desta indústria é a sua característica de atender a encomendas originais, em função da imensa diversidade de aplicações que podem ser concebidas em seu parque industrial. A produção em série de navios, apesar de atender a uma boa fatia do mercado, se aplica a poucas categorias e a um número seleto de empresas que possuem grande poder de barganha e interesses específicos. Acrescenta-se ainda, os elevados prazos, desde o projeto até a entrega da encomenda, que muitas vezes supera três anos, para projetos novos, ou cuja especificidade não permita que sejam produzidos em série. Tais características determinam uma intensa dependência de fatores mercadológicos, como oscilações de custo do aço, do cobre e de navipeças, ou mesmo de políticas de apoio às oscilações macroeconômicas, como variação cambial, regulamentação sobre a propriedade de navios, entre outras. Sendo assim, pode-se afirmar que o desempenho de um grande número de instituições é responsável pelos sucessos e fracassos desta indústria, que concorre em uma arena competitiva e complexa, onde os interesses são diversos e envolve uma elevada soma de recursos. A integração da rede de transportes com os países vizinhos, além de promover uma maior integração regional, é capaz de promover maior escala operacional para essas hidrovias, trazendo benefícios econômicos importantes para Brasil e para o comércio regional. Como será visto mais adiante, o aumento da escala no nas rotas de comércio da costa brasileira afeta positivamente a redução de valores dos fretes. Por outro lado, essas bacias possuem grande importância também na geração de energia e como manancial de água doce. São indiscutíveis a importância econômica e política destes recursos na gerência da política interna e externa, sendo um fator estratégico de peso no relacionamento com nossos vizinhos e, portanto, tais interesses devem ser equacionados para a consecução de políticas públicas, uma vez que existem em algumas situações interesses antagônicos com o setor dos transportes fluviais. Se as hidrovias foram elementos facilitadores para a expansão do nosso território para o oeste, elas permanecem como importante suporte ao fluxo logístico para a defesa Das fronteiras terrestres no norte e a oeste, além do seu valor para o transporte de riquezas e integração regional. Igualmente, o mar possui grande importância para os interesses nacionais e regionais, pois, como já foi citada anteriormente, a importância geopolítica do Brasil, por sua posição estratégica no Atlântico Sul, lhe confere um grande potencial de exploração comercial, ainda debilitado em função da baixa escala e do tipo de mercadorias transportadas. Isto sem falar em sua importância como fonte de recursos naturais, como o petróleo. Quanto ao tipo de mercadorias, é notório que o maior volume dos itens exportados são itens primários, que são transportados por categoria de navios específicos, enquanto que as importações são de itens manufaturados. Tal desbalanceamento provoca uma baixa ocupação dos navios no retorno ou chegada (porta-containers) que se reflete no valor dos fretes. Tal desbalanceamento se dá em função do nível tecnológico em que se encontra a produção industrial do País. Dentro deste cenário insere-se a indústria naval, componente de grande importância para o poder marítimo e para o poder naval. Em um país como o Brasil, as dificuldades normais dessa indústria se agravam quando se trata da produção de unidades bélicas, uma vez que, além do navio propriamente dito ser muito mais complexo, devido ao desempenho e confiabilidade exigidos, o mesmo carrega sistemas de armas e sensores, normalmente compostos de equipamentos sofisticados e em sua maioria importados. Tais equipamentos estão submetidos a toda sorte de cerceamentos comerciais e de transferência de tecnologias. A situação se agrava, em virtude de que, como ocorre com toda a indústria de defesa, o governo é, normalmente, o único „comprador‟ do produto. Desta forma, tais empresas possuem uma grande dependência das encomendas governamentais a fim de garantir o seu desenvolvimento e a manutenção da produção, ficando sujeitas, não só às alterações de ordem econômica, mas também as de ordem política. Embora desejável, é uma tarefa difícil atrair o engajamento e parceria da indústria naval civil no desenvolvimento de navios de guerra, em função de uma enorme gama de fatores. Os assuntos desenvolvidos adiante se fazem necessários para explicar o motivo pelo qual o País necessita de uma Força Naval moderna capaz de responder às aspirações estratégicas do País, e que o domínio tecnológico é um dos principais responsáveis pela prosperidade econômica, por desenvolver a influência política e pela projeção da expressão militar de um Estado. Pretende ainda demonstrar que, para a geração da escala necessária para sustentar a indústria naval e a sua respectiva cadeia de suprimentos, e este complexo ser útil à Força Naval, é necessário à implementação de uma política integrada que abarque diversos interesses e instituições civis e do Estado brasileiro, conforme os descritos adiante. No entender de Jesus e Gitahy (2007), a legislação que protegia a exploração do Petróleo e o Programa Navega Brasil foram instituídas para estimular a indústria naval brasileira criando algumas condições para que a Petrobras aumentasse sua procura por embarcações de apoio offshore. A constante procura por embarcações de apoio offshore estão aumentando em proporção e deverão aumentar até 2020 (CONEXÃO MARÍTIMA, 2014). Neste procedimento compreendem-se embarcações do tipo PSV, às quais foram produzidas expressivamente no Brasil em 2014 (ABEAM, 2014). Esta embarcação atua em ocorrências distintas e o seu mecanismo de propulsão estará sempre disposto para agir conforme com as variações atribuídas à sua instalação propulsora. Indicar o acomodamento propulsivo que se adéqüe para dimensionar os seus elementos é de muito relevante para a operação da embarcação. Elevar ao máximo a capacidade oferece a diminuição de gastos relativos a materiais, e a alternativa de se utilizar componentes operacionais e de apropriado mecanismo. Este tipo de embarcação passar por alterações mínimas no aumento da eficácia por vezes considerado não calculável, todavia, em decorrência ao seu alto gasto de força nos motores marítimos, este desenvolvimento de potência configura uma grande parcela financeiraem relação às operações desempenhadas (VALLE, 2011). A indústria naval, como qualquer indústria de produção, demanda e absorve desenvolvimento tecnológico. Ainda mais significativo às transformações dessa indústria é o impacto das novas tecnologias que vão sendo empregadas na própria embarcação. Os navios do tipo PSV são navios destinados ao apoio de plataformas de exploração e produção de petróleo, tendo como, objetivo promover o abastecimento com água potável, alimentos, combustíveis, equipamentos, produtos químicos para atividades especializadas, transportar tripulantes, e por fim, retornar a sua base de operações carregado com resíduos, como lixo e esgoto. Além disso, navios do tipo PSV podem ter como funções secundárias missões de combate a incêndio, regaste e salvamento em caso de acidente durante as atividades de exploração e produção do petróleo em alto mar (WHITE, 2003). O comprimento de um PSV pode variar de 60 m até pouco mais de 100 m (CHAME, 2014) e segundo White (2003) o arranjo geral deste tipo de embarcação é bastante padronizado ao redor do mundo. Usualmente, a superestrutura se localiza a vante e há um grande deck de trabalho a ré. O projeto de PSV‟s pode variar de acordo com as condições de tempo da região a ser servida e distância da base até as plataformas de petróleo (WHITE, 2003). No Brasil verificam-se as condições de mar bastante diferentes daquelas encontradas ao redor do mundo, como por exemplo, um intenso swell e correntezas que podem atingir até 4 nós (TANCREDI et al., 2012), fazendo com que os projetos de PSV para servirem a costa brasileira devem considerar não só o comportamento no mar desses navios durante seu deslocamento entre a base de operações e a plataforma, mas também seu comportamento no mar durante o período que o navio fica atracado na plataforma de exploração para carga e descarga, por exemplo. Os navios PLSV`s apresentam três maneiras de armazenar os dutos flexíveis e umbilicais, sendo elas por cestas, carrosséis e bobinas, cada navio tendo um ou dois desses disponíveis. Nas cestas, o duto é armazenado do fundo ao topo sem ser tracionado. Já nos carrosséis, o duto é armazenado verticalmente, partindo do interior para parte mais externa e o produto é tracionado para que fique firme. Nas bobinas, a armazenagem é realizada como um carretel. A navegação de apoio marítimo offshore fornece o apoio logístico às unidades de exploração e produção de petróleo, levando os insumos necessários a suas operações e prestando diversos serviços como montagem e lançamento de equipamentos e tubulações; manuseio de âncoras, tubulações e espias; apoio a serviços de manutenção em plataformas e estruturas submersas; transporte de equipamentos e pessoas; combate a incêndios e à poluição, entre outros. Os tipos de embarcações de apoio offshore (Offshore Supply Vessels – OSV) mais comuns são o Anchor Handling, Tug and Supply (AHTS – navio de suprimento, reboque e manejo de âncoras) e o Platform Supply Vessel (PSV – navio de suprimento a plataformas), formando a maior parte da frota mundial e brasileira de apoio offshore. Têm obtido maior relevância os Oil Spill Recovery Vessel (OSRV – navio para recuperação de derramamento de óleo e combate a incêndios), em razão das crescentes exigências impostas por órgãos de controle ambiental para a operação dos campos petrolíferos, sobretudo depois do acidente ocorrido no Golfo do México, em 2010. Outros tipos de embarcação destacam-se em fases específicas do processo exploratório: Pipe Laying Support Vessel (PLSV – navio para lançamento de dutos submarinos), Remote Operated Vehicle (ROV) Support Vessel (RSV – navio com operação de robô submarino), Offshore Subsea Construction Vessel (OSCV – navio de construção submarina), Diving Support Vessel (DSV), Construction Support Vessel (CSV), Cable Laying Vessel (CLV) e Inspection, Maintenance and Repair Vessel (IMR). Há ainda OSVs de pequeno porte, sendo três os tipos mais comuns: Line Handling (LH), Utility (UT) e transporte de passageiros (P). O mercado de embarcações de apoio offshore é bastante específico, e sua dinâmica está estruturalmente ligada à atividade petrolífera. Pode-se visualizar um cenário submarino de exploração e de produção com dutos flexíveis assentados no leito marinho (flowlines), dutos que interligam os equipamentos submersos aos de superfície (risers) e aqueles que responsáveis pela interligação para os equipamentos de superfície (jumpers). No navio PLSV, se destacam os tipos de equipamentos que se encontram no convés. Protagonistas nas operações, estes equipamentos variam conforme o tipo de lançamento da embarcação, bem como variam conforme o tipo de armazenamento das linhas flexíveis. A operação de off loading (também conhecida como operação de alívio plataformas) do petróleo produzido nas unidades de produção marítimas, é realizada por navios aliviadores (petroleiros ou navios tanques) e consiste em transferir o óleo diretamente de uma plataforma de produção, FPSOs, FSOs ou monoboias para um aliviador, e transportá-lo para os terminais, refinarias ou realizando transbordo para navios exportadores. Dentre os tipos de Lançamento de dutos pode se destacar que as embarcações PLSV variam suas formas de lançamento de Risers, devido ao tipo de riser, a forma do navio, a profundidade de instalação, a facilidade de armazenamento, entre outras variáveis que influenciam o método. Serão destacados os principais métodos e suas diferenças: I) S-Lay Esse tipo de lançamento ocorre em navios com o sistema de lançamento horizontal (HLS – Horizontal Lay System). Típico de navios que instalam Risers Rígidos, por não poderem armazenar risers enrolados, faz-se a soldagem dos tubos no convés da embarcação, bem como sua inspeção logo após o processo de solda. Suas operações levam mais tempo e são menos confiáveis devido aos riscos de falha na soldagem. Além de ser um método mais recomendado para águas rasas. O lançamento é feito através de Tensionadores Horizontais, estes são equipamentos que seguram, lançam ou recolhem a linha para o leito marinho. Esses tensionadores são providos de sapatas que são removíveis, variando conforme o diâmetro externo do Riser a ser lançado. O S-lay tem esse nome devido à forma que o Riser adquire ao ser lançado. A forma como o produto é lançado produz duas flexões que são geradas: ao deixar o convés da embarcação pela popa, o riser flexiona-se em curva acentuada na entrada da água que se denomina Overbend. Ao encostar-se ao solo marítimo, a linha gera uma curvatura denominada Sagbend. Essas flexões no Riser são a parte mais crítica de uma instalação desse tipo, e podem fazer com que haja um colapso da linha, sendo necessária uma análise de instalação para cada caso. II) J-Lay Esse método é destinado às embarcações cujo sistema de lançamento é vertical (VLS – Vertical Lay System). Mais recomendado para instalação de Risers Flexíveis e Umbilicais, esse método não gera o Overbend, curvatura tão indesejada na parte superior, rente à popa. Mais apropriado para águas profundas, o método consiste em lançar o Riser através de um tensionador vertical que segura, lança ou recolhe a linha para o fundo. Esses tensionadores possuem sapatas que variam conforme o diâmetro externo da linha e podem ser trocados facilmente. Seu nome se dá devido à forma que é gerada pelo lançamento da linha, de J. Esse tipo de lançamento apresenta vantagens em relação ao lançamento horizontal, como maior espaço livre no convés, boa área de trabalho para instalar equipamentos na linha, lançamento perto da linha de centro do navio, entre outros. Como desvantagens pode-se levar em conta o calado aéreo que a embarcação adquire devido ao tensionador, o centro de gravidade da embarcação será mais para cima que pode gerar problemas de estabilidade,a estrutura tem que ser mais reforçada nessa região, as operações leva maior tempo. Esse método pode ser realizado através de uma moonpool encontrada no meio do convés ou em um dos bordos do navio. Normalmente, as embarcações são projetadas para serem versáteis, podendo atender boa parte das plataformas (TEIXEIRA, 2011), por isso os navios possuem alguns tanques separados e não somente um único tanque, visto que a mesma embarcação pode receber diferentes tipos de óleo que não podem ser misturados. A operação consiste na saída do terminal com os tanques vazios, com a finalidade de atender a necessidade de alívio das plataformas. O navio aliviador se aproxima da plataforma de produção, no momento em que está a uma distancia de 1500 metros da mesma e a uma velocidade máxima de 1,5 nós, verifica-se se é possível realizar a operação off loading ou se existe algo fora da normalidade. Em caso positivo, efetua-se o lançamento do sistema amarração, quando o navio aliviador está a uma distancia de 1000 metros. O navio aliviador se posiciona a uma distancia na qual será realizada a operação off loading e “ancora” na plataforma de produção, conecta o mangote (mangueiras flexíveis) e inicia a transferência. Ao término da transferência executada pela bomba da plataforma, o mangote é desconectado e vedado. O próximo destino do aliviador varia de acordo com a programação efetuada, que pode ser outra plataforma para carregamento, o terminal para descarregamento ou um navio exportador para descarregamento. O descarregamento é efetuado pela bomba do navio aliviador. Essa operação é complexa devido aos custos envolvidos e a questões ambientais e climáticas que podem impedir o andamento normal da operação, uma vez que não podem ocorrer erros ou falhas. Transporte e movimentação de cargas A indústria de construção naval tem uma longa história de exportações de navios, inclusive com prêmios de classificadoras internacionais. Soma-se a isso, um potencial de demanda de novos navios estimado em 45 milhões de TPB/ano, pelo envelhecimento e não atendimento as novas regras de segurança e meio ambiente dos países desenvolvidos, da frota internacional (COPPE, 2016). A construção de navios sob encomenda (tailor made), envolvendo projetos especiais e, portanto, preços pouco superiores à média internacional, poderá ser o último nicho de mercado disponível para os estaleiros ocidentais que conseguirem resistir à reestruturação dos próximos anos. Possivelmente, esse será o mercado para os estaleiros que sobreviverem no Oceano Atlântico, um mercado lucrativo na mesma medida em que será competitivo (JESUS; GITAHY, 2009). Classicamente, a carga utilizada no transporte marítimo pode ser dividida em três grandes tipos: granel líquido (petróleo, derivados de petróleo etc.), granéis sólidos (minérios, grãos etc.) e carga geral (sacaria, contêineres, carga solta etc.). Com o advento das modernas formas de acondicionamento de cargas, por exemplo, o contêiner, as cargas passaram a ser classificadas em seis categorias: granéis líquidos, granéis sólidos, cargas frigorificadas, sacaria, contêineres e carga geral, sendo que, de maneira genérica, as cargas continuaram a ser classificadas nos três tipos básicos. A grande evolução tecnológica no acondicionamento de cargas foi o surgimento do contêiner em meados da década de 60. Devido à padronização de suas dimensões, os benefícios foram distribuídos ao longo de toda rede logística: facilidade para o exportador acondicionar a carga no local de origem, especialização de veículos de transporte terrestres (trens e caminhões), especialização da movimentação da carga nos terminais (centros de distribuição, portos etc.) e especialização das embarcações de transporte marítimo com o surgimento do navio porta-contêineres. Com a mecanização dos portos e a inserção de equipamentos de bordo nas embarcações, os armadores são diretamente beneficiados com a redução do tempo no porto/terminal. Segundo Stopford (2004 apud ALVARENGA & NOVAES, 2011) uma embarcação típica de carga geral de 22.000 TPB ocupava 40% do seu tempo no porto, enquanto que um porta-contêiner de 47.000 TPB, portanto uma embarcação com maior capacidade de carga - ocupava apenas 17% de seu tempo no porto. Essa forma de operação mais ágil do contêiner permitiu o aumento rápido do porte das embarcações, e as consequentes economias de escala já que o navio tem um custo fixo de aquisição elevado e ao transportar em uma escala maior esse custo fixo se dilui por um volume maior de carga, reduzindo o custo unitário de transporte. Outro aspecto relevante da unitização da carga em contêineres é a mudança na forma como o armador cobra o frete do usuário. BIBLIOGRAFIA CARPINETTI, Luiz Cesar Ribeiro; GEROLAMO, Mateus Cecílio. Gestão de qualidade ISO 9001: 2015. Rio de Janeiro: Atlas, 2015. CARVALHO, M. M., PALADINI, Edson Pacheco. Gestão da Qualidade: Teoria e Prática. Sao Paulo: Atlas, 2014. CIERCO, Agilberto Alves; et al Gestão de qualidade. Rio de Janeiro: Ed. FGV, 2003. GARVIN, David A. Gerenciando a qualidade: a visão estratégica e competitiva. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2002. MARSHALL JUNIOR, et al.,. Gestão de qualidade. 8 ed. rev. e atual. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2010. MAXIMIANO, Antonio César Amaru. Teoria Geral da Administração: da revolução urbana à revolução digital. 4 ed. São Paulo: Atlas, 2004. MELLO, Carlos Henrique Pereira. ISO 9001: 2008. Sistema de gestão, qualidade para operações de produção e serviços. São Paulo: Atlas, 2011. MIGUEL, Paulo Augusto Canchick et al., Gestão da qualidade. ISO 90015:2008. Princípios e requisitos. 4 ed., São Paulo: Atlas, 2011. PALADINI, Edson Pacheco. Gestão da Qualidade: Teoria e Prática. Sao Paulo: Atlas, 2014. GRUPO Solutions. 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