Trabalho Teorias e Técnicas psicoterapicas

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Nome: Natália França da Silva
Philipe de Alvarenga
Rodrigo Custódio
Suzana Martins Souza
	Matrícula: 201603235401
201809013712
201804094579
201801170592
	Unidade: R9
	Disciplina: Teorias e técnicas psicoterápicas
	Código: SDE4075
	Turma: 
	
Professora: Lívia Beatriz Pereira
	
Data: 31.03.2021
	Período letivo: 2021.01
TRABALHO PARA AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO
Diretrizes:
Caro aluno,
Este trabalho deve ser respondido e devolvido até o dia 11.04 (domingo) por meio eletrônico, o nosso canal de comunicação, pelo teams. Não aceitarei fora do prazo de entrega.
O trabalho tem 04 questões discursivas que devem ser respondidas em grupo (mínimo de 2, máximo de 4) com um texto, utilizando as suas palavras, de forma objetiva e clara, com o mínimo de 20 linhas e máximo de 40 para cada questão. (valor de 4,0 pontos. Cada questão vale 1,0 pontos).
Para responder este trabalho o aluno deve considerar a bibliografia básica da disciplina. 
Bom estudo!
QUESTÕES:
1. A partir do que foi estudado diga o que é psicoterapia (seu objeto, sua função e finalidade). 
Resposta: A psicoterapia é uma processo utilizado por psicólogos, auxiliando o paciente ao autoconhecimento, onde a autorreflexão é promovida buscando uma melhora na qualidade de vida, nas relações interpessoais, nos sintomas, nas questões emocionais... com uma escuta clínica especializada, trabalho verbal dinâmico e diversas técnicas de intervenção, o psicólogo ampara, acompanha e fornece ferramentas para o desenvolvimento pessoal do paciente. 
 O processo visa a descoberta de novos caminhos para atuar no mundo de maneira mais saudável, plena e satisfeita. Se torna uma oportunidade para o paciente desenvolver suas potencialidades e trabalhar os padrões de comportamento e repetições negativas, entrando em contato com as emoções contidas e reprimidas que se transformaram em bloqueios emocionais e físicos.
2. Explique o conceito de vínculo terapêutico e sua importância. 
Resposta: Na psicoterapia ou como em qualquer outro processo, o progresso está determinado pela relação entre psicoterapeuta e paciente, porque sem essa relação o processo de psicoterapia não ocorre. E através dessa relação é estabelecido o que chamamos de vínculo terapêutico, sendo este uma conexão estabelecida entre o psicoterapeuta e o paciente, e faz com que o paciente se sinta à vontade para compartilhar as questões que o levaram a procurar ajuda terapêutica. E se o paciente se sentir acolhido e cuidado e que está sendo tratado com ética e responsabilidade e com afetividade por parte do terapeuta, fazendo com que essa interação ocorra de forma mais autêntica ele irá estabelecer o vínculo e o processo se dará. Caso aconteça o contrário, o paciente se percebe distante e não acolhido pelo terapeuta, ele acaba por criar barreiras inconscientemente podendo abandonar a terapia. E por isso o vínculo terapêutico apresenta algumas características como: escuta, acolhimento, troca de experiências, sentimentos, de empatia e aceitação construindo assim uma relação paciente/terapeuta com objetivo de promover mudanças fundamentais na saúde do indivíduo e na resolução de conflitos psíquicos. O que podemos aprender aqui é que as teorias e técnicas são muitos importantes e relevantes e servem como um guia, um norte para guiar o terapeuta, porém estabelecer vínculos não se trata de técnicas ou teorias e sim em entrar em sintonia com o paciente compartilhando de suas dores, angústias, temores e de tudo o aquilo que lhe causa conflito, como dia Carl Jung, conheça todas as teorias, domine todas as técnicas, mas ao tocar uma alma humana, seja apenas outra alma humana”.
3. “O terapeuta precisa sempre examinar e questionar sua prática; deve sempre se atualizar com os novos procedimentos, porque eles são dirigidos a pessoas que vivem em um espaço e tempo socio-históricos”. (p.13) A partir da afirmativa escreva sobre a importância da formação do profissional que trabalha com psicoterapia.
Resposta: As mudanças no cenário mundial impõe transformações no perfil do profissional contemporâneo. A formação e a atualização do terapeuta é essencial para oferecer um atendimento mais efetivo para o paciente. Além do surgimento de novos estudos e teorias a ciência vem revolucionando cada vez mais, cooperando para um resultado mais eficaz. 
Contudo, é de suma importância a personalidade do terapeuta pois será de grande ajuda no resultado pretendido com paciente. Portanto a terapia pessoal fará grande diferença assim como a capacitação teórica.
4. “O profissional não precisa ser perfeito, ou ser portador de um aglomerado de teorias e de técnicas, mas deve ser o inspirador de segurança e coerência”. (p.16) Aproveite a afirmativa acima e fale sobre o estigma de perfeição, de mágico e conhecedor de tudo que o psicólogo pode ter e que deve, por princípio, evitar. 
Resposta: Todos os profissionais da saúde, mas valendo a pena ressaltar principalmente a profissão do psicoterapeuta, é vista de muitas formas “milagrosa” ou “mágica” por olhos não conhecedores da perspectiva acadêmica, onde muitas das vezes podemos vivenciar pessoas com o sentimento de insatisfação acompanhadas da ansiedade e “pressa” para a realização de seus problemas ou para realização da sensação de “bem – estar”, tendo como alguns exemplos que levam o paciente a buscar tratamento psicológico: problemas de comunicação, problemas de ordem existencial, pela consciência própria de que algo não vai bem ou pela dificuldade de entender o que faz se sentir “não funcionando bem”, sentimentos esses muitas das vezes ainda associados a herança histórica que a psicoterapia tem com a medicina, onde os problemas de nível psicológico são muitas das vezes associados à pequenas enfermidades físicas, sendo considerado o seu tratamento, de forma mais imediatista. Cabe ao profissional responsável pela terapêutica de sempre lembrar que muitas das vezes os pacientes são acompanhados desse sentimento de facilidade citado a cima, cabe também ao mesmo ter ciência de suas limitações como profissional e não incentivar a ideia de superestimação do profissional visto em algumas situações como uma figura “mágica”, além de analisar as origens dos sintomas, assim como o grau de complexidade de cada situação, caso o profissional alimente ou deixe interpretar a comprovação desse conceitos prévios, pode ocorrer situações em que o paciente não conseguirá encontrar em si, respostas e dessa forma acontece a não evolução do caso e em algumas vezes até mesmo a paralisação da terapia.