Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Por Giulia Aragão ▪ O transplante de órgãos é um procedimento cirúrgico de reposição de um órgão (como coração, fígado, pâncreas, pulmão e rim) ou tecido (medula óssea, ossos e córneas) de uma pessoa doente por outro órgão ou tecido normal de um doador, que pode estar vivo ou morto. ▪ Na doação em vida, é possível escolher o receptor dos órgãos. O "doador vivo" é considerado uma pessoa em boas condições de saúde – de acordo com avaliação médica – capaz juridicamente e que concorda com a doação. Os órgãos e tecidos que podem ser obtidos de um doador vivo são: o rim, por ser um órgão duplo; a medula óssea, que pode ser obtida por meio da aspiração óssea direta ou pela coleta de sangue; o fígado e o pulmão, poderão ser doadas partes destes órgãos. ▪ Na doação após a morte, nem o doador, nem a família podem escolher quem vai receber o órgão. O receptor será então o próximo da lista de espera de cada órgão ou tecido, definida pela Central de Transplantes da Secretaria de Saúde de cada estado. Doadores falecidos após morte cerebral, podem doar o coração, os pulmões, fígado, pâncreas, intestino, rins, córnea, vasos, pele, ossos e tendões. Doadores falecidos decorrente de parada cardiorrespiratória, podem doar apenas: a córnea, vasos, pele, ossos e tendões. ▪ Em ambos os casos, a morte encefálica precisa ser confirmada. ▪ Se existe um doador em potencial, com confirmação da morte encefálica e autorização da família para a doação, a função dos órgãos deve ser mantida artificialmente. Seguem-se, então, as seguintes ações: 1. A Central de Transplantes inicia os testes de compatibilidade entre o doador e os potenciais receptores, que aguardam em lista de espera – Quando existe mais de um receptor compatível, a decisão sobre quem receberá o órgão passa por critérios previamente estabelecidos, como tempo de espera e urgência do caso. 2. A Central de Transplantes emite uma lista de potenciais receptores para cada órgão e comunica aos hospitais e às equipes de transplantes responsáveis pelos pacientes. 3. As equipes de transplantes, junto à Central de Transplantes, adotam as medidas necessárias – meio de transporte, cirurgiões e equipe multidisciplinar para viabilizar a retirada dos órgãos. 4. Os órgãos são retirados e os transplantes realizados. Obs: Se não existirem receptores compatíveis no estado ou o mesmo não realizar a modalidade de transplante referente ao órgão doado, o órgão é ofertado à Central Nacional de Transplantes para a distribuição nacional. ▪ O tempo de isquemia é o tempo de retirada de um órgão e transplante deste em outra pessoa. A tabela abaixo demonstra o tempo de isquemia aceitável para cada órgão a ser considerado para transplante. ▪ https://newslab.com.br/brasil-tem-o-maior-sistema-publico-de-transplantes-de-orgaos-do-mundo/ ▪ https://www.einstein.br/especialidades/transplantes/transplante-orgaos/doacao-orgaos ▪ https://saude.ig.com.br/transplantes/ ▪ https://www.acdc.com.br/noticia.php?id_noticia=201 ▪ http://www.saude.ba.gov.br/transplantes/ ▪ https://www.saude.ce.gov.br/rede-sesa/central-de-transplantes-do-estado-ceara/como-doar-orgaos-e-tecidos/ https://newslab.com.br/brasil-tem-o-maior-sistema-publico-de-transplantes-de-orgaos-do-mundo/ https://www.einstein.br/especialidades/transplantes/transplante-orgaos/doacao-orgaos https://saude.ig.com.br/transplantes/ https://www.acdc.com.br/noticia.php?id_noticia=201 http://www.saude.ba.gov.br/transplantes/ https://www.saude.ce.gov.br/rede-sesa/central-de-transplantes-do-estado-ceara/como-doar-orgaos-e-tecidos/
Compartilhar