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Raiva x Sistema nervoso em herbívoros

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Seminário de
Bioestatística
Universidade Estadual do Ceará/FAVET
Aderson M. Viana Neto.
Docente: 
João Lucas Medeiros Angelo.
Discentes:
Gabriel de Bessa e Teixeira Lira;
09 de janeiro de 2021.
Sinais clínicos, distribuição das lesões
no sistema nervoso e epidemiologia
da raiva em herbívoros na região
Nordeste do Brasil.
 Fabiano de Sousa Lima.
Autores:
Everton Ferreira Lima; 
Franklin Riet-Correa;
 Roberto Soares de Castro;
 Albério Antonio Barros Gomes;
1
Objetivos
Descrever os aspectos clínicos e histopatológicos
de bovinos e equinos acometidos pela raiva na
região Nordeste do Brasil, determinando a
distribuição das lesões histológicas no sistema
nervoso.
2
Encefalite progressiva e aguda com letalidade alta.
É causada por um vírus RNA, do gênero Lyssavirus,
da família Rhabdoviridae.
Transmitida por morcegos hematófagos, cães,
raposas e saguis.
Os sintomas estão relacionados com o aumento da
salivação, apatia, paralisia dos membros e
incoordenação. 
Introdução
3
Raiva
As lesões de raiva são geralmente limitadas ao
sistema nervoso central.
Em bovinos e equinos, a doença apresenta-se
tanto na forma paralítica, como na furiosa.
Os sinais clínicos mais frequentes são
incoordenação dos membros pélvicos, seguida
de paresia e paralisia flácida, decúbito esternal e
sialorréia.
No Brasil, no que tange aos bovinos, a raiva é
responsável pelo óbito de 30.000 a 40.000 destes
por ano (dados de 2000-2004).
Introdução
4
Foram estudados 24 surtos de raiva em bovinos (25 casos) e 4 em equinos (5 casos),
diagnosticados no Hospital Veterinário (HV) da Universidade Federal de Campina Grande
(UFCG).
Quatorze bovinos e três equinos foram avaliados ainda vivos, porém, posteriormente,
foram sacrificados e necropsiados.
Amostras de diferentes órgãos foram coletadas e, em seguida, foram detectadas lesões
classificadas como: discretas (+), moderadas (++) e acentuadas (+++).
Material e métodos
5
Resultados
6
Quadro 01 (adaptado). Frequência dos surtos de raiva em bovinos e equinos
diagnosticados no HV da UFCG, no período de janeiro de 2002 a agosto de 2004.
Fonte: AUTORES (2005)
Fêmeas mais acometidas quando
comparadas aos machos. 
Animais sem raça definida foram os mais
acometidos.
A idade dos animais variou dos três meses
aos três anos e meio.
Todos os surtos, exceto um, aconteceram
em animais não vacinados.
Resultados
7
Raiva em bovinos
Fonte: AUTORES (2005)
Resultados
8
Raiva em bovinos
Fonte: AUTORES (2005)
9
Vídeo: Ouro Fino Saúde Animal | Reprodução
10
As lesões do cérebro e
cerebelo afetavam
principalmente a substância
cinzenta.
No tronco encefálico eram
mais frequentes nos
diferentes núcleos do que na
substância branca.
As lesões da medula eram
observadas, principalmente,
no corno ventral da
substância cinzenta.
Resultados
11
Raiva em bovinos
Fonte: AUTORES (2005)
Resultados
12
Raiva em equinos
Fonte: AUTORES (2005)
Nos Surtos 1 e 3 morreu somente um
equino em cada surto.
No Surto 2 morreram dois equinos.
Nos Surto 4 morreram três de dez
equinos.
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Vídeo: Labovet | Reprodução
A evolução clínica da raiva em
equinos variou entre 2 a 8 dias.
Na necropsia foram
observadas escoriações na
cabeça e hematomas
subcutâneos, nos Casos 1 e 5.
Resultados
14
Raiva em equinos
Fonte: AUTORES (2005)
Conclusão
15
A frequência da raiva em bovinos na região semi-
árida é alta, sendo não só a principal doença do
sistema nervoso, mas a mais frequentemente
diagnosticada dentre todas as enfermidades.
A mortalidade por raiva observada na Paraíba é
bem superior à observada em outros Estados.
A evolução clínica de bovinos aconteceu com
média de 4,7 dias.
Conclusão
16
Considerando a variação dos sinais clínicos,
podemos concluir que a principal característica da
raiva em equinos é a de evidenciarem lesões
difusas do SNC, afetando tanto a medula, quanto o
tronco encefálico e o cérebro. 
A evolução clínica de equinos aconteceu com
média de 6 dias e meio.
17
MUITO OBRIGADO!

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