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A IGREJA DO FUTURO

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A IGREJA DO FUTURO 
 
 
Delvacyr Costa 
Adaptado de Planejamento Estratégico, 
Josué Campanhã, Editora Vida 
Efésios 3.10 
I. TENDÊNCIAS DO MUNDO ATUAL 
 A igreja do futuro deve ter um olho no alvo que deseja atingir e outro nas tendências 
atuais que levarão ao futuro. As tendências atuais funcionam como uma ponte que a 
levarão ao futuro. 
 Examinando atentamente estas tendências, poderemos nos preparar adequadamente 
para um futuro melhor, sem corrermos o risco de nos tornarmos inadequados, ineficientes 
e sem qualquer relevância. 
 Quais são as características do mundo em que vivemos? 
A. Insatisfação espiritual 
 1. Letargia 
 Estado de profunda e prolongada inconsciência, semelhante ao sono profundo. 
 Incapacidade de reagir e de expressar emoções, apatia, inércia. 
 2. Fraqueza 
 3. Busca de respostas 
 4. A tradição religiosa não satisfaz mais 
 - Isso explica o crescimento das igrejas informais e comunidades constituídas por 
jovens 
 - Isso faz com que alguns andem atrás de líderes ou grupos e não de Jesus 
 5. Muitos andam sem rumo, fazendo centenas de coisas, mas nenhuma muito significativa 
para suas vidas. 
 B. Falta de base na formação da personalidade 
 1. Os adolescentes e jovens estão formando suas personalidades sem base sólida 
 2. As famílias ensinam o básico da vida, mas normalmente falham no aspecto espiritual 
 3. As igrejas não tem oferecido um suporte espiritual adequado. 
 4. Os amigos, a escola e a sociedade não ensinam aquilo que se deveria aprender. 
 5. Os meios de comunicação oferecem tantas informações, a maioria distorcidas, 
tendenciosas, antibíblicas, aumentando ainda mais a confusão. 
 6. A falta de base na formação da personalidade induz os jovens à erros na área sexual, 
vocacional, comportamental e principalmente espiritual, provocando um distanciamento de 
Deus. 
 C. Busca constante pelo novo 
 1. A inovação domina a juventude por meio da música, dos meios de comunicação, da 
televisão, dos jogos on line e das redes sociais. 
 2. As seitas mais absurdas tem crescido exatamente no segmento jovem, exatamente por 
serem inovadoras e oferecerem novidades. 
 3. Pais e líderes mal absorvem uma nova onda e ela já se tornou velha, ultrapassada. 
 4. O novo não chega a satisfazer e os jovens já querem algo ainda mais novo. 
 5. Para fazer frente a isso a igreja oferece os mesmos velhos e tradicionais programas de 
dois séculos atrás. 
 D. Falta de conteúdo 
 1. Queda na qualidade do ensino escolar (acadêmico), formação profissional deficiente, 
falta de liderança consistente, falta de conhecimento geral e principalmente bíblico. 
 2. Conversas superficiais e vazias. Se conversa muito sobre quase nada. 
 3. A maioria das pessoas não é capaz de manter, por um período mais prolongado, uma 
conversa de qualidade e conteúdo. 
 4. Os próprios líderes e pastores estão sem conteúdo profundo para oferecer atualmente. 
 5. Se enfatiza a denominação, algum líder famoso, mensagens de motivação e autoajuda, 
por falta de conteúdo bíblico consistente. 
 6. Em algumas igrejas regras e normas são estabelecidas enquanto o ensino bíblico 
genuíno é deixado em segundo plano. 
 E. A exigência de qualidade 
 1. Em todos os setores da sociedade a busca pela qualidade se tornou algo essencial. 
 2. Nos produtos, no serviço, no ensino (pelo menos na teoria), etc. 
 3. Tudo o que não tem qualidade está sendo deixado para trás e tende a ficar esquecido 
no tempo. 
 4. Isso impõe a necessidade de se pensar em liderança de qualidade. 
 F. A decepção com pessoas de fachada 
 1. Descrédito total com políticos, pais, pastores e pessoas que aparentaram ser uma coisa 
e eram outra. 
 2. Pessoas corruptas ou que quebraram princípios invioláveis mostrara que viviam de 
fachada. Aparentavam e defendiam determinadas coisas e praticavam outras. 
 3. A falta de seriedade, a quebra de princípios, nas áreas moral e financeira tem 
derrubado pastores e ministérios. 
 4. Antigamente ser crente era referência positiva, hoje a realidade é exatamente ao 
contrário. 
 G. Consumismo 
 1. Um desejo desenfreado e crescente de ter coisas 
 2. Os shoppings centers tornaram-se templos da grande maioria nas grandes cidades. 
 3. As vitrines podem ser um mundo de ilusão, mas as pessoas estão preocupadas em 
trabalhar muito para conseguir conquistar tudo o que está do lado de dentro das lojas. 
 4. Muitos gastam o salário de um mês inteiro para comprar uma roupa de grife, um novo 
modelo de smartphone ou algo que na realidade não necessitam. 
 5. Deixam de pagar contas, de honram compromissos, acumulam dívidas, para comprar 
coisas que na realidade não precisam. 
 H. Triunfo do individualismo 
 1. As pessoas estão cada dia mais individualistas 
 2. O computador, o celular, a internet em qualquer lugar, os condomínios fechados, entre 
outras coisas estão contribuindo para isso. 
 3. Não é mais necessário sair de casa para comprar um remédio, uma pizza ou fazer 
compras em um supermercado, os aplicativos resolvem tudo. E o contato com as pessoas 
diminui cada vez mais. 
 4. Há pessoas que trocaram a frequência ao templo por cultos televisivos ou via internet. 
 5. Na maioria das igrejas as pessoas estão selecionando as atividades das quais irão 
participar. 
 6. Não há mais um envolvimento real com os demais membros da igreja. Muitos 
frequentam a mesma igreja por meses, ou até mesmo anos, sem realmente se conhecerem. 
 7. Um egoísmo crescente. O egocentrismo, a egolatria. 
 I. Nominalismo 
 1. Aumenta cada vez mais o número de cristãos nominais no Brasil e no mundo. 
 2. É muito “bacana” ser cristão, ser gospel, pertencer a uma comunidade, ir a um show 
gospel, ouvir determinada banda, etc. 
 3. Quando se fala de Jesus todo mundo o ama. 
 4. No entanto poucos estão dispostos a fazer tudo quanto o Senhor mandou que fosse 
feito. 
 5. Cresce o número de desigrejados. 
 6. Muitas igrejas e comunidades “inclusivas”, antibíblicas, pregando e defendendo 
práticas absolutamente contrárias aos princípios bíblicos e dizendo que são cristãs e 
dirigidas por Deus. 
 J. Falta de conhecimento de Deus 
 1. A maior necessidade das pessoas hoje é conhecer Deus. 
 2. Se fala muito sobre Deus, mas pouco se conhece dele. 
 3. Nas igrejas Deus tem inúmeros servos mas poucos amigos. 
 4. Há muitos ditos cristãos que vivem questionando a pessoa de Deus, seu caráter, suas 
obras e sua Palavra. 
 5. Se os cristãos realmente compreendessem o caráter, a personalidade e a natureza de 
Deus isso revolucionaria suas vidas. 
 
 
Esse é o triste quadro que se descortina diante de nossos olhos. O que um dia foi tendência, 
hoje é realidade. 
Nesse mundo pós moderno somos chamados para ser igreja. Para fazermos a diferença, 
para sermos relevantes. 
 
II. O QUE O MUNDO ESPERA DA IGREJA DO FUTURO 
Os cristãos não estão satisfeitos, suas necessidades não são satisfeitas. A igreja do futuro 
não pode apenas preocupar-se em assumir posições de destaque, manter organizações ou 
ser a guardiã do tradicionalismo. Se não houver preocupação com as necessidades das 
pessoas, ela será apenas uma igreja de fachada. 
O mundo precisa e espera desesperadamente de: 
 A. Uma mensagem de conteúdo 
 1. Profundidade no ensino e na pregação, atendendo às necessidades. 
 2. Apesar do mundanismo reinante a igreja espera um confronto com a Palavra de Deus. 
 3. Pregação expositiva e um líder que questione seus valores de acordo com os padrões 
bíblicos. 
 4. A igreja precisa ser alicerçada na Palavra e não nas tradições denominacionais. 
 5. As novidades, os modismos, teológicos são passageiros e não produzem firmeza, 
maturidade, pelo contrário, geram confusão, discórdias e divisões. 
 6. Pregações de autoajuda e coaching gospel massageiam o ego, alimentam a 
carnalidade e oegocentrismo, mas não produzem transformações. 
 7. Precisamos retornar à Palavra. 
 B. Um louvor verdadeiro 
 1. Uma música contextualizada, com a espontaneidade de cada um e um verdadeiro 
espírito de adoração. 
 2. Parece que os jovens estão procurando só música, mas a verdade não é esta. Eles 
não querem viver em meio à musicalidade tradicional, que canta por cantar. 
 3. É preciso ter critério bíblico nas letras e comportamento de grupos e ministros de louvor, 
mas os cânticos com postura estática com hinário nas mãos não pertencem mais aos 
nossos dias. 
 4. Precisa haver liberdade, espontaneidade e alegria. 
 5. Precisa haver a consciência de que o louvor é para o Senhor. É nosso culto a Ele. 
 6. Nunca esquecer que culto não é show, louvor não é espetáculo. 
 7. A congregação não é plateia, não assiste, ela louva e adora através dos cânticos. 
 C. Uma comunhão autêntica 
 1. As pessoas estão cansadas da falsa camaradagem, de amizades falsas e 
relacionamentos baseados em interesses. 
 2. Normalmente o melhor amigo de um crente é alguém não crente ou de outra igreja, 
pois ela não pode confiar seus segredos a alguém da igreja onde existe fofoca e 
maledicência, às vezes bem mais do que no mundo. 
 3. Não há compromisso verdadeiro entre os membros da igreja, mas sim uma luta por 
posições e destaque. 
 4. Em muitas igrejas impera a lei da selva, a lei de Gérson, mas não a lei do amor fraternal. 
 5. Precisamos restaurar a verdadeira fraternidade, o significado bíblico da expressão 
“irmão”. 
 6. Precisamos viver um amor prático que acolhe, que socorre, que perdoa. 
 D. Um desafio para evangelizar 
 1. As pessoas precisam ouvir boas notícias. Precisam conhecer a verdade. Precisam 
encontrar o caminho. 
 2. O falso evangelismo praticado nos templos nos domingos à noite não é eficaz. 
 3. As velhas estratégias de cultos ao ar livre, nas praças, ou pregadores anônimos 
gritando sozinhos nas ruas e esquinas não funcionam mais. 
 4. As pessoas talvez não estejam evangelizando como deveriam, mas se forem 
desafiadas e treinadas podem fazer isso com seriedade e dedicação. 
 5. Eles precisam descobrir que podem evangelizar e fazer discípulos e que devem ser 
um exemplo a ser imitado. 
 6. Evangelismo deve ser estilo de vida, prática cotidiana, orientada pelas necessidades e 
baseada na amizade. 
 E. Pastoreamento 
 1. As pessoas estão cansadas de terem chefes, elas precisam de pastores. 
 2. Pastores que amem, que se preocupem, que as entendam. 
 3. Vivemos uma geração de pastores profissionais do púlpito, pastores animadores de 
auditórios, pastores ditadores, pastores políticos, pastores empresários, pastores coaches, 
pastores pop star, pastores televisivos, pastores on line, apóstolos, etc. 
 4. Precisamos de pastores segundo o coração de Deus, que são capazes de dar a vida 
pelas suas ovelhas se necessário for. 
 5. As pessoas estão cansadas de serem exploradas financeiramente, usadas por causa 
de suas habilidades, dons ou talentos. Elas precisam desesperadamente ser pastoreadas. 
 6. Precisamos pastores que sejam capazes de chorar por suas ovelhas. 
 7. Pastores que sejam capazes de amar as ovelhas rebeldes e que dão mais trabalho ao 
invés de rotulá-las de bodes e mata-las ou expulsá-las do rebanho. 
 8. Os próprios pastores precisam ser pastoreados, mas as denominações, em seus 
encontros querem mais discutir assuntos administrativos do que pastorear, curar, orientar 
e encorajar seus pastores. 
 
III. A VISÃO DE DEUS PARA A IGREJA DO FUTURO 
Todos os grandes consultores mundiais apontam que uma organização sem visão não tem 
futuro. A igreja sem a visão de Deus também não tem futuro. Se no mundo empresarial 
uma organização sem visão clara do futuro não tem futuro, o que dizer no reino de Deus? 
Ter visão não é algo que possa ser comprado. Tem que ser adquirido por intermédio de 
uma compreensão clara de seu papel no mundo em que vivemos. 
 A. Deus quer igrejas que o sigam fielmente 
 1. Que consigam ver o que Ele quer e façam o que ele deseja. 
 2. Igrejas que estejam dispostas a pagar o preço por fazer as coisas certas. 
 3. Que estejam dispostas a se purificar e conduzir o povo no caminho divino. 
 4. Igrejas que não aceitem o pecado, que não pactuem com o erro, que não se calem 
diante a quebra dos princípios bíblicos. 
 5. Para que o Senhor atue é preciso consertar as coisas erradas que existem em nosso 
meio. 
 6. Que horem ao Senhor mais do que seus próprios líderes ou à denominação. 
 7. Que estejam dispostas a retornar aos princípios do evangelho e mudarem sua direção 
radicalmente, 
 B. Deus quer igrejas que realmente orem 
 1. Fazemos parte de uma geração que desaprendeu a orar. 
 2. Nossas orações são listas de pedidos superficiais e egoístas. 
 3. Precisamos dar tempo para Deus, a fazer orações consistentes, a conversar com Deus 
e não apenas pedir. 
 4. Precisamos aprender a ouvir Deus. 
 5. Precisamos de intercessores. Não de místicos, não de profeteiros, mas de 
intercessores que se coloquem verdadeiramente na brecha, com perseverança, 
discernimento e amor. 
 6. Sem a oração a igreja não terá futuro, no máximo, se tornará uma sociedade religiosa. 
 C. Deus quer que evangelizemos e discipulemos pessoas 
 1. A Igreja precisa sair de dentro das quatro paredes. Precisa ir lá fora onde os pecadores 
estão. 
 2. Precisamos treinar os membros para serem evangelistas e não apenas para 
participarem de movimentos ou programas de evangelização. Levá-los a ter o evangelismo 
como estilo de vida. 
 3. Precisamos fazer discípulos e não apenas convertidos. Conversão é o primeiro passo 
na graça e no conhecimento que há em Cristo Jesus. 
 4. Nossa preocupação maior não deve ser com a quantidade, mas com a qualidade. Isso 
evitará aquela corrida desesperada por decisões mas não significa que não devamos 
crescer numericamente. 
 D. Deus quer que ofereçamos a sua Palavra ao povo 
 1. Não é a filosofia denominacional ou de algum grupo ou “visão” que a igreja tenha 
adotado. 
 2. Não são as teologias diversas que existem no “mercado”. 
 3. Não é ser igreja especializada em alguma área específica (libertação, cura, 
prosperidade, louvor, batalha espiritual, células, etc.) 
 4. É ser igreja que ministre todo o conselho de Deus. 
 5. Igreja comprometida com a pregação e o ensino da Palavra. 
 6. A pregação bíblica deve ocupar lugar central e importante no culto. 
 E. Deus quer que dependamos dele em tudo o que se refere a dinheiro 
 1. A igreja não deve ficar manipulando as pessoas para que contribuam 
 2. A igreja não deve ficar sempre realizando almoços, jantares, promoções, bazares, rifas 
ou coisas semelhantes para atender suas necessidades financeiras 
 3. O alvo da igreja não é ter um determinado montante de entradas por mês. 
 4. A igreja não necessita ter dinheiro sobrando no banco. 
 5. A igreja deve ensinar seus membros a serem fiéis em seus dízimos e liberais em suas 
ofertas. 
 6. A igreja fará muito quando não tiver nada e depender totalmente do Senhor. 
 7. A igreja fará pouco quando quiser acumular dinheiro para realizar seus projetos. 
 
IV. A IGREJA DO FUTURO PRECISA DE LÍDERES 
 
 A. A igreja do futuro precisa de pastores e líderes de caráter que a conduzam 
 1. Que possuam caráter divino 
 - Se existisse um espelho no qual se pudesse ver o seu caráter, você teria coragem de 
ficar na frente dele? 
 - Talvez essa seja uma pergunta da qual os líderes fujam 
 - Olhar para você mesmo como os outros olham é uma coisa. Olhar para você e ver o 
seu próprio caráter é outra. 
 2. Serão usados por Deus apenas aqueles que tiverem corações retos. 
 3. As pessoas não querem apenas ouvir, elas querem modelos para seguir. Se não 
acreditarem no mensageiro não acreditarão na mensagem 
 4. Homens cujaintegridade não possa ser questionada. 
 5. Um pastor ou líder fraco de caráter, está contribuindo não apenas para seu próprio, 
mas também para o descrédito da obra de Deus. 
 6. O pastor e líder da igreja do futuro busca maior ênfase no caráter e menos no carisma. 
 B. A igreja do futuro não pode depender apenas de um pastor pau-pra-toda-obra 
 1. Um pastor não possui todos os dons ministeriais 
 2. Ele precisa de humildade para reconhecer suas deficiências 
 3. Precisa descobrir, desafiar, treinar e dar oportunidades a pessoas com dons 
ministeriais diferentes do seu. 
 4. A igreja primitiva possuía pastores (no plural). A igreja do futuro precisa resgatar essa 
prática para estar à altura de todos os desafios, oportunidades e necessidades. 
 5. Quando o pastor se envolve e ocupa seu tempo com assuntos periféricos, práticos e 
administrativos, ele deixa de se dedicar a oração e à Palavra (Atos 6.1-6). 
 C. Os líderes da igreja do futuro tem seus ministérios orientados pelos dons 
 1. A igreja precisa deixar de trabalhar com departamentos e cargos e passar a trabalhar 
com ministérios específicos e com líderes levantados por Deus para esses ministérios. 
 2. Normalmente, nas igrejas tradicionais, cria-se os departamentos e depois se escolhe 
(elege) os líderes, nem sempre pessoas com qualificações ou dons para tal função. 
 3. Muitas vezes um bom trabalho é interrompido e prejudicado porque “terminou o 
mandato” e outra pessoa é eleita para a função. 
 4. Quem tem o chamado tem o dom. Procure em sua igreja pessoas chamadas 
(preocupadas, comprometidas, desejando trabalhar), mesmo que seja para 
“departamentos” que ainda não existam. E invista-as de autoridade para desenvolverem 
aquilo que Deus colocou em seus corações. 
 D. Os pastores da igreja do futuro são qualificados academicamente 
 1. Houve um tempo em que os crentes eram os das classes mais baixas da sociedade e 
seus pastores “iletrados e incultos”. Hoje as coisas mudaram. 
 2. Na maioria das congregações locais temos acadêmicos e formados nas mais diversas 
áreas. Pessoas com formação, conhecimento e capacidade. 
 3. Os pastores precisam ser qualificados, capacitados. Eles atenderão e ministrarão 
pessoas para pessoas de alto nível acadêmico. 
 4. O pastor precisa ser formado em sua área, teologia, e ter conhecimentos gerais 
satisfatório. Não precisa dominar plenamente todos os assuntos, ninguém faz isso, mas ter 
um conhecimento geral que o permita conversar inteligentemente com qualquer pessoa. 
 5. O hábito das leitura é imprescindível para um bom pastor. Diga-me o que lês e te direi 
quem és. 
 6. O português do pastor não precisa, nem deve, ser erudito, mas deve ser correto. 
 E. A igreja do futuro precisa de líderes ousados e criativos 
 O pastor ou líder do século XXI precisa de visão para enxergar as necessidades e 
desafios e coragem, ousadia, para efetuar as mudanças necessárias. 
 1. Pastores e líderes que tenham visão do futuro, que não vivem presos ao passado. 
 2. Abertura à novos métodos, sem abrir mão de doutrinas e princípios biblicamente 
fundamentados. 
 3. Senso de oportunidade e criatividade para espiar as janelas do Século XXI e adotar 
políticas e estratégias que os habilitem a atuar de forma a agradar a Deus e ter relevância 
para a sociedade. 
 4. Consciência de transformações que estão a ocorrer nos paradigmas organizacionais. 
Líderes idôneos, imbuídos da atitude de servos, de acordo com o novo modelo informal e 
efetivo de liderança. 
 5. Capacidade para distinguir entre doutrina e prática, conteúdo e formas, necessário e 
contingente, substantivo e adjetivo, bíblico e cultural. 
 6. Visão, capacidade estratégica, criatividade, capacidade para empregar todos os 
recursos tecnológicos, sem esquecer a primazia e o valor transcendental das pessoas 
criadas à imagem e semelhança de Deus. 
V. PARA PENSAR NO FUTURO E PRATICAR NO PRESENTE 
 1. Entender esses princípios, conseguir ter a visão de Deus e estabelecer a sua missão 
é tarefa pessoal do líder. Moisés não subiu ao monte levando a diretoria ou uma comissão 
consigo. Era só ele e Deus. 
 2. Por outro lado, quando você entende a visão de Deus para sua liderança, você passa 
a liderar por princípios. A liderança baseada em princípios é como uma bússola. Quem tem 
a bússola torna-se referencial para os demais. 
 3. O líder do futuro é o mesmo do presente. Não mudam as pessoas, mas elas se 
transformam por meio de uma mudança interna. Quando você está satisfeito dificilmente 
tem motivação ou humildade para mudar. A vida é uma missão, não uma carreira. Deus 
nunca deu uma missão para que alguém ficasse parado no mesmo lugar, fazendo a mesma 
coisa a vida inteira, As missões de Deus são sempre dinâmica, sempre envolve ação. 
 4. Na verdade não existe um modelo de liderança para o futuro. Dave Ulrich diz que; 
“estas premissas forçarão os líderes a aprender, desaprender e reaprender 
continuamente”. Esta é a única característica sólida para os líderes do futuro. O 
desenvolvimento da futura liderança não será semelhante a entrar em forma, mas 
permanecer em forma. 
 5. A igreja do futuro depende de líderes segundo o coração de Deus. Nós podemos ser 
esses líderes. Grande parte de nossos sucessores na liderança já estão entre nós, sendo 
treinado (ou não) por nosso intermédio. 
 6. Parte da igreja do futuro já existe, e nós nos reunimos todos os domingos com ela. O 
que ela vê acontecendo está moldando o seu perfil para o futuro. A outra parte da igreja do 
futuro se juntará a nós mediante nosso esforço evangelístico e missionário, e será moldada 
com base naquilo que somos e cremos. 
 7. A igreja do futuro depende da igreja de hoje. A igreja de hoje depende da ação de Deus 
para chegar ao futuro, num planejamento estratégico que a conduza no caminho certo, e 
isso depende do líder. 
 8. Nós somos a igreja do futuro, mas desejamos ser uma igreja melhor, avivada, ungida, 
abençoada e abençoadora e, principalmente, relevante.

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