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O Obreiro Aprovado

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1 
 
 
 
 
 
 
 
 
“Essa afirmação é digna de confiança: Se alguém deseja 
ser bispo, deseja uma nobre função. É necessário, pois, que 
o bispo seja irrepreensível, marido de uma só mulher, 
moderado, sensato, respeitável, hospitaleiro e apto para 
ensinar”. 
1 Timóteo 3: 1-3. 
 
2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CPFO 
CURSO PREPARATÓRIO PARA FORMAÇÃO DE OBREIROS 
 
 
3 
 
 
 
 
 
 
 
 
Elaboração: 
 
 
David da Silva Santos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CPFO 
 
 
4 
 
 
 
Prefácio 
 
 
 
Esta apostila do CPFO (Curso Preparatório Para Formação de Obreiro) 
compõe uma série de ensinos e instruções para todos que visam e se propõe 
a servir a DEUS trabalhando na obra do SENHOR, trabalhando de forma 
coerente, responsável e pautada na palavra de DEUS, que é a Bíblia 
Sagrada. 
 
O CPFO Propõe ao candidato a obreiro, gabarito e preparo para exercer 
esta tão importante e boa obra; bispo e diácono. Esta obra literária 
destina-se a pastores, evangelistas, pregadores, obreiros cristões em 
geral, mas principalmente aqueles que aspiram ao episcopado. Que estão 
ingressando no ministério. 
 
Finalmente, exprimo meu reconhecimento e gratidão, primeiramente a DEUS, 
que sempre nos ajuda na nossa trajetória, encorajando-nos todos os dias 
a vencer no nome de JESUS. Aos ensinamentos que tivemos através de homens 
e mulheres de DEUS, que dedicadamente contribuíram com nosso aprendizado 
e crescimento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pastor David Santos 
Instagram; @davidsantos.93 
E-mail: david958678983@gmail.com 
Fone: (11) 95867-8983 (WhatsApp) 
mailto:david958678983@gmail.com
 
5 
 
 
 
Declaração de Fé 
 
 
A Expressão “credo” vem da palavra latina, que apresenta a mesma grafia 
e cujo significado é “eu creio”, expressão inicial do credo apostólico; 
provavelmente o mais conhecido de todos os credos: “Creio em DEUS Pai 
Todo-Poderoso...”. Esta expressão veio a significar uma referência á 
declaração de fé, que sintetiza os principais pontos da fé cristã, os 
quais são compartilhados por todos os cristãos. 
 
O Credo tem como objetivo sintetizar as doutrinas essenciais do 
cristianismo para facilitar as confissões públicas, conservar as 
doutrinas contra as heresias e manter a unidade doutrinária. Encontramos 
nos Novo Testamento algumas declarações rudimentares de confissões de 
Fé: A confissão de Natanael (Jo 1.50); a confissão de Pedro (Mt 16.16; 
Jo 6.68); a confissão de Tomé (Jo 20.28); a confissão do Eunuco (At 
8.37); e artigos elementares de fé (Hb 6.1-2). 
 
 
O conteúdo da apostila do curso CPFO tem como base ás Sagradas Escrituras 
e nela baseia seu credo e ensinamentos, alicerçado fundamentalmente no 
que se segue: 
 
(a) Crê em um só DEUS eternamente subsistente em três pessoas: O Pai, 
o Filho e o Espirito Santo (Dt 6.4; Mt 28.19; Mc 12.29). 
 
(b) Na inspiração verbal da Bíblia Sagrada, única regra infalível de 
fé normativa para a vida e o caráter cristão (2Tm 3.14-17). 
 
(c) No nascimento virginal de Jesus, em sua morte vicária e 
expiatória, em sua ressurreição corporal dentre os mortos e sua 
ascensão vitoriosa aos céus (Is 7.14; Rm 8.34; At 1.9). 
 
(d) Na pecaminosidade do homem que o destituiu da glória de DEUS, e 
que somente o arrependimento e a fé na obra expiatória e redentora 
de JESUS CRISTO é que pode restaurar a DEUS (Rm 3.23; At 3.19). 
 
 
6 
 
(e) Na necessidade absoluta no novo nascimento pela fé em CRISTO e 
pelo poder atuante do Espirito Santo e da Palavra de DEUS, para 
tornar o homem digno do reino dos céus (Jo 3.3-8). 
 
(f) No perdão dos pecados, na salvação presente e perfeita na eterna 
justificação da alma, recebida gratuitamente na fé, no sacrifício 
efetuado por JESUS CRISTO em nosso favor (At 10.43; Rm 10.13; 
3.24-26; Hb 7.25; 5.9). 
 
(g) No batismo bíblico efetuado por imersão do corpo inteiro uma só 
vez em águas, em nome do Pai, do Filho e do Espirito Santo, conforme 
determinou o SENHOR JESUS CRISTO (Mt 28.19; Rm 6.1-6; Cl 2.12). 
 
(h) Na necessidade e na possibilidade que temos de viver uma vida 
santa mediante a obra expiatória e na redentora de JESUS no 
Calvário, através do poder regenerador, inspirador e santificador 
do Espirito Santo, que nos capacita a viver como fiéis testemunhas 
do poder de JESUS CRISTO (Hb 9.14; 1Pe 1.15). 
 
(i) No batismo bíblico com o Espirito Santo que nos é dado por DEUS 
mediante a intercessão de CRISTO, com a evidência inicial de falar 
em outras línguas, conforme a sua vontade (At 1.5; 2.4; 10.44-46; 
19.17). 
 
(j) Na atualidade dos dons espirituais distribuídos pele Espirito 
Santo á Igreja para sua edificação conforme a sua soberana vontade 
(1Co 12. 1-12). 
 
(k) Na segunda vinda preliminar de CRISTO em duas fases distintas. 
Primeira – invisível ao mundo, para arrebatar a sua Igreja fiel 
da terra, antes da grande tribulação; Segunda – visível e corporal, 
com sua Igreja glorificada, para reinar sobre o mundo durante mil 
anos (1Ts 4.16-17; 1Co 15.51-54; Ap 20.24; Zc 14.5; Jd 14). 
 
(l) Que todos os cristãos comparecerão ante ao tribunal de CRISTO 
para receber a recompensa dos seus feitos em favor da causa de 
CRISTO, na terra (2Co 5.10). 
 
 
7 
 
(m) No juízo vindouro que recompensara os fieis e condenará os 
infiéis, (Ap 20. 11-15). 
 
(n) E na vida eterna de gozo e felicidade para os fiéis e de tristeza 
e tormento para os infiéis (Mt 25:1-13). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
 
Sumário 
 
Apresentação...................................................1 
Prefácio.......................................................4 
Declaração de fé...............................................5 
Sumário........................................................8 
Introdução.....................................................9 
Capitulo 1 – O Obreiro.........................................10 
1.1 - Diácono / Aux. De Escala.................................11 
1.2 – Virtudes do Obreiro......................................11 
Capitulo 2 – O Obreiro como chefe de família e cidadão.........15 
2.1 -..........................................................16 
2.2 -..........................................................18 
2.3 – Cidadão de Bem...........................................19 
Capitulo 3 – Deveres e Responsabilidades do Obreiro............20 
3.1 – Apresentação Individual..................................20 
3.2 – Aspectos Funcionais dos Obreiros.........................25 
Capitulo 4 – O Bispo...........................................28 
4.1 – Quem é o Pastor (Bispo)..................................29 
4.2 – Pastor Como:.............................................30 
4.3 – Estilos de Liderança.....................................38 
4.4 – O Preço da Liderança.....................................40 
Bibliografia...................................................61 
 
 
 
 
Curso preparatório para formação de obreiros 
 
 
 
 
 
 
 
 
Introdução 
 
 
9 
 
Em um sentido genérico, seria todo aquele que trabalha na obra do 
SENHOR, mas o termo é usando especificamente no meio 
evangélico para designar os que foram consagrados para exercerem 
cargos ministeriais de qualquer natureza. Seja Pastor, Presbítero 
(BISPO), Diácono ou Auxiliar de Escala (Cooperador), homem ou 
mulher, todos são obreiros do SENHOR. 
 
Sempre foi necessário ao ministério das Igrejas Evangélicas um 
curso preparatório para formação dos obreiros, tudo em virtude do 
crescimento ministerial ocorrido nas Igrejas e da crescente onda de 
mundanismo que tentam invadir as congregações em nosso país e 
ao redor do mundo. 
 
Como podemos notar este trabalho não está voltado ao simples 
conhecimento teológico acerca das doutrinas cristãs, mas o objetivo 
central é prepararo obreiro no exercício das funções ministeriais. 
Haja vista que a estrutura social da Igreja tem tomado muito mais 
forma do que a Espiritual. 
Aqueles que têm aceitado a CRISTO hoje, já não se parecem nada 
com o cidadão que o aceitava á vinte anos atrás, geralmente ele 
conhece as leis civis, os códigos de conduta sociais e ás vezes 
alguns aspectos da fé. 
É comum atualmente ouvirmos termos como: ética, respeito, 
educação, cultura, etc. Sendo exigido de nossos obreiros. 
Essa é uma característica do tempo presente, o lado social vai 
crescendo, enquanto o Espiritual fica em segundo plano; isso deve 
ser combatido, e só com obreiros preparados isso será possível. 
É fácil observar pessoas tristes e frustradas por não receberem uma 
oportunidade ou não serem convidadas pare algum evento ou obra 
na igreja. 
A ideia com esse estudo é mostrar o que a Bíblia nos ensina, pois é 
possível ser social e ao mesmo tempo altamente Espiritual dentro do 
ambiente ministerial. (At 6:5). 
Hoje o obreiro deve aprender que “estar ligado”, não 
necessariamente é “estar em Espirito”. Ás vezes é “estar prestando 
atenção!”. 
 
 
 
 
Capítulo 1 – O Obreiro – 
 
 
 
10 
 
(1Tm. 3:1-10). [...] mas sê um exemplo para os fiéis na palavra, no procedimento, 
no amor na fé, na pureza. (1Tm. 4:12) 
 
Obreiros; Auxiliar de Escala, Diáconos (a), Presbíteros (Bispo/Ancião), 
Missionárias, Evangelistas e Pastores. Dentro de uma hierarquia, segue-se a 
seguinte ordem crescente. Convém lembrar que a hierarquia aqui exposta é 
apenas funcional e não pessoal, é apenas para fins de organização e trabalho; 
a hierarquia no reino de DEUS obedece ao critério da humildade Lc. 22:24-27. 
Pois na “escada” ministerial, cada degrau que o obreiro sobe, é como se ele 
descesse mais um, em virtude de maior responsabilidade e compromisso com o 
ministério; para quem mais é dado mais será cobrado. 
 
Auxiliar de escala ou Cooperador, ambos têm a mesma função; o que difere um 
do outro, é que o Aux. De Escala está ingressando no ministério. Foi separado 
ao ministério e está em observação para se aprovado ir ao diaconato. 
 
 
 
 
 
 
_______________________________________________________________ 
 
 
 
1.1) Diácono / Aux. De Escala: 
 
O Termo significa “assistente”, alguém que serve a mesa. Podemos observar um 
bom exemple em Jo. 2: 5,9. “5 Disse então sua mãe aos serventes: fazei tudo 
quanto ele vos disser”. “9 Quando o mestre-sala provou a água tornada em 
vinho, não sabendo de onde era, se bem que o sabiam os serventes que tinham 
tirado água, chamou o mestre sala ao noivo”. 
Foram chamados “diáconos” os cristãos escolhidos pelos apóstolos para 
servirem aos irmãos da igreja em Jerusalém (At. 6:1-7). E alguns desses 
diáconos logo começaram a dedicar-se também a pregação do Evangelho (At. 
7:1-60), aonde vimos o primeiro mártir do Evangelho; que foi um dos homens 
escolhidos para servir como diácono (Estevão). 
Eles são os auxiliares dos “epíscopos” na direção das jovens comunidades 
cristãs (Fl. 1:1). 
 
1.2) Virtudes do Obreiro 
 
Homem ou mulher de Oração. Primeiro e mais importante aspecto e virtude de 
um servo e uma serva de DEUS, antes mesmo de desejar o episcopado, é de 
muita importância e necessidade o habito, o compromisso e necessidade de 
manter um relacionamento com o SENHOR, ter intimidade com DEUS; através 
da oração. 
O obreiro acima de tudo precisa ter um compromisso fiel com DEUS e sua 
palavra, ter convicção de sua salvação e chamada. Pois a oração é o contato e 
relacionamento com DEUS; somente através da oração que se chega à 
 
11 
 
comunhão e intimidade com o Criador. Portanto todo aquele que quer ter uma 
vida de santificação e amizade com o Pai, precisa orar em todo o tempo. 
Acompanhado de muita dedicação no, jejum e consagração. (1Cr. 4: 9: 10; 2Cr. 
7; Mt. 7: 7-12; At. 9: 11; Ef. 6:18). 
 
Vocação. Segundo o dicionário Aurélio significa: ato de chamar-se ou o seu 
efeito, disposição natural: tendência. Qualquer talento ou dom natural. Quer 
dizer, “nasceu para isso”. 
Mas de acordo com parâmetros bíblicos, notamos que uma pessoa vocacionada 
por DEUS, não significa que ela nasceu com um dom especial, ou mais 
capacitado do que outra pessoa. Haja vista que alguns homens escolhidos por 
DEUS traziam consigo imperfeições, limitações, etc. Como por exemplo: Abraão, 
Jacó, Moises, Gideão dentre outros. (Gn. 12; Gn. 31:22; Jz. 6;). 
 
Carisma. Termo grego que significa um dom gratuito. É um dom especial do 
ESPIRITO, dado ao cristão para o bem comum do próximo e a edificação da 
igreja (Rm. 12:8; 1Cor. 12:4-11; Ef. 4:11-13;). O Apostolo Paulo Expressa 
detalhadamente em 1Cor. Nos seus capítulos 12, 13, 14 e 15 dos carismas, cuja 
importância foi muito grande para difusão do cristianismo. Menciona entre outros 
os dons da sabedoria, da cura, dos milagres, da pregação e do ensino. O mais 
importante de todos é a caridade. 
Vale ressaltar que todo o trabalho e dedicação na obra do SENHOR têm de ser 
feito com muito amor e caridade porque o galardão está nas mãos de DEUS, e 
não na mão do homem, como muitos esperam. (1Cor. 15:58) 
 
Concluindo-se que são umas das principais virtudes de um candidato á obreiro 
deve ter, a certeza de que realmente DEUS o vocacionou para tal obra. (Is. 6:1-
9; Jr. 1:4-10; 
Am. 7:14,15).14 E respondeu Amós, e disse a Amazias: Eu não sou profeta, 
nem filho de profeta, mas, boieiro, e cultivador de sicômoros. 
15 Mas o Senhor me tirou de após o gado, e o Senhor me disse: Vai, 
profetiza ao meu povo Israel. 
 
Digno de Confiança. Já diz o ditado popular que: confiança não se compra, se 
conquista. Uma pessoa digna é merecedora, ou faz por merecer. Confiança é 
um sentimento de segurança na sinceridade ou na competência de alguém. 
Nota-se que a confiança merecida não é adquirida da noite para o dia, mas 
conquistada com o tempo; só se confia numa pessoa depois de conhecê-la e até 
ter referencias de outro. 
Uma Mãe, antes de deixar o seu filho aos cuidados de uma babá, ela primeiro 
procura saber quem é a pessoa que ela está confiando á vida do seu filho, tendo 
em vista que um bebê fica totalmente dependente dessa babá. 
Quando JESUS estava no barco com os discípulos, ele veio a dormir e embora 
os discípulos naquele momento demonstrassem pouca fé, eles foram homens 
de confiança, pois JESUS se sentiu a vontade para dormir. (Lc. 8:22-25). 
Sendo assim o obreiro (a) têm de ser aquela pessoa que se pode confiar á vida 
em suas mãos. 
Com exceção de Judas, que mais tarde veio a trair o Mestre; nem todos “lá no 
fundo” são totalmente confiáveis. Por ele ter resistido á tentação maligna acabou 
 
12 
 
tendo o desprazer de trair a confiança de JESUS; sendo ele responsável pelas 
finanças de tudo que era doado a obra que eles realizaram. 
 
Irrepreensível. Que não se pode censurar, sem nenhuma falha; perfeito. 
(Dicionário Aurélio). 
O obreiro que não pode ser censurado é aquele que exerce sua função com toda 
cautela, eficiência e perfeição. Não necessariamente é uma pessoa perfeita, mas 
se dedica no que faz de modo que não a falhas, erros; ninguém pode apontar o 
dedo e dizer: não está bom, está errado. Vale ressaltar que: nada é tão bom que 
não possa melhorar, e nada é tão ruim que não corra o risco de piorar, por isso 
a vigilância anda em comum acordo com fato de ser irrepreensível. 
 
Marido de uma mulher / Mulher de um marido. É obvio, que se o candidato a 
obreiro sendo casado tem de ser fiel a seu cônjuge, em todas as áreas, pois 
ambos se tornaram um. (Não significa que para ingressar ao ministério, 
começando por Auxiliar de Escala, seja obrigatório ser casado, mas a partir de 
um cargo de responsabilidade eclesiástica, se faz necessário). (mas 
abordaremos esse assunto mais detalhadamente no capitulo 2). 
 
Moderado. Adjetivo ou qualidade de quem é prudente, se comporta bem; sem 
excessos; ameno, temperado (temperado quer dizer que está no ponto certo, 
nem mais ou menos), ajuizado, conciliador. Tipo de pessoa que sabe entrar e 
sair de situações diversas. Típicapessoa que sabe apaziguar as situações, além 
de não ser agressivo quando fala, mas passivo e não comete excessos. 
 
Hospitaleiro. Adjetivo ou qualidade de quem hospeda por bondade ou caridade. 
Que acolhe (visitas, hospedes) com satisfação; Acolhedor. 
Palavra literalmente derivada de Hospital, onde se acolhe pessoas por 
necessidades físicas ou mentais no caso de hospitais psiquiátricos. 
Se levar ao pé da letra, e disser que a igreja é o “hospital de DEUS”, vamos 
perceber a necessidade muito grande de não se fazer acepção de pessoas como 
vemos em algumas igrejas. Tendo em vista que o próprio Jesus disse que não é 
quem está com a saúde boa que procura um médico, mas aquele que de alguma 
forma está com a saúde debilitada. (Lc: 5:31,32). 
Sendo assim entende-se que no âmbito espiritual existem pessoas mentalmente 
doentes e até fisicamente limitadas decorrente de ações malignas; então se o 
obreiro for hospitaleiro com todos os que se dirigem a igreja, certamente quem 
estiver precisando de um socorro bem presente no momento de angustia, vai se 
sentir acolhido e a vontade para permanecer dentro do “hospital de DEUS” e 
receber o atendimento necessário para sua cura. 
 
Apto para ensinar. Que tem preparo, que tem certo conhecimento; que está 
pronto para alguma coisa. Prevenido, pronto para ensinar. 
Uma pessoa que está pronta para ensinar, necessariamente precisa ter 
aprendido. “Aquele que nunca se sentou para ouvir, nunca pode ficar de pé para 
falar”. É imprescindível que o obreiro seja dedicado ao estudo bíblico, adquirindo 
conhecimentos teóricos e práticos, porque sendo necessário lhe dar com 
diversas situações, saiba como agir e proceder com êxito em todas elas; de certo 
que a experiência leva a excelência no que se faz. Em 1Tm. 4:12-16. Notamos 
que o apostolo Paulo instrui o jovem pastor a se dedicar a leitura da palavra e 
 
13 
 
por em pratica, fazendo isso ele alcançaria a excelência no ministério e fazendo 
isso se salvaria e aos que o ouvisse. 
 
 
Cheio do Espirito Santo x Batizando no Espirito Santo. Existe uma polêmica 
em torno desse assunto, pois há quem diga que o obreiro só pode ser 
consagrado ao ministério se ele ou ela for batizado com o Espirito Santo. No 
entanto, uma diferença, ás vezes pouco notada é que ser cheio é diferente de 
ser batizado no Espirito Santo. 
 
Em Ef. 5: 17 e 18, vemos uma recomendação aos servos do SENHOR, á não se 
submeter aos efeitos causados pelo vinho (vinho á que se refere é bebida 
fermentada, bebida alcóolica e não a um simples suco de uva), mas se encher 
do Espirito Santo o que é diferente de ser batizado. 
- Ser cheio do Espirito, não é manifestar dom carismático, tais como profecia, 
cura, revelação, milagres e línguas. A igreja de Corinto manifestava os dons e 
ao mesmo tempo a carnalidade (1Cor. 12:1-11). 
- Ser cheio do Espirito Santo não é participar de liturgias estranhas e bizarras, 
tais como “unção do leão”, “da lagartixa” e “unção da risada”, etc. Até porque 
toda unção que o Espirito entrega a um individuo, servo, sempre é acompanhada 
de um proposito; pois DEUS não faz as coisas aleatoriamente, mas com 
propósito. 
- Ser cheio do Espirito Santo não é adotar os “evangeliquês” (dialeto, ou gírias 
no meio do povo de DEUS). Usando expressões como “varão”, “vaso”, “mistério”, 
“terra” e “eita gloria”; tudo isso indica que tais pessoas adotaram uma forma de 
comunicação extrovertida, simpática, carismática, talvez ate carinhosa; embora 
existam aqueles que usem desses dialetos para demonstrar uma “falsa 
santidade”. 
- Ser cheio do Espirito Santo não é histeria, euforia, gritaria. Para mostrar 
espiritualidade não é necessário partir para shows pessoais. 
- Então, o que é ser cheio do Espirito Santo? 
- É o manifestar do caráter de CRISTO, em nosso viver. Deixar que o Espirito 
Santo tenha controle da nossa vida, manifestando os frutos do Espirito. (Gl. 4:22-
26). 
È de se notar que uma pessoa cheia do Espirito Santo, ela não consegue 
esconder os seus frutos, sua vida é um livro aberto, um exemplo a ser seguindo, 
mesmo que não seja batizada no Espirito Santo, sua conduta de vida é 
incontestável de maneira a agradar a DEUS. 
Observe Davi; (1Sm. 16:13) foi ungido a rei, (e a partir daquele dia o Espirito do 
SENHOR se apoderou dele). Davi era tão cheio do Espirito Santo, os frutos eram 
tão evidenciados em sua vida que o próprio DEUS, disse q ela era segundo o 
seu coração (ser segundo o coração de DEUS, não é ser perfeito ou livre de 
errar ou pecar, mas ter a capacidade de sentir o que DEUS sentir, intimidade, 
quebrantamento). 
É só observar a conduta de vida de alguém que serve a DEUS, e mesmo não 
sendo “cheio do poder”, como alguns insinuam, é uma pessoa que tem um bom 
testemunho, é fiel ao MESTRE, etc. 
- Agora, quem é batizado no ESPIRITO SANTO, não significa que a pessoa seja 
cheia do ESPIRITO. Mas batismo no ESPIRITO quer dizer capacitação, 
revestimento; ninguém recebe o dom do Espirito somente por receber existe um 
 
14 
 
proposito. Pode se dizer que ao contrario de que é cheio, quem é batizado no 
Espirito é a pessoa que necessita de um revestimento da parte do SENHOR, ser 
cheio, é dia após dia, mas batizada é uma capacitação “instantânea” de CRISTO, 
que ás vezes quando menos se espera, não é para quem quer, mas para quem 
precisa e busca. Entretanto, percebem-se alguns que dentro das igrejas ou em 
sua vida ministerial é muito usado por DEUS nos dons espirituais, pessoas muito 
respeitadas a ponto de serem idolatradas por alguns. Tais, na vida pessoal, 
algumas vezes infeliz, pessoas de “pavio curto”, sem modéstia, explosivo, 
algumas vezes pessoas que são indignas de confiança; ao que dizem: “aquele 
irmão (a) na igreja é uma benção, mas em casa”... Então surge a dúvida, e por 
que DEUS usa? Porque DEUS é misericordioso, muitas vezes, ou na maioria 
delas DEUS usa por misericórdia, haja vista que encontramos na bíblia pessoas 
que a terra não mereceu. (Hb 11:36,37 e 38). 
 
Não dado ao vinho, Não espancador. Algumas pessoas alegam que não é 
pecado beber, mas o pecado é se embragar, justificando-se no que O apostolo 
Paulo diz a Timóteo que ele tomasse um pouco de vinho por causa do seu 
problema de saúde, ou no versículo 8 de sua primeira carta, quando diz: [...] “Não 
dados a muito vinho”. Como se beber muito fosse errado, mas beber pouco, não 
tem problema. (1Tm. 3:8). 
Agora, condenar “muito” autoriza o “pouco”? 
Numa análise cuidadosa dos detalhes, acerca da composição do vinho, como 
por exemplo, a agua transformada em vinho por JESUS em Caná da Galileia, 
(Jo. 2:1-12). Observemos que o vinho para ser fermentado deveria ficar horas, 
dias, meses e ate anos em conserva para chegar ao ponto ideal e se concentrar 
o teor de álcool, (já existente na uva), levando em conta que a própria uva tem 
substancias que relaxam o corpo, tendo um efeito semelhante a do álcool, então, 
quanto mais velho o suco de uva “melhor”, mais forte ele fica. Subtende-se que, 
JESUS não transformou agua em bebida forte, não deu tempo de fermentar, 
embora o sabor fosse puro da uva. Consequentemente é muito precipitado 
afirmar que o vinho que Paulo se refere é o vinho fermentado, mas sim, um 
simples suco de uva. Que havendo exageros, obviamente, consequências 
desagradáveis. 
 
Igualmente, quanto o apostolo exorta os irmãos em Corinto, acerca da Santa 
Ceia, questionando o comportamento, a falta de respeito de alguns; enfatiza-se 
que, a Santa Ceita era muito diferente dos dias atuais, onde reparte entre os 
irmãos um pequeno pedaço de pão, e um minúsculo copo com o cálice. Percebe-
se nos versículos finais que uma severa exortação acerca de, na cerimonia 
ninguém se ajuntasse para condenação e quem tivesse fome comesse em casa, 
para não escandalizar. Porque literalmente alguns irmãos deixavam de comer 
em casa para “encher a barriga” no ato da Santa Ceia, desvirtuando um ato 
Sagrado e em memoria de CRISTO. (1Cor. 11:23-34). 
No que se segue, vemos uma importante recomendação aos servos de DEUS, 
não se podeestar contente com o mundo, muito menos com as coisas do mundo. 
Se não pode estar de pleno acordo com as coisas depravadas do mundo, 
substancias que arrebatam os sentidos, como a bebida aqui abordada, (álcool, 
drogas, etc.), e levando ao tal perder as “eiras e beiras” se tornando alguém 
“Espancador”; tendo em vista que as coisas virtuosas ao crente são celestiais 
porque, quem ama o mundo o amor de DEUS não habita nele; por isso não 
 
15 
 
adianta dizer que ama a DEUS e sua obra, se não estiver liberto das coisas do 
mundo. (1Jo. 2:15). 
 
Conclui-se então, que, para se tornar obreiro na casa e na obra do SENHOR, 
existem alguns requisitos mínimos e básicos, para os que desejam ingressar no 
ministério precisa estar enquadrado. 
 
 
 
 
Capítulo 2 – O Obreiro como 
chefe de Família e como Cidadão 
 
 
Que governe bem a sua própria casa, tendo seus filhos em sujeição, com todo o 
respeito (pois se alguém não sabe governar a sua própria casa, como cuidará 
da igreja de DEUS?). Também é necessário que tenha bom testemunho dos que 
estão de fora, para que não caia em opróbrio (humilhação / descredito) e no laço 
do Diabo (1Tm. 3:4,5 e 7). 
 
2.1 Há três interpretações possíveis para “marido de uma só mulher” em 
(1Tm. 3:2). 
 
1) Talvez esta passagem esteja dizendo apenas que o polígamo (o Homem 
ter mais de uma mulher, comum aos homens do oriente médio até os dias 
atuais em alguns poucos países), não é a qualificação recomendada para 
servir como obreiro. Essa seria uma interpretação um tanto literal do texto, 
mas aparenta ser improvável já que a poligamia era rara durante a época 
em que Paulo estava escrevendo. 
2) O texto também pode ser traduzido como “homem de uma mulher só”, isso 
indicaria que o obreiro (bispo) deve ser completamente leal a mulher com 
quem é casado. Essa interpretação se focaliza mais em pureza moral do 
que em estado civil. 
3) Uma terceira possível interpretação pode estar declarando que para o 
episcopado, o candidato (a) só pode ter sido casado uma vez, com exceção 
no caso de uma pessoa viúva que se casou de novo. 
 
 
As interpretações 2 e 3 são as mais aceitáveis, considerando que uma das 
principais virtudes de um cidadão, principalmente sendo ele servo de DEUS é 
moral. 
 
Jesus em Mt. 19:9, diz que se alguém se separar da mulher por qualquer motivo 
que não seja infidelidade e se casar com outra pessoa comete adultério, ate a 
 
16 
 
mulher deixada se casar-se com outro também comete adultério. Já em 1Co. 7 
do verso 1 a seguir, o apostolo Paulo dentre muitas recomendações, ele enfatiza 
o fato de que o marido não se separe da mulher, nem a mulher do marido, mas 
se estes se separarem, que permaneçam assim ou se reconcilie. 
 
Mas o marido deve amar sua esposa como CRISTO amou a sua igreja, que se 
precisar dar a sua vida por ela, a esposa também amar ao seu marido com amor 
sincero; pode se dizer que casamento é uma sociedade, onde um está 
comprometido com o outro de modo a viver em comunhão em CRISTO, e 
envergonhar o diabo. Um não pode mais se negar ao outro, pois ambos se 
tornaram uma carne, somente com consentimento mutuo por algum tempo para 
se dedicar a orações e consagrações a DEUS, porque o corpo do marido não 
lhe pertence, mas a sua mulher, igualmente da mulher não lhe pertence, mas ao 
marido. (1Co 7:1-6). 
Vale lembrar: Mateus 22:38,39. 
 
Embora o alvo do nosso estudo não seja a legalidade do divorcio, se faz 
necessário destacar alguns pontos importantes que nos auxiliam em um 
entendimento acerca do casamento e divorcio, dentro do assunto, a respeito das 
recomendações permissivas do candidato ao episcopado. 
É inquestionável que o casamento é uma instituição divina criada por DEUS. 
Em Genesis 3: 7-25, somos apresentados ao primeiro casamento / casal, 
biblicamente apresentado, ou o primeiro casal da historia. E quando Deus criou 
Adão e em seguida Eva, os uniu para juntos eles darem frutos e se multiplicarem 
sobre a terra. Eva foi criada como ajudadora de seu companheiro e idônea; 
Levando a observar um lado democrático no casamento, ou seja, casamento 
não é ditadura ou um dominando sobre o outro, assim DEUS constituiu o 
matrimonio de Adão e Eva. 
Detalhe do que DEUS falou acerca de que o homem deixaria pai e mãe, e se 
uniria a sua mulher e ambos seriam uma só carne. Eles estavam nus, e não se 
envergonhavam, pois porque não sabiam que estavam nus. Percebemos nas 
entrelinhas do texto que DEUS recomendou o consumo de todas as frutas do 
jardim, com exceção apenas da arvore do conhecimento do bem e do mal, 
notamos então que á árvore da vida que estava no meio do jardim, não houve 
restrição; isso indica que eles comiam do fruto da vida. Alguns estudiosos 
indicam que esse era um fator crucial para eles viverem eternamente, porque o 
homem ainda não havia pecado. Tendo em mente esses detalhes, podemos 
chegar á uma conclusão de que se o homem não tivesse pecado, não seria 
destituído da vida de harmonia com DEUS, consequentemente, sendo eles de 
vida duradoura, sem um fim, pois o homem foi criado para viver com DEUS 
eternamente, conclui-se que o casamento a união de Adão e Eva também seria 
eterna, se eles não tivessem desobedecido á ordem do SENHOR. Então somos 
induzidos a pensar que, o casamento foi criado para ser eterno e não algo com 
tempo de validade, perecível. Mas depois do pecado, as consequências foram 
que, deixando de comer do fruto da vida, o homem não viveria mais eternamente, 
logo então, o casamento também deixou de ser perdurável. Na sequencia segue 
o plano de salvação do próprio DEUS para a humanidade. 
Subtende-se então que naquela ocasião somente a morte separou Adão de Eva, 
nos ajuda a entender um pouco mais, as citações de JESUS, do apostolo Paulo 
acerca de não se separar; enfatizando que o que pode separar o homem de sua 
 
17 
 
esposa é somente a morte. Mesmo em caso de traição o ideal de DEUS é o 
perdão. 
Considere o fato de o profeta Oseias se casar com uma prostituta e não se 
separar dela mesmo ela traindo ele, estando casados. (Oseias 1). Contudo isso 
DEUS mostrou ao povo que mesmo a nação se prostituindo com outros deuses, 
o SENHOR ainda os amava. 
O divorcio foi um tema que desde o tempo da lei de Moises, tem despertado 
muitas discussões no meio do povo de DEUS. Entretanto, o cristão não tem 
motivo para se embaraçar com este assunto, que foi claramente tratado por 
JESUS. Embora não seja desejado por DEUS, há situações que a Bíblia autoriza 
o divorcio, exatamente porque acima da relação familiar está a necessidade de 
mantermos nossa comunhão com nosso SENHOR. 
 
Para finalizar, resumindo e diretamente no ponto principal. Conclui-se que a 
separação que não seja por morte de algum dos cônjuges; seja que ele, ou ela 
desista, ou abra mão de servir a DEUS comprometendo á fidelidade do outro a 
DEUS, colocando em “xeque” a salvação. Sendo que aquele que prese pela 
união e dedicação ao SENHOR tenha tentado e buscado que seu cônjuge, volte 
para CRISTO, e se depois de muito esforço não houver resposta, infelizmente a 
aliança do matrimonio é quebrada de forma, que não é condenável. 
 
Sendo assim, o candidato ao episcopado, tem de ser um homem fiel á sua 
esposa e família no que diz respeito a moral. Sendo exemplo para os fieis, com 
sua vida sendo um exemplo a ser seguido. 
 
2.2 Que governe bem sua a sua própria casa, tendo seus filhos em sujeição, 
com todo o respeito; pois, se alguém não sabe governar sua própria casa, 
como cuidara da igreja de DEUS? (1Tm. 3: 4,5). 
 
Governar= Administrar, dirigir, conduzir com sabedoria, manter tudo em ordem; 
(ele governa bem o barco). 
Quando se fala em governar vem logo á mente, governo politico. No entanto, 
sistema de governo está em todas as áreas da nossa vida, seja ela; emocional, 
financeira, relacionamento interpessoal, familiar (marido ou mulher, filhos 
parentes), vizinhos, trabalho, etc. Então governo na vida familiar, que governe 
bem a sua própria casa, sugere o obreiro (a), que saiba administrar, liderar, 
organizar,tomar as decisões nas horas certas, enfim. Governar é muito mais do 
que estar á frente, existindo uma enorme diferença do governo políticos 
conhecido e o governo, até, moral que encontramos nas Sagradas Escrituras. 
 
Notemos que, um governo politico, que tem a responsabilidade de cuidar de uma 
cidade, estado, ou pais ele “Não governa de fato”. Governar é muito mais que se 
sentar numa cadeira de líder, designar verbas para tal área, ou dizer que está 
trabalhando em favor de segurança, saúde, educação, etc. De certo que os 
governos, não todos, eles não governam, eles tentam mandar, manipular, 
obrigar a população a aceitar tudo, ate mesmo o que ninguém realmente quer. 
Agora quando observamos o sistema de governo “Teocrático” (Teo = DEUS, 
Cracia = governo). Quer dizer, DEUS no governo. Vamos perceber nos livros de: 
Genesis, Êxodo, Levíticos, Números, Deuteronômio, Josué, Juízes, Rute, e no 
começo de 1 Samuel, um sistema Teocrático, onde DEUS governava seu povo, 
 
18 
 
usando lideres para intermediar os mandamentos de DEUS ao povo; Abraão, 
Isaque, Jacó, Moises, dentre outros. Mas em 1SAMUEL, o povo rejeitou DEUS 
como governante (1Sm. 8:5-7), Aderindo então á um rei terreno, um sistema de 
Monarquia, onde o líder máximo é o Rei, sendo Saul o primeiro rei de Israel 
(1Sm. 10:1). Sendo DEUS autor e criador da família, ninguém melhor que ele 
mesmo para governa-la, sendo representante dele, um líder dentro da família, 
onde por gerações têm sido o homem (Gn. 3:16), embora no século XXI, isso 
tem sido relativo, porque existem muitas mulheres se tornando chefe de família. 
No entanto, não é essa a ideia, mas sim o que citamos acima, onde o casamento 
é como uma sociedade, marido e mulher andam em comum acordo. 
 
Agora vamos ao governo familiar que o candidato ao episcopado precisa 
entender. É que governar, simplesmente é “Cuidar”, por isso as citações do 
governo divino, porque para governar é preciso acima de tudo Amar, pois quem 
ama, cuida, se importa, faz de tudo para ver bem. Surge então uma pergunta os 
governantes do nosso país, será que ama os cidadãos? Ou será que eles estão 
lá primeiramente por interesses próprios e pessoais? Se as autoridades 
competentes governassem como deveria, não veríamos mais, hospitais 
superlotados, pessoas morrendo por falta de atendimento e medicamento, 
crianças trabalhando, tanta criminalidade, pessoas morando nas ruas, etc. Vale 
lembrar também que tudo isso que vemos acontecer são as palavras de CRISTO 
se cumprindo; pessoa, não tem mais valor, mas, objetos. 
 
“Quem Ama Governa, Mas Nem Todos Que Governam, Amam”. 
 
Podemos exemplificar, com uma citação de um candidato a obreiro, quando 
perguntou: 
“quer dizer que meus filhos não sendo crentes, não servindo a DEUS como eu 
queria, isso indica que eu não governo bem a minha própria casa, sendo que eu 
sempre os incentivo a servirem a DEUS?”. 
Então surge a duvida, como de fato se governa bem a sua própria casa, tendo 
seus filhos em sujeição? 
Como já percebemos; antes do povo de Israel pedir um rei terreno, DEUS 
governava seu povo através de lideres que lhe representavam, mas mesmo o 
SENHOR governando, havia pessoas que se perdiam, pecavam, desobedeciam, 
fazia tudo o que o próprio DEUS reprovava, levando o povo sofrerem muitas 
consequências dolorosas de todas as suas atitudes de rebeldia. Então o próprio 
DEUS não soube governar bem seu próprio povo, ou o povo que com sua 
rebeldia, não obedeciam ás ordens do SENHOR? São os pais que não se 
importam com seus filhos, ou os filhos que em ato de rebeldia não obedecem ás 
ordens dos pais e muitas vezes sofrem no mundo? Portanto, governar, é mesmo 
aqueles que nos são sujeitos, não querendo aprender, ou aceitar, não deixarem 
de ser amados, nunca podemos deixar de amar, cuidar, aconselhar, querer ver 
o bem. Por isso a referencia do governo politico de alguns países. Governar 
então é cuidar, amar e ter o respeito dos filhos. 
Respeito = Consideração, sentimento que leva alguém a tratar outra pessoa com 
grande atenção, reverencia; obediência, acatamento ou submissão. Aquele filho 
ou esposa, que tem orgulho do pai e marido que têm. 
 
19 
 
O obreiro que tem o respeito de sua família, ou que conquista o respeito dentro 
de casa, através do bom testemunho, bom tratamento, é digno de cuidar da 
igreja do SENHOR, caso contrário, Não! 
 
2.3 Cidadãos de Bem. Infelizmente, existem homens e mulheres que servindo 
a DEUS, sendo obreiro, são uma benção, irrepreensíveis em quase tudo, quase, 
porque algumas vezes não cumprem o papel de cidadão. E quando se fala em 
papel de cidadão a primeira questão que surge, é ter o nome limpo na praça, 
mas não falamos daqueles que por necessidade, ou força maior, por uma 
questão de uma situação não favorável, não poderem honrar com os 
compromissos. Mas sim daqueles que compram e não pagam, toma emprestado 
e não devolvem e ainda inventam mil e uma desculpas, chegando ate a colocar 
o nome de DEUS, querendo se justificar, pela falta de caráter. 
É importante, primeiramente andar com a consciência limpa diante de DEUS e 
dos homens também, porque se não conquistarmos a confiança de todos, nossa 
palavra não têm peso, cai em descredito. 
Imagina quantos irmãos, já comprou na cantina da igreja, e nunca pagou. 
Quando o apostolo Paulo chama a atenção dos irmãos em Éfeso, para honrar 
seus senhores, não estavam condicionados a eles serem ou não servos de 
DEUS. Indicando que na sociedade precisamos também ser um exemplo de 
vida. Ef. 6:5-8. (porque demonstrar que é servo de DEUS, dentro da igreja é fácil, 
mas a guerra começa da porta para fora). 
 
 
 
 
Capitulo 3 – Deveres e 
Responsabilidades do Obreiro 
 
 
 
 
A partir do memento de que a pessoa que alcança a posição de Obreiro; 
recebem também algumas responsabilidades e deveres. 
Não se pode negar o fato de que assim que o candidato é consagrado ao 
ministério ele se torna um oficial da igreja e precisa ser respeitado como tal. Pois 
que muitas pessoas acabam confundindo e invertendo valores, não dando o 
devido respeito a um “amigo”, “companheiro” e ate mesmo o seu cônjuge que se 
torna um obreiro dentro da igreja, todos devem respeitar e também ser 
respeitados como devido. 
Mas, que faz de fato o obreiro, quais suas responsabilidade, e como o obreiro 
deve se comportar em suas atividades? Lembrando que não é somente dentro 
da igreja que o homem e mulher de DEUS têm de se portar como convém. O 
obreiro de se comportar da mesma forma dentro e fora da igreja. 
 
 
20 
 
a) Apresentação Individual. Qualquer empresa ou instituição zela pela boa 
apresentação de seus funcionários, pois isso por si só já se constitui em um 
cartão de visita, É correto afirmarmos que roupa não salva, mas também 
devemos observar na casa de DEUS o que a bíblia chama de “ordem e 
decência”, até mesmo pela ênfase que a palavra de DEUS da ao assunto 
At. 6:3.Detalhes como roupa limpa e passada, barba vem feita, cabelo 
cortado, sapato engraxado e unhas cortadas podem fazer muita diferença 
diante de DEUS e dos homens. Diante de DEUS, pela importância que 
demonstramos com tudo aquilo que fazemos para o bem da sua obra. Se 
diante dos homens sempre tem a preocupação de fazer o melhor, ou por 
merecer. Se existe a necessidade de fazer para o homem com excelência, 
por que então para DEUS NÃO? Podemos notar em varias áreas 
profissionais o respeito que se têm com os costumes como, por exemplo, 
em um fórum todos os participantes, tais como: juiz, advogado, promotor, 
escrivão e ás vezes até o réu se apresentam com vestimentas adequadas 
para o ambiente. Mas na obra do SENHOR existe toda uma organização, 
os membros do corpo de CRISTO, precisam ser modestos, respeitadores 
até na hora de se vestir. 
 
b) Gentileza. Há razões simples para sermos gentis no trato com todos, uma 
delas seria a própria fé que pregamos, pois seria incoerente falarmos que o 
fruto do ESPIRITO é o Amor, benignidade, bondade, paz etc. Gl. 5:22, e 
assumirmos uma atitude hostil ou ranzinza paracom os irmãos. Existe 
principalmente a questão do exemplo, é fácil notar quando se tem o clima 
fraternal entre os irmãos, pelo sorrido espontâneo, pelo abraço, entre outros 
gestos, e isso também pode ser percebido pelos de fora, a exemplo disso 
existem muitos que ao procurarem uma igreja para congregarem, acabam 
preferindo aquela que além de serem mais bem recebidos, também 
observam as atitudes de uns para com os outros. As pessoas estão 
procurando os lugares onde se pregue e viva a Palavra de DEUS, e 
esperamos convence-las que isso ocorre em nossas igrejas, porem 
sabemos que os exemplos falam mais que as palavras. 1Jo. 3:18. Além do 
mais para aquele que é gentil o SENHOR está pronto para abrir as portas. 
1Sm. 16:18. 
 
c) Educação. O obreiro deve observar regras simples de educação, como 
aguardar sua vez de falar, pedir licença ao sair e ao entrar, cumprimentar a 
todos quando possível, evitar gritarias, respeitar a hierarquia funcional 
usando os pronomes e tratamentos corretos (senhor ou você), isso contribui 
para todos estarem em uma só ligação; além dessas regras existem outras, 
é só ter um pouco de atenção e obedecer à palavra de DEUS. Mt 7:12. 
 
d) Ética. Podemos destacar como códigos de conduta para o bom 
relacionamento entre as pessoas dentro dos grupos, que variam de grupo 
para grupo; existe ética empresarial, politica etc. Existe também a ética 
cristã, que é o alvo do nosso interesse. São 
códigos que se forem quebrados podem danificar os bons relacionamentos, 
 
21 
 
prejudicar a imagem da instituição e até trazer escândalos ao Corpo de 
CRISTO; convêm estar atentos á alguns procedimentos: 
 
• Celulares, os obreiros devem evitar o uso de celular, deixando sempre 
no modo silencioso, e somente usar em caso de necessidade. 
• Evitar conversas paralelas principalmente com irmãs casadas, ou entre 
obreiros casado e irmãs solteiras, a não ser quando necessário sendo 
breve e objetivo. 
• Evitar saudações com irmãs com beijo no rosto ou um abraço apertado, 
simplesmente um aperto de mão, da mesma forma de obreiras para os 
irmãos. (salvo, se for entre familiares). 
• Não se deve ficar fora da igreja durante o culto, nem obreiros, ou 
membros (os obreiros têm até a responsabilidade de instruir que os 
irmãos não permaneçam fora da igreja, principalmente crianças). 
• Evitar a circulação no meio da igreja, sem que haja necessidade. 
• Ser breve nas oportunidades (5 minutos no máximo), evitando historias 
particulares que não tem fim. 
• Nas oportunidades é bom não se referir ao problema de algum irmão, 
mesmo que seja do conhecimento de todos. 
• Os obreiros têm de tomar o cuidado, para não chamar a atenção de 
outros obreiros dentro da igreja, em público, deve-se falar em particular, 
na presença de outro obreiro, mas recomenda-se que isso seja feito em 
uma reunião de obreiros e pelo líder dos obreiros (que pode ser o Pastor). 
• Evitar o uso de apelidos, ou tratamentos pejorativos, com a intenção de 
denegrir ou humilhar um ao outro, e respeitar a dor dos outros. 
• O tratamento entre os obreiros precisa ser de respeito, mesmo sendo 
parentas, pessoas da mesma família, deve ter um relacionamento dentro 
do corpo de obreiros, não igual ao que se tem dentro de casa. 
• Ao orar em grupo, deve ser feito com ordem e em comum acordo com os 
irmãos, para evitar falatórios sem objetivo. 
• Evitar quaisquer atividades que tirem a atenção do culto; como trocar 
uma lâmpada, mudar moveis e objetos de lugar, afinar instrumentos, etc. 
Com exceção aos casos extremos de muita necessidade, contudo todo 
preparo deve ser feito antes de iniciar o culto. 
 
Além dessas normas éticas, existem algumas outras, mas essas podemos dizer 
que são um principio básico para o obreiro alcançar a excelência. 
O obreiro deve aprender que a ética a ser praticada entre os irmãos do Ministério 
e destes para com os membros da igreja, é aquela que em consideração a 
pessoa do próximo, seu nível social, seus costumes, seu patamar Espiritual, etc. 
Diante disso entendemos que além da Ética Cristã, que é comum a todos os 
crentes, existe também a ética social e cultural que variam de individuo para 
individuo ou entre grupos. Nem sempre o que é certo para mim é para meu 
irmão, um exemplo clássico disso é aquele irmão que tem o costume de 
cumprimentar ás irmãs com beijo no rosto ou com um abraço “apertado”, esse 
costume vem geralmente do convívio familiar e não representam nada para os 
que o praticam, sendo apenas uma mera saudação. No entanto, sabemos que 
nem todos veem com bons olhos esse habito, sendo então recomendável que 
não se use dessa pratica no convívio ente os irmãos em CRISTO, quando se 
tratar de novos convertidos ou irmãs cujos maridos não são convertidos ainda. 
 
22 
 
A manutenção da ética independe do que eu penso ou considero, e sim, leva 
em conta a Palavra de DEUS e o meu próximo. 
 
e) Postura. O obreiro representa a própria igreja e por isso deve sempre 
manter uma postura condizente com o cargo, função ou atividade que 
estiver desempenhando. Precisa o obreiro estar atento com os detalhes 
como a forma de estar sentado no Ministério ou em pé na portaria; é preciso 
tomar cuidado e não ficar encostado ou sentado de qualquer jeito, deve 
manter uma postura em tudo que se fizer ter um comportamento de 
seriedade na função sem perder o gentil aspecto. É muito importante 
também conversas desnecessárias e tudo que o obreiro fizer no culto dever 
ser feito em beneficio em favor de mesmo, salvo em situações que de 
urgência que requer sua atenção. 
 
f) Atenção. No decorrer do culto o obreiro deve sempre estar atento para tudo 
o que acontece no mesmo, há situações que requerem providencias 
imediatas, como falta de agua no altar, som do microfone falhando, crianças 
fazendo bagunça no banheiro, fios de aparelhos atrapalhando, pessoas 
embriagadas atrapalhando no andamento do culto e muitas outras situações 
que exigem a total atenção dos obreiros para não serem surpreendidos. Em 
contra partida é de muita importância também que o obreiro mantenha uma 
ligação Espiritual. Levando em consideração que não é fácil manter atenção 
no culto e ao mesmo tempo ficar em espirito ligado no céu, recomenda-se 
que a liderança da igreja mantenha uma escala de obreiros responsáveis 
pela execução do culto onde teria um revezamento fazendo com que todos 
de forma igual trabalhem, não sobrecarregando nenhum dos obreiros, 
conciliando dias e horários disponíveis de cada um. Onde seriam escalados 
dois ou mais obreiros por culto, dependendo da congregação e 
disponibilidades dos obreiros, para trabalharem no apoio direto a liturgia 
enquanto os outros ficam livres para manterem a disciplina Espiritual, se 
ligando na oração, nos louvores, na Palavra e no agir do Espirito Santo. 
Essa escala, no entanto, não livra em absoluto os outros de atuarem, 
precisando estar preparados para serem acionados a qualquer momento 
para ajudar em alguma tarefa. Os obreiros devem a todo o momento 
evitarem a distração, principalmente se estiver sentados na tribuna, ou o 
obreiro vai estar no apoio direto ao culto ou vai estar em ligação Espiritual, 
pois, é estranho ver o obreiro no altar da igreja, ou mesmo na portaria, com 
o olhar distante, demonstrando estar distraído, disperso, talvez preocupado 
com alguma coisa ou pensamentos que está torando a atenção. O ideal no 
culto é que todos estejam em um só proposito, que é o de adorar ao 
SENHOR e os obreiros devem ser os primeiros a colaborarem nesse 
sentido, se isso não for observado pelos obreiros, corre-se o risco de 
oferecermos um culto frio e arrastado ao nosso DEUS. 
 
g) Iniciativa. A iniciativa é uma qualidade que faz com que o individuo tome 
atitudes preventivas ou corretivas, sem que para isso seja lhe dada alguma 
ordem. Essa é uma as qualidades que mais se espera de um obreiro, isso 
é que ele desenvolva a iniciativa; a obra de DEUS sofre por causa de 
obreiros quenão têm iniciativa. Todo obreiro, ao verificar algo que precisa 
ser feito ele deve imediatamente fazer, e trabalho é o que não falta. Veja 
 
23 
 
com deve se considerar aquele que espera uma ordem de alguém para se 
executar alguma tarefa; 
 
• “Porventura agradecerá ao servo, porque fez oque lhe foi mandado? 
Assim também vós, quando fizerdes tudo o que for mandado, dizei: 
somos servos inúteis; fizemos tudo àquilo que era para fazermos”. Lc. 
17:9,10. 
A aplicabilidade dessa Palavra é impressionante para os nossos dias, pois 
alguns obreiros por não conhecerem essa temática vão se tornando 
inúteis para o serviço da casa do SENHOR. Tarefas simples são simples 
de executar, tais como, bancos desarrumados banheiro sujo e 
desorganização em geral. Para isso os obreiros devem estar sempre 
atentos a esses detalhes que podem passar despercebidos. O 
interessante dessa Palavra é que esse ensinamento é cobrado no meio 
secular, fica evidente essa verdade: Aquele que souber desenvolver a 
iniciativa terá grande sucesso em sua vida em todas as áreas. 
 
h) Envolvimento. O obreiro deve se envolver nas atividades na igreja. Como 
em um jogo de futebol, quando algum jogador esta com a bola, os outros 
correm para se desmarcar ficando em condições de receber a bola. Não é 
diferente nas atividades da igreja, o obreiro deve estar sempre em 
condições de “receber a bola”, ou seja, sempre se apresentar para os 
trabalhos. O obreiro precisa ser aquele com quem o pastor pode contar para 
auxiliar nos projetos e realizações. 
 
i) Proativo. Esse é um termo relativamente novo mundo, diz respeito às 
atitudes preventivas em um determinado projeto ou tarefa, é o ato de se 
prever de possíveis necessidades ou falhas no futuro. Diríamos que pro-
atividade, é, á soma de iniciativas e envolvimento em diversos projetos e 
realizações, como por exemplo: ao ser marcado um culto ao ar livre, o 
obreiro deve, antes de tudo, pensar em coisas como, som, folhetos, ponto 
de luz se necessário, etc. Ainda que não seja do seu conhecimento. Pois o 
obreiro pode se comportar como se não fosse sua responsabilidade a 
realização de algum trabalho na igreja. 
 
j) Equilíbrio. O obreiro precisa entender que a todo custo ele precisa ter um 
comportamento equilibrado, precisa saber identificar o momento de 
descontração e o momento de tomar uma postura seria, e mesmo ao se 
descontrair com os irmãos, o que é absolutamente normal, no entanto, 
brincadeira exagera e maliciosa, extravagantes, “mentirinhas” ou com 
temas duvidosos, não é normal. (Pv. 28: 18,19). E ate mesmo com tema 
bíblico e personagens da mesma. O obreiro precisa se lembrar de que, “na 
multidão de palavras não falta pecado, mas o que refreia os lábios é 
prudente” Pv. 10:19. 
 
k) Prontidão. O obreiro pode na sua essência, ser comparado ao soldado, e 
em qualquer atividade da igreja ele é como o soldado em combate, por isso 
ele precisa estar sempre em prontidão para atuar em qualquer frente, seja 
 
24 
 
para trazer á igreja uma saudação da palavra de DEUS, tira dois ou três 
hinos da harpa, fazer abertura do culto, iniciar a EBD e etc. nenhuma 
atividade deve deixar de ser realizada por falta de obreiros, é necessário o 
obreiro estar preparado, caso contrário, não está pronto para ser obreiro. 
 
l) Pontualidade. O quesito que rapidamente aparece no obreiro é a sua 
pontualidade, na etiqueta secular, tolera-se um atraso de dez a quinze 
minutos no máximo, mas na igreja os obreiros devem chegar sempre antes 
dos membros, ainda que isso não tenha sido anunciado. Haja vista que 
alguns ministérios elaboram a escala com dois ou mais obreiros escalados 
para cada evento, para chegarem mais cedo, abrirem a porta, prepararem 
o som e deixar tudo pronto para que o culto se inicie. Porém, o restante que 
não estão escalados deve chegar adiantado ou pelo menos para a oração 
que normalmente se faz antes do horário oficial de se iniciar o culto. A 
pontualidade é um ponto fraco no movimento pentecostal, a maioria das 
igrejas pentecostais sofre com atrasos, geralmente ao iniciarem-se os 
cultos, o total de membros é de menos da metade, mas uma forma de se 
combater esse problema é o ministério trabalhar a questão da pontualidade, 
iniciando o culto sempre no horário certo e terminando também no horário 
determinado; sendo os lideres e obreiros serem os primeiros a darem o 
exemplo a todos, porque somente poderá cobrar aquilo que têm 
personalidade para falar, para que toda a igreja se adapte aos horários da 
igreja e não a igreja se adaptar aos membros. 
 
m) Amor. O obreiro não pode esquecer nunca do amor, tanto e principalmente 
para com DEUS, como para os irmãos e entre os obreiros também. É 
lamentável quando o obreiro busca o crescimento ministerial rápido e a 
qualquer custo, passando por cima de tudo e de todos, e por conta disso 
toma atitudes que não estão nos padrões da Palavra de DEUS, a própria 
Palavra do SENHOR no assegura que toda uma vida na obra pode ser 
perdida se não tiver Amor 1 Co. 13: 1-3, é necessário que o obreiro se 
examine e procure dentro se si mesmo, os reais motivos que o leva a fazer 
a obra do SENHOR. Encontramos muitos obreiros, com longos anos de 
trabalho na obra e que são homens e mulheres usados pelo SENHOR, mas 
que de repente se desviam muitas vezes o que motiva essa atitude é o fato 
eles estarem muito tempo na obra do SENHOR, por qualquer razão que não 
é o Amor ás a DEUS e as almas, ou no decorrer da caminhada se esfriaram 
ou se decepcionaram com alguém ou alguma coisa e não soube lhe dar 
com a situação. Mt. 24:12. Outro indicio de fracasso de alguns obreiros é 
que, como já vimos anteriormente, existe o fator decisivo da vocação, tem 
aquele que tem a vocação de ser diácono, ou de ate mesmo ser pastor. 
Uma pessoa que tem um chamado de diácono, ele precisa com muita 
alegria sem se sentir inferior aquele que tendo começado junto, alcançou 
um cargo maior em menos tempo, pois, há aqueles que se colocar numa 
posição mais elevada pode prejudicar o irmão ou irmã. 
 
 
 
 
 
25 
 
 
Aspectos funcionais dos Obreiros 
 
 
 
 
Dirigente do culto. Essa função normalmente é desempenhada pelo Pastor 
da igreja ou por algum Presbítero, contudo aquele que estiver com a 
responsabilidade de dirigir o culto, seja por escala previa ou por determinação 
pastoral imediata, deve observar os seguintes requisitos; 
 
a) Estar preparado para essa importante tarefa, mesmo que tenha sido pego 
de surpresa, em hipótese alguma o obreiro estar despreparado e ser pego 
de surpresa; 
b) Observar a liturgia do culto, que normalmente segue essa sequência 
simples: oração pelo inicio do culto, louvor com hinos congregacionais da 
harpa cristã, Palavra oficial, oração da fé, distribuição de oportunidades, 
recolhimento de dízimos e ofertas, mensagem da Palavra de DEUS, 
anúncios e bênçãos apostólicas encerando o culto. Com certeza essa 
liturgia de culto não é regra em todas as igrejas. Obs.: Tendo a igreja uma 
liturgia de culto permanente não é recomendável mudar essa sequencia do 
nada, por decisão tomada em cima da hora, salvo por parte do pastor da 
igreja, mediante querer e vontade de DEUS. 
c) Para a palavra devocional, ou palavra oficial, o dirigente deve pedir á outro 
irmão fazer a leitura da palavra. É interessante que o irmão ou irmã que fizer 
menção da Palavra oficial, seja o de maior ascendência funcional, um 
Pastor, Missionário (a), Evangelista ou Presbítero e não deve ser o mesmo 
que ira ministrar a Palavra na pregação. 
d) O obreiro que estiver na direção do culto, a qualquer momento pode 
convocar a igreja para fazer uma oração especifica, mas é imprescindível 
que se faça oração pelo inicio, pela Palavra oficial, pelos dízimos e ofertas, 
pelo pregador e pelo término; 
e) Ao adentrar no templo algum obreiro com ascendência funcional maior que 
do dirigente e seja do mesmo campo ministerial, este deve passar a direção 
do culto para aquele; 
f) Após ministração da Palavra o dirigente deve passar a direçãodo culto para 
o responsável, ou para aquele de maior ascendência, para que seja 
terminado o culto; 
g) Nas situações em que a direção for entregue há algum pastor do ministério, 
é importante pedir a gentileza de a igreja ficar em pé; 
h) O dirigente deve evitar que o culto esfrie, ou seja, o ambiente do culto deve 
estar sempre numa atmosfera de adoração, para isso é importante que ele 
precise anunciar com antecedência qual irmão ou grupo terá a 
oportunidade, tendo já um obreiro auxiliando o sonoplasta indo ate o irmão 
que terá oportunidade e pegar o CD, levando-o ate a mesa de som, isso 
para evitar o momento de silencio e vago enquanto o playback não inicia, 
embora, todos devem estar preparados para receberem oportunidades e 
sempre testar seus equipamentos antes; 
i) A apresentação dos visitantes, precisa ser feitas por um obreiro responsável 
pelo recolhimento dos nomes dos que visitam, ou pelo porteiro que recebe 
 
26 
 
todos e ate mesmo pega os nomes. Se houver visitantes que sejam obreiros 
de um cargo eclesiástico, que seja feita por algum Presbítero ou Pastor; 
Obs.: Apontamos aqui alguns procedimentos genéricos para a boa direção do 
culto, algumas denominações têm em seus regimentos litúrgicos internos e 
procedimentos, e outras tem seus próprios costumes. 
 
Palavra oficial. A liturgia do culto em algumas igrejas prevê a Palavra oficial, ou 
Palavra de abertura. Todo obreiro, no entanto, precisa estar preparado para fazer 
menção da mesma, neste caso é importante observar alguns detalhes 
fundamentais como: 
1. O texto escolhido deve ter um contexto e não se devem escolher 
versículos isolados; 
2. Dê preferencia á textos que narrem fatos completos. Ex. uma parábola, 
um salmo ou um acontecimento; 
3. Não se devem escolher textos muitos longos; 
4. Não se deve explicar a Palavra oficial, apenas ser lida e em seguida 
convidar outro irmão ou obreiro para fazer a oração da Fé; 
5. É interessante seguir o contexto do culto, por exemplo: em um culto de 
missões pode ser lido sobre as viagens missionarias do apostolo Paulo, 
em um culto de ações de Graça, pode se lido sobre o cântico de 
agradecimento de Ana. Etc. 
6. É importante dar preferencias por textos que sejam de fácil compreensão 
para todos, evitando passagens muito complexas. 
 
 
Portaria. 
De muita importância para a igreja, e os obreiros em especial é a portaria, pois 
equivale ao cartão de visita da casa, o obreiro que estiver responsável pela 
portaria deve procurar seguir tudo o que foi ensinado sobre apresentação 
individual e, além disso, alguns detalhes: 
1. Deve o obreiro ser simpático, estar sempre com um sorriso para 
receber á todos, inclusive convidados e visitantes; 
2. Se não houver outro obreiro para conduzir os visitantes aos lugares 
vagos, para evitar que estes fiquem em pé sem saber onde sentar, o 
porteiro pode conduzir os visitantes; 
3. É importante o obreiro manterem consigo uma caneta e uma 
caderneta de anotações, pare recolher os dados dos visitantes, como 
igreja, Pastor ou grupo, etc. 
4. Se não tiver um irmão ou irmã responsável por recolher os nomes dos 
visitantes e pela apresentação, ou seja, um (a) recepcionista, fica a 
cargo de o porteiro fazer as apresentações. 
5. Quando houver ministros visitando a igreja o obreiro ou recepcionista 
deve pedir a identificação, credencial, conferir a validade e passar para 
o dirigente, fazer á apresentação ou o Pastor. 
6. O obreiro precisa estar atento com as crianças que eventualmente 
saem da igreja sem que seus pais percebam. 
7. O comportamento deve ser igual de uma sentinela, nunca estar de 
olhos fechados ou distraídos com alguma coisa. 
 
27 
 
8. Durante a leitura dá palavra oficial, e ate mesmo a partir da ministração 
da palavra, o obreiro deve orientar a todos para não fiar circulando 
pela igreja. 
 
 
Diácono Prega? 
 
É de muita importância também que o obreiro conheça todas ás funções de 
atuação de um obreiro dentro da igreja, porque em alguma eventualidade, 
faltando o responsável por tal função não fique todos desorientados sem saber 
o que fazer, como por exemplo, mexer na aparelhagem de som, microfone, 
portaria, servir água, no altar e para os irmãos na igreja, servir a santa ceia, etc. 
Outro aspecto é se o obreiro, sendo ele Aux. De Escala, Diácono ou Diaconisa, 
têm a responsabilidade de ministrar a palavra de DEUS, pregar propriamente 
dito. Mas se observarmos o texto de At. 6: 1-4. Vamos perceber que os apóstolos 
escolheram homens de confiança para auxiliar no serviço da mesa, servir as 
viúvas, etc. Entretanto, vemos muitos diáconos se intitulando pregadores, 
conferencista, etc. Agora quando vemos na Bíblia que aqueles sete homens que 
foram chamados como diáconos e diaconisas, eles não pregavam, com exceção 
de Estevão e Filipe, isso nos indica que os diáconos não são proibidos de 
pregarem, ou ate mesmo desejarem pregar a Palavra, mas que sua 
responsabilidade primaria é o “serviço á mesa”, auxiliar o Pastor no que diz 
respeito à organização e etc. No entanto, todo obreiro deve estar pronto para 
qualquer situação, até mesmo para pregar, sempre ter uma Palavra preparada, 
para quando for convidado, estiver pronto e não ser pego de surpresa, e mesmo 
que não tenha uma oportunidade para pregar, não se entristecer, pois ele sabe 
que sua função não é essa, mas servindo bem como diácono, porque os que 
tiverem êxito em sua função vai alcançara uma excelente posição na obra de 
DEUS. 
“Não é o cargo que faz o obreiro, mas o obreiro que faz o cargo”. Por isso é 
indispensável que o candidato tenha vocação para ingressar no ministério. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Capitulo 4 – O Bispo 
 
 
 
 
28 
 
Bispo que quer dizer Presbítero ou Ancião indica uma posição de liderança e 
que conhecemos como Pastor. O Pastor é o anjo da igreja (Ap. 2: 1; 2: 8; 2: 12), 
ou líder espiritual do rebanho, o que tem a função principal de apascentar as 
ovelhas e recebe orientação do SENHOR no desempenho dessa missão. No 
novo testamento equivale a bispo e presbítero At. 20: 17,18. Mas atualmente, 
principalmente nas Assembleias de DEUS o Pastor se diferencia do Presbítero 
nas funções ministeriais e vem depois do bispo na hierarquia funcional, nas 
denominações que possuem o sacerdócio episcopal. Têm função também de 
administrador da igreja de CRISTO 1Pe. 3: 1-4. Devido à necessidade da obra 
de DEUS e ao chamado, o pastor também recebe designações especiais como 
Evangelista ou Missionário. 
 
A figura do pastor era muito familiar na Palestina e no Oriente Médio. 
Diariamente o pastor sai com suas ovelhas para conduzi-las ás pastagens, ou 
em determinados montes, ás fontes. De tarde regressa ás ovelhas para o 
aprisco. Na literatura Universal o pastor se tornou a figura de guia, politico ou 
religioso de uma comunidade. Em Israel os reis, profetas e sacerdotes são 
chamados de pastores. (Ez. 34: 1-6). 
Diante da infidelidade desses pastores, DEUS promete Ele mesmo tomar conta 
de seu povo, por meio do pastor fiel, o descendente de Davi (Jr. 23: 1-6). JESUS 
se apresenta como o Bom Pastor, esperado por suas ovelhas a ponto de dar sua 
própria vida por elas. (Jo. 10: 1-18). Após a ressurreição, JESUS constitui Pedro 
como pastor para tomar conta dos seus discípulos. (Jo. 21: 17). 
 
Quem é o Bispo (Pastor). 
 
Em 1Tm. 3: vamos notar os requisitos mínimos necessários para o pastor. O 
pastor não pode ser alguém novo na fé, que está começando agora a 
caminhada, para não se ensoberbecer e não cair no mesmo erro do diabo, que 
se sentiu grande demais e quis ser igual á DEUS. 
O bispo precisa ter passado pelo processo do diaconato, para que ao alcançar 
a excelência do pastorado, não seja aquele pastor que caiu de paraquedas, não 
sabendo o que fazer, como se comportar ou tomar as decisões certas. Tendo 
em vista, que quando reconhecemos alguém como pastor, ele precisa ser 
alguém experimentado, com muita ou pouca idade, porque não é a idade que 
mede o caráter. Timóteo é um dos maiores exemplos de pastoresjovens a cuidar 
de um rebanho, e mesmo sendo jovem ele já tinha muita experiência com DEUS, 
experiência de vida, e independente dele ser novo, aproximadamente 30 anos, 
foi um dos obreiros mais excelentes, e um dos poucos a ser tão querido pelo 
apostolo Paulo. (1Tm. 1: 
 
Vasculhando o Antigo testamento, é possível perceber que alguns escolhidos 
pelo SENHOR, não tinha muita idade, mas isso não é desculpa para DEUS, 
porque aquele que Ele chama e escolhe; o SENHOR se responsabiliza e 
capacita. Temos exemplos em 1Sm. 3: 1-21. Onde o jovem Samuel já servia ao 
SENHOR. Ainda em 1Sm. 17: 32-37. O jovem e valente Davi, com muita 
coragem enfrentou o gigante Golias e no nome do SENHOR obteve vitória. 
 Observando a conduta necessária do obreiro, vale afirmar que o Pastor, precisa 
ser muito mais, dedicado do que o diácono, e a sua vida ser um exemplo, um 
modelo a ser seguido, irrepreensível. 
 
29 
 
 
Mais do que ninguém ás virtudes do pastor (a) devem ser evidenciadas na sua 
vida, assim como no diácono. O pastor deve superar o diácono em tudo, não no 
sentido de disputa, mas um obreiro altamente preparado para pastorear. 
Não diferente do diácono, o pastor tem de ser um homem de oração, digno de 
confiança irrepreensível, marido de uma mulher, moderado, hospitaleiro, 
sábio, ou seja, pronto para ensinar; cheio do Espirito Santo, sóbrio, não 
dado ao vinho, não espancador. Dentre outras virtudes, como já vimos nas 
lições anteriores. 
 
Evangelista, Missionário (a) e Presbítero. 
 
Evangelista equivale ao cargo de Pastor e muitas vezes são chamadas de 
“Pastor-Evangelista”. Têm a função de coordenar os trabalhos de evangelismo 
na área de influencia da igreja local, pode também ser enviado para abrir ou 
dirigir algum trabalho de oração ou até mesmo uma congregação. 
 
Missionária, ou Missionário é o obreiro (a) comissionado para uma obra de 
missão, dentro ou fora do país, para evangelização ou abertura de uma 
congregação. 
 
A palavra Presbítero vem do grego e significa “o mais idoso”, era o ancião 
responsável pela observância da justiça nas cidades gregas, no Novo 
Testamento equivale ao Bispo e ao Pastor (At. 20: 17,18). E por essa 
equivalência em muitas denominações atualmente o presbítero se constitui em 
um auxiliar e substituto direto do pastor e exerce funções administrativas e de 
ministro, responsável pelo ensino da Palavra, aconselhamento, direção dos 
trabalhos na igreja e unção com óleo, entre outras. No tempo apostólico o 
presbítero era o dirigente das congregações (Tt. 1 5-7). E atualmente vem depois 
do pastor na hierarquia funcional, há quem critique as denominações 
evangélicas de tirarem o sentido real e a importância ao criarem o cargo de 
pastor. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pastor como: 
 
Pregador. 
A Pregação bíblica é um milagre duplo. O primeiro milagre é DEUS usar um 
homem imperfeito, pecador e cheio de defeitos para transmitir a perfeita e 
infalível Palavra de DEUS. Trata-se de um Ser perfeito usando um ser imperfeito 
 
30 
 
como seu porta-voz. Só um milagre pode tornar isso possível. O segundo milagre 
é DEUS fazer com que os ouvintes aceitem o porta-voz imperfeito, escutem a 
mensagem por intermédio do peados e finalmente seja transformado por essa 
mensagem. Esse é o grande milagre da pregação! 
 
No sentido humano, as palavras também fazem milagres. DEUS colocou na 
comunicação um poder quase infinito. As palavras têm o pode de produzir 
sentimentos, pensamentos e ações. Uma única palavra pode produzir amor ou 
ódio, alegria ou tristeza, motivação ou depressão, pensamentos positivos ou 
negativos. Imagine, por exemplo, o efeito das palavras românticas proferidas 
entre um casal de namorados ou de noivos. Elas são capazes de gerar um 
campo afetivo cujo desfecho é o casamento. Agora imagine o efeito de palavras 
sarcásticas, agressivas e desrespeitosas proferidas num momento de 
desentendimento entre marido e mulher. São capazes de gerar um campo de 
hostilidade cujo desenlace pode ser o divorcio. Tal é o poder das palavras. 
As palavras, portanto, são polivalentes, podendo ajudar ou atrapalhar. Podem 
encorajar inspirar e tranquilizar, mas também podem decepcionar desunir e 
oprimir. Foram às palavras que preservaram a verdade bíblica até os nossos 
dias, bem como preservarem a historia da humanidade e as descobertas e as 
descobertas da ciência. Mas da mesma forma elas contribuem para 
desencadear guerras, homicídios e torturas. Hitler, por exemplo, manipulou uma 
nação e torturou o mundo com o uso tendencioso das palavras. JESUS CRISTO, 
por outro lado, estabeleceu o cristianismo e o evangelho com o uso do mesmo 
recurso: palavras. 
As palavras podem fazer ou deixar de fazer milagres na vida das pessoas. E aí 
está o poder que será utilizado como ferramenta do pregador. Cada pregador 
tem a oportunidade e a responsabilidade de escolher e combinar as palavras de 
tal maneira que produzem o melhor efeito na vida espiritual das pessoas. 
A própria Bíblia diz: “Procura apresentar-te a DEUS aprovado, como obreiro que 
não tem de que se envergonhar que maneja bem a Palavra da verdade” (2Tm. 
2: 15). Ser pregador, portanto, é ter o poder do ESPIRITO SANTOS para usar o 
milagre das palavras no milagre da pregação. 
 
Portanto, é possível melhorar, um desafio diário. Esforço pessoal, vontade de 
servir melhor ao SENHOR e ao seu povo, são alicerces que sustentam os bons 
propósitos do pregador evangélico sério em nossos dias. 
 
O sermão deve ser curto ou longo? Como decidir entre os dois? Observe a 
fisionomia dos ouvintes, se eles aparentam cansaço e apatia é bom caminhar 
para a conclusão. O que é melhor? – Um sermão curto sem conteúdo, ou um 
sermão longo com profundidade bíblica? Nenhum dos dois. Observe o auditório. 
Os cinco minutos iniciais do sermão são cruciais e dão duas certezas aos 
ouvintes: Primeira. O pregador sabe o que vai dizer, ou seja, ele domina o 
assunto (ou, não sabe o que quer dizer); Segundo. O pregador conhece o texto 
no qual vai pregar (ou está usando o texto como pretexto); 
Portanto podemos concluir que o pastor como pregador, tem a responsabilidade 
de transmitir a mensagem de DEUS para as pessoas, com firmeza e segurança 
sem ser cansativo. Os ouvintes precisam ser envolvidos com a pregação da 
Palavra que é por seu maior objetivo transparecer a verdade de DEUS levando 
todos á Salvação, arrependimento, fé, confiança plena em DEUS, e etc. Por isso 
 
31 
 
a grande importância do pastor estar preparado para ministrar a poderosa 
Palavra de DEUS. 
 
Conselheiro. 
S.m Pessoa que da conselho. O Pastor é aquela pessoa que tem compromisso 
com ás ovelhas (vidas), portanto é necessário que ele esteja preparado para 
encarar toda e qualquer situação dentro de uma vida entre pastor e ovelha. 
O pastor é o amigo de “todas” ás horas, paciente, positivista, e que não abre mão 
de ninguém, independente da situação que se possa estar. No evangelho de 
Joao 22: 15-17. Percebe-se que JESUS chama a atenção de Pedro, para cuidar 
das ovelhas não importando a reação delas, se são obedientes ou não, mas, por 
amor a CRISTO; esse é um dos maiores estímulos para o obreiro que têm 
vocação do pastorado e aspira por tal. 
 
Vimos no texto que o apostolo Paulo escreve aos irmãos em Corinto. “Eu de 
muito boa vontade gastarei, e me deixarei gastar pelas vossas almas, ainda que, 
amando-vos cada vez mais, seja eu menos amado”. 2Co. 2: 15. 
 
Concluímos então que o pastor precisa saber ouvir, a hora certa de falar, como 
falar, quando, onde e com quem falar; ou até mesmo rir para qualquer pessoa, 
pois existem aqueles que confundem risada com liberdade de poder falar o que 
bem entendem desrespeitando ao pastor e obreiros. 
 
Administrador. 
Não basta ao pastor ser um excelente pregador ou ensinador da Palavra, mas 
que seja apto para administrar o rebanho do SENHOR porque aquele que não 
sabe conduzir convenientemente o seu próprio lar (1Tm. 3: 5,6), por conseguinte 
não terá sucesso a frente da família espiritual da igreja. 
 
O pastor comoadministrador deve se lembrar de que as tarefas de uma igreja 
não devem ser executadas unicamente por ele. As pessoas constituem-se no 
maior trunfo daquele que administra, e o seu sucesso será medido segundo sua 
habilidade em dirigir, motivar e criar um ambiente estimulante para os membros 
da igreja. E quando a igreja estive operando mal, o problema quase sempre pode 
ser atribuído á má orientação dos que administram. 
 
A habilidade do pastor em administrar implica em estabelecer uma atmosfera na 
qual os membros da igreja serão estimulados e atuarão com boa vontade no 
desenvolvimento na obra do SENHOR. Para que esse espirito os domine, é 
necessário que os membros confiem na habilidade do pastor, reconheçam e se 
convençam da sinceridade dos seus objetivos, e que é do interesse deles 
executar a obra. 
 
Administrar, portanto, não é executar um trabalho sem fim, não é realizar todas 
ás tarefas, mas fazer com que todos participem dos trabalhos. 
 
Nosso SENHOR JESUS CRISTO, sempre se utilizou de princípios fundamentais 
da administração. Como podemos observar nos exemplos dos evangelhos, quer 
seja escolha dos doze apóstolos para o ajudarem (Mt. 10: 1-4), ou no envio dos 
 
32 
 
setenta (Lc. 10: 1), ou mesmo quando alimentou as cinco mil pessoas (Jo. 6: 1-
14). 
 
O pastor bem preparado observará algumas regras praticas de administração, 
determinando os alvos a serem estabelecidos. Para isso é preciso que planejem, 
estipulando os objetivos e as prioridades. O planejamento levará ao roteiro das 
atividades do seu agitado dia, além disso, é importante que: 
 
1. Desenvolva suas qualidades de liderança, conhecendo o seu próprio 
trabalho e o daqueles que trabalham com ele. 
 
2. Tomar decisões rápidas, demonstrando integridade e justiça. 
 
3. Demonstrar perseverança e entusiasmo para observar os horários, 
manter o orçamento e alcançar os objetivos. 
 
4. Através do planejamento, demonstrar onde está indo e que alçará o 
alvo. 
 
5. Manter uma atitude agradável e deixar que os irmãos participem do 
planejamento e da tomada de decisões, envolvendo-os. 
 
6. Delegar responsabilidades e dividir á culpa pelos erros. Ao 
desenvolver sua equipe, o pastor deve explicar com toda clareza o 
trabalho a ser feito, treinar o pessoal e acompanhar o trabalho. 
 
7. Expor á disciplina e ao mesmo tempo e mostrar um interesse ativo 
pelos que o ajudam a alcançar os objetivos estabelecidos. 
 
8. Coordenar as atividades para poder obter bons resultados, deixando 
que as pessoas saibam das mudanças ou desenvolvimentos que ás 
afetará, antes que aconteçam. 
 
9. Ser um bom ouvinte, aceitando de bom grado as sugestões para 
melhorias, avaliando honestamente cada sugestão. 
 
10. Receber as reclamações tratando-as de maneira positiva, verificando 
se a reclamação é ou não um sintoma geral. 
 
11. Colocar pessoas capazes a sua volta, ajudando umas as outras a 
evoluir, e nunca se interpor no caminho daqueles que procuram 
progredir em sua vida espiritual. 
 - Mudanças de pastorado. Aqueles que assumem o pastorado de uma igreja 
deve se lembrar de que uma mudança brusca nos planos e na organização da 
igreja pode se tornar uma experiência traumática para os membros 
conservadores. Aqueles que já se acostumaram com os hábitos e costumes do 
antecessor levantarão duvidas a respeito das mudanças repentinas, suscitando 
discussões com o grupo, e fatalmente resistirão ás mudanças que considerem 
desnecessárias e prejudiciais para os melhores interesses da igreja. 
 
33 
 
 Se o pastor fica sentido, pensando que esses membros não querem cooperar 
com a igreja, ás discussões pode resultar no desenvolvimento de um plano que 
visa o afastamento do pastor. 
 Diz-nos um estudioso, que um sábio pastor de muitos anos de experiência, 
deu o seguinte conselho a um jovem pastor que acabara de aceitar o pastorado 
de uma boa igreja: 
“Não faça mudanças nos planos de organização da igreja no primeiro ano do seu 
serviço pastoral, Dedique-se pregação e a atividade pastoral, Depois de inflamar 
o espirito do seu povo com o fervor das suas exposições das Escrituras, e 
quando a igreja chegar a conhecê-lo e confiar na sua orientação, pode então, 
sugerir novos planos com meio de aumentar a eficiência e o serviço da igreja”. 
Completa dizendo, que embora seja um bom princípio, não é aconselhável 
pratica-lo em todos os casos, pois existem igrejas perturbadas e instáveis que 
carecem de estudo e modificação sem demora, para preservar e manter a sua 
integridade e melhorar o seu serviço. 
 
 - Tomadas de decisões. Este é um ponto alto na tarefa do pastor na 
administração da igreja. Cabe a ele decidir o que deve ou não ser feito. É 
exatamente em função das decisões tomadas que o pastor costuma ser julgado, 
e são elas que irão influenciar, de modo marcante em toda sua vida ministerial. 
 Aquele que administra os bens do SENHOR não pode viver com a indecisão. 
Saber agir com precisão e rapidez é sem duvida, muito importante no 
desempenho do seu trabalho, mas muitos erros podem ser cometidos porque a 
pessoa não meditou profundamente sobre o assunto, deixando-se influenciar 
pelo impacto do momento; ou seja, é preciso ser cauteloso. 
 Assim tomar decisões, não significa necessariamente, que terminar o 
trabalho, mas desejar que se produzam os resultados desejados. E a 
comunicação das decisões aos seus companheiros de trabalho e ministério, é 
muito importante, para que não haja mal entendido e se crie um ambiente 
desagradável no próprio seio da igreja. 
 
 - Administrando o tempo. O homem é um ser que se comunica com seu 
semelhante, mais do que qualquer animal; ele fala, lê, conversa, escreve, 
gesticula e transmite ideias. Segundo especialistas mais de 80% das atividades 
humanas são formadas de comunicação. E o que abraça o ministério deverá 
saber conciliar essa forma com seu próprio tempo. 
 O tempo do pastor nas atividades na igreja é precioso e será mais ampliado 
se souber administra-lo. Moises no deserto estava desfalecendo (Ex. 18: 14), 
pela sobrecarga de trabalho, sem a delegação de poderes e a falta de 
administração do seu próprio tempo. Com a ajuda de boa organização o 
rendimento do trabalho do pastor será melhor. 
 
 
 
 
Líder x Chefe. 
Dentro de uma organização há o Líder e o Chefe, cada um com suas 
características e funções. Será que você sabe a diferença entre os dois? 
 
 
34 
 
O Chefe da ordem e tem uma representação hierárquica superior aos seus 
colaboradores. Ele controla e monitora tudo o que é feito dentro da empresa. 
Líder é aquele que busca manter sua equipe motivada, e esta sempre 
acompanhando e visando melhorar o desenvolvimento de todos. 
É admirado, comunicativo, responsável e também é bem respeitado pela equipe, 
ao contrário do chefe que costuma ser temido devido a sua posição. 
 
A eficiência da comunicação interna pode ser alcançada a partir de bons lideres 
que conseguem transmitir os valores da organização para os seus 
colaboradores. Esse engajamento é necessário para que a comunicação seja 
objetiva e tenha um forte valor. Uma liderança bem orientada conquista o bom 
empenho de uma equipe e traz os benefícios desejados. No papel do chefe ele 
não precisa representar essas características de inspiração como na função do 
líder. 
 
Na vida de um líder, vão passar três tipos de pessoas: (PR Josué Brandão). 
 
1° Constituintes: 
 
Os constituintes estão ao seu lado não porque gostam de você, mas gostam do 
seu projeto, eles gosta da visão, da ideia que você tem e somente por causa 
disso estão com você. Eles querem chegar a uma meta, e o líder pode leva-los 
a essa meta, mas, se no meio do caminho passar alguém cm uma carruagem 
mais veloz que a sua com o mesmo destino, eles irão abandonar a sua 
carruagem e vão para a outra, porque o que importa não é você, mas sim o 
destino. 
 
2° Camaradas: 
 
Os camaradas não gostam nem de você e muito menos dos seus objetivos, mas 
precisam de você para alcançar os deles, então o líder vai

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