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3º Ano -Recursos para a construção do texto. Sinônimos -Parônimos....-1

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EREM - SEVERINO CORDEIRO DE ARRUDA – TAQUARITINGA DO NORTE – PE
Série: 3º ano			 
Professor (a): Marisa Stolarski				Bimestre: II 
Língua Portuguesa
Recursos necessários para a boa construção do texto. (Recursos lexicais: sinonímia, antonímia, hiperonímia na construção da coesão textual). 
As palavras do escritor Fernando Sabino, (um dos melhores cronistas da literatura brasileira) soam quase como um alento para quem também sofre diante de uma folha em branco e mostram que é possível sim, com algum treino e dedicação, ter êxito no universo das palavras. 
Sugestão de vídeos:
 https://www.youtube.com/watch?v=144ryErJpSY&t=1400s
 https://www.youtube.com/watch?v=N0A47hRdnhs&t=261s
Sinônimos -Hiperônimos- Hiponímias -Palavras do mesmo campo semântico evitam a repetição tão indesejada na construção textual. Exemplo:
Doença é hiperônimo de diabetes. 
Flores é hiperônimo de rosas, margaridas, dálias, hortência e lírios. O termo foi empregado para evitar a repetição dos hipônimos.
QUESTÃO-1 
Na construção da coesão textual, a relação entre hiperônimos e hipônimos é fundamental, pois contribuem para a retomada de sentido no texto. Marque com (1)as palavras que no texto funcionam como hiperônimos e com (2) as que funcionam como hipônimos.
( ) Espécie ( ) Espécimes ( ) Rinocerontes-negros ( ) Bichos
QUESTÃO-2 
Reconstrua o texto a seguir, evitando as repetições desnecessárias dos termos destacados. 
Considere que Colombo nasceu em Gênova, estudou geografia medieval, navegou a serviço da coroa espanhola e descobriu a América, dê alternativas para substituir o substantivo próprio Colombo em favor do estilo.
 
Na manhã do dia 3 de agosto de 1492, Colombo partiu com suas três caravelas - Santa Maria, Pinta e Niña, com cerca de 100 homens de tripulação - rumo ao sudoeste, em direção às Ilhas Canárias. Uma rota direta pelo oeste pode parecer mais curta do que esse desvio pelo sul, no entanto é essencial lembrar que, nos dias da navegação a vela, o importante de uma viagem era a menor duração, e não a menor distância geográfica. Se tivesse zarpado direto da Espanha rumo ao oeste, Colombo teria enfrentado fortes ventos contrários no Atlântico Norte, que poderiam ter dificultado ou impossibilitado a viagem - sua rota continua a ser, ainda hoje, a mais favorável a um veleiro que venha da Europa para a América. Com o desvio de uma semana rumo às Ilhas Canárias, Colombo ganhou tempo, pois a partir de lá ventos favoráveis ao cruzamento do Atlântico rumo ao oeste de fato encurtaram sua viagem. ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
QUESTÃO-3 
“Quem sabe seus museus, prédios governamentais e catedrais não tiveram mesmo sido construídos para ilustrar essa perplexidade.”
Dê acordo com o contexto ,o sentido do elemento grifado acima pode ser adequadamente substituído por:
Escolha uma:
( ) descompasso ( )problemática ( ) animosidade ( )estupefação
QUESTÃO - 4 
Proposta de redação – Dissertação.
 ”Alternativas para a melhoria da saúde mental no Brasil” A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo na modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema: “Alternativas para a melhoria da saúde mental no Brasil” apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de VISTA. 
Instruções: 
1 - Elementos essenciais da redação: A introdução; O desenvolvimento; A conclusão; A coesão. 
2- O texto definitivo deve ser escrito à tinta, em até 30 linhas. 
3- Dê titulo a redação. (O título não é o tema).
4- Leia os textos motivadores e pesquise outros. 
6-Revise e releia a sua redação antes de enviar (às vezes dá pra ver que é falta de revisão, é uma palavra repetida, uma concordância que estava errada, uma fala informal). Se você não está seguro sobre a grafia de uma palavra, substitua por outra palavra do mesmo campo semântico. 
Textos de apoio
TEXTO-1 
Males do século XXI - Nunca se falou tanto sobre saúde mental. E não é à toa. Os dados são alarmantes. A Organização Mundial da Saúde (OMS) considerou a depressão como o "mal do século XXI. O Brasil lidera rankings e tem números nada orgulhosos, veja alguns dados da OMS e do Ministério da Saúde: 
Fonte da imagem: Munch, Edvard (1863-1944) pintor norueguês pós-impressionista – 1893 – O grito. 
Depressão - O Brasil tem a maior taxa de pessoas com depressão na América Latina. São cerca de 12 milhões de brasileiros (5,8% da população) sofrendo de depressão. Estima-se que entre 20% e 25% da população brasileira teve, tem ou terá a doença. 
Ansiedade -No mundo, o Brasil é o país com o maior número de pessoas que sofrem com ansiedade, 9,3% da população - incluindo ataque de pânico, fobia, transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) e estresse pós-traumático. 
Suicídio - No país, o suicídio é a terceira maior causa de morte externa, atrás somente de acidentes e agressões. A taxa de suicídio a cada 100 mil habitantes no Brasil cresceu 7% de 2010 a 2016, na contramão do restante do mundo, onde a taxa caiu 9,8%. Em 2018, foram 37 casos por dia. 
TEXTO- 2 
O estilo de vida da sociedade contemporânea tem uma parcela de culpa nesses dados. O uso excessivo da tecnologia, o individualismo, a busca pela felicidade, incertezas, instabilidades, discursos meritocráticos, a competição econômica, cobranças por sucesso, padrões de beleza, consumismo, trabalho precários, entre outros, levam muitas pessoas à depressão e ansiedade. 
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a saúde é conceituada como “um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não apenas a ausência de uma doença ou enfermidade”. É notório que no mundo contemporâneo temos nos preocupado mais com a nossa saúde física do que com a nossa saúde mental. Exercitamos os músculos peitorais, hipertrofiamos nossos bíceps nas academias, desenvolvemos nossa capacidade cardio-respiratória nas atividades aeróbicas, porém temos nos esquecido de amadurecer nossa capacidade de gerir as nossas próprias emoções. Queremos ser saudáveis no corpo, mas nos esquecemos de cuidar da nossa mente. Somos incapazes de administrar emoções, sejam elas boas ou más. Não fomos treinados para isso.
É bem verdade que somos bombardeados pela mídia de massa quase que diariamente a sermos bem sucedidos em tudo na vida. Bem sucedidos no trabalho, na família, na vida social, no casamento, enfim, em tudo! Ou quase tudo. Entretanto, essa “pressão” de ser o notável bem sucedido em todas as áreas da vida não corresponde com a realidade. Essa é a questão que deveria ser reverberada. Não podemos negar que a vida como ela é não é feita só de vitórias. Ah, se fosse assim! Seria bem mais fácil, não é? Mas não. A realidade é outra. Sabemos disso. No contraponto desse mercado do “sucesso” que faz sucesso e que rende bilhões de dólares para alguns poucos afortunados, somos desafiados a gerenciar nossas emoções ao longo da vida nos inúmeros momentos de frustrações, derrotas, tristezas, lutos, desemprego, traições, dívidas e tantas outras condições que nos provam enquanto ser humano. Não somos máquina! Somos gente. Temos que cuidar do nosso corpo (gr.soma) com hábitos saudáveis, atividade física regular e uma alimentaçãobalanceada. Mas tão importante quanto cuidarmos da nossa saúde física nesse mundo altamente competitivo, hedonista e individualista é aprendermos também a cuidar da nossa mente (gr. psique). Esse é o foco. O cidadão global do século XXI carece de enxergar esse conceito de saúde integral. Corpo e mente são indissociáveis. Pense nisso. 
TEXTO-3
Percebe-se que parte expressiva da humanidade nesse mundo chamado pós-moderno caminha velozmente para um adoecimento mental coletivo. Em que pese a evolução da tecnologia, as conquistas científicas das últimas décadas e a multiplicação exponencial do conhecimento humano em diversas áreas temáticas, nota-se que o cidadão global vem adoecendo, sobretudo no campo das suas emoções. Esse fenômeno de adoecimento mental global tem sido largamente estudado nesses últimos anos, pois tal realidade traz sérias preocupações para as autoridades e gestores no tocante a saúde pública, visto que as doenças mentais são sabidamente incapacitantes, trazendo inevitáveis consequências físicas, econômicas e sociais, tanto no indivíduo adoecido como também para toda a sociedade.
 Talvez, uma das grandes “tsunamis” desse fenômeno de adoecimento global tem sido a depressão, doença que mais contribui para a incapacidade, provocando prejuízos econômicos no mundo de cerca de US$ 1 trilhão, sendo ainda a principal causa de mortes por suicídio, com 800 mil casos por ano. Em relatório da OMS, divulgado em fevereiro de 2017, estima-se que existam cerca de 322 milhões de pessoas, ou 4,4% da população global, sofrendo de depressão, uma alta de 18,4% entre 2005 e 2015. No Brasil, essa prevalência atinge 5,8%, acima da média mundial, sendo o país mais acometido pela depressão na América Latina. São 11.548.577 brasileiros que sofrem de depressão. Um problema de saúde pública.
Outra “tsunami” devastadora da saúde mental global na atualidade é o transtorno da ansiedade. O mesmo relatório da OMS também revela que a ansiedade afeta 264 milhões de pessoas no mundo, alta de 14,9% entre 2005 e 2015, sobretudo em virtude do envelhecimento da população mundial. Já no Brasil, que lidera a lista de prevalência da doença, com taxa de 9,3%, muito acima da média mundial, de 3,6% há 18.657.943 indivíduos acometidos pela patologia.
TEXTO-4 Velho Triste (Vicent van Gogh) 
 LUTA ANTIMANICOMIAL
A 1ª Conferência Nacional de Saúde Mental, em 1987, foi um marco nacional na área. O resultado do evento foi a criação de uma nova proposta de legislação específica sobre a reforma dos serviços e bases que atendiam os pacientes. No lugar de manicômios e hospitais psiquiátricos, abriu-se espaço para serviços psicossociais com atendimento mais humanitário e sem internações compulsórias, que só se dariam em casos extremos por ordem médica. Essa mudança significativa inspirou a criação da Semana de Luta Antimanicomial, que é lembrada anualmente entre os dias 13 e 18 de maio e pontua o período em que se concentram as batalhas por melhorias no atendimento psiquiátrico. A militância no setor rendeu alguns progressos. Ainda assim, principalmente fora do meio médico, as doenças psiquiátricas continuam sendo encaradas como sinal de fraqueza, incompetência, frescura e às vezes reunidas sob o termo genérico e inferiorizante da “loucura”. É fácil encontrar aqueles que não acreditam que seus parentes mais próximos possam estar com problemas clínicos sérios, o que ocorre em parte porque, muitas vezes, a saúde mental não é vista como parte da saúde física. “O cérebro está no comando, mas ele não é valorizado como deveria. Quando ele não está bem, nada mais vai estar”, conta a psicóloga Tatiane Paula Souza.
Para Tatiane, as doenças psiquiátricas não são levadas a sério porque não são palpáveis e visíveis, como um osso quebrado ou uma enfermidade de pele, por exemplo. “Quando se tem depressão, pacientes são tachados de preguiçosos e pessimistas, e o medo de um rótulo faz com que muitos não procurem tratamento. Só passamos a acreditar que algo realmente está errado quando o pior acontece.” Achar que a manifestação de um transtorno mental é “frescura” está relacionado a um ideal de felicidade que não é igual para todo mundo. A criação desse ideal traça um padrão de comportamento social uniformizante.
Você DEVE ser feliz o tempo todo; você DEVE trabalhar todos os dias; você DEVE esconder as emoções que são consideradas negativas. A tentativa de se encaixar nesse modelo cria distância dos sentimentos reais, e quem os demonstra é rotulado, o que progressivamente dificulta a interação social. É aqui que redes sociais de enorme popularidade, como Facebook e Instagram, mostram uma face cruel, desempenhando um papel de validação da vida perfeita e criando um ambiente em tudo deve ser mostrado em seu melhor ângulo.
Fora dos holofotes da internet, porém, transtornos mentais mostram-se mais presentes do que se imagina. Comparadas com 2016, as buscas no Google sobre informações básicas a respeito de sintomas de depressão e ansiedade aumentaram 11%, com pico em março e abril de 2017. Ao mesmo tempo em que a internet pode fornecer informação de forma privada, ela também pode apropriar-se do tema para fomentar piadas e transmitir ideias caricatas de certos distúrbios mentais, alimentando o estigma e confundindo quem está realmente em busca de esclarecimento. “Compartilhar páginas e memes que não condizem com a realidade e não ajudam as pessoas que sofrem de transtornos mentais é uma falta de responsabilidade e de respeito. A melhor forma de manter a internet um ambiente seguro e sem preconceitos é divulgar informações corretas de profissionais que entendem do assunto”, ressalta a psicóloga.
A maioria das doenças mentais pode ser tratada de maneira eficiente quando existe o diagnóstico preciso e os pacientes são inseridos em um ambiente acolhedor e social. Tratamentos evoluem continuamente, mas no que concerne ao acolhimento, cabe à sociedade como um todo reconhecer cada indivíduo como cidadão e ajudar a acabar com a discriminação e preconceito tão enraizados em cada um de nós.
Luana Viana é jornalista, repórter do Portal Drauzio Varella. 
TEXTO-5 Modernidade Líquida - Ilustração "Ilha" de Daniel Garcia-
Essas são algumas das características da chamada Modernidade Líquida, conceito criado pelo sociólogo Zygmunt Bauman para definir as relações sociais na pós-modernidade - na qual se tem mais liberdades, mudanças constantes e imprevisibilidade. No entanto, Bauman afirma que toda essa liberdade não garante, automaticamente, felicidade e satisfação. Pois as consequências das ações recaem diretamente sobre os indivíduos e toda essa pressão e instabilidade colaboram para a sensação de mal-estar, solidão e fracasso crescente nas sociedades. Hoje, diversos transtornos mentais são conhecidos e podem ser tratados com medicamentos e psicoterapia. Entretanto, ainda há muito preconceito e tabu quando o assunto é saúde mental e violações contra doentes mentais.  Muitas pessoas pensam que psicoterapia é “coisa de louco” ou que depressão é frescura, preguiça, falta de religião ou de vontade. Mas, essas crenças não são verdades. A discriminação contribui para a falta de diagnóstico e tratamento correto para essas doenças e um maior adoecimento das pessoas. Vários fatores sociais, econômicos, culturais, políticos e ambientais podem abalar a saúde mental dos indivíduos e os levar a desenvolver distúrbios ou doenças mentais, como predisposição genética, mudanças sociais bruscas, estilo de vida não saudável, condições de trabalho estressantes, discriminação de todos os tipos, exclusão social, violência e violação dos direitos humanos. Entre as doenças mentais mais conhecidas, estão: ansiedade, depressão, esquizofrenia, transtornos alimentares, estresse pós-traumático, transtorno bipolar, transtorno obsessivo-compulsivo (TOC), autismo, demência e TDAH (transtorno do déficit de atenção com hiperatividade). 
 Sugestão para criar repertório sobre o assunto:
Livros:
 *Obras da 2º Geração do romantismo, como a Lira dos vinte anose Macário, de Alvares de Azevedo, As primaveras ,de Casimiro de Abreu .
 *Modernidade Liquida – Zygmunt Bauman (1999);
 * Sociedade do cansaço-Byung- chul Han(2010);
Filmes: *O Lado Bom da Vida (2012);
 *Coringa (2019);
 *Cisne Negro (2016);
 *Holocausto Brasileiro (2016);
Séries: 
 *13 Reasons Why (2012);
 *Atypical (2017);
Lembre-se: Foco no que importa. 
1º Enxergue a capacidade que existe dentro de você...
 2º De importância a seu texto: planejamento. (Faça um esqueleto - rascunho); 
3º Revise e releia a sua redação antes de enviar (às vezes dá pra ver que é falta de revisão, é uma palavra repetida, uma concordância que você sabe que estava errada, uma fala informal). Se você não está seguro sobre a grafia de uma palavra, substitua por outra palavra do mesmo campo semântico;
 Prazo de entrega: 17/07/20
 Dúvidas explicações entrar em contato pelo watsap.
 Bom trabalho!

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