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Trabalho O Mestre de Harmonia

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O MESTRE DE HARMONIA 
Por Daniel Gomes dos Passos Pereira – A.·. M.·. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
V.·. M.·. Ronaldo Negreiros Lyrio 
Primeiro Vigilante: Ir.·. Carlos Alberto Lima de Almeida 
Segundo Vigilante: Ir.·. Edgard da Rocha Fávaro 
 
À G.·. D.·. G.·. A.·. D.·. U.·. 
 
 
* INTRODUÇÃO * 
 
A arte de Orfeu leva efetivamente aos Maçons a convicção tranquila 
de que a contemplação, o arrebatamento e a emoção causados pelos 
acordes musicais, provocam as melhores disposições de espírito, 
prodigalizando aos iniciados os mais puros pensamentos de fraternidade e 
de elevação da alma. 
 
 
* A JOIA * 
 
 A joia do mestre de harmonia e uma lira. A lira é um instrumento 
musical, de corda, em número variável, parecido com uma harpa, porém em 
menores dimensões, sendo um dos instrumentos mais antigos de que se 
tem notícia. 
 
 
* O MESTRE DE HARMONIA * 
 
 O Mestre de Harmonia é o sonoplasta, ou seja, é o 
responsável por selecionar com qualidade os temas musicais e adequá-
los a cada instante da ritualística. Este cargo deve ser rigorosamente 
analisado e o Mestre Maçom escolhido para o cargo deve ter o dom para 
desempenhá-lo, além de ter a sensibilidade necessária para organizar o 
repertório e a percepção de temas musicais a serem escolhidos para os 
momentos adequados, pois será este Oficial que vai dar à Sessão a 
ambientação agradável e solene, ou não, das Sessões e dos trabalhos 
desenvolvidos em Loja. 
 
O dever do Irmão Mestre da Coluna da Harmonia é federar, unificar, 
criar um tipo de comunhão, transcender e participar da criação de uma 
sessão harmoniosa que eleva nossos sentimentos. Acrescenta uma 
dimensão paralela ao Ritual, que não é o domínio da razão, mas da 
emoção. O Mestre da Coluna da Harmonia não está lá para preencher 
"vazios", mas para ajudar a criar uma nova perspectiva, um novo olhar para 
o momento vivido coletiva e individualmente. 
 
O Mestre da Coluna da Harmonia deve estar familiarizado com os 
rituais usados em sua Loja. Sua missão envolve um tempo de preparação 
razoavelmente longo, que consiste em procurar obras que melhor atendam 
aos efeitos buscados e prescritos nos Rituais, escolhendo trechos nas obras 
de repertórios clássico, barroco e moderno. Para não distrair os Irmãos 
participantes da Sessão, mas colocá-los nas melhores condições de 
receptividade, é melhor que ele não escolha trechos muito conhecidos, 
procurando sempre diversificar. 
 
O papel da Coluna da Harmonia é acompanhar o ritual e servi-lo de 
maneira adaptada às suas necessidades, permanecendo em perfeita 
adequação com ele. É por isso que o Mestre responsável não tem a tarefa 
fácil. 
 
Se considerarmos os efeitos dos sons musicais durante as nossas 
sessões, preparando o ambiente, tomando-o mais harmônico, mais solene, 
inspirador e belo, compreenderemos que a execução de uma seleção 
musical será o complemento indispensável para uma boa sessão 
 
A Coluna da Harmonia sempre esteve ligada à Maçonaria 
Especulativa e por extensão à Moderna Maçonaria, ela tem origem nas Sete 
Ciências e Artes Liberais do passado, dividida em Trivium e Quatrivium por 
Boécio – Gramática, Retórica, Lógica, Aritmética, Geometria, Música e 
Astronomia. Assim é a música a sexta ciência. 
 
Dado a esse aspecto, alguns ritos maçônicos inseriram essa prática 
que, no passado, a música era executada por um Irmão ao violino, e às 
vezes até por uma pequena orquestra de câmara com violinos e violoncelos. 
 
Na evolução da ciência e das artes a Maçonaria contemporânea viria 
simplificar o ato utilizando-se de equipamentos eletrônicos de reprodução 
musical como o conhecemos na atualidade. 
 
O antigo Mestre de Harmonia que geralmente era um maçom com 
formação musical (maestro) hoje é ocupado por um Mestre Maçom que 
necessariamente não carece dessa formação, respeitando obviamente a 
qualidade cultural das músicas utilizadas nas Sessões Maçônicas, 
geralmente valendo-se de reproduções clássicas. 
 
No Rito Escocês Antigo e Aceito, esse Oficial está colocado no canto 
sudoeste da Loja e, em se tratando da atualidade, geralmente existe diante 
do seu lugar um móvel que serve de suporte para a colocação do 
equipamento de reprodução musical, assim, o mesmo sentado, cumpre a 
sua missão de ofício. 
 
Obviamente isso não concerne o direito a qualquer situação esse 
Oficial permanecer sentado indistintamente, nos momentos em que o ritual 
apregoar a prática de que todos devam estar em pé, ou à Ordem, o Mestre 
de Harmonia assim também procede. 
 
Se por ventura ele necessitar fazer uso da palavra, também procede 
na forma de costume. Em resumo, ele não fala sentado, já que a regra no 
Rito em questão determina que em Loja aberta no Ocidente, exceto os 
Vigilantes, todos falam estando à Ordem. 
 
Para que não pairem dúvidas: em uma situação de que a Loja esteja 
à Ordem e haja a necessidade do Mestre de Harmonia operar o 
equipamento de som, sem dúvida ele o fará na oportunidade em pé. 
 
Por fim, nunca é demais lembrar que o equipamento de som deve 
estar junto ao Mestre de Harmonia - mesmo com o uso dos atuais controles 
remotos – para que em certas situações não haja o comprometimento da 
ação de ofício. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BIBLIOGRAFIA 
 
 
*site: https://lojauniversitaria.mvu.com.br 
*Maçonaria – 100 instruções de aprendiz – Raymundo D’Elia Junior – Edit. Madras 
*Denilson Forato 
 
Reescrito por: Daniel Gomes dos Passos Pereira – CIM: 321219 
		2021-04-20T09:46:25-0300
	Daniel Gomes dos Passos Pereira

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