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1 UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA INTRODUÇÃO Para realizar o presente trabalho, referente a apelação criminal, do réu Fernando Vinicius Maronai do Nascimento. Em relação a legítima defesa da vítima, para o referido trabalho, foi feito um estudo profundo no livro “ROGÉRIO GRECO CURSO DE DIREITO PENAL - PARTE GERAL - VOLUME 1, AUTOR DE GRANDE RENOME NO ESTUDO DO DIREITO PENAL BRASILEIRO.”””” Baseado no livro do ilustre jurista procuramos exteriorizar de forma simples e objetiva, o tema solicitado pela Universidade Paulista, respeitando todas as normas técnicas solicitadas. APELAÇÃO CRIMINAL N•1500581-1500581-69.2019.8.26.0326, da Comarca de Lucélia. 2 APELANTE: FERNANDO VINICIUS MARONAII DO NASCIMENTO Fernando Vinicius Maronai do Nascimento, já qualificado nos autos da ação penal acima indicado, por seus procuradores, a vossa excelência com fulcro no art. 593, l do código do processo penal, interpor. Recurso de apelação Em face de decisão de fls. 2 que condenou o recorrente lei 7.209 de 11.7.1984 em ação movida pelo ministério público. Temos que pede à espera do deferimento. Santa Fé, 2019 O mérito da denúncia trata-se de suposta prática dos delitos de 13.340/2006 enquadrada no Art.129 § 9°, do Código Penal, e no artigo 147, caput, c/c artigo 61, II, “f”,(por duas vezes, em concurso formal) Segundo consta na denúncia, o acusado teria O vínculo amoroso, entre Fernando Vinicius Maronai do Nascimento e J.A.S.A. (identidade preservada por ser menor de idade) Na cidade de Lucélia, estado de São Paulo, o qual durou cerca de 3 anos, no ano de 2019 data não especificada no processo o casal teve um desentendimento, e Fernando Vinicius Maronai do Nascimento, chegou ao ponto de agredi-la, fisicamente deferindo - lhe um soco no rosto, deixando a com medo e repulsa, do então namorado o qual pretendia firmar um relacionamento sério. 3 Devido a todos os acontecimentos sua família, acreditando que a J.A.S.A., estivesse medo de Fernando Vinicius Maronai do Nascimento. Buscou respaldo e ajuda junto às autoridades, onde lhes foi concedido medidas protetivas, baseado na Lei, 13.340/2006, determinação essa que abrangia, não apenas a adolescente J.A.S.A. mais também, sua casa e seus pais, por qualquer meio de comunicação. Diante disso, levando a legitima defesa para o acordão, temos uma situação em que o réu Fernando descumpriu uma ordem de restrição, bem como invadiu o domicilio das vítimas, ameaçou e agrediu Claudemir (uma das vítimas). Foi acolhida a legitima defesa pelo o fato de ter tido uma ameaça e agressão atual e injusta por parte do réu Fernando. Foi declarado por uma das testemunhas que vira Claudemir e outros três ou quatro indivíduos, armados com pedaços de pau, em perseguição a Fernando. Nenhuma das vítimas (os pais da menor que mantinha um relacionamento com o réu) concordavam com o namoro do acusado com a filha e o réu já havia agredido a menor gerando assim a ordem de restrição. Claudemir tinha lesões no peito provocada pelo réu Fernando no momento do ocorrido. Além disso Fernando também disparou ameaças contra as vítimas dizendo que iria “matar todo mundo”. Diante desses fatos, impede recordar, como bem exposto na própria sentença que o delito de ameaça conclui CRIME FORMAL, consumando-se com a própria exteriorização, por palavras ou gestos, de mal injusto e grave. Dessa forma é irrelevante que Claudemir não se tenha deixado abater pelas promessas de mal grave vociferadas pelo acusado. Ademais, considerando a veracidade dos danos causados, estaria Claudemir não só amparado pelo âmbito da legitima defesa (própria e de terceiro), como também da autorização legal da autotutela, em se tratando de “invasão” domiciliar realizada pelo agente acusador, Fernando. A legitima defesa é uma excludente de ilicitude, isso significa que é uma exceção em que alguém não é responsabilizado legalmente por um ato ilícito. Isso determina que, em situações de agressão atual ou iminente, a pessoa pode utilizar os meios necessários para se defender ou outra pessoa, estando amparado pela Lei, portanto não há pena. 4 É valido ressaltar que uma das características da legitima defesa é que a defesa precisa estar acontecendo no momento da agressão ou em um período breve. Caso tenha ocorrido no passado, se torna crime premeditado não amparado pela lei. Uma excludente de legitima defesa seria o excesso. A ação de legitima defesa precisa ser proporcional à ameaça. Havendo excesso, o agente pode ser punido. A agressão deverá ser injusta, isso significa que não autorizada pelo direito. Código Penal Art. 23. Não há crime quando o agente pratica o fato: • Em estado de necessidade; • Em legitima defesa; • Em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular do direito. Art. 25. Entende-se em legitima defesa quem, usando moderadamente dos meios necessários, repele injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem. em pesquisa realizada no Livro do Rogerio Greco, Parte Geral edição 17 “Rogério Greco (2013, p.347) menciona que: “Se for disponível o bem de terceira pessoa, que está sendo objeto de ataque, o agente somente poderá intervir para defendê-lo com a autorização do seu titular. Caso contrário, sua intervenção será considerada ilegítima.” Com essa citação o autor afirma que só é possível a defesa de outrem quando tratar-se de bens jurídicos indisponíveis vida, integridade física, direitos ligados à personalidade, etc.” Desta forma concluímos nosso trabalho de forma objetiva, buscando o entendimento que todos tem direito à ampla defesa e ao contraditório. Expressamos 5 o nosso entendimento, diante do estudo no livro, e nos portais de busca na internet, conforme relacionado abaixo. Referencias. https://www.politize.com.br/o-que-e-legitima-defesa/ https://ambitojuridico.com.br/cadernos/direito-penal/as-principais-especies- de-legitima-defesa-no-codigo-penal-brasileiro . Rogerio Greco: Parte Geral edição 17
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