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AV2 antropologia

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Darwinismo social
Com o passar do tempo, observamos que as noções trabalhadas por Darwin acabaram não se restringindo ao campo das ciências biológicas. Pensadores sociais começaram a transferir os conceitos de evolução e adaptação para a compreensão das civilizações e demais práticas sociais. A partir de então o chamado “darwinismo social” nasceu desenvolvendo a ideia de que algumas sociedades e civilizações eram dotadas de valores que as colocavam em condição superior às demais.
Na prática, essa afirmativa acaba sugerindo que a cultura e a tecnologia dos europeus eram provas vivas de que seus integrantes ocupavam o topo da civilização e da evolução humana.
A divulgação dessas teorias serviu como base de sustentação para que as grandes potências capitalistas promovessem o neocolonialismo no espaço afro-asiático. Em suma, a ocupação desses lugares era colocada como uma benfeitoria, uma oportunidade de tirar aquelas sociedades de seu estado “primitivo”. Por outro, observamos que o darwinismo social acabou inspirando os movimentos nacionalistas, que elaboravam toda uma justificativa capaz de conferir a superioridade de um povo ou nação.
De fato, o darwinismo social criou métodos de compreensão da cultura impregnados de equívocos e preconceitos. Na verdade, ao falar de evolução, Darwin não trabalhava com uma teoria vinculada ao choque binário entre superioridade e inferioridade. Sendo uma experiência dinâmica, a evolução darwiniana acreditava que as características que determinavam a “superioridade” de uma espécie poderiam não ter serventia alguma em outros ambientes prováveis.
Desta forma, o darwinismo social apresentou-se de várias maneiras, e foi implantado por políticas de controle e evolução social. O darwinismo social foi utilizado como embasamento de práticas da antropologia criminal, que buscavam nas características físicas verificar possíveis criminosos. Dentro dos adeptos do darwinismo social havia abordagens diferentes para erradicar a degradação social, desde o século XIX até o XX.
O darwinismo social é uma aplicação da teoria da seleção natural para as questões sociais, políticas e econômicas.
Na sua forma mais simples, o darwinismo social segue o mantra de “os fortes sobrevivem”, incluindo questões humanas. Esta teoria foi usada para promover a ideia de que a raça branca européia era superior as outras, e, portanto, destinado a governá-las.
Na pior das hipóteses, as implicações do darwinismo social foram usadas como justificativa científica para o Holocausto. Os nazistas alegavam que o assassinato de judeus na Segunda Guerra Mundial foi um exemplo para limpar a genética inferiores.
Muitos filósofos observaram ecos evolutivos em marcha de Hitler para exterminar uma raça inteira de pessoas. Vários outros ditadores e criminosos têm reclamado a causa do darwinismo social na realização de seus atos.
Mesmo sem tais ações, o darwinismo social tem provado ser uma filosofia falsa e perigosa.
Os cientistas e os evolucionistas afirmam que esta interpretação é apenas vagamente baseado na teoria da seleção natural de Darwin. Eles admitem um paralelo óbvio entre a teoria de Darwin da seleção natural e as crenças de Spencer. Na natureza, os fortes sobrevivem e aqueles mais adequados para a sobrevivência.
De acordo com o darwinismo social, aqueles com força (econômica, física, tecnológica) florescem e os que não têm são destinados para a extinção.
A filosofia de Herbert Spencer é apenas vagamente baseada nas premissas da obra de Darwin.
Definição
A Teoria do darwinismo social dizia que as sociedades se modificam e se desenvolvem num mesmo sentido e que tais transformações representariam sempre a passagem de um estágio inferior para outro superior, em que o organismo social se mostraria mais evoluído, mais adaptado e mais complexo. Esse tipo de mudança garantiria a sobrevivência dos organismos mais fortes e mais evoluídos.
Darwinismo social seria a teoria da evolução das espécies aplicada à sociedade.
O Darwinismo social
Darwinismo Social
O Darwinismo social é a forma como é conhecida, atualmente, como uma tentativa de se aplicar o darwinismo para sociedades humanas.
A teoria de Charles Darwin foi uma construção de pensamento que explica a diversidade de espécies de seres vivos através da evolução e da seleção natural. No entanto, algumas pessoas acreditavam (especialmente no século XIX) que a sociedade humana também ocorreria nesses moldes.
De acordo com esse pensamento, existiriam características biológicas e sociais que determinariam que uma pessoa é superior à outra e, que, as pessoas que se enquadrassem nesses critérios seriam as mais aptas. Geralmente, alguns padrões determinados como indícios de superioridade em um ser humano seriam o maior poder aquisitivo, habilidade nas ciências humanas e exatas em detrimento das outras ciências como a arte por exemplo, e a raça da qual ela faz parte.
Um conjunto de pensadores atribuem a fonte do darwinismo social ao próprio Darwin, que em sua obra: A Origem do Homem, havia aplicado o darwinismo ao mundo social.
Nesta obra, Darwin se ocupa da evolução humana e ao fazê-lo aplica os mesmos critérios que utiliza em A Origem das Espécies. A partir desta constatação, tais pensadores passaram a perceber que as teses que caracterizam o darwinismo social já se encontram no próprio Charles Darwin.
No contexto, o Darwinismo Social foi empregado para tentar explicar a pobreza pós-revoução industrial, explicando que os que estavam pobres eram os menos aptos (segundo a teoria de Darwin).
Um exemplo interessante sobre o Darwinismo Social, encontra-se no século XIX, quando europeus, em busca de ampliar o capitalismo e de novas terras, utilizaram-se de seu poder para colonizar continentes como a África. Utlizavam-se desta Teoria, como sendo o motivo pela colonização forçada para com os africanos. Segundo a teoria do Darwinismo Social, os europeus já estavam no topo da evolução, ou seja, adaptados. Isso quer dizer, que para os europeus os capitalismo demostrava uma grande e a última evolução. Sendo assim, os europeus “deveriam” colonizar continentes como a África para ajudá-los a evoluir e mostrar-lhes o caminho para o capitalismo. É claro que esta fora apenas uma desculpa para que os europeus se usufruissem de todos os bens naturais que alí existiam e dos seus habitantes que se tornariam escravos.
Emily dukeheim
Toda a produção intelectual de Durkheim, a partir de 1887, voltou-se para o estudo da Sociologia e do entendimento do que ele chamou de fatos sociais, que seriam leis gerais que regem as sociedades e conferem ao cientista a chave para o estudo sociológico.
Uma das tarefas do sociólogo é, então, compreender esses fatos que organizam a sociedade de determinado local e determinada época, como a educação. Deve-se ter em mente, porém, que, apesar das diferenças, existem estruturas organizacionais que regem essas sociedades e moldam-nas de maneira mais ou menos similar, ou seja, apesar das diferenças de época e lugar, existem sempre elementos em comum determinados pelos fatos sociais que possibilitam ao sociólogo traçar um método científico de observação.
Os fatos sociais são distinguidos pela “sua exterioridade em relação às consciências individuais” e pela “ação coerciva que exerce ou é suscetível de exercer sobre essas mesmas consciênciasiii”. Isso significa dizer que os fatos sociais são maiores que qualquer consciência individual e eles criam o que o sociólogo chamou de consciência coletiva.
Não há, por conta da coercitividade dos fatos sociais, maneira de uma consciência psicológica individual (uma pessoa) agir de livre e espontânea vontade, infringindo as regras sociais, sem que ela não seja acusada ou punida depois, ou não seja, ao menos, incompreendida.
Importantes elementos encontrados nas sociedades que atuam como dados de análise para o sociólogo são as formas de coesão. Essas formas de coesão delineiam o modo como a sociedade comporta-se, o tipo de Direito e de Justiça exercidos nessa sociedade e o modo de solidariedade que organiza tal sociedade.Também há a determinação da divisão social do trabalho, que é diferente em cada tipo de sociedade. As duas principais formas de coesão são formadas pela:
· Solidariedade mecânica: delineia as sociedades mais antigas e rudimentares, sem a influência do capitalismo. A sociedade como um todo é fechada como um mecanismo autônomo. Há aqui maior coesão social e ausência da divisão social do trabalho, que fecha a sociedade e promove a ajuda mútua entre as pessoas. Também há uma forma de direito mais primitiva que considera o ato social indesejado um crime contra toda a sociedade e que deve ser exemplarmente punido por meio do suplício público e do castigo físico.
· Solidariedade orgânica: como um organismo que necessita de várias peças e mecanismos distintos para funcionar, são as sociedades mais desenvolvidas e sob influência do capitalismo. Há a divisão social do trabalho e a desigualdade social, que fecha os grupos em seus interiores e promove a solidariedade apenas entre os grupos fechados que enxergam a irmandade apenas entre si e não com os outros.
O suicídio
Durkheim entende que o suicídio é um fato social presente em todas as sociedades, variando apenas os números e os tipos de suicídio desenvolvidos em diferentes sociedades. Ele considera o suicídio como “toda morte que resulta mediata ou imediatamente de um ato positivo ou negativo realizado pela própria vítima.iv”
Isso significa que o suicídio é classificado como tal apenas quando há a intenção do suicida de provocar a própria morte, deixando de lado os casos acidentais ou de imprudência. Existem três tipos de suicídio que marcam as sociedades e variam, de acordo com cada lugar e cada tempo. São eles:
· Suicídio egoísta: quando o ego pessoal sobrepõe-se ao ego social, e o indivíduo não suporta a vida e não vê, na sociedade, motivos para continuar vivo.
· Suicídio altruísta: quando o ego social é maior que o ego individual, e o sujeito encerra a própria vida por uma ação maior que ele, em benefício da sociedade. São exemplos os pilotos kamikaze da Segunda Guerra Mundial, que chocavam seus próprios aviões contra os alvos.
· Suicídio anômico: acontece em situação de anomia social, ou seja, desordem e caos. Geralmente ele acontece em situações de crise e guerra, nas quais as pessoas sentem-se afetadas pela anomia e não vêm sentido em viver daquela maneira ou têm a mente afetada pelo caos.
· Durkheim determina o fato social como objeto central de investigação deste novo campo científico. Entende-se o fato social como uma “coisa” que exerce força de coerção sobre os sujeitos, independente de sua vontade ou ação individual. O fato social se impõem na direção da sociedade para o indivíduo e se estabelece de forma a homogenizar e padronizar os comportamentos particulares, garantindo que sejam coletivos. Propositalmente, Durkheim chama o fato social de “coisa” para ressaltar que ele é um objeto no sentido científico, isso é, algo que pode ser observado, definido e explicado pelo cientista social.
· Em seu importantíssimo estudo O Suicídio, publicado em 1897, Durkheim observa que as taxas de morte voluntária são contantes em diferentes períodos. O autor trata, portanto, o suicídio como um fenômeno que não age unicamente sob o indivíduo, mas cujas forças encontram-se atuantes em todo o corpo social. Logo, Durkheim passa a considerar o suicídio como um fato social que deve ser estudado e analisado por ele enquanto cientista social. Seguindo esse raciocínio, o suicídio, ainda que não possa ser considerado como algo benéfico, é considerado normal do ponto de vista sociológico. Durkheim nota que em momentos de crise econômica ou política, as taxas de suicídio elevam-se, fugindo dos padrões. Para ele, esse é um fenômeno anômico, isso é, que foge da normalidade.
· Como um bom positivista, Émile Durkheim têm uma visão harmoniosa da sociedade e, por conseguinte, os desvios de padrões são sempre vistos como anomalias que podem ser corrigidas pela organização das forças sociais. Para Durkheim, as sociedades tradicionais – pré-modernas e pré-industriais – mantinham a sua coesão através da chamada solidariedade mecânica, uma vez em que as mudanças não eram comuns e os indivíduos não se diferenciavam muito entre si e entre as gerações e as atividades profissionais. Numa sociedade como a nossa, em que as mudanças são rápidas e as atividades de trabalhos são muito variadas, a unidade social é dada pelo que ele denomina solidariedade orgânica. Esse conceito traz a ideia de que a sociedade industrial mantêm-se em um funcionamento relativamente harmonioso, possibilitado pelo fato de que cada grupo ou indivíduo ocupa uma função diferente, cumprindo cada um seu papel na sociedade através da divisão social do trabalho.
· O Estado aparece na obra de Durkheim como a instituição responsável por organizar essa divisão do trabalho, exercendo uma força capaz de garantir sua unidade. A educação, tema muito discutido pelo autor, também tem para ele um papel importante na função de preparar o indivíduo para integrar-se harmoniosamente no corpo social. A colaboração de Durkheim para o entendimento da sociedade é crucial. Entretanto, o excessivo apagamento do indivíduo – que só ganha valor quanto útil a sociedade – fez do pensamento durkheimiano alvo de muitas críticas posteriores.

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