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AP2_Historia_Direito

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Professor (a): LUCIANA 
Disciplina: HISTÓRIA GERAL DO 
QUESTÕES 1- (1,0) Leia o texto a seguir: “Nenhum sistema jurídico anterior tivera jamais a noção 
de uma propriedade privada sem restrições: a propriedade na Grécia, na Pérsia, no Egito, fora 
sempre ‘relativa’, ou, por outras palavras, era condicionada por direitos superiores ou colaterais 
de outras partes e autoridades, ou por obrigações em relação a elas. Foi a jurisprudência romana 
que, pela primeira vez, emancipou a propriedade privada de todo o requisito ou restrição 
extrínsecos, ao desenvolver a móvel distinção entre mera ‘posse’, controle factual dos bens, e 
‘propriedade’, direito pleno a eles.” Anderson, Perry. Passagens da Antiguidade ao Feudalismo. 
Porto: Afrontamento, 1982. pp. 71-2. Assinale a alternativa que está em concordância com o 
texto: 
-> a) Os romanos estabeleceram o conceito de propriedade como direito pleno aos 
bens, diferenciando-a da posse. 
b) Os romanos, assim como os gregos, diferenciavam a posse da propriedade. 
c) O Direito Romano atrelava o conceito de propriedade ao exercício de uma 
determinada função ou autoridade. 
d) No Direito Romano, a propriedade privada era considerada um privilégio dos que 
ocupavam altos cargos na hierarquia romana. 
 
2- (1,0) Dentre as fontes do Direito Romano da Antiguidade, assinale a alternativa que 
representa corretamente uma fonte do período pós-clássico do Direito Romano: 
a) O costume 
b) a Lei das XII Tábuas. 
c) A Lex 
d) o Plebiscito. 
-> e) O Corpus Iuris Civilis. 
 
3- (1,0) “Em Atenas, a educação formal era responsável pela formação do homem de modo que 
ele adquirisse uma noção clara de sua própria natureza e da vida em sociedade.” (Freitas Neto 
e Célio Ricardo. História Geral e do Brasil. SP. HABRA. 2006. p. 56). Quanto à educação dos gregos 
é correto afirmar: 
a) os espartanos educavam meninos e meninas para o desenvolvimento artístico e 
intelectual. 
b) os meninos atenienses eram educados desde os sete anos por uma fortíssima 
disciplina militar e treinamentos físicos destinados às táticas de guerras. 
-> c) um dos aspectos que marcava a educação ateniense era o ensino da retórica com 
o estudo da filosofia. 
d) em todas as fases da vida dos atenienses havia igualdade entre homens e mulheres. 
4- (1,0) De acordo com boa parte dos historiadores do Direito os gregos não foram grandes 
juristas na medida em que não construíram uma “Ciência do Direito” autônoma como fizeram 
os romanos. Mas sua contribuição indireta para o Direito foi muito grande, destacando-se: 
a) A forma de participação política dos cidadãos que não excluía nenhum indivíduo. 
 -> b) A formulação da Retórica como arte da Argumentação Jurídica. 
c) A suavidade na aplicação das penas presentes nas leis de Drácon. 
d) A obrigatoriedade do recurso aos Tribunais sem possibilidade de composição ou 
conciliação fora deles. 
5- (1,0) O cidadão de Esparta recebia uma educação militar rigorosa e muitas vezes cruel, sendo 
exposto aos mais variados tipos de testes para que fosse provada a sua eficácia como soldado e 
defensor de sua pátria. Apenas aos 30 anos os homens se viam livres desta educação, mas antes, 
quando jovens, deveriam submeter-se à uma prova denominada de KRIPTIA. Assinale a 
alternativa que melhor descreve esta prova: 
a) A vida do soldado era colocada perante os membros da assembleia (Ápela), os quais 
julgavam se ele estava ou não de acordo com os critérios de um verdadeiro Espartano. 
b) O soldado era treinado para ser um excelente cidadão político, por isso eles 
realizavam uma prova oral diante dos anciãos da Gerúsia, sendo avaliados. Em caso de 
reprovação eram mortos. 
-> c) Era a finalização dos treinamentos militares por meio da caça aos hilotas. Esta 
prática além de ajudar militarmente também diminuía a população hilota, que era em 
maior número e podia ser uma ameaça ao poder estabelecido em Esparta. 
d) Priorizava a formação intelectual, submetendo totalmente os indivíduos aos 
interesses dos comerciantes da região. 
6 - (1,0) Sobre a magistratura Romana na Antiguidade, assinale a alternativa correta: 
a) O magistrado era o funcionário público que julgava as pequenas causas cíveis e 
criminais. 
b) O cursus honorum ou “caminho da honra” era uma escala de cargos que os senadores 
romanos deveriam alcançar de acordo com a antiguidade. 
-> c) O Edil era um magistrado que tinha como função cuidar fisicamente da cidade: 
segurança pública, tráfego urbano, pesos e medidas no mercado, conservação de 
edifícios públicos, dentre outras funções. 
d) O censor era o magistrado responsável por comandar o Exército, presidir o Senado e 
representar a cidade de Roma em cerimônias religiosas. 
7- (1,0): Dentre as causas de extinção da punibilidade no Direito Romano encontram-se as 
seguintes, exceto: 
a) Cumprimento da pena 
b) Recebimento do abotio. 
c) Prescrição 
-> d) Parentesco consanguíneo. 
8- (1,0) Leia o texto a seguir e responda: “Compreende-se assim o alcance de uma reivindicação 
que surge desde o nascimento da cidade na Grécia antiga: a redação das leis. Ao escrevê-las, 
não se faz mais que assegurar-lhes permanência e fixidez. As leis tornam-se bem comum, regra 
geral, suscetível de ser aplicada a todos da mesma maneira.” VERNANT, J. P. As origens do 
pensamento grego. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1992 (adaptado). Para o autor, a 
reivindicação atendida na Grécia antiga, ainda vigente no mundo contemporâneo, buscava 
garantir o seguinte princípio: 
a) Transparência - acesso às informações governamentais. 
b) Tripartição - separação entre os poderes políticos estatais. 
c) Equiparação - igualdade de gênero na participação política. 
-> d) Isonomia - igualdade de tratamento aos cidadãos. 
9- (2,0) O casamento, no Direito Romano, era um instituto muito importante, a ponto de 
registrarem nas Novelas de Justiniano que “Nada é tão venerável nas instituições humanas como 
o matrimônio”. Sobre o tema do casamento, os romanos distinguiam duas espécies. Identifique-
as e explique a diferença entre elas. 
Resp.: A primeria espécie de casamento era o cum manum (ou in manum) e a segunda 
era o sine manum. No cum manum a mulher passava da autoridade do seu pai para a do 
marido. Um casamento autocrático, uma vez que a mulher não tinha qualquer tipo de 
direitos sobre os seus bens nem mesmo sobre a sua própria vida. 
O casamento cum manum caiu em desuso mesmo antes do fim da República, tendo 
dado lugar ao matrimónio sine manum. Nesta forma, a mulher permanecia sob a tutela 
do seu pai (ou tutor, caso o pai tivesse falecido), poderia dispor dos seus bens e receber 
heranças; em caso de divórcio, o dote não ficaria por completo para o marido.

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