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RESENHA CRÍTICA ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL

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RESENHA CRÍTICA
MODALIDADE DE TRABALHO E UTILIZAÇÃO DE TÉCNICAS EM ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL
	
	No início do capítulo a autora já nos mostra qual é a sua vontade nesse capítulo que é mostrar quão é enriquecedor e facilitador quando se entende a modalidade de trabalho escolhido. O quanto a intervenção em Ori3entação profissional, independe da abordagem. O capítulo aborda as modalidades individual e grupal de trabalho de trabalho em Orientação Profissional, procurando ressaltar características, vantagens e desvantagens. Também é discutido teorias, técnicas e éticas envolvidas como recurso nesse trabalho, tendo uma analise de cada uma forma das formas de intervenção.
MODALIDADE DE INTERVENÇÃO EM ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL
Percebemos que nos últimos tempos a procura pela orientação profissional, tanto por adolescentes quanto por suas famílias tem crescido, existe também por parte das escolas em dar uma assistência aos seus alunos. Podemos colocar isso por conta da diversidades crescentes e possibilidades de escolhas, por outro lado o aumento tem dado visibilidade ao trabalho de Orientação Profissional. Como falado anteriormente a Orientação tem ajudado não somente as vestibulandos, mas, também aos seus familiares, orientando e tranquilizando sobre o caminho escolhido. Adiante discutiremos mais especificamente cada uma delas, procurando focar também questão da utilização das técnicas em cada uma das formas de trabalho.
A ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL EM GRUPO E O USO DE TÉCNICAS 
Zimerman, Osório (1997) e colaboradores mostraram diferentes aplicações e testes em grupo que que tem tido comprovações de eficácia no trabalho em grupo.
	Segundo Zimerman (1997), a importância do conhecimento e a utilização da psicologia grupal decorre justamente do fato de sua vida convivendo e interagindo com distintos grupos (p. 27), outros dois cientistas na área Melo-Silva e Jacquemin (2001), focam na aprendizagem implícita, sem uma grande percepção em um trabalho em grupo, no contexto grupal, é preciso observar como se configuram os vínculos entre os próprios integrantes, entre eles a coordenação, e, ainda, com a tarefa. Enfim, como a aprendizagem ocorre no grupo (p. 82). No Brasil Carvalho trouxe a modalidade de grupo, houve4 um trabalho junto ao Centro de orientação Profissional no Instituto de psicologia da 	USP na décadas de 70. Soares afirma que o trabalho de Orientação Profissional deve ser feito em grupo e justifica:
Acredito na possibilidade de os grupos fazerem uma mais profunda mudança individual e social. É a melhor forma de realizar-se tal procedimento por diversas razões, entre elas, a possibilidade de identificação recíprocas entre os membros do grupo a partir da troca de ideias; o relato de experiências pessoais compartilhadas entre os membros do grupo a partir de problemáticas (necessidade de escolher); o enriquecimento pessoal a partir da troca de ideias; o relato de experiências pessoais e compartilhadas; a possibilidade de feedback entre os próprios membros do grupo. (p. 83)
A modalidade grupal de atendimento em orientação profissional costuma ser adotada com mais frequência em escolas, cursos preparatórios para o vestibular e serviços de atendimento haja vista a concentração de demanda.do grupo como um todo é que baliza o processo de trabalho, o que requer uma constante leitura das necessidades trazidas pelo componentes que se referenciam uns aos outros, em um trabalho, horizontalizado das escolhas. 
Ao procurar um profissional para a realização de uma orientação. As pessoas acham que irão passar por testes como médicos fazem exames para diagnosticar alguma anormalidade no corpo, exames são solicitados para hipóteses. Mas, sabemos que não é a cura que os exames traz. Assim, são os testes, podem nos trazer uma orientação, porém, não irá trazer a solução para a indecisão. Testes trarão uma luz, mas, um encaminhamento posterior, será necessário para a participação em um processo grupal de Orientação Profissional.
Nos últimos anos se proliferaram os trabalhos em grupo, mas é preciso considerar que essa proliferação de artigos são resultados da demanda por parte de muitos profissionais que se interessaram na área. Mas, tudo isso é pela discussão da técnica pela, técnica. Uma discussão que está em voga, a inexperiência de profissionais e estudantes tem sido facilmente associado a coordenação de grupos por achar que é uma possibilidade “rápida” e “fácil” de resolver problemas.
É frequente como se mostram errados o uso e as escolha de algumas técnicas para alguns grupos. Mas, não podemos ser levianos em falar que em muitos casos a técnica em um grupo é muito bem escolhida e usada, não existe técnica boa ou ruim, e sim a técnica adequada. A escolha de um bom profissional deve estar respaldada em;
1. A boa “leitura que o coordenador faz do grupo – para avaliar se e em que medida a técnica é a mais adequada ao movimento e ao momento grupal;
2. A “habilidade” do orientador na aplicação e no processamento da técnica é a consequência de sua formação teórica e técnica para tal. Se não houver o aquecimento adequado, por exemplo, a técnica “tão boa” pode ser um fracasso.
Nesse capítulo estamos falando mais especificamente às técnicas psicodramáticas, consideradas por alguns autores dramáticos, como jogos dramáticos. Ao incluir algumas técnicas devemos nos perguntar para que serve aquela ou essa técnica. Perguntas como : “ Para que vai servir?” ou “Onde esse procedimento vai me levar?” costumam nos dar um bom rumo mediante aonde queremos chegar.
Estabelecer um plano, nos leva por quatro caminhos:
1. Seleção dos participantes do grupo;
2. Levantamento de expectativas;
3. Estabelecimento de contrato psicológico;
4. Avaliação final do trabalho;
O PAPEL COORDENATIVO DO ORIENTADOR PROFISSIONAL
	A forma que foi colocado até aqui, o autor deseja ter deixado claro o entendimento que o profissional que vai coordenar um grupo deve ter ao assumir o papel de coordenador e quão forte será seu papel no grupo. Sendo psicodrama nosso referencial vamos falar que existem três momentos que preceitua essa abordagem:
1. Role-Talking
2. Role-Playing
3. Role-creating
Há algo muito importante, que o coordenador deve saber o porque escolheu sua própria profissão, isso vai ajuda-lo a trabalhar com toda clareza, a dúvidas e conflitos.
A MODALIDADE INDIVIDUAL DE ORIENTAÇÃO E A UTILIZAÇÃO DE TÉCNICAS
Entramos em um contexto consultório, não trabalhamos obviamente como em grupo, não podendo haver a troca que existe em um grupo, por poder trabalhar a individualidade, tendo a entrevista clínica como sua principal técnica. No caso da clínica pode acontecer de existir demandas diferentes do início, nesse momento o contrato tem que ser revisto, se continuará a OP ou se irão prosseguir a clinica para um outro lado, o contrato inicial pode ser mudado. Muitas técnicas que são usadas em grupo podem ser adaptadas para o individual, em contrapartida, existem técnicas que só podem ser usadas no individual, por exigirem ser mais profundas, foco e demandar tempo. É importante salientar a diferença entre a psicoterapia e a OP. Está, é um atendimento com um foco específico, pode ser considerada uma psicoterapia breve ou focal. Sua característica principal é centrar-se na questão da escolha profissional.
A ENTREVISTA INDIVIDUAL
	
	A entrevista é o principal instrumento do op, e não é possível realizar-se um processo de orientação profissional sem utilizar-se desse recurso em algum momento do trabalho. Precisamos distinguir duas coisas motivo e demanda isso nos mostrará um caminho que levou o jovem ao consultório. O motivo nos mostra o que levou o jovem a procurar um op. Quais as necessidades que o faz ingressar em o nível superior. Demanda, mostra as questões do motivo. Algumas demandas são totalmente paradoxais, em muitos casos o jovem quer um “ajuda” para passar, como se fosse um apelo, em outros momentos a certeza de não é aquilo que quer ou “precisa”. Tem se como objetivo levar a identificar suas possibilidades e informações sobre elas, e dar a autonomiaa esse jovem.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
É necessário que o profissional entenda que ele precisa escolher seu referencial teórico para que ele tenha aonde apoiar sua orientação. Depois vem a preparação do profissional para que domine suas coordenações. O capítulo deixa claro que precisamos de um profissional capacitado, especializado, não somente com um livro u alguns textos, mas, com tudo que uma teoria pode dar.

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