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EEEP MARIA GISELDA COELHO TEIXEIRA
Formação: Técnico (a) de Segurança do Trabalho
SEGURANÇA PORTUÁRIA E PETROQUÍMICA
Conteúdos
 Introdução 
 Princípios do trabalho Portuário 
 Histórico 
 Missão da Inspeção do Trabalho nos Portos 
 O Porto 
 Modalidades de Exploração das Instalações 
Portuárias 
 O Trabalhador Portuário 
 Orgão Gestor de Mão de Obra - OGMO 
 Inspeção do Trabalho nos Portos 
 Principais Infrações encontradas nos Portos 
 Normas de Segurança e Saúde no trabalho 
Portuário 
 Legislação (recortes) 
 Glossário de termos Portuários 
 Aspectos destacados da Convenção 137 da 
OIT 
 NR – 29, na Prática (esquema) 
 Segurança na Indústria Petroquímica -
Introdução 
 Objetivo / História 
 A Origem 
 Processos de obtenção e refino do 
petróleo 
 Importância da qualidade do petróleo 
 O Transporte 
 Aplicações do Petróleo 
 Principais produtos obtidos do 
Petróleo 
 Terminologia 
 Pré-Sal
 Outros Anexos (tributos do petróleo, 
cronologia, principais acidentes) 
Objetivo
Orientar aos Técnicos de Segurança sobre os
riscos existentes nas atividades que envolvem
porto e indústria petroquímica, bem como os
agentes envolvidos no funcionamento dessas
atividades.
Critérios de Avaliação
 1º Bimestre
 Atividades Coletivas
 Prova Bimestral
 2º Bimestre
 Atividades Coletivas
 Prova Bimestral
SEGURANÇA PORTURÁRIA E PETROQUÍMICA
ORIGEM DO BARCO
 Os barcos são utilizados desde os tempos mais remotos para execução de
viagem curtas.
 Pesquisadores apontam que essa prática de navegação tem sido utilizada
desde o período da Pedra Lascada.
 Estima-se que os primeiros barcos tenham sido as canoas de tronco. Os mais
antigos barcos descobertos por escavações arqueológicas são canoas de tronco
de 7.000-10.000 anos atrás. O mais antigo barco recuperado no mundo é a
canoa de Pesse, uma canoa de tronco escavado de Pinus sylvestris, construída
entre 8200 e 7600 a.C.
 Esta canoa está exibida no museu Drents, na cidade holandesa de Assen.
Muitas outras canoas de tronco antigas têm sido descobertas.
 Um barco feito de junco de 7000 anos foi encontrado no Quaite.
SEGURANÇA PORTURÁRIA E PETROQUÍMICA
ORIGEM DO BARCO
 Antigos navios de madeira cedro Louvor das Duas Terras é a primeira referência registrada para
navios referenciados por nome.
 Na Ásia Oriental, na época da Dinastia Zhou, foram desenvolvidas tecnologias nas
embarcações como o leme montado na popa, e da Dinastia Han, foi encontrada uma frota de
navios bem conservada, que fora empregada no campo militar.
 Tecnologia naval avançada foi encontrada no período medieval, onde tais embarcações já
possuíam compartimentos estanques para armazenamento de água.
 Durante o século XV na Dinastia Ming, uma das maiores e mais poderosas frotas do mundo foi
montada para as viagens de diplomacia e projeções do poder de zheng He. Em algumas partes
a Coreia, no século XV, foi encontrado o primeiro barco que utilizou-se de ferro. Foi o Navio
Tartaruga, este foi desenvolvido com laminados de ferro.
 O principal método adotado para navegação marítima era a navegação espacial. A navegação
bússola, usando uma agulha de giro em uma caixa seca, foi inventada na Europa mais tarde,
em 1300.
SEGURANÇA PORTURÁRIA E PETROQUÍMICA
GRANDES NAVEGAÇÕES
 No final da Idade Média, o mundo que os europeus conheciam resumia-se ao
Oriente Médio, ao norte da África e às Índias.
 A América e a Oceania eram totalmente desconhecidas pelos europeus.
 Mesmo as informações de que os europeus dispunham sobre muitas das
regiões conhecidas eram imprecisas e estavam repletas de elementos
fantasiosos.
 Durante os séculos XV e XVI, exploradores europeus, mas principalmente
portugueses e espanhóis, começaram a aventurar-se pelo “mar
desconhecido”, isto é, pelo oceano Atlântico e também pelo Pacífico e Índico
dando início à chamada Era das Navegações e Descobrimentos Marítimos.
SEGURANÇA PORTURÁRIA E PETROQUÍMICA
GRANDES NAVEGAÇÕES
 CONSEQUÊNCIAS DAS GRANDES NAVEGAÇÕES 
 Sistema colonial português
 Dominação das civilizações asteca e inca pelos 
espanhóis
 Descoberta das minas de prata de Potosi (consideradas 
as maiores do mundo)
 Ampliação do comércio mundial
 Afluxo de metais preciosos
 Preparação das revoluções Comercial e Industrial
SEGURANÇA PORTURÁRIA E PETROQUÍMICA
GRANDES NAVEGAÇÕES
SEGURANÇA PORTURÁRIA E PETROQUÍMICA
ORIGEM DA NAVEGAÇÃO NO BRASIL
 Disputa com os franceses por territórios (Nicolas Durand de Villegagnon – Baía 
de Guanabara e Daniel de la Ravardière – São Luís);
 Criação do Ministério da Marinha – Em 1736 foi criada pelo Rei de Portugal a
Secretaria D'Estado dos Negócios da Marinha, sendo reorganizada por D. João
VI quando da sua chegada ao Brasil em 1808 ocasião em que foi nomeado para
a pasta do então Ministério da Marinha e Domínios Ultramarinos o antigo
detentor do cargo, D. João Rodrigues de Sá e Menezes - Conde de Anádia,
considerado dessa forma como o nosso primeiro Ministro da Marinha.
SEGURANÇA PORTURÁRIA E PETROQUÍMICA
ORIGEM DOS PORTOS
 Disputa com os franceses por territórios (Nicolas Durand de Villegagnon – Baía 
de Guanabara e Daniel de la Ravardière – São Luís);
 Criação do Ministério da Marinha – Em 1736 foi criada pelo Rei de Portugal a
Secretaria D'Estado dos Negócios da Marinha, sendo reorganizada por D. João
VI quando da sua chegada ao Brasil em 1808 ocasião em que foi nomeado para
a pasta do então Ministério da Marinha e Domínios Ultramarinos o antigo
detentor do cargo, D. João Rodrigues de Sá e Menezes - Conde de Anádia,
considerado dessa forma como o nosso primeiro Ministro da Marinha.
SEGURANÇA PORTURÁRIA E PETROQUÍMICA
ORIGEM DOS PORTOS
 Em 28 de janeiro de 1808, D. João VI decretou a abertura dos portos às nações amigas;.
 Em 1846, o Visconde de Mauá – patrono da Marinha Mercante brasileira – organizou a
Companhia de Estabelecimento da Ponta da Areia, no porto de Niterói, de onde partiam seus
navios destinados à cabotagem na costa brasileira, como também de linhas para o Atlântico Sul,
América do Norte e Europa.
 O governo imperial elaborou, em 1869, a primeira lei de concessão à exploração de portos pela
iniciativa privada. Isso ocorreu logo após a inauguração da ferrovia “São Paulo Railway”,
próxima de Santos, o que facilitava as exportações de café.
 Com advento da proclamação da República, as administrações dos portos foram privatizadas,
sendo a primeira a do porto de Santos. O governo resolveu, então, abrir concorrência para
exploração do porto e, em 1888, o grupo liderado por Cândido Graffé e Eduardo Guinle obteve
autorização para explorar as operações do porto de Santos: em lugar dos trapiches e pontes
fincadas em terreno pantanoso, foram construídos 260 metros de cais e, com isso, permitida a
atracação de navios com maior calado. Dava-se assim, partida às operações do primeiro porto
organizado, explorado pela iniciativa privada através da então constituída, Companhia Docas de
Santos.
SEGURANÇA PORTURÁRIA E PETROQUÍMICA
ORIGEM DOS PORTOS
 Inicialmente, a concessão permitia a exploração do porto por 39 anos, mas o volume de
negócios e transações comerciais com o exterior era de tal monta que exigiu uma ampliação no
prazo inicial, agora para 90 anos, de modo a permitir o retorno do investimento realizado que,
naquele tempo, se processava lentamente.
 Os portos passam, assim, a serem consideradas instituições extremamente importantes para o
desenvolvimento econômico nacional.
 A privatização fez o porto de Santos funcionar de maneira satisfatória ao longo de várias
décadas.
 A partir de 1930, com a Revolução de 30 da Aliança Liberal, houve novas mudanças, pois até
então as atividades portuárias eram privadas, com caráter pontual de desenvolvimento. Já a
partir de 1934, com o chamado “Estado Novo” e com um programa estatizante, o porto passa a
ser tratado como fator de desenvolvimento econômico, porém, sob controle do Estado.
SEGURANÇA PORTURÁRIA E PETROQUÍMICA
ORIGEM DOS PORTOS
 Durante o períododa ditadura militar, o enfoque era de área de segurança, com pouco
investimentos e nem avanço tecnológico das operações portuárias, para tornar o porto um fator
de desenvolvimento.
 Com o tempo, a presença do Estado na economia foi ficando cada vez mais forte e, em 1975,
foi criada a Empresa de Portos do Brasil S/A – PORTOBRAS, uma “holding” que representava o
interesse do governo em centralizar atividades portuárias. Desta maneira, seguindo o critério de
centralização da administração pública federal vigente à época, iniciado no Estado Novo e
intensificado após 1964, era consolidado o modelo monopolista estatal para o Sistema Portuário
Nacional.
 As relações dos trabalhadores e empresários estavam sob total controle do aparelho do Estado,
não permitindo o processo de modernização das atividades portuárias com maior eficiência,
gerando problemas no sistema de relações de trabalho como algo obsoleto e autoritário;
 Cria-se a Delegacia do Trabalho e os Conselhos Regionais do Trabalho Marítimo para dirimir
esses conflitos. Ao Conselho Superior do Trabalho Marítimo cabia controlar todos os atos
normativos para operação, inclusive as taxas portuárias, e isto foi responsável por custos
exagerados nas operações de carga e descarga, ao obrigar os contratantes de serviços a
pagarem por um excessivo contingente de mão-de-obra.
SEGURANÇA PORTURÁRIA E PETROQUÍMICA
ORIGEM DOS PORTOS
 Começa, nesse momento, um período de marcante ineficiência nos portos brasileiros. A
Portobrás explorava os portos através de subsidiárias, as Companhias Docas, tendo também
assumido a fiscalização das concessões estaduais e, até mesmo, dos terminais privativos de
empresas estatais e privadas, aumentando muito, com isso, a burocracia nos portos.
 No início de 1993, o sistema portuário brasileiro passava por uma crise institucional sem
precedentes, principalmente pelas nefastas conseqüências advindas com a abrupta dissolução
da Portobrás, por força da Lei nº 8029/90, criando um desastroso vazio institucional. Esse
processo culminou com a aprovação da Lei 8.630, de 25 de fevereiro de 1993, conhecida como
Lei de “Modernização dos Portos”.
 O atual sistema portuário brasileiro é composto por nove Companhias Docas (oito públicas e
uma privada) e por quatro concessões estaduais, existindo ainda mais quatro portos privados
distribuído ao longo da costa brasileira.
 ANTAQ – Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Ministério da Infraestrutura)
SEGURANÇA PORTURÁRIA E PETROQUÍMICA
PRINCÍPIOS DO TRABALHO PORTUÁRIO
 PRINCÍPIO NEGOCIAL
 PRINCÍPIO PUBLICISTA
 PRINCÍPIO DA RESTRIÇÃO DO TRABALHO
 PRINCÍPIO DA EQUIDADE
 PRINCÍPIO DA MULTIFUNCIONALIDADE
 PRINCÍPIO DA MODERNIZAÇÃO
SEGURANÇA PORTUÁRIA E PETROQUÍMICA
 Em 1993, com a política de modernização dos portos 
instituída pela Lei nº 8.630/93, enfatizou a negociação 
coletiva no setor portuário. 
 Criação do Órgão Gestor de Mão-de-Obra (OGMO) nos 
portos organizados.
 São entidades sem fins lucrativos que atuam na regulamentação
dos trabalhadores avulsos do setor portuário. A elas atribui-se
caráter administrativo, fiscalizador e profissionalizante.
SEGURANÇA PORTUÁRIA E PETROQUÍMICA
 O OGMO e suas responsabilidades:
 Administração da escala de trabalho dos portuários;
 Cadastramento e registro mão-de-obra portuária avulsa;
 Recolher e pagar os encargos sociais e previdenciários, de acordo com os recursos
repassados pelas empresas tomadoras dos serviços prestados;
 Treinamento e habilitação profissional da categoria;
 Organização dos setores de Medicina Ocupacional e Segurança do Trabalho.
 Aplicação de penalidades;
 Quantificação do número de trabalhadores necessário para as atividades.
 O órgão possui um conselho de supervisão integrado por empresários e
trabalhadores.
SEGURANÇA PORTUÁRIA E PETROQUÍMICA
SEGURANÇA PORTUÁRIA E PETROQUÍMICA
 Instrução Normativa Intersecretarial nº 14/1993 
(SEFIT/SSST)
 Coordenação especial de inspeção do trabalho portuário e
aquaviário;
 Coordenações regionais de inspeção do trabalho portuário e
aquaviário, consolidando-se a inspeção do trabalho portuário e
incorporando a inspeção do trabalho aquaviário (marítimos,
fluviários, pescadores, mergulhadores e trabalhadores em
plataformas marítimas).
SEGURANÇA PORTUÁRIA E PETROQUÍMICA
 INSPEÇÃO DE TRABALHO EM PORTO
 Responsável: Auditor Fiscal do Trabalho
 Finalidade: busca o cumprimento da legislação trabalhista
portuária, tanto pelos empresários quanto pelos
trabalhadores portuários, no interesse de toda a sociedade
brasileira, bem como a promoção do entendimento e da
negociação entre as partes, como forma de solução
autônoma dos conflitos, participando, quando necessário,
em mediações, objetivando viabilizar os acordos e
convenções coletivas, sempre orientando quanto aos
mandamentos legais.
SEGURANÇA PORTUÁRIA E PETROQUÍMICA
 NR29 - Segurança e Saúde no Trabalho Portuário
 Regular a proteção obrigatória contra acidentes e doenças
profissionais, facilitar os primeiros socorros a acidentados e
alcançar as melhores condições possíveis de segurança e
saúde aos trabalhadores portuários.
 Aplicam-se aos trabalhadores portuários em operações tanto
a bordo como em terra, assim como aos demais
trabalhadores que exerçam atividades nos portos
organizados e instalações portuárias de uso privativo e
retroportuárias, situadas dentro ou fora da área do porto
organizado.
SEGURANÇA PORTUÁRIA E PETROQUÍMICA
 NR29 - Segurança e Saúde no Trabalho Portuário
 Compete ao OGMO ou ao empregador:
 a) proporcionar a todos os trabalhadores formação sobre segurança, saúde e 
higiene ocupacional no trabalho portuário, conforme o previsto nesta NR;
 b) responsabilizar-se pela compra, manutenção, distribuição, higienização, 
treinamento e zelo pelo uso correto dos equipamentos de proteção individual -
EPI e equipamentos de proteção coletiva - EPC, observado o disposto na NR -6; 
 c) elaborar e implementar o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais -
PPRA - no ambiente de trabalho portuário, observado o disposto na NR -9;
 d) elaborar e implementar o Programa de Controle Médico de Saúde 
Ocupacional - PCMSO, abrangendo todos os trabalhadores portuários, observado 
o disposto na NR-7.
SEGURANÇA PORTUÁRIA E PETROQUÍMICA
 NR29 - Segurança e Saúde no Trabalho Portuário
 Instruções Preventivas de Riscos nas Operações Portuárias:
Para adequar os equipamentos e acessórios necessários à
manipulação das cargas, os operadores portuários,
empregadores ou tomadores de serviço, deverão obter com a
devida antecedência o seguinte:
 a) peso dos volumes, unidades de carga e suas dimensões;
 b) tipo e classe do carregamento a manipular;
 c) características específicas das cargas perigosas a serem
movimentadas ou em trânsito.
SEGURANÇA PORTUÁRIA E PETROQUÍMICA
 NR29 - Segurança e Saúde no Trabalho Portuário
 Plano de Controle de Emergência - PCE e Plano de Ajuda Mútua - PAM.: Cabe à
administração do porto, ao OGMO e aos empregadores a elaboração do PCE, contendo
ações coordenadas a serem seguidas nas situações descritas neste subitem e compor
com outras organizações o PAM.
 Devem ser previstos os recursos necessários, bem como linhas de atuação conjunta e
organizada, sendo objeto dos planos as seguintes situações:
 a) incêndio ou explosão;
 b) vazamento de produtos perigosos;
 c) queda de homem ao mar;
 d) condições adversas de tempo que afetem a segurança das operações portuárias;
 e) poluição ou acidente ambiental;
 f) socorro a acidentados.
 No PCE e no PAM, deve constar o estabelecimento de uma periodicidade de
treinamentos simulados, cabendo aos trabalhadores indicados comporem as equipes e
efetiva participação.
SEGURANÇA PORTUÁRIA E PETROQUÍMICA
 NR29 - Segurança e Saúde no Trabalho Portuário
 Organização da Área de Segurança e Saúde no Trabalho Portuário: Serviço Especializado em Segurança e 
Saúde do Trabalhador Portuário - SESSTP.
 Todo porto organizado, instalação portuária de uso privativo e retroportuáriadeve dispor de um SESSTP, de 
acordo com o dimensionamento mínimo constante do Quadro I, mantido pelo OGMO ou empregadores, 
conforme o caso, atendendo a todas as categorias de trabalhadores.
 O custeio do SESSTP será dividido proporcionalmente de acordo com o número de trabalhadores utilizados 
pelos operadores portuários, empregadores, tomadores de serviço e pela administração do porto, por 
ocasião da arrecadação dos valores relativos à remuneração dos trabalhadores.
 Os profissionais integrantes do SESSTP deverão ser empregados do OGMO ou empregadores, podendo ser 
firmados convênios entre os terminais privativos, os operadores portuários e administrações portuárias, 
compondo com seus profissionais o SESSTP local, que deverá ficar sob a coordenação do OGMO.
 Nas situações em que o OGMO não tenha sido constituído, cabe ao responsável pelas operações portuárias o 
cumprimento deste subitem, tendo, de forma análoga, as mesmas atribuições e responsabilidade do OGMO.
 O SESSTP deve ser dimensionado de acordo com a soma dos seguintes fatores:
 a) média aritmética obtida pela divisão do número de trabalhadores avulsos tomados no ano civil anterior e pelo 
número de dias efetivamente trabalhados;
 b) média do número de empregados com vínculo empregatício do ano civil anterior.
 Nos portos organizados e instalações portuárias de uso privativo em início de operação, o dimensionamento 
terá por base o número estimado de trabalhadores a serem tomados no ano.
SEGURANÇA PORTUÁRIA E PETROQUÍMICA
 NR29 - Segurança e Saúde no Trabalho Portuário
 Acima de 3500 (três mil e quinhentos) trabalhadores para cada grupo de 2000 (dois mil)
trabalhadores, ou fração 500, haverá um acréscimo de 01 profissional especializado por
função, exceto no caso do Técnico de Segurança do Trabalho, no qual haverá um
acréscimo de três profissionais.
 Os profissionais do SESSTP devem cumprir jornada de trabalho integral, observada a
exceção prevista no Quadro I.
SEGURANÇA PORTUÁRIA E PETROQUÍMICA
 NR29 - Segurança e Saúde no Trabalho Portuário
 Compete aos profissionais integrantes do SESSTP:
 a) realizar com acompanhamento de pessoa responsável, a identificação das condições de 
segurança nas operações portuária - abordo da embarcação, nas áreas de atracação, pátios e 
armazéns - antes do início das mesmas ou durante a realização conforme o caso, priorizando as 
operações com maior vulnerabilidade para ocorrências de acidentes, detectando os agentes de 
riscos existentes, demandando medidas de segurança para sua imediata eliminação ou 
neutralização, para garantir a integridade do trabalhador;
 b) registrar os resultados da identificação em relatório a ser entregue a pessoa responsável;
 c) realizar análise direta e obrigatória - em conjunto com o órgão competente do Ministério do 
Trabalho e Emprego – MTE - dos acidentes em que haja morte, perda de membro, função 
orgânica ou prejuízo de grande monta, ocorrido nas atividade portuárias;
 d) as atribuições previstas na NR-4 (Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em 
Medicina do Trabalho - SESMT), observados os modelos de mapas constantes do Anexo I.
 O SESSTP disposto nesta NR deverá ser registrado no órgão regional do MTE.
SEGURANÇA PORTUÁRIA E PETROQUÍMICA
 NR29 - Segurança e Saúde no Trabalho Portuário
 Comissão de Prevenção de Acidentes no Trabalho Portuário – CPATP
 O OGMO, os empregadores e as instalações portuárias de uso privativo, ficam obrigados a organizar
e manter em funcionamento a CPATP.
 A CPATP tem como objetivo observar e relatar condições de risco nos ambientes de trabalho e
solicitar medidas para reduzir até eliminar ou neutralizar os riscos existentes, bem como discutir os
acidentes ocorridos, encaminhando ao SESSTP, ao OGMO ou empregadores, o resultado da discussão,
solicitando medidas que previnam acidentes semelhantes e ainda, orientar os demais trabalhadores
quanto à prevenção de acidentes.
 A CPATP será constituída de forma paritária, por representantes dos trabalhadores portuários com
vínculo empregatício por tempo indeterminado e avulsos e por representantes dos operadores
portuários e empregadores, dimensionado de acordo com o Quadro II. (Alterado pela Portaria MTE
n.º 1.895, de 09 de dezembro de 2013)
 A duração do mandato será de 2 (dois) anos, permitida uma reeleição
 Haverá na CPATP tantos suplentes quantos forem os representantes titulares, sendo a suplência
específica de cada titular.
 A composição da CPATP obedecerá a critérios que garantam a representação das atividades
portuárias com maior potencial de risco e ocorrência de acidentes, respeitado o dimensionamento
mínimo do quadro II
SEGURANÇA PORTUÁRIA E PETROQUÍMICA
 NR29 - Segurança e Saúde no Trabalho Portuário
 Os representantes dos trabalhadores na CPATP, titulares e suplentes, serão eleitos em
escrutínio secreto.
 Assumirão a condição de membros titulares os candidatos mais votados
 Em caso de empate, assumirá o candidato que tiver maior tempo de serviço no trabalho
portuário
 Compete ao OGMO ou empregadores promover para todos os membros da CPATP, titulares
e suplentes, curso sobre prevenção de acidentes do trabalho, higiene e saúde ocupacional
, com carga horária mínima de 24 (vinte e quatro) horas, sendo este de freqüência
obrigatória e realizado antes da posse dos membros de cada mandato, exceção feita ao
mandato inicial
SEGURANÇA PORTUÁRIA E PETROQUÍMICA
PORTO
É uma pequena baía ou parte de grande extensão de água, protegida
natural ou artificialmente das ondas grandes e correntes fortes, que
serve de abrigo e ancoradouro a navios, e está provida de facilidades
de embarque e desembarque de passageiros e carga.
PORTO ORGANIZADO
Construído e aparelhado para atender às necessidades da navegação e
da movimentação e armazenagem de mercadorias, concedido ou
explorado pela União, cujo tráfego e operações portuárias estejam sob
a circunscrição de uma autoridade portuária.
SEGURANÇA PORTUÁRIA E PETROQUÍMICA
 ÁREA DO PORTO ORGANIZADO
 É a área compreendida pelas instalações portuárias, quais
sejam, ancoradouros, docas, cais, pontes e píer de
atracação e acostagem, terrenos, armazéns, edificações e
vias de circulação interna, bem como pela infraestrutura
de proteção e acesso aquaviário ao porto, tais como guias-
correntes, quebramares, eclusas, canais, bacias de
evolução e áreas de fundeio que de vão ser mantidas pela
administração do porto
SEGURANÇA PORTUÁRIA E PETROQUÍMICA
 EXPLORAÇÃO DAS INSTALAÇÕES PORTUÁRIAS
USO PRIVATIVO
É aquele administrado por empresários que precisamo realizar todos os
investimentos necessários para manutenção das operações portuárias,
podendo os terminais privativos atender terceiros, como serviços
privados.
USO PÚBLICO
É aquele administrado pelo poder público responsável pela manutenção
e operação, onde a prestação de serviço é acessível a todos.
SEGURANÇA PORTUÁRIA E PETROQUÍMICA
 ADMINISTRAÇÃO DO PORTO ORGANIZADO
É composta, em nível superior, pelo Conselho de
Autoridade Portuária (CAP) e pela Administração
Portuária propriamente dita.
A Administração Portuária propriamente dita
é a exercida pela União ou pela entidade
concessionária do porto organizado.
Geralmente, essa entidade concessionária é
representada pelas denominadas Cia Docas,
exercendo inclusive o poder de polícia,
representado pela Guarda Portuária
SEGURANÇA PORTUÁRIA E PETROQUÍMICA
 AUTORIDADES PÚBLICAS DO PORTO ORGANIZADO
 Auditores-Fiscais da Receita Federal e pelos Técnicos da Receita Federal: finalidade
estabelecida pelo art. 36 da Lei nº 8.630/93, em especial o controle da entrada e saída de
pessoas, bens e veículos, o despacho aduaneiro das mercadorias e a repressão ao
contrabando e descaminho.
 Diretoria de Portos e Costas (DPC), vinculada ao Comando da Marinha. Cada porto
brasileiro tem o seu Port State Control, vinculado à Capitania dos Portos ou Delegacia da
circunscrição: responsável pela segurança do tráfego aquaviário, realizando inspeções
periódicas nas embarcaçõesbrasileiras e estrangeiras.
 Port State Control: inspeciona aspectos relativos à segurança da vida humana no mar
(convenção SOLAS – IMO).
SEGURANÇA PORTUÁRIA E PETROQUÍMICA
 AUTORIDADES PÚBLICAS DO PORTO ORGANIZADO
 Inspetores da Vigilância Sanitária: verifica as condições operacionais e higiênico-sanitárias
a bordo dos navios e do estado sanitário de seus tripulantes e passageiros, autorizando a
livre prática.
 Auditores Fiscais da Previdência Social: verifica a regularidade das contribuições
previdenciárias dos trabalhadores portuários e dos operadores portuários, bem como
auditando a concessão dos benefícios..
 Polícia Federal: visa ao controle do acesso de pessoas e ao combate aos crimes federais,
especialmente o narcotráfico.
SEGURANÇA PORTUÁRIA E PETROQUÍMICA
 OUTRAS AUTORIDADES DO PORTO ORGANIZADO
 ARMADOR: é o proprietário da embarcação;
 COMANDANTE DA EMBARCAÇÃO: são prepostos dos armadores, podendo contrair obrigações
em nome dos mesmos.
 AFRETADOR: São empresas que celebram contrato de fretamento com armadores,
contratando os espaços de carga de um ou mais navios.
 AGÊNCIA DE NAVEGAÇÃO: são representantes do armador nos vários portos em que esse
atua, com a responsabilidade pelo suprimento das necessidades materiais dos navios e pela
intermediação comercial, angariando cargas para os mesmos.
 DESPACHANTE ADUANEIRO: É o profissional credenciado pela administração aduaneira para
prover o desembaraço de mercadoria dos embarcadores e consignatários.
SEGURANÇA PORTUÁRIA E PETROQUÍMICA
TRABALHOS PORTUÁRIOS
 CAPATAZIA
 É a atividade de movimentação de mercadorias nas instalações
portuárias, compreendendo o recebimento, conferência, transporte
interno, abertura de volumes para conferência aduaneira, manipulação,
arrumação e entrega, bem como o carregamento e a descarga de
embarcações, quando efetuados por aparelhamento portuário nas
instalações portuárias.
 São executados ao costado dos navios, dentro dos armazéns e nos seus
portões, nos alpendres e pátios; constituindo-se no trabalho braçal e
também na operação de equipamentos de movimentação de carga:
empilhadeiras, páscarregadeiras, transportadores de contêineres e
carretas. Sempre namovimentação de mercadorias entre dois pontos de
terra do porto organizado
SEGURANÇA PORTUÁRIA E PETROQUÍMICA
TRABALHOS PORTUÁRIOS
 ESTIVA
 É a atividade de movimentação de mercadorias nos conveses ou nos
porões das embarcações principais ou auxiliares, incluindo o transbordo,
arrumação da carga, peação e despeação, bem como o carregamento e a
descarga das mesmas, quando realizadas com equipamentos de bordo.
 De acordo com o trabalho que executam, podem ser denominados:
SEGURANÇA PORTUÁRIA E PETROQUÍMICA
TRABALHOS PORTUÁRIOS
 ESTIVA
Contramestre-geral ou do navio
Maior autoridade da estiva a bordo, a quem cabe coordenar os trabalhos em todos os porões do navio, de acordo com
as instruções do operador portuário e do comandante do navio, dirigindo e orientando todos os estivadores a bordo.
Contramestre de terno ou de porão
Dirige e orienta o serviço de estiva em cada porão de acordo com as instruções do operador portuário, do
comandante do navio ou do representante no porto, do planista ou do contramestre-geral ou do navio.
Sinaleiro ou “Portaló”
Orienta o trabalho dos operadores de aparelho de guindar, por meio de sinais. Ele fica em uma posição em que
possa ver bem tanto o local onde a lingada é engatada como aquele em que é depositada, e onde possa ser visto
pelo guincheiro ou guindasteiro.
SEGURANÇA PORTUÁRIA E PETROQUÍMICA
TRABALHOS PORTUÁRIOS
 ESTIVA
Guincheiro
Trabalhador habilitado a operar guindaste. No porto denomina-se genericamente os operadores dos aparelhos de
guindar de terra como guindasteiros, sendo trabalhador de capatazia. No caso do operador de aparelho de guindar de
bordo, este é comumente chamado guincheiro e é trabalhador da estiva.
Motorista
Dirige o veículo quando esta é embarcada ou desembarcada através de sistema roll on/roll off (ro/ro). Ressalte-se
que é praxe nessa operação haver a troca de motoristas quando o veículo toca o cais. Sai o motorista da estiva e
entra o motorista da capatazia, que conduz o mesmo até o pátio de armazenagem.
Operador de equipamentos
Estivador habilitado a operar empilhadeira, pácarregadeira ou outro equipamento de movimentação de carga a
bordo.
SEGURANÇA PORTUÁRIA E PETROQUÍMICA
TRABALHOS PORTUÁRIOS
 ESTIVA
Estivador
Trabalhador que, no carregamento, desfaz as lingadas e transporta os volumes para as posições determinadas em que
vão ser estivados. No descarregamento, traz os volumes das posições onde estão estivados e prepara as lingadas.
Peador/despeador ou conexo
trabalhador que faz a peação/despeação. Trabalhador com certa especialização, visto que muitos trabalhos fazem
uso de técnicas de carpintaria (escoramento da carga com madeira).
SEGURANÇA PORTUÁRIA E PETROQUÍMICA
TRABALHOS PORTUÁRIOS
 CONFERÊNCIA DE CARGA
 Recebem as seguintes denominações: conferente-chefe, conferente de lingada
ou porão, conferente-rendição, conferente-ajudante, conferente de balança,
conferente-controlador, conferente de manifesto e conferente de plano.
 Restringe-se a uma só embarcação por operação de carga e descarga, não se
admitindo, portanto, que ela abranja simultaneamente duas ou mais
embarcações.
 A atividade de conferência de carga e descarga é feita no interesse do operador
portuário e dos trabalhadores avulsos, pois o documento dela resultante, o
tallie, servirá de base para a apuração da produção e consequentemente da
remuneração.
SEGURANÇA PORTUÁRIA E PETROQUÍMICA
TRABALHOS PORTUÁRIOS
 VIGILÂNCIA DE EMBARCAÇÕES
 É a atividade de fiscalização de entrada e saída de pessoas a bordo das
embarcações, atracadas ou fundeadas, bem como a fiscalização d movimentação
de mercadorias nos portalós, rampas, porões, conveses, plataformas e em outros
locais da embarcação, na área do porto organizado.
 BLOCO
 Constitui-se na atividade de limpeza e conservação de embarcações mercantes e
de seus tanques, incluindo batimento de ferrugem, pintura, reparos de pequena
monta e serviços correlatos.
SEGURANÇA PORTUÁRIA E PETROQUÍMICA
TRABALHOS PORTUÁRIOS
 OPERACIONALIDADE DO TRABALHO PORTUÁRIO
 As pessoas jurídicas que exercem atividades ligadas à contratação de mão-de-
obra nos portos são: operador portuário, titular de instalação portuária,
cooperativa de trabalho portuário e órgão gestor de mão-de-obra.
 OPERADOR PORTUÁRIO
 É a pessoa jurídica, pré-qualificada pela administração do porto, responsável
pela direção e coordenação das operações portuárias que efetuar.
 TITULAR DE INSTALAÇÃO PORTUÁRIA
 São as empresas privadas que quando dentro da área do porto organizado equiparam-se,
para efeito de requisição de mão-de-obra avulsa, aos operadores portuários.
SEGURANÇA PORTUÁRIA E PETROQUÍMICA
TRABALHOS PORTUÁRIOS
 OGMO
 As pessoas jurídicas que exercem atividades ligadas à contratação de mão-de-
obra nos portos são: operador portuário, titular de instalação portuária,
cooperativa de trabalho portuário e órgão gestor de mão-de-obra.
 COOPERATIVA DE TRABALHO PORTUÁRIO
 É uma forma especial de prestação de serviços nos portos organizados, prevista
no art. 17 da Lei nº 8.630/93.
SEGURANÇA PORTUÁRIA E PETROQUÍMICA
TRABALHOS PORTUÁRIOS
 Operação 24 horas;
 Jornada de 06 ou 08 
horas;
 Em turnos de oito
horas, haverá
intervalo
intrajornada, para
repouso e
alimentação.
SEGURANÇA PORTUÁRIA E PETROQUÍMICA
TRABALHOS PORTUÁRIOS
 Remuneração inicia-se com a previsão de
chegada do navio, sendo desde logo
estabelecidos o período de estadia e a carga
envolvida;
 O trabalhador deverá receber a
remuneração em até 48 horas subsequentes
ao término do serviço, salvo outro prazo
previsto em acordo ou convenção coletiva de
trabalho, nos termos do art. 2º, § 1º da Lei
nº 9.719/98.
 O operador portuário ou tomador de mão-
de-obra deverá repassar, em 24 horas do
término do turno, a remuneração dos TPA ao
OGMO para que este possaefetuar o
pagamento, salvo outro prazo previsto em
acordo ou convenção coletiva de trabalho.
SEGURANÇA PORTUÁRIA E PETROQUÍMICA
TRABALHOS PORTUÁRIOS
 A remuneração é calculada com base nos
seguintes fatores: turno (diurno ou
noturno); tipo e número de paralisações,
ocorrência de horas extraordinárias (nos
intervalos intra ou interturnos); tipo de
carga; tipo de faina; tonelagem, cubagem
ou unidades; navio atracado ou fundeado;
categoria envolvida; função
desempenhada; e trabalho em domingos
ou feriados.
 Tais itens são as variáveis empregadas no
cálculo do Montante de Mão-de-Obra
(MMO) e devem estar previstas em acordo
ou convenção coletiva de trabalho.
SEGURANÇA PORTUÁRIA E PETROQUÍMICA
TRABALHOS PORTUÁRIOS
 Exemplo – Operação: desembarque de bobina de papel – faina classe 1.1.0 (não há
necessidade de ser desmembrada e já é pré-lingada);
 A) Navio atracado, em horário normal (turno de oito horas), carregando 308 volumes com 220.260
kg. A taxa convencionada para essa operação (faina 1.1.0) é de R$0,288 por tonelada (taxa de
produção, conhecida por taxa “P”). Total: 220,26 x R$0,288 = R$63,4.
 B) Entretanto, durante a operação houve paralisação, por culpa do operador portuário, por cinco
horas. Logo, haverá a remuneração dessas horas paradas: 5 x R$ 1,382 (taxa de salário-dia
conhecida por taxa “S”) = R$6,9.
 C) Houve, ainda, extensão do trabalho por mais duas horas, sendo movimentado, nesse tempo, 276
volumes ou 189.060 kg. Nesse caso, a remuneração seria: 189,06 toneladas x R$0,432 (taxa “P”) =
R$81,67.
 D) O total de remuneração desse período seria A + B + C = R$152,01. Sobre esse valor incide o 1/6
correspondente ao repouso semanal remunerado.
 Assim, o MMO seria de 152,01 x 7/6: R$177,35. Este valor é a base da remuneração de cada
trabalhador, também chamado de “cota”. De acordo com a função exercida na equipe de trabalho,
o trabalhador auferirá uma ou mais cotas (chefe-geral, chefe de porão, operador de máquina,
etc.).
SEGURANÇA PORTUÁRIA E PETROQUÍMICA
TRABALHOS PORTUÁRIOS
 SEGURANÇA, HIGIENE E SAÚDE NO TRABALHO PORTUÁRIO (NR29)
 Na atracação, desatracação e manobras de embarcações devem ser adotadas
medidas de prevenção de acidentes, com cuidados especiais aos riscos de
prensagem, batidas contra e esforços excessivos dos trabalhadores.
 É obrigatório o uso de um sistema de comunicação entre o prático, na
embarcação, e o responsável em terra pela atracação, através de transceptor
portátil, de modo a ser assegurada uma comunicação bilateral.
 Todos os trabalhadores envolvidos nessas operações devem fazer uso de
coletes salva-vidas aprovados pela Diretoria de Portos e Costas - DPC.
 As escadas, rampas e demais acessos às embarcações devem ser mantidas em
bom estado de conservação e limpeza, sendo preservadas as características
das superfícies antiderrapantes.
SEGURANÇA PORTUÁRIA E PETROQUÍMICA
TRABALHOS PORTUÁRIOS
 SEGURANÇA, HIGIENE E SAÚDE NO TRABALHO PORTUÁRIO (NR29)
 As escadas e rampas de acesso às embarcações devem dispor de balaustrada -
guarda-corpos de proteção contra quedas.
 As escadas de acesso às embarcações devem possuir largura adequada que
permita o trânsito seguro para um único sentido de circulação, devendo ser
guarnecidas com uma rede protetora, em perfeito estado de conservação.
 O acesso à embarcação deve ficar fora do alcance do raio da lança do guindaste,
pau-de-carga ou assemelhado. Quando isso não for possível, o local de acesso deve
ser adequadamente sinalizado.
 É proibido o acesso de trabalhadores à embarcações em equipamentos de
guindar, exceto em operações de resgate e salvamento ou quando forem
utilizados cestos especiais de transporte, desde que os equipamentos de
guindar possuam condições especiais de segurança e existam procedimentos
específicos para tais operações.
SEGURANÇA PORTUÁRIA E PETROQUÍMICA
TRABALHOS PORTUÁRIOS
 SEGURANÇA, HIGIENE E SAÚDE NO TRABALHO PORTUÁRIO
(NR29)
 Nos trabalhos noturnos as bóias salva-vidas deverão possuir dispositivo de
iluminação automática aprovadas pela DPC.
 Os pisos dos porões devem estar limpos e isentos de materiais inservíveis e de
substâncias que provoquem riscos de acidente.
 Passarelas, plataformas, beiras de cobertas abertas, bocas de celas de
contêineres e grandes vãos entre cargas, com
 diferença de nível superior a 2,00 m (dois metros), devem possuir guarda-
corpo com 1,10 m (um metro e dez centímetros) de altura.
 Quando em atividade, as passarelas, plataformas, beiras de cobertas abertas,
bocas de celas de contêineres e grandes vãos entre cargas devem ser
devidamente sinalizados, iluminados e protegidos com guarda-corpo, redes ou
madeiramento resistente.
SEGURANÇA PORTUÁRIA E PETROQUÍMICA
TRABALHOS PORTUÁRIOS
 SEGURANÇA, HIGIENE E SAÚDE NO TRABALHO PORTUÁRIO
(NR29)
 Somente pode operar máquinas e equipamentos o trabalhador habilitado e
devidamente identificado.
 Os maquinários utilizados devem conter dispositivos que controlem a emissão
de poluentes gasosos, fagulhas, chamas e a produção de ruídos.
 É proibido o uso de máquinas de combustão interna e elétrica em porões e
armazéns com cargas inflamáveis
 Os equipamentos terrestres de guindar e os acessórios neles utilizados para
içamento de cargas devem ser periodicamente vistoriados e testados por
pessoa física ou jurídica devidamente registrada no Conselho Regional de
Engenharia, Arquitetura e Agronomia - CREA.
SEGURANÇA PORTUÁRIA E PETROQUÍMICA
TRABALHOS PORTUÁRIOS
 SEGURANÇA, HIGIENE E SAÚDE NO TRABALHO PORTUÁRIO
(NR29)
 Deve ser estabelecido cronograma para vistorias e testes dos equipamentos, os
quais terão suas planilhas e laudos encaminhados pelos detentores ou
arrendatários dos mesmos ao OGMO, que dará conhecimento aos trabalhadores
envolvidos na operação.
 No local onde se realizam serviços de manutenção, testes e montagens de
aparelhos de içar, a área de risco deve ser isolada e devidamente sinalizada.
 Cada porto organizado e instalação portuária de uso privativo, deve dispor de
um regulamento próprio que discipline a rota de trafego de veículos,
equipamentos, ciclistas e pedestres, bem como a movimentação de cargas no
cais, plataformas, pátios, estacionamentos, armazéns e de mais espaços
operacionais
SEGURANÇA PORTUÁRIA E PETROQUÍMICA
TRABALHOS PORTUÁRIOS
 SEGURANÇA, HIGIENE E SAÚDE NO TRABALHO PORTUÁRIO (NR29)
 Na limpeza de tanques de carga, óleo ou lastro de embarcações que contenham ou tenham contido
produtos tóxicos, corrosivos e/ou inflamáveis, é obrigatório:
 a) a vistoria antecipada do local por pessoa responsável, com atenção especial no monitoramento
dos percentuais de oxigênio e de explosividade da mistura no ambiente;
 b) o uso de exaustores, cujos dutos devem prolongar-se até o convés, para a eliminação de
resíduos tóxicos;
 c) o trabalho ser realizado em dupla, portando o observador um cabo de arrasto conectado ao
executante;
 d) o uso de aparelhos de iluminação e acessórios cujas especificações sejam adequadas à área
classificada;
 e) não fumar ou portar objetos que produzam chamas, centelhas ou faíscas;
 f) o uso de equipamentos de ar mandado ou autônomo em ambientes com ar rarefeito ou
impregnados por substâncias tóxicas;
 g) depositar em recipientes adequados as estopas e trapos usados, com óleo, graxa, solventes ou
similares para serem retirados de bordo logo após o término do trabalho;
SEGURANÇA PORTUÁRIA E PETROQUÍMICA
TRABALHOS PORTUÁRIOS
 SEGURANÇA, HIGIENE E SAÚDE NO TRABALHO PORTUÁRIO
(NR29)
 Nas pinturas, raspagens, apicoamento de ferragens e demais reparos em
embarcações, é recomendada onde couber a proteção dos trabalhadores através
de:
 a) andaimes com guarda-corpos ou, preferencialmente, com cadeiras suspensas;
 b) uso de cinturão de segurança do tipo pára-quedista, fixado em cabo paralelo à 
estrutura do navio;
 c) uso dos demais EPI necessários;
 d) uso de colete salva-vidas aprovados pela DPC;
 e) interdição quando necessário, da área abaixo desses serviços.
SEGURANÇA PORTUÁRIA E PETROQUÍMICATRABALHOS PORTUÁRIOS
 SEGURANÇA, HIGIENE E SAÚDE
NO TRABALHO PORTUÁRIO
(NR29)
 Toda instalação portuária deve
ser dotada de um local de
repouso, destinado aos
trabalhadores que operem
equipamentos portuários de
grande porte, ou àqueles cuja
análise ergonômica exija que o
trabalhador tenha períodos de
descansos intrajornadas.
 As instalações sanitárias 
devem estar situadas à 
distância máxima de 200 m 
(duzentos metros) dos locais 
das operações portuárias
SEGURANÇA PORTUÁRIA E PETROQUÍMICA
TRABALHOS PORTUÁRIOS
 SEGURANÇA, HIGIENE E SAÚDE NO
TRABALHO PORTUÁRIO (NR29)
 Todo porto organizado, instalação
portuária de uso privativo e
retroportuária deve dispor de serviço
de atendimento de urgência, próprio
ou terceirizado, mantido pelo OGMO
ou empregadores, possuindo
equipamentos e pessoal habilitado a
prestar os primeiros socorros e prover
a rápida e adequada remoção de
acidentado.
 No caso de acidente a bordo em que
haja morte, perda de membro, função
orgânica ou prejuízo de grande monta,
o responsável pela embarcação deve
comunicar, imediatamente, à
Capitania dos Portos, suas Delegacias
e Agências e ao órgão regional do MTE.
SEGURANÇA PORTUÁRIA E PETROQUÍMICA
TRABALHOS PORTUÁRIOS
SEGURANÇA, HIGIENE E SAÚDE NO
TRABALHO PORTUÁRIO (NR29)
No transporte de produtos perigosos
deve ser preenchida a DECLARAÇÃO DE
MERCADORIAS PERIGOSAS (anexo VII) e
ser elaborado A FICHA DE EMERGÊNCIA
(anexo VIII)
SEGURANÇA PORTUÁRIA E PETROQUÍMICA
TRABALHOS PORTUÁRIOS
CLASSE 01 CLASSE 02 CLASSE 03 CLASSE 04
Sólidos 
Inflamáveis Substâncias sujeitas a 
combustão espontânea
Substâncias em Contato 
com água emitem gases 
inflamáveis
Substâncias 
Oxidantes
CLASSE 05
Peróxido 
Orgânico
CLASSE 06 CLASSE 07 CLASSE 08 CLASSE 08Misturas de Substâncias e 
Artigos Perigosos
SEGURANÇA PORTUÁRIA E PETROQUÍMICA
TRABALHOS PORTUÁRIOS
Mercadorias Perigosas, 
NFPA704 -
Resíduos Perigosos
SEGURANÇA PORTUÁRIA E PETROQUÍMICA
TRABALHOS PORTUÁRIOS
 IMO – International Maritime Organization (Organização Marítima
Internacional)
 Criada em ,1948 em Genebra, com o nome de Organização Consultiva
Intergovernamental Marítima, e em 1982 mudou seu nome para Organização Marítima
Internacional.
 É a agência especializada das Nações Unidas, tendo como objetivo instituir um sistema
de colaboração entre governos no que se refere a questões técnicas que interessam à
navegação comercial internacional, bem como encorajar a adoção geral de normas
relativas à segurança marítima e à eficácia da navegação.
 Compete à IMO, igualmente, estimular o abandono de medidas discriminatórias
aplicadas à navegação internacional, examinar questões relativas a práticas desleais
de empresas de navegação, tratar de assuntos relativos à navegação marítima
apresentados por outros órgãos das Nações Unidas e promover o intercâmbio, entre os
governos, de informações sobre questões estudadas pela Organização.
 A organização conta com 168 países membros e 3 associativos.
SEGURANÇA PORTUÁRIA E PETROQUÍMICA
TRABALHOS PORTUÁRIOS
SEGURANÇA NA INDÚSTRIA PETROQUÍMICA
 PRINCIPAL FONTE ENERGÉTICA:
PETRÓLEO
 é uma mistura de substâncias
oleosas, inflamável, geralmente
menos densa que a água, com cheiro
característico e coloração que pode
variar desde o incolor ou castanho
claro até o preto, passando por verde
e marrom (castanho).
 Representa até 15% do PIB em alguns
países.
SEGURANÇA NA INDÚSTRIA PETROQUÍMICA
 O petróleo era conhecido já na antiguidade, devido a
exsudações e afloramentos frequentes no Oriente
Médio.
 No Antigo Testamento, é mencionado diversas vezes,
e estudos arqueológicos demonstram que foi utilizado
há quase seis mil anos.
 No início da era cristã, os árabes davam ao petróleo
fins bélicos e de iluminação. O petróleo de Baku, no
Azerbaijão, já era produzido em escala comercial,
para os padrões da época, quando Marco Polo viajou
pelo norte da Pérsia, em 1271.
SEGURANÇA NA INDÚSTRIA PETROQUÍMICA
 A moderna indústria petrolífera data de meados do século XIX. Em
1850, na Escócia, James Young descobriu que o petróleo podia ser
extraído do carvão e xisto betuminoso, e criou processos de
refinação.
 Em agosto de 1859 o americano Edwin Laurentine Drake, perfurou o
primeiro poço para a procura do petróleo, na Pensilvânia. O poço
revelou-se produtor e a data passou a ser considerada a do
nascimento da moderna indústria petrolífera.
 A produção de óleo cru nos Estados Unidos, de dois mil barris em
1859, aumentou para aproximadamente três milhões em 1863, e
para dez milhões de barris em 1874.
 Até o final do século XIX, os Estados Unidos dominaram
praticamente sozinhos o comércio mundial de petróleo, devido em
grande parte à atuação do empresário John D. Roc kefeller.
SEGURANÇA NA INDÚSTRIA PETROQUÍMICA
 A empresa Royal Dutch–Shell Group, de capital anglo–holandês e apoiada pelo
governo britânico, expandiu-se rapidamente no início do século XX, e passou a
controlar a maior parte das reservas conhecidas do Oriente Médio. Mais tarde, a
empresa passou a investir na Califórnia e no México, e entrou na Venezuela.
Paralelamente, companhias europeias realizaram intensas pesquisas em todo o
Oriente Médio, e a comprovação de que região dispunha de cerca de setenta por
cento das reservas mundiais provocou reviravolta em todos os planos de
exploração.
 Na primeira guerra mundial (1914 – 1918) foi usado o submarino com motor diesel,
e o avião surgiu como nova arma.
 Em 1930 surgiu a indústria petroquímica tendo como base o petróleo, para produzir
numerosos equipamentos, objetos, produtos, como por exemplo o carro. Com isso
houve o abastecimento de milhares de veículos e o funcionamento dos parques
industriais. A gasolina passou a ser o principal derivado do petróleo, enquanto
ocorria uma ampliação do sistema de estradas, exigindo mais asfalto. Em 1938, 30%
da energia consumida no mundo provinha do petróleo.
SEGURANÇA NA INDÚSTRIA PETROQUÍMICA
 As duas crises sucessivas do petróleo, em 1973 e 1978, levaram a uma reconsideração da
política internacional em relação a esse produto, e os países dependentes do petróleo
intensificaram a busca de fontes de energia alternativas. Microorganismos marinhos
(chamados plânctons), na ausência de oxigênio, se transformaram, ao longo de milhões
de anos, nos constituintes do petróleo (hidrocarbonetos, animais , tioálcoois, etc.).
 Crise de 1973: A crise do petróleo aconteceu em quatro fases, todas depois da Segunda Guerra
Mundial provocada pelo embargo dos países membros da OPEP (Organização dos Países
Exportadores de Petróleo) e Golfo Pérsico de distribuição de petróleo para os Estados Unidos e
países da Europa. Em 1960, na cidade de Bagdá (capital do Irã)), os cinco principais produtores
de petróleo (Arábia Saudita, Irã, Iraque, Kuwait e Venezuela) fundaram a Organização dos
Países Exportadores de Petróleo. A criação da OPEP foi uma forma de reivindicar perante uma
política de achatamento de preços praticada pelo cartel das grandes empresas petroleiras
ocidentais – as chamadas "sete irmãs" (Standard Oil, Royal Dutch Shell, Mobil, Gulf, BP, Standard
Oil of California, e Chevron).
 Os três objetivos da OPEP, definidos pela organização na conferência de Caracas em 1961,
eram: aumentar a receita dos países-membros, a fim de promover o desenvolvimento;
assegurar um aumento gradativo do controle sobre a produção de petróleo, ocupando o espaço
das multinacionais; e unificar as políticas de produção. A OPEP aumentou os royalties pagos
pelas transnacionais, alterando a base de cálculo, e as onerou com um imposto.
 A crise do petróleo foi desencadeada num contexto de déficit de oferta, com o início do
processo de nacionalizações e de uma série de conflitos envolvendo os produtores árabes da
OPEP. Os preços do barril de petróleo atingiram valores altíssimos, chegando a aumentar até
400% em cinco meses (17 de outubro de 1973 – 18 de março de 1974), o que provocou
prolongada recessão nos Estados Unidos e na Europa e desestabilizou a economia mundial.
SEGURANÇA NA INDÚSTRIAPETROQUÍMICA
 Comercialmente, existem dois tipos de petróleo:
 o leve (com maior proporção de gasolina);
 e o pesado (com maior proporção de querosene e óleos
combustíveis).
 O petróleo leve tem maior cotação no mercado mundial, por
causa do elevado consumo de gasolina.
SEGURANÇA NA INDÚSTRIA PETROQUÍMICA
 Petróleo no Brasil
Em 1892, o fazendeiro Eugênio Ferreira de Camargo perfurou o primeiro poço em busca de
petróleo em sua fazenda na cidade de Bofete (interior do estado de São Paulo). Porém, o poço
de 488 metros de profundidade teve come resultado apenas água sulfurosa. Foi a primeira
tentativa de se encontrar petróleo em território brasileiro.
SEGURANÇA NA INDÚSTRIA PETROQUÍMICA
 Em 1917, Otávio Brandão anunciou haver evidências
petrolíferas em Riacho Doce, Alagoas. Foi perseguido e
novamente houve rumores de ações estrangeiras que
incluiriam a morte de José Bach em 1918, encontrado boiando
no canal do Calunga, junto à lagoa Mundaú.
 Em 1920 transfere-se a sondagem de Rio Claro para São Pedro,
onde no ano seguinte ocorreu a primeira incidência registrada
de "gás natural" em todo o país.
 Em 15 de janeiro de 1926, a sondagem de Afonso Galeão em
Santo Amaro na Bahia alcançava pela primeira vez um lençol
petrolífero.
SEGURANÇA NA INDÚSTRIA PETROQUÍMICA
 Com a Revolução de 1930 e a subida de Getúlio Vargas ao poder, houve
algumas mudanças em relação a "precária situação da indústria nacional de
mineração“.
 Com a posse de Vargas e da necessidade de uma centralização normativa
federal foram reestruturados órgãos no âmbito do Ministério da
Agricultura, onde se cria-se a Companhia Petróleos do Brasil, em 1932, se
redefine o Estatuto das Minas de 1934 e cria-se o Conselho Nacional do
Petróleo (CNP) em 1938.
 Companhia Petróleos do Brasil: visava prospectar petróleo no Brasil;
 Estatuto das Minas: regulamentar o processo de exploração e
perfuração no Brasil;
 Conselho Nacional do Petróleo: regulamentar a indústria do Petróleo e
de Gás Natural no território brasileiro;
SEGURANÇA NA INDÚSTRIA PETROQUÍMICA
 Em 1932 foi fundada a pequena refinaria em Uruguaiana (RS),
Destilaria Riograndense de Petróleo, que produzia
principalmente querosene e óleo diesel.
 O petróleo processado vinha do Peru até que houvesse uma
interrupção por uma lei argentina que proibia transporte de
petróleo bruto por seu território. Outras refinarias foram
criadas por essa época, em Rio Grande e São Caetano do Sul.
 Em 1932, o poço de petróleo de Lobato (BA) foi descoberto,
vindo depois dele petróleo em mais três localidades do
Recôncavo Baiano - Aratu, Candeias e Itaparica.
 Retorno dos interesses estrangeiros na exploração de petróleo
no Brasil: Generais Horta Barbosa e Juarez Távora
SEGURANÇA NA INDÚSTRIA PETROQUÍMICA
 Criação da Petrobrás (1953)
 A empresa foi instituída pela Lei nº 2004, sancionada pelo então
presidente da República, Getúlio Vargas, em 3 de outubro de 1953.
 A lei dispunha sobre a política nacional do petróleo, definindo as
atribuições do Conselho Nacional do Petróleo (CNP), estabelecendo o
monopólio estatal do petróleo e a criação da Petrobras.
 As atividades da empresa foram iniciadas com o acervo recebido do
antigo Conselho Nacional do Petróleo, que manteve a função
fiscalizadora sobre o setor
 As operações de exploração e produção de petróleo, bem como as
demais atividades ligadas ao setor de petróleo, gás natural e derivados,
à exceção da distribuição atacadista e da revenda no varejo pelos
postos de abastecimento, foram conduzidas pela Petrobras de 1954 a
1997, período em que a empresa tornou-se líder na comercialização de
derivados no país.
SEGURANÇA NA INDÚSTRIA PETROQUÍMICA
 Criação da Petrobrás (1953)
 Em 1950 foi fundada a primeira refinaria de propriedade do
governo, a de Mataripe na Bahia - que ao passar para a
Petrobras recebeu o nome de Landulfo Alves.
 As refinarias particulares continuaram a operar, não sendo
alcançadas pelo monopólio.
 Em 1955 jorrou petróleo em Nova Olinda do Norte, às
margens do Rio Madeira, onde foram abertos três poços que
não se mostraram em condições de produzir
comercialmente. Outro achado foi na Bacia do Tucano, no
Maranhão que igualmente não se mostrou produtivo.
SEGURANÇA NA INDÚSTRIA PETROQUÍMICA
 Durante as concessões no governo FHC a Petrobras
perdeu o regime de monopólio, o qual foi exercido por
mais de 40 anos.
 Com isso foram criadas a Agência Nacional do Petróleo
(ANP), responsável pela regulação, fiscalização e
contratação das atividades do setor e o Conselho
Nacional de Política Energética, órgão encarregado de
formular a política pública de energia.
 Em 2006 é alcançada a autossuficiência temporária em
petróleo.
SEGURANÇA NA INDÚSTRIA PETROQUÍMICA
Refinaria Isaac Sabbá (Reman)
Iniciada: 03/01/57
Produção: 46mil bbl/d
Fonte: Petrobras
Refinaria Abreu e Lima
Iniciada: Jun/2014
Produção: 230mil bbl/d
Refinaria Clara Camarão
Iniciada: Set/2009
Produção: 230mil bbl/d
Refinaria Landulpho Alves (RLAM)
Iniciada: Set/1950
Produção: 323mil bbl/d
Refinaria de Lubrificantes e 
Derivados do Nordeste (LUBNOR)
Iniciada: Abr/1966
Produção: 8mil bbl/d
Refinaria Capuava (Recap)
Iniciada: 18/Set/1954
Produção: 53mil bbl/d
COMPERJ
Iniciada: em construção
Produção: 165mil bbl/d
Unidade de Industrialização de Xisto (SIX)
Iniciada: Jan/1954
Produção: 5800 t/d
Refinaria Alberto Pasqualimi (Refap)
Iniciada: Set/1968
Produção: 201.280mil bbl/d
Refinaria Gabriel Passos (Regap)
Iniciada: 30/03/1968
Produção: 250mil bbl/d
Refinaria Pres. Getulio Vargas 
(Repar))
Iniciada: 27/05/1977
Produção: 207.563 bbl/d
Refinaria Henrique Lage (Revap)
Iniciada: 24/03/1980
Produção: 252mil bbl/d
Refinaria Presidente Bernardes (RPBC)
Iniciada: 16/04/1955
Produção: 178mil bbl/d
Refinaria de Paulínia (Replan)
Iniciada: 12/05/1972
Produção: 434mil bbl/d
Refinaria Duque de Caxias (Reduc)
Iniciada: 9/Set/1961
Produção: 239mil bbl/d
SEGURANÇA NA INDÚSTRIA PETROQUÍMICA
E&P
Refino
Biocombustível
Transpetro
BR Distribuidora
Termoelétricas
Petroquímica e 
Fertilizantes
SEGURANÇA NA INDÚSTRIA PETROQUÍMICA
Refino
 De um modo geral, uma refinaria, ao ser planejada e construída,
pode se destinar a dois objetivos básicos:
 produção de produtos energéticos (combustíveis e gases em geral);
 produção de produtos não-energéticos (parafinas, lubrificantes, etc.) e
petroquímicos.
 O primeiro objetivo constitui a maior parte dos casos, pois a
demanda por combustíveis é deveras maior do que a demanda
por outros produtos. Nesse caso, a produção destina-se à
obtenção de GLP, gasolina, Diesel, querosene e óleo combustível,
entre outros.
SEGURANÇA NA INDÚSTRIA PETROQUÍMICA
 Prospecção
 A prospecção de petróleo (isto é, o trabalho de sua localização) é feita de várias maneiras,
inicialmente é realizado um estudo das regiões onde há maior probabilidade de se encontrar
petróleo.
 Reúne-se geógrafos, agrônomos, paleontólogos, entre outros especialistas para se aumentar
a chance de encontrar petróleo em determinada região. O estudo é realizado com aviões
sonda, satélites, onde se faz uma varredura do solo na busca pela área com maior
probabilidade de existir petróleo (b) e através de pequenos terremotos artificiais, onde é
feita a detonação de cargas explosivas no solo, seguida de medição das ondas de choque
refletidas pelas várias camadas do subsolo. O estudo destas ondas nos dá uma ideia da
constituição do solo e da sua possibilidade de existência de petróleo, sendo possível
identificar o tipo de rochas presentes (c). Para se ter certeza mesmo é necessário que se
perfure o sol.
 O petróleo é encontrado em bolsões profundos – às vezes em terra firme, outras vezes
abaixo do fundo do mar. Acredita-se que 50% das jazidas mundiais de petróleo estejam sob o
mar, porem com as constantes descobertas do pré-sal esta estatística pode ser alterada,
pois todas as bacias encontradas no mundo foram em alto mar.
SEGURANÇA NA INDÚSTRIA PETROQUÍMICA
Perfuração
 A perfuração é a segunda fase na buscado petróleo. Ela ocorre em locais previamente
determinados pelas pesquisas Geológicas e Geofísicas.
 Para tanto, perfura-se um poço - o Poço Pioneiro - mediante o uso de uma sonda (ou
Torre de Perfuração) que é o equipamento utilizado para perfurar poços. Esse trabalho
é feito através de uma torre que sustenta a coluna de perfuração, formada por vários
tubos. Na ponta do primeiro tubo encontra-se a broca, que, triturando a rocha, abre o
caminho das camadas subterrâneas.
 Comprovada a existência de petróleo, outros poços são perfurados para se avaliar a
extensão da jazida. Essa avaliação é que vai determinar se é comercialmente viável,
ou não, produzir o petróleo descoberto. Caso positivo, o número de poços perfurados
forma um Campo de Petróleo.
SEGURANÇA NA INDÚSTRIA PETROQUÍMICA
Extração
 O sistema de extração do petróleo varia de acordo com a
quantidade de gás acumulado na jazida. Se a quantidade de gás
for grande o suficiente, sua pressão pode expulsar por si mesma
o óleo, bastando uma tubulação que comunique o poço com o
exterior. Se a pressão for fraca ou nula, será preciso ajuda de
bombas de extração. Mesmo assim, há uma perda de quase 50%
do petróleo que fica retido no fundo da jazida, não sendo
possível sua total extração.
SEGURANÇA NA INDÚSTRIA PETROQUÍMICA
Transporte
 Como a extração do petróleo ocorre muitas vezes em áreas distantes dos
centros de consumo, seu transporte para as refinarias e mercados exige
sistemas complexos e especializados, como oleodutos, navios petroleiros,
caminhões ou vagões - tanques.
 Quando se trata de longas distâncias, o meio mais barato é o navio petroleiro, 
cujo agigantamento tem contribuído para a redução dos custos de transporte.
 No transporte por terra de grandes quantidades de petróleo, os custos mais
baixos se obtêm pelo uso de oleodutos, tubulações que, mediante
bombeamento levam o produto às refinarias.
SEGURANÇA NA INDÚSTRIA PETROQUÍMICA
Produtos Obitidos via Petróleo
SEGURANÇA NA INDÚSTRIA PETROQUÍMICA
Presal
 Reservas petrolíferas encontradas abaixo de uma profunda
camada de sal no subsolo marítimo, também chamada de subsal
(próximo dos 7 mil metros). As rochas reservatório deste tipo de
região normalmente são encontradas em regiões muito
profundas, de difícil localização e de acesso mais complexo. A
maior parte das reservas petrolíferas "pré-sal" ou "subsal"
atualmente conhecidas no mundo está em áreas marítimas
profundas e ultra-profundas.
SEGURANÇA NA INDÚSTRIA PETROQUÍMICA
Presal
 No brasil, o pré-sal veio como uma revolução, vai mudar tudo no país, gerar
empregos, movimentar toda economia, tirar o Brasil da situação de pais em
crescimento para colocá-lo definitivamente entre os países grandes, a
previsão é que o Brasil assuma seu lugar no mundo como a 5ª potência da
economia.
 Devemos tudo isto a um investimento crescente em indústria petroquímica e,
agora iremos colher o resultado. O pré-sal brasileiro está situado na costa do
oceano atlântico, começando pelo literal de Santa Catarina até o Espírito
Santo, uma área de149.000 km2, uma área muito grande que pode hoje dizem
ter mais de 14 bilhões de barris de petróleo.
SEGURANÇA NA INDÚSTRIA PETROQUÍMICA
Presal
SEGURANÇA NA INDÚSTRIA PETROQUÍMICA
Impactos (Social, Ambiental e Econômicos)
 Vazamento de produtos derivados de petróleo;
 Maior nível na atmosfera de gases do efeitos estufa (CO2 -
Dióxido de Carbono; N2O - Óxido nitroso; CH4 – Metano; CFCs –
Clorofluorcarbonetos; HFCs – Hidrofluorcarbonetos; PFCs –
Perfluorcarbonetos; SF6 - Hexafluoreto de enxofre;
 Desigualdade social;
 Disputas por terras em comunidades tradicionais;

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