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UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA
AVALIAÇÃO 2 MACROECONOMIA
GEAZI PEREIRA DE FRANÇA – 20194300244
CICLOS REAIS DE NEGÓCIOS
Rio de janeiro. Dezembro, 2020.
Na economia há as variações de preços que são afetados de diversas formas, sejam pela oferta e demanda, sejam por fatores climáticos ou mesmo por falta de matéria prima.
Enquanto a população vem crescendo é necessário que haja produção em massa para suprir a demanda. Quanto mais a procura e menor seja a produção ou o produto, a tendência de preço é aumentar, por outro lado, caso haja uma produção excessiva e baixa procura, o valor se retrai. 
É natural a economia passar por ciclos econômicos que afetam os produtos. Nesses ciclos há variações do produto quanto a sua tendência, seja pela oferta agregada ou pela demanda agregada. Outros fatores importantes são: deslocamento de produto, investimentos, moeda, produtividade de mão de obra, variações no petróleo, dentre outros. 
Segundo Val e Ferreira elaboraram um trabalho com dados que tomam como base a economia brasileira. Nele há dados que explicam os fatores que afetam as flutuações de preços dos produtos e suas influências.
Trata-se de estudo que abrange o consumo brasileiro, sejam eles de bens duráveis ou não. 
Tomam como base os choques de produtividade em uma economia artificial comparada com a americana que seria apenas para efeito comparativo, já que uma realidade fora do território pesquisado pode ter efeitos diversos e não precisos.
Um fato relevante a ser tomado como base e fonte para as variações de preços é a moeda. No estudo mostra que não se usa como parâmetro e influenciador nas flutuações de preços. Sendo assim, a perda de valor da moeda não pode ser considerada como fator predominante para as mudanças nos valores dos produtos.
O método usado no estudo foi o Generalizado dos Momentos (MGM) aonde usa-se métodos de diversos autores.
Para se tratar dos efeitos e flutuações dos preços foi necessário tomar como base os consumos de bens duráveis e não-duráveis para assim ser calculados os investimentos feitos na economia brasileira. Essa maneira pode ser considerada mais realista do que tomar dados menos abrangentes, os que não levam em consideração ao resultado de produção, que seria o consumo.
Em definição para ciclos de negócios Lucas (1977) diz ser “flutuações recorrentes do produto em relação a uma tendência de longo prazo, bem como o movimento pró-cíclico (em relação ao ciclo do produto) de outros agregados econômicos em torno de suas respectivas tendências”. 
Para fins dos estudos e obtenção de resultados, foi utilizado método de filtragem que consiste em avaliar a aderência de alguns modelos estrangeiros com o a economia brasileira, dessa maneira identifica-se os aspectos mesmo que artificiais, mas que trazem resultados satisfatórios como modelo de checagem. 
A pesquisa não leva em conta o crescimento para ter um cenário de valores negativos, produções que não tiveram crescimento devido à fatores externos ou internos, até mesmo climáticos.
Em fatos estilizados há comparação quanto ao consumo brasileiro com o do americano. A variação brasileira é grande e fica evidente ao comparar com as séries de produto e consumo. Enquanto nos Estados Unidos o consumo possui um ciclo mais suave do que o produto, no Brasil há um consumo tão acentuado quanto do produto. 
Os cálculos que são feitos tiveram seu início em 1987 pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas), mas que contém erros em seu valor. Não é considerado as variações de estoques que deveria ser abordado nas séries de consumo, o que não pode ser satisfatória as observações colhidas ao longo dos estudos feito pelo instituto. Dessa maneira, não há uma precisão quanto aos dados coletados em comparação aos países em comparação.
Apesar de o nosso consumo ser maior que os Estados Unidos, não é considerado o consumo de bens não-duráveis. Além de as horas trabalhadas serem maiores que as séries americanas.
As famílias que foram usadas para o estudo têm semelhanças, possuem estoque de capital que podem usar para lazer ou trabalho. A escolha do grupo para fins de estudo foi feita tendo em vista a maximização da sua utilidade esperada. O modelo escolhido também foi feito para tratar das horas trabalhadas por trabalhador para verificar o correspondente de entrada e saída de pessoas de seus empregos.
Tendo como parâmetro o número de família com pelo menos uma pessoa que esteja empregada, o estudo pode ter uma visão do consumo relacionado ao trabalho formalizado. 
Há uma relação capital e trabalho para produzir o único bem da economia sendo o choque de produtividade uma função da variável aleatória aonde o processo é autorregenerativo. Com a família com capital há um consumo mesmo que seja baixo, mas uma relação entre capital e consumo.
Na restrição que há sobre a moeda, o assunto é abordado como meio para o bem de consumo e se limita ao poder de compra de cada família. Não há uma consideração quanto a inflação no período, já que conforme esse fator se altere haverá uma correção para que haja um equilíbrio entre o capital e o produto de consumo.
Quanto ao papel do governo nos preços dos produtos, ele possui uma função muito importante para que as alterações feitas em detrimentos aos impostos sejam repassadas de modo a não prejudicar o consumo por parte das famílias. 
Os impostos precisam ser recolhidos, mas tem a obrigação de emitir moeda e repassar para as famílias de forma que supra todas as necessidades por eventual alteração em preços e produtos. 
A questão de restrição de cash in advance é tratada com restrição da oferta de moeda em crescimento a uma taxa constante, mas que não possui impacto sobre os ciclos econômicos. Apesar das tributações impostas e resultados melhores, esse movimento não é uniforme e logo se estabiliza.
A questão do imposto sobre o consumo e não sobre o investimento, leva uma diferença nos comportamentos sobre o produto e consumo. Quanto maior for o imposto sobre o produto, haverá uma suavização do consumo presente o que representará uma variação maior no investimento o que afeta o consumo.
Portanto, com os resultados obtidos no estudo foi capaz de constatar que o comportamento dos agregados macroeconômicos brasileiros sofre alterações, mas que não melhoram de forma geral mesmo com tributos imposto pelo governo.
Um dos fatores que não suavizam o consumo dos brasileiros seria a parte da restrição à liquidez, maior acesso a moeda que seria obrigação do governo.
A estabilidade desejada se restringe por conta da volatilidade muito alta do ciclo de investimento brasileiro o que afeta o consumo do cidadão.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
FERREIRA, Pedro Cavalcanti e VAL, Paulo Rogério da Costa. Modelos de ciclos reais de negócios aplicados à economia brasileira. Rio de janeiro: Pesq. Plan. Econ. v.31, n.2. p.213-248. Agosto, 2001.

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