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processo seletivo 001. Prova objetiva professor de educação básica i (peb i) � você recebeu sua folha de respostas e este caderno contendo 50 questões objetivas. � Confira seus dados impressos na capa deste caderno e na folha de respostas. � Quando for permitido abrir o caderno, verifique se está completo ou se apresenta imperfeições. Caso haja algum problema, informe ao fiscal da sala. � Leia cuidadosamente todas as questões e escolha a resposta que você considera correta. � Marque, na folha de respostas, com caneta de tinta preta, a letra correspondente à alternativa que você escolheu. � A duração da prova é de 3 horas, já incluído o tempo para o preenchimento da folha de respostas. � Só será permitida a saída definitiva da sala e do prédio após transcorridos 75% do tempo de duração da prova. � Ao sair, você entregará ao fiscal a folha de respostas e este caderno, podendo levar apenas o rascunho de gabarito, localizado em sua carteira, para futura conferência. � Até que você saia do prédio, todas as proibições e orientações continuam válidas. aguarde a ordem do fiscal Para abrir este caderno de questões. 19.01.2020 Nome do candidato Prédio sala carteiraInscriçãorG 3 PMPA1901/001-ProfessorEducaçãoBásica-I conhecimentos gerais Língua Portuguesa Leia os quadrinhos para responder às questões de números 01 a 03. (Beck, Alexandre. Armandinho Um. 1a Ed. Florianópolis, SC: A. C. Beck, 2014) 01. No contexto dos quadrinhos, o efeito de sentido é cons- truído a partir da atribuição, pelo menino, de significado diverso à seguinte palavra da fala da mãe, no terceiro quadrinho: (A) primeiro. (B) prova. (C) depois. (D) não. (E) gosta. 02. Está empregada no modo imperativo, para expressar uma solicitação, a forma verbal destacada em: (A) Mãe, eu não gosto de abóbora! (B) Já provou? (C) … depois diz que não gosta! (D) Não tenho provas… (E) … mas confie em mim! 03. Assinale a alternativa em que, no período escrito a partir da fala do terceiro quadrinho, a vírgula está empregada em conformidade com a norma-padrão da língua portuguesa. (A) Para, dizer que não gosta é preciso provar antes! (B) Para dizer, que não gosta é preciso provar antes! (C) Para dizer que, não gosta é preciso provar antes! (D) Para dizer que não gosta, é preciso provar antes! (E) Para dizer que não gosta é preciso, provar antes! Leia o texto para responder às questões de números 04 a 11. Quando o efêmero dura Uma das mais fabulosas tecnologias humanas é a escrit a. Ela nos permitiu ampliar a memória para horizontes antes ini- magináveis. Não fosse por ela, jamais teríamos atingido os n íveis de acúmulo, transmissão e integração de conhecimento que logramos obter. Nosso modo de vida provavelmente não diferiria muito do de nossos ancestrais de épocas remotas. Uma tecnologia assim poderosa não poderia ter passado sem deixar marcas. De início, poucos dominavam as letras, de modo que saber ler e escrever se tornou uma distinção de classe social. À medida que surgiram tecnologias mais eficientes de reprodução e o ensino público se popularizou, o alfabetismo se tornou quase universal. No nível comportamental, havia uma divisão muito clar a entre a comunicação formal, calculada, destinada a durar (e scrita), e aquela mais íntima, vaga (oral), que, justament e por não deixar traços, podia operar como uma sonda da s ociabilidade, testando relacionamentos, fofocando, às vezes até zombando e insultando. O ex-presidente Michel Temer m atou a charada ao proclamar: verba volant, scripta manent *. O problema é que as tecnologias não pararam de evoluir, dando lugar a computadores, celulares, aplicativos de men- sagens, redes sociais etc. As pessoas vêm cada vez mais usando a escrita para comunicar-se no registro informal, que conta com o caráter efêmero da fala. Pior, a reprodutibilidade e transmissão de diálogos privados se tornaram potencial- mente infinitos. O resultado é uma explosão de curtos-circuitos sociais, nos quais mensagens concebidas para circular entre poucos ganham ampla difusão. Às vezes a divulgação é de interesse público, mas, com maior frequência, ela só azeda amizades ou intoxica o ambiente de trabalho. Isso demonstra que é preciso ver com certa preocupa- ção a redução dos espaços de experimentação social, onde é l ícito falar bobagem. (Hélio Schwartsman. Folha de S.Paulo, 02.11.2019. Adaptado) * provérbio latino que pode ser livremente traduzido por “as palavras voam, a escrita permanece”. 04. O autor do texto trata (A) da diferença entre a língua informal e a escrita, con- denando a forma como esta última encontra-se cor- rompida pela primeira. (B) da capacidade humana para processar e acumular conhecimento, que tem se comprovado inferior ao que se julgava. (C) do desinteresse generalizado pela escrita que agre- ga conhecimento diante da expansão das tecnolo- gias de comunicação. (D) da peculiaridade da escrita que circula nas tecnolo- gias de comunicação, marcada por aspectos da lin- guagem informal. (E) da forma como os níveis de alfabetização estão r efletidos na escrita que veicula em aplicativos de mensagens e redes sociais. 4PMPA1901/001-ProfessorEducaçãoBásica-I Considere o seguinte período do terceiro parágrafo, para res- ponder às questões de números 08 a 10. No nível comportamental, havia uma divisão muito cla- ra entre a comunicação formal, calculada, destinada a durar (escrita), e aquela mais íntima, vaga (oral), que, justament e por não deixar traços, podia operar como uma sonda da s ociabilidade… 08. O termo que, destacado na passagem, tem a função de retomar uma expressão nominal, evitando a repetição dela no enunciado. Assinale a alternativa em que a palavra em destaque tem a mesma função. (A) … poucos dominavam as letras, de modo que s aber ler e escrever se tornou uma distinção de classe s ocial. (B) À medida que surgiram tecnologias mais eficientes de reprodução e o ensino público se popularizou… (C) O problema é que as tecnologias não pararam de evoluir, dando lugar a computadores, celulares… (D) … a escrita para comunicar-se no registro informal, que contava com o caráter efêmero da fala. (E) Isso demonstra que é preciso ver com certa preo- cupação a redução dos espaços de experimentação social… 09. Na frase – … justamente por não deixar traços… –, o termo em destaque expressa ideia de (A) causa. (B) modo. (C) origem. (D) ausência. (E) finalidade. 10. Assinale a alternativa cujo termo em destaque intensifica o sentido do nome a que se refere. (A) nível comportamental. (B) uma divisão. (C) mais íntima. (D) comunicação formal. (E) certa preocupação. 05. No texto, é apontado pelo autor como um equívoco (A) desprezar, como ocorre na sociedade contemporâ- nea, a organização social e o desenvolvimento cultu- ral das civilizações ancestrais. (B) supor que apenas saber ler e escrever seja suficien- te para expressar-se eficazmente por meio das fer- ramentas tecnológicas de comunicação. (C) interpretar e disseminar mensagens escritas descon- siderando que tiveram origem em uma situação pri- vada e informal de comunicação. (D) negligenciar as regras de comunicação escrita nas trocas de mensagens de aplicativos, já que esses textos costumam ser reproduzidos. (E) deixar de reproduzir mensagens de interesse públi- co, sob o pretexto de que foram criadas informal- mente, para circular em ambiente privado. 06. Na passagem – Ela nos permitiu ampliar a memória para horizontes antes inimagináveis. –, o termo destacado é empregado em sentido (A) próprio, expressando a noção de “domínios do saber”. (B) figurado, expressando a noção de “limites do pen- samento”. (C) próprio, expressando a noção de “novos territórios”. (D) figurado, expressando a noção de “conhecimentos elaborados”. (E) próprio, expressando a noção de “capacidade de r eflexão”. 07. No período do primeiro parágrafo – Não fosse por ela, jamais teríamos atingido os níveis de acúmulo, transmis- são e integração de conhecimento…–, a frase destacada expressa, em relação ao restante do enunciado, uma (A) condição. (B) conclusão. (C) finalidade. (D) comparação. (E) consequência. 5 PMPA1901/001-ProfessorEducaçãoBásica-I 13. A reescrita da passagem do último parágrafo – É por isso que nem lhe chego perto: temo que ele me substitua tam- bém. – permanece com a relação de sentido estabele- cida pelos dois-pontos (:) conservada em: (A) É por isso que nem lhe chego perto, entretanto temo que ele me substitua também. (B) É por isso que nem lhe chego perto, enquanto temo que ele me substitua também. (C) É por isso que nem lhe chego perto, conforme temo que ele me substitua também. (D) É por isso que nem lhe chego perto, portanto temo que ele me substitua também. (E) É por isso que nem lhe chego perto, pois temo que ele me substitua também. 14. Entre as frases que completam a redação a seguir, aque- la em que o acento indicativo da crase está em conformi- dade com a norma-padrão da língua portuguesa é: Quando encontrava dificuldade para operar o computa- dor, recorria (A) à alguma entre as colegas do escritório. (B) à primeira pessoa que se disponibilizasse. (C) à um de meus amigos em particular. (D) à toda sorte de informações disponíveis. (E) à qualquer um que julgasse poder me ajudar. 15. Assinale a alternativa em que a redação escrita a partir do texto atende à norma-padrão de concordância da lín- gua portuguesa. (A) Ao terminar de escrever, eu fechava a máquina e ia ao centro da cidade conferir como estava as novida- des nos sebos. (B) Ao terminar de escrever, eu fechava a máquina e ia ao centro da cidade conferir as novidades existente nos sebos. (C) Ao terminar de escrever, eu fechava a máquina e ia ao centro da cidade conferir as novidades que h aviam nos sebos. (D) Ao terminar de escrever, eu fechava a máquina e ia ao centro da cidade conferir o que tinham de novi- dade nos sebos. (E) Ao terminar de escrever, eu fechava a máquina e ia ao centro da cidade conferir se os sebos tinham n ovidades. 11. Com a expansão do acesso à escrita, os indivíduos em uma importante ferramenta para disseminação do conhecimento então produzido, intensamente como meio de transmis- são da cultura e do pensamento humano. Sendo a lingua- gem um fenômeno social, as transformações culturais novos aspectos, , em suas formas oral e escrita, às novas necessidades de comunicação. Em conformidade com a norma-padrão de regência e de uso dos pronomes, as lacunas do texto devem ser preen- chidas, correta e respectivamente, com: (A) a transformaram … explorando-a … imprimiam-lhe … ajustando-a (B) a transformaram … explorando-a … imprimiam-lhe … ajustando-lhe (C) lhe transformaram … explorando-lhe … imprimiam- -lhe … ajustando-a (D) lhe transformaram … explorando-lhe … imprimiam-na … ajustando-a (E) a transformaram … explorando-a … imprimiam-na … ajustando-lhe Leia o texto para responder às questões de números 12 a 15. O substituto da vida Quando meu instrumento de trabalho era a máquina de escrever, eu me sentava a ela, punha uma folha de papel no rolo, escrevia o que tinha de escrever, lia o que escrevera e fazia eventuais emendas. Relia-o para ver se era aquilo mesmo, fechava a máquina, entregava a matéria e ia à vida. Se já trabalhasse em casa, ao terminar de escrever, eu fechava a máquina e abria um livro, escutava um disco, dava um pulo rapidinho à praia, ia ao Centro da cidade varejar s ebos. Só reabria a máquina no dia seguinte. Hoje, diante do computador, termino de produzir um text o, vou à lista de mensagens para saber quem me escre- veu, deleto mensagens inúteis, respondo às que precisam de resposta, entro em jornais e revistas on-line, interesso-me por várias matérias e vou abrindo-as uma a uma. Quando me dou conta, já é noite lá fora e não saí da frente da tela. Com o smartphone seria pior ainda. Ele substituiu a c aneta, o bloco, a agenda, o telefone, o rádio, a TV – a vida. É por isso que nem lhe chego perto: temo que ele me substitua também. (Ruy Castro. A arte de querer bem. Rio de Janeiro: Estação Brasil, 2018) 12. De acordo com o autor, a substituição da máquina de e screver pelo computador (A) permitiu-lhe escrever com mais qualidade, apesar da sua dificuldade em operar a nova tecnologia. (B) propiciou-lhe mais tempo livre, já que se viu liberado da necessidade de realizar emendas em seus textos. (C) trouxe-lhe o incômodo de passar mais tempo confi- nado, envolto com outras atividades além da tarefa de escrever. (D) revelou-se-lhe um grande ganho, em vista das mais variadas atividades realizáveis com a nova ferramenta. (E) abriu-lhe novas perspectivas de trabalho, ante a facili- dade para digitar e enviar on-line os textos que escrevia. 6PMPA1901/001-ProfessorEducaçãoBásica-I r a s c u n h oMateMática 16. Uma pessoa comprou um caderno, uma agenda e um fichário. O valor do caderno era R$ 2,00 mais caro do que a metade do valor da agenda, e o fichário custava R$ 6,00 a mais do que o caderno. Se a valor da agen- da era R$ 20,00, o valor total da compra feita por essa pessoa foi (A) R$ 30,00. (B) R$ 36,00. (C) R$ 40,00. (D) R$ 44,00. (E) R$ 50,00. 17. Em uma loja de brinquedos educativos, há 36 jogos de tabuleiro. Desse total, são jogos com números, 14 são jogos com letras e palavras, e os demais jogos envolvem outras áreas do conhecimento. Em relação ao número total de jogos de tabuleiro dessa loja, aqueles que envol- vem outras áreas do conhecimento correspondem à fração: (A) (B) (C) (D) (E) 18. Marta comprou 6 lápis, cada um deles no valor de R$ 1,30, e 5 canetas iguais. Essa compra foi paga com uma nota de R$ 50,00, e o troco recebido foi de R$ 17,70. O valor de um lápis mais uma caneta é igual a (A) R$ 4,90. (B) R$ 5,10. (C) R$ 5,70. (D) R$ 6,20. (E) R$ 6,60. 7 PMPA1901/001-ProfessorEducaçãoBásica-I r a s c u n h o19. Em uma gaveta, há determinada quantidade de lápis de cera que serão colocados em caixinhas, cada uma delas com o mesmo número de lápis. Se em cada caixinha fo- rem colocados 8 lápis, ou 10 lápis, ou 12 lápis, sempre restarão 3 lápis na gaveta. O menor número de lápis de cera que há nessa gaveta é (A) 113. (B) 123. (C) 133. (D) 143. (E) 153. 20. Uma loja de doces dispõe de 63 barrinhas de chocola- te e 78 barrinhas de cereais. Essa loja fará embalagens promocionais, colocando em cada uma delas o mesmo número de barrinhas, e na maior quantidade possível, de modo que não sobre barrinha alguma fora das em- balagens. Cada embalagem não poderá ter barrinhas de cereais e de chocolate juntas. Nessas condições, o maior número de embalagens que poderão ser feitas é (A) 40. (B) 43. (C) 47. (D) 51. (E) 54. 21. Uma professora tem determinado número de provas para corrigir. No primeiro dia, ela corrigiu 40% desse total no período da manhã, e 30% das provas restantes, ela cor- rigiu no período da tarde. No dia seguinte, ela corrigiu as últimas 63 provas, finalizando assim, a correção. O nú- mero total de provas que essa professora corrigiu nesses dois dias foi (A) 250. (B) 230. (C) 200. (D) 180. (E) 150. 22. Para uma festa, foram compradas latinhas de suco e lati- nhas de refrigerante, no total de 90 latinhas. Sabendo-se que a razão do número de latinhas de suco para o núme- ro de latinhas de refrigerante era de , então, o número de latinhas de suco era (A) 36. (B) 50. (C) 63. (D) 75. (E) 90. 8PMPA1901/001-ProfessorEducaçãoBásica-I r a s c u n h o23. Para encher com água, uma piscina infantil de plástico, inicialmente vazia, foi utilizada uma mangueira que des- pejava 6 litros de água por minuto, durante 5 horas e 40 minutos. Se essa mangueira despejasse 10 litros de água por minuto, o tempo necessário para encher essa piscina, com a mesma quantidade de água, seria de (A) 2 horas e 44 minutos. (B) 3 horas e 8 minutos. (C) 3 horas e 24 minutos. (D) 3 horas e 40 minutos. (E) 3 horas e 52 minutos. 24. Uma empresa comprouvárias caixas, de materiais diver- sos. A tabela mostra algumas informações sobre o nú- mero de caixas compradas de cada tipo e sua respectiva massa unitária. Tipos de caixa No de caixas compradas Massa de uma caixa A 2 2,8 kg B 3 1,7 kg C 8 ? Sabendo que a massa total de todas essas caixas juntas é de 17,1 kg, então, a massa de uma caixa do tipo C é igual a (A) 650 g. (B) 700 g. (C) 750 g. (D) 800 g. (E) 850 g. 25. Uma criança tem uma cartela com alguns adesivos, e quer utilizá-los para enfeitar as folhas de um trabalho. Se ela colocar 2 adesivos por folha, sobrarão 5 adesivos na cartela, mas se ela quiser colocar 3 adesivos por folha, não será possível, pois ficariam faltando 2 adesivos na última folha. O número de adesivos dessa cartela é (A) 21. (B) 19. (C) 16. (D) 12. (E) 7. 9 PMPA1901/001-ProfessorEducaçãoBásica-I r a s c u n h o26. João e Pedro receberam a nota da prova de matemática, e perceberam que a soma das duas notas era 14. Saben- do que a nota da prova de João corresponde a da nota da prova de Pedro, então, a nota da prova de João é (A) 10 (B) 9. (C) 8. (D) 7. (E) 6. 27. Determinado colégio promoveu uma semana cultural, em que foram realizadas várias atividades, entre elas, algu- mas oficinas. O gráfico apresenta o número de alunos que participaram das oficinas A, B, C e D. Considerando-se o número total de alunos que participa- ram das oficinas, na média, cada oficina teve 50 alunos. A diferença entre o número de alunos participantes das oficinas D e C foi (A) 29. (B) 31. (C) 35. (D) 38. (E) 42. 28. A figura mostra as dimensões, em metros, de um terreno retangular ABCD. Figura fora de escala A área desse terreno é 4 vezes maior do que a área de um terreno quadrado, que tem 6 m de lado. A medida do lado desse terreno retangular é igual a (A) 24 m. (B) 22 m. (C) 20 m. (D) 18 m. (E) 16 m. 10PMPA1901/001-ProfessorEducaçãoBásica-I r a s c u n h o29. Em uma folha de papel, foram desenhados um retângul o A e um quadrado B, cujas medidas, em centímetros, e stão indicadas nas figuras. Figuras fora de escala Sabendo que o perímetro das duas figuras é o mesmo, a medida do lado do quadrado é (A) 6,5 cm. (B) 7,0 cm. (C) 7,5 cm. (D) 8,0 cm. (E) 8,5 cm. 30. A figura mostra as medidas internas, em metros, de uma piscina que tem a forma de um prisma reto de base retangular. Figura fora de escala Lembrando que 1 m3 = 1 000 L, e sabendo que a capa- cidade máxima dessa piscina é de 192 000 L, então, a largura dela, indicada na figura pela letra x, é igual a (A) 7,5 m. (B) 8,0 m. (C) 8,5 m. (D) 9,0 m. (E) 9,5 m. 11 PMPA1901/001-ProfessorEducaçãoBásica-I 34. Em uma unidade de ensino da rede municipal, os pro- fessores discutiam a abertura da escola à diferença durante a reunião. A professora Maria afirmou que era preciso adaptar os currículos para os alunos especiais. O professor José afirmou que era necessário desenvol- ver um ensino individualizado para alunos com déficits intelectuais. A professora Carla afirmou que os alunos deveriam se adaptar ao novo conhecimento e autorregu- lar a sua construção. O professor Pedro afirmou que era preciso facilitar as atividades para alunos com problemas de aprendizagem. E a professora Bárbara afirmou que era preciso segregar os atendimentos aos alunos com desempenho escolar ruim. Tomando como base o texto de Mantoan (2001), está correta a afirmação do(a) professor(a) (A) Maria. (B) José. (C) Carla. (D) Pedro. (E) Bárbara. 35. Ao discutir a gênese social da conceitualização, Fontana (1996) afirma que, entre as formas superiores de ação consciente, se destaca a elaboração conceitual como um modo culturalmente desenvolvido de os indivíduos refleti- rem cognitivamente suas experiências. Para a autora, tal elaboração resulta de um processo de (A) análise e de síntese. (B) antítese e de síncrese. (C) paráfrase e de síntese. (D) resumo e de memorização. (E) acomodação e de assimilação. 36. Vasconcellos (2002) aponta alguns problemas básicos presentes na metodologia expositiva. Segundo o autor, com relação à construção do conhecimento em sala de aula, tal metodologia desconsidera diversos fatores re- velados pelas ciências pedagógicas contemporâneas, como, por exemplo: (A) o conhecimento se dá na relação sujeito-objeto-rea- lidade, com a mediação do professor. (B) o trabalho em sala de aula tem uma dimensão pessoal, ou seja, é uma justaposição de individualidades. (C) o conhecimento se dá na ação do professor sobre os alunos, conduzindo-os à apropriação da cultura. (D) a aprendizagem ocorre no processo de transmissão do conhecimento aos alunos, que devem reprodu zi-lo. (E) o ensino consiste em preparar os alunos para ocu- parem as funções sociais predeterminadas pela s ociedade. conhecimentos esPecíficos 31. Ao discutir a relação entre sociedade, educação e escola, Rios (2001) afirma que a escola é (A) a alavanca de mudança social: uma instituição capaz de promover o bem-estar de toda a sociedade e pôr fim às desigualdades sociais. (B) o espaço de transmissão sistemática do saber histo- ricamente acumulado pela sociedade, cujo objetivo é formar os indivíduos. (C) a reprodutora das ideologias produzidas na socieda- de, conformando-se a elas e contribuindo para que os estudantes também se conformem. (D) a guardiã da cultura, entendida como erudição, e seu principal objetivo é transformar sujeitos não cultos em cultos. (E) uma entidade livre e autônoma que, por não sofrer influência das ideologias da sociedade, pode condu- zir os homens ao pensamento crítico. 32. A fragilidade da escola no trato com o multiculturalismo re- presenta a própria fragilidade da relação entre educação e sociedade. Nessa perspectiva, Candau (apud Resen- de, 1998) explicita que a desestabilização, a relativização e a própria contestação são ingredientes necessários no encontro entre culturas e, ao defender a transparência e a autenticidade cultural via currículo, propõe a (A) colocação do conhecimento científico, sistematica- mente desenvolvido como foco central dos currículos. (B) concepção da história como sequência contínua e harmônica dos acontecimentos. (C) consideração da estruturação da vida em comunida- de e as diferentes definições do “eu”. (D) delimitação da concepção de pedagogia, compreen- dendo-a como processo de ensino e aprendizagem. (E) transmissão e a homogeneização da cultura como eixos centrais do ensino e da aprendizagem. 33. Aliado a outras áreas de conhecimento, o ensino-apren- dizagem de Ciências deve nortear-se pela capacidade de instrumentar o aluno para melhor compreender a reali- dade na qual está inserido, possibilitando-lhe uma atua- ção consciente sobre ela. Conforme Delizoicov & Angotti (1994), com relação às habilidades que levariam a essa instrumentação, está , uma prática que ajuda a organização dos trabalhos, a detecção de regu- laridades e de anomalias dos fenômenos, a confirmação de conjecturas ou de hipóteses lançadas e a generaliza- ção, na busca de leis e mesmo de teorias. Assinale a alternativa que preenche corretamente a lacu- na do texto. (A) a análise (B) o registro (C) a síntese (D) a observação (E) a classificação 12PMPA1901/001-ProfessorEducaçãoBásica-I 40. A Pedagogia de Projetos surge da necessidade de de- senvolver uma metodologia de trabalho pedagógico que valorize a participação do educando e do educador no processo ensino/aprendizagem, tornando-os responsá- veis pela elaboração e desenvolvimento de cada projeto de trabalho. Conforme Daniela Pereira Moura, o trabalho por Projetos pode ser dividido em algumas etapas, sendo que, na problematização, (A) os alunos expressam suas ideias e conhecimentos sobre o problema em questão, e essa expressão pode emergir espontaneamente, pelo interesse des- pertado por um acontecimento significativo dentro ou fora da escola ou mesmo pela estimulação do pro- fessor. (B) são criadas as estratégias para buscar respostas àsquestões e hipóteses levantadas no início do Pro- jeto. Os alunos e o professor definem juntos essas estratégias. (C) os alunos são colocados em situações que os levem a contrapor pontos de vista, a defrontação com con- flitos, inquietações que os levarão ao desequilíbrio de suas hipóteses iniciais, problematizando, refletin- do e reelaborando explicações. (D) são estimuladas a circulação das ideias e a atuação no ambiente da escola ou da comunidade ligada à escola. Isso dá ao educando a oportunidade de se colocar como sujeito ativo e transformador do seu espaço de vivência e convivência. (E) os alunos são avaliados para que os professores possam saber qual o desenvolvimento de cada um deles, a fim de decidir como ajudá-los a avançar na construção de conhecimentos, atitudes e valores. 41. Em uma escola pública do município de Paulínia, a pro- fessora Janete solicitou ao aluno João (6 anos) que es- crevesse a palavra “pato”, e o menino escreveu “AO”; solicitou a João que escrevesse a palavra “boneco”, e o menino escreveu “OEO”; solicitou a João que escrevesse a palavra “caneta”, e o menino escreveu “AEA”. Conforme o documento A criança de 6 anos, a linguagem escrita e o Ensino Fundamental de nove anos, é correto afirmar que a escrita dessa criança apresenta caracterís- ticas da hipótese (A) alfabética. (B) pré-silábica. (C) silábico-alfabética. (D) silábica com valor sonoro. (E) silábica sem valor sonoro. 37. Os professores, de forma consciente ou não, sempre en- sinam a partir da concepção que possuem sobre como os alunos aprendem. Em uma concepção construtivista, conforme Coll (1999), (A) a escola prepara os estudantes para a aquisição e a reprodução dos saberes socialmente valorizados. (B) o ensino tem a finalidade de preparar os alunos para o mercado de trabalho. (C) a aprendizagem escolar consiste em conhecer as respostas corretas para as perguntas formuladas pe- los professores. (D) os alunos elaboram, mediante sua atividade pessoal, os conhecimentos culturais. (E) a formação educacional consiste em adquirir os co- nhecimentos relevantes de uma cultura. 38. Em sua obra A autonomia de professores, Contreras (2002) apresenta três concepções diferentes sobre a profissão de professor, três modelos de professores. Cada um deles pode ser interpretado como uma forma dife rente de compreender e de situar-se em relação às dimensões da profissão de professor. Conforme o autor, o profissional reflexivo apresenta (A) a despolitização da prática, bem como a aceitação das metas do sistema e a preocupação pela eficácia e eficiência em seu êxito. (B) o domínio técnico dos métodos para conquistar os resultados previstos, a fim de se alcançar uma edu- cação de boa qualidade. (C) o ensino dirigido à emancipação individual e social, guiada pelos valores de racionalidade, justiça e sa- tisfação. (D) a negociação e o equilíbrio entre os diferentes inte- resses sociais, interpretando-se seu valor e median- do política e prática entre eles. (E) a rejeição dos problemas normativos, pois os fins e os valores passam a ser resultados estáveis e bem definidos, os quais se espera alcançar. 39. No dia a dia da escola existem influências que afetam a aprendizagem dos alunos e o trabalho dos professores. Essas influências são provenientes da experiência cultu- ral, dos valores e dos significados que circulam no meio social de origem das pessoas que frequentam a escola e são vivenciados no ambiente escolar. Libâneo, Oliveira e Toschi (2012) chamam essas influências de currículo (A) real. (B) oficial. (C) oculto. (D) formal. (E) prescrito. 13 PMPA1901/001-ProfessorEducaçãoBásica-I 45. A escola que se quer democrática precisa definir, a priori, uma nova qualidade. Um dos requisitos de uma nova qualidade pode ser definido por professores capa- citados, com formação específica e experiência, selecio- nados por critérios de competência, conforme um quadro de carreira que impeça influências clientelísticas. Nessa perspectiva, conforme Pimenta (1990), a organização administrativa da escola precisa colocar-se a serviço do pedagógico, o que significa: (A) acompanhar o rendimento dos alunos e prever for- mas de retenção para alunos com rendimento esco- lar abaixo do esperado. (B) assegurar horários de capacitação profissional para todos os funcionários da escola, com aulas de pro- fessores de universidades públicas. (C) compor turmas, turnos e horários adequados a crité- rios administrativos da escola, que contribuam para seu bom funcionamento. (D) prever horários de visita dos docentes ao lar dos pais ou responsáveis pelos alunos, melhorando a relação entre eles. (E) capacitação em serviço e assistência didático-peda- gógica constante aos professores, de forma a asse- gurar o retorno dos benefícios à escola. 46. As tendências pedagógicas, originadas no seio dos movi- mentos sociais, em tempos e contextos históricos particu- lares, influenciaram as práticas pedagógicas e buscaram atender às expectativas da sociedade, seja das classes dominantes ou dos trabalhadores. Conforme Queiroz & Moita (2007), uma dessas tendências é a liberal tradicio- nal, na qual o aluno desempenha o papel de (A) escriba, que busca reproduzir fielmente aquilo acer- ca do que foi instruído. (B) indivíduo social ativo, engajado em causas sociais pela libertação dos oprimidos. (C) pesquisador, que busca conhecer o mundo e realizar experimentos. (D) receptor passivo, inserido em um mundo que irá co- nhecer pelo repasse de informações. (E) sujeito reflexivo, que reflete sobre a opressão e suas causas na sociedade. 47. Em uma perspectiva dialógica e construtivista, conforme Jussara Hoffmann, avaliar significa (A) determinar, de forma objetiva e sistemática, o grau de conhecimento de cada educando e sua aptidão para avançar em seus estudos. (B) examinar as informações obtidas por meio de provas e testes realizados pelo aluno com o propósito de selecionar os melhores. (C) exercer controle sobre os alunos com o intuito de ele chegar a demonstrar comportamentos definidos como ideais pelo professor. (D) verificar a capacidade que cada aluno tem de fixar os conteúdos trabalhados em sala de aula ao longo do ano letivo. (E) agir de forma provocativa, desafiando os educandos a refletirem sobre as situações vividas por eles. 42. Conforme o documento A criança de 6 anos, a lingua- gem escrita e o Ensino Fundamental de nove anos, a criança passa por algumas fases durante o processo de aquisição do sistema de escrita e o desenvolvimento da consciên cia fonológica. Na fase silábica, por exemplo, a criança já consegue identificar (A) palavras ou sílabas que começam com o mesmo fonema. (B) as letras do alfabeto e a ordem alfabética e separar palavras em sílabas na escrita. (C) palavras que terminam com a mesma sílaba, oral- mente e, em seguida, na escrita, palavras escritas pela professora. (D) os sinais de pontuação em frases e pequenos textos e comparar as frases com diferentes sinais de pontuação. (E) sílabas iniciais de palavras representadas por vogal ou ditongo e separar, ao escrever, palavras em frases. 43. Piaget distingue quatro grandes estágios de desenvolvi- mento das estruturas operacionais, as quais são a base do conhecimento, a realidade psicológica natural. Em um dos quatro, por exemplo, ocorre a construção do esque- ma do objeto permanente. Para um bebê, durante os pri- meiros meses, um objeto não tem permanência, ou seja, quando ele desaparece do campo perceptivo, não mais existe. Não há tentativa de pegá-lo novamente. Mais tar- de o bebê buscará achá-lo e achá-lo-á por sua localiza- ção espacial. Conforme Piaget (2009), esse é um exemplo do que ocorre no estágio (A) sensório-motor. (B) pré-operacional. (C) das operações formais. (D) das operações simbólicas. (E) das operações hipotético-dedutivas. 44. Quando se trabalha a unidade temática “Geometria” no 1o ano do ensino fundamental, conforme a Base Nacional Comum Curricular(BNCC), como resultado desse traba- lho, espera-se que as crianças sejam capazes de (A) associar figuras geométricas espaciais (cubo, bloco retangular, pirâmide, cone, cilindro e esfera) a obje- tos do mundo físico e nomear essas figuras. (B) descrever a localização de pessoas e de objetos no espaço em relação à sua própria posição, utilizando termos como à direita, à esquerda, em frente, atrás. (C) descrever características de algumas figuras geomé- tricas espaciais (prismas retos, pirâmides, cilindros, cones), relacionando-as com suas planificações. (D) identificar e registrar, em linguagem verbal ou não verbal, a localização e os deslocamentos de pessoas e de objetos no espaço, considerando mais de um ponto de referência. (E) reconhecer, nomear e comparar figuras geométricas espaciais (cubo, bloco retangular, pirâmide, cone, cilindro e esfera), relacionando-as com objetos do mundo físico. 14PMPA1901/001-ProfessorEducaçãoBásica-I 48. No município de Paulínia, João desempenha a função de orientador de um adolescente em Liberdade Assistida. Conforme a Lei Federal no 8.069/90, Art. 119, incumbe ao orientador, com o apoio e a supervisão da autorida- de competente, a realização do seguinte encargo, entre outros: (A) assumir a guarda do adolescente durante o período em que este estiver sob sua responsabilidade, pro- vendo-lhe um lar seguro. (B) defender o adolescente em audiências junto à Vara da Infância e da Adolescência e garantir sua plena liberdade pelos meios legais. (C) ministrar aulas de reforço escolar para o adolescente, contribuindo para o seu desempenho educacional. (D) prover meios de transporte para o adolescente em seu trajeto até a escola e fornecer recursos para sua alimentação. (E) supervisionar a frequência e o aproveitamento escolar do adolescente, promovendo, inclusive, sua matrícula. 49. Conforme Celina Alves Arêas, no que diz respeito à sua função social, a escola tem o compromisso com (A) a capacitação profissional dos estudantes e sua in- serção no mercado de trabalho, a fim de que possam ascender socialmente e contribuir para o crescimento econômico do país. (B) a erradicação da fome e a distribuição igualitária dos recursos naturais e das riquezas produzidas no país, garantindo a todos uma vida digna e saudável. (C) a formação do cidadão e da cidadã com fortaleci- mento dos valores de solidariedade, e compromisso com a transformação dessa sociedade. (D) a inclusão dos jovens e adultos em um mundo glo- balizado, capacitando-os a criar aparelhos digitais de comunicação e de informação como forma de gerar riquezas para a comunidade. (E) o fim das desigualdades sociais e das diferentes for- mas de exploração, sobretudo do trabalho infantil, pois é nela que têm início os movimentos de trans- formação social. 50. Conforme a Lei Federal no 9.394/96, Art. 11, os Municí- pios incumbir-se-ão de, entre outros, (A) articular-se com as famílias e a comunidade, criando processos de integração da sociedade com a escola. (B) assegurar o ensino fundamental e oferecer, com prio- ridade, o ensino médio a todos que o demandarem. (C) estabelecer estratégias de recuperação para os alu- nos com baixo rendimento. (D) notificar ao Conselho Tutelar a relação dos alunos com faltas acima de 30% (trinta por cento) do per- centual permitido em lei. (E) oferecer a educação infantil em creches e pré-esco- las, e, com prioridade, o ensino fundamental. 15 PMPA1901/001-ProfessorEducaçãoBásica-I
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