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Trabalho de Conclusao de Curso-TCC

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Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP 
 
BACHAREL EM SERVIÇO SOCIAL 
 
 
 
 
 
 
ATENÇÃO ESPECIALIZADA À PESSOA COM DEFICIÊNCIA 
FÍSICA NO NORTE DE MINAS GERAIS 
 
 
 
 
 
 
 
 
HELDER LOPES SOUZA - RA-384520 
 
 
 
 
 
 
 
Montes Claros-MG 
Novembro/2015 
 
1 
 
 
UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP 
 
 
BACHAREL EM SERVIÇO SOCIAL 
 
 
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC) 
 
 
 
 
ATENÇÃO ESPECIALIZADA À PESSOA COM DEFICIÊNCIA 
FÍSICA NO NORTE DE MINAS GERAIS 
 
 
 
 
 
Trabalho de conclusão de curso apresentado ao Centro 
de Educação a Distância-CEAD da Universidade 
Anhanguera UNIDERP como requisito obrigatório para 
obtenção do diploma no curso de graduação em Serviço 
Social sob a orientação do professor Marcelo Wendel 
Ferreira de Oliveira. 
 
 
Orientador 
Marcelo Wendel Ferreira de Oliveira 
 
 
Montes Claros – MG 
Novembro/2015 
 
 
2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Banca Examinadora: 
____________________________________ 
____________________________________ 
____________________________________ 
____________________________________ 
 
3 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Autorizo exclusivamente para fins acadêmicos e científicos, a reprodução total ou 
parcial desta Dissertação por processos de fotocopiadoras ou eletrônicos. 
Assinatura: _____________________________ Local e Data: ________________ 
 
4 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dedico a 
Elvira e Durval, pela sua grandeza. 
Yuri, Hernane, Alan, Jane, Adriene, Gislene e Silvia por me ensinarem mais do que 
todos os meus professores. 
 
5 
 
Agradecimentos 
 
Ao meu professor tutor Marcelo Wendel de Oliveira, por orientar no percurso. 
 
À minha colega, amiga e supervisora de campo Jane Nair Abasse Maciel, pelos 
ensinamentos e pelas caronas recebidas. 
 
 A todos os colegas da Secretaria Municipal de Saúde, por dividir experiências. 
 
A todos os meus colegas do Centro de Referência em Medicina Física e Reabilitação, 
pelo companheirismo. 
 
Aos amigos Biro, Mano Jú, Léo, Fabinho, Rafa, Jairinho, Mauricio, Gera, Nogueira 
Neto, Paulinho e Vera, Farley, Núbia, Boró e Lúcia, Mío e Eliana, Dóris, Diogo, Emilson 
Marques, Leane (Marcinha) e Núbia Cristiane, por suas infinitas formas de apoio. 
 
Ao meu compadre, amigo e irmão Alan de Oliveira, pelo dobro. 
 
Aos colegas da faculdade, pela disponibilidade, especialmente Aprígio Santana. 
 
À minha filha Maria Luiza, que mesmo não precisando sempre mantem o silêncio. 
 
A todos os companheiros do Casa Bar Nogueira, pela atenção discreta e carinhosa. 
 
Ao legislador Valcir Soares (Valcir da ADEMOC), pelo estímulo constante. 
 
Aos amigos da ADEMOC, que me permitiram descobrir que o nosso trabalho é a 
fonte da felicidade, especialmente André Lúcio. 
 
Ao compositor e vocalista Marcelo Falcão, por ter me ensinado que a “fé na vitória 
tem que ser inabalável”. 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O futuro pertence àqueles que acreditam na beleza de seus sonhos. 
Eleanor Roosevelt. 
 
http://pensador.uol.com.br/autor/eleanor_roosevelt/
 
7 
 
RESUMO 
 
Este trabalho tem como objetivo, promover o conhecimento sobre os aspectos econômico, 
social e político, das pessoas com deficiência física, atendidas pelo Centro de Referência 
em Medicina Física e Reabilitação-Órtese e Prótese no Norte de Minas Gerais. Permitindo 
futuras intervenções sempre que identificada a violação de qualquer um dos seus direitos 
enquanto cidadãos. A produção deste artigo foi relevante, pois tomou como base para tal 
dissertação a análise do índice de satisfação dos usuários dos serviços ofertados pelo 
Centro de Referência em Medicina Física e Reabilitação, a partir da observação dos 
pacientes em tratamento de reabilitação física e através da aplicação de um questionário, 
tornou-se possível a compreensão do universo em que vivem estes usuários e suas famílias, 
seus acessos às demais políticas públicas, a satisfação dos mesmos em relação aos serviços 
recebidos na unidade através do Sistema Único de Saúde (SUS). 
 
 Palavras Chave: Pessoas com deficiência, Politicas Públicas, Satisfação do usuário. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
 
ABSTRACT 
 
This paper aims to promote knowledge on aspects economic, social and political, people 
with disabilities, attended by the Reference Center for Physical Medicine and 
Rehabilitation and Prosthetics-Orthotics in northern Minas Gerais. Allowing future 
interventions whenever identified the violation of any of their rights as citizens. The 
production of this article was relevant because it took as a basis for such a thesis analyzing 
the satisfaction level of the users of the services offered by the in Physical Medicine and 
Rehabilitation Reference Center, from observation of patients being treated for physical 
rehabilitation and by applying a questionnaire, it became possible to understand the 
universe in which they live these users and their families, access to other public policies, 
their satisfaction with the services received in the unit through the Unified Health System 
(SUS). 
 
 Key word: People with disabilities, Public Policy, user satisfaction. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
LISTA DE FIGURAS 
 
FIGURA 1 - Deliberação1. 405 de 19 de março de 2013. 27 
FIGURA 2 - Deliberação1. 405 de 19 de março de 2013. 27 
FIGURA 3 - Deliberação1. 405 de 19 de março de 2013. 28 
FIGURA 4 - Ofício n°149/GS/SMS/13. 29 
FIGURA 5 - Cronograma de Impacto Financeiro. 30 
FIGURA 6 - Programação Pactuada Integrada (PPI) 31 
 
 
 LISTA DE GRÁFICOS 
 
GRÁFICO 1 – Quantas pessoas residem em sua casa incluindo você 21 
GRÁFICO 2 – Qual seu grau de escolaridade 21 
GRÁFICO 3 – Quantos membros da sua casa trabalham com carteira assinada 22 
GRÁFICO 4 – Existe algum membro na família que tem emprego informal (bico) 22 
GRÁFICO 5 – A sua casa é adaptada as suas necessidades 23 
GRÁFICO 6 – Quais benefícios sociais você ou algum membro do seu grupo 
familiar tem acesso 
 
23 
GRÁFICO 7 – A sua casa é 24 
GRÁFICO 8 – Como você avalia o atendimento do Sistema Único de Saúde SUS 
nesta unidade 
24 
 
 
 
 
 
 10 
 
SUMÁRIO 
 
1. Introdução 11 
2. Atenção Especializada à pessoa com Deficiência Física no Norte de Minas 
Gerais 13 
2.1. Conceito de Deficiência Física 13 
3. Histórico da Instituição 14 
4. Surgimento do Serviço de Referência em Medicina Física e Reabilitação no 
Norte de Minas Gerais. 
14 
5. Objetivos e Justificativas 16 
6. O Serviço de Referência em Medicina Física e Reabilitação Atualmente 17 
7. Marco Teórico 19 
8. O Perfil do Usuário dos Serviços Ofertados 20 
9. Entidades que atendem as pessoas com deficiência física no Norte de Minas 25 
10. O CER- Centro Especializado em Reabilitação no Norte de Minas Gerais 25 
11. Considerações Finais 32 
12. Referências 33 
13. Apêndices 34 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 11 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
 O objetivo deste artigo é promover uma análise de como são prestados os serviços 
exclusivos para atendimento, de pessoas com deficiência física no Norte de Minas Gerais. 
Os estudos foram realizados por meio de entrevistas e da observação dos pacientes, 
durante o tempo em que estes estiveram em tratamento em uma das unidades de 
referência em reabilitação física, credenciada pelo Sistema único de Saúde (SUS). A ideia 
da pesquisa surgiu considerando que as discussões envolvendo o termo “pessoas com 
deficiência” têm sido cada vez mais presentes no dia a dia da população brasileira, seja 
por meio de políticaspúblicas de atenção voltadas para a referida classe, pela ênfase 
demostrada nas mídias atuais ou pela observação da modificação estrutural ocorrida nos 
espaços públicos em atendimento as suas demandas por acessibilidade. Estas mudanças 
ocorreram devido à população de deficientes terem se conscientizado a respeito de seus 
direitos, deixando de lado uma condição meramente assistencialista, passando a exigir o 
cumprimento destes direitos. Na saúde não é diferente o movimento para garantir o 
atendimento das pessoas com deficiência, incluindo a deficiência física, teve inicio com a 
criação das Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE), que segundo dados 
históricos ocorreram em 1954. Ainda na década de 50, o surto de poliomielite levou à 
criação dos centros de reabilitação através dos estudantes de medicina e de especialistas 
que trouxeram da Europa e dos Estados Unidos, os métodos e paradigmas do modelo de 
reabilitação do pós-guerra, cuja finalidade era proporcionar ao paciente o retorno à vida 
em sociedade. O caminho percorrido para garantir o bom atendimento às pessoas com 
deficiência física foi longo e dispendioso, mas a partir do ano de 2001, o Governo Federal 
criou os serviços de reabilitação física de nível Intermediário, tratando-se de unidades 
ambulatoriais, devidamente cadastradas no Sistema de Informações Ambulatoriais do 
Sistema Único de Saúde - SIA/SUS, dispondo de serviços especializados para avaliação e 
tratamento de pessoas com deficiência física, o que trouxe ganhos significativos para a 
sociedade, pois atualmente a poliomielite que era a maior causa de deficiência física está 
erradicada, porém novos deficientes físicos surgem a todo o momento, vítimas de novas 
doenças que ainda persistem, violência no trânsito e da violência urbana. O desafio 
atualmente consiste em que os governos federal, estadual e municipal, continuem a 
formar parcerias para ampliação e melhora dos serviços ofertados como forma de 
assegurar o acesso das pessoas com deficiência física aos serviços de saúde, em igualdade 
 
 12 
 
de condições com os demais. Além disso, efetivar a promoção da pesquisa científica e 
tecnológica relacionada com a prevenção de deficiências, tratamento e reabilitação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 13 
 
2. ATENÇÃO ESPECIALIZADA À PESSOA COM DEFICIÊNCIA FÍSICA NO 
NORTE DE MINAS GERAIS1 
 
 
2.1. Conceito de Deficiência Física 
 
O Ministério da Saúde considera deficiência física, intelectual ou sensorial, de 
natureza permanente ou transitória, o que limita a capacidade de exercer uma ou mais 
atividades essenciais à vida diária ou atividades remuneradas, causada ou agravada pelo 
ambiente econômico e social, dificultando sua inclusão na sociedade. Segue, portanto a 
mesma linha do conceito adotado pelas Organizações das Nações Unidas (ONU), 
divulgadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS), 2001, ao entender a incapacidade 
como um resultado tanto da limitação das funções e estruturas do corpo quanto da 
influência dos fatores sociais e ambientais sobre estas limitações. 
 Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE), 2010, cerca de 
quarenta e cinco milhões de brasileiros, ou seja, quase 24% (vinte e quatro por cento) da 
população, disseram possuir algum tipo de deficiência e quase treze milhões de 
brasileiros possuem uma deficiência grave motora, visual, auditiva ou mental. 
Segundo dados da Associação das Pessoas com Deficiência de Montes Claros 
(ADEMOC) estimam se que 15,24% (quinze vírgula vinte e quatro por cento) da 
população norte mineira tenha algum tipo de deficiência, considerando apenas os casos já 
registrados. Sob essa perspectiva, observa-se o tamanho do desafio que o nosso serviço 
público de saúde tem em promover ações de reabilitação e prevenção de agravos, no 
sentido de garantir a melhoria da qualidade de vida dessa parcela da população. 
Embora ainda se possa notar tais influências, nos últimos anos tem-se observado 
uma nova maneira de se entender a deficiência: sob a ótica do modelo social. O 
ponto de partida deste modelo é a idéia de que a deficiência é resultante da 
combinação de limitações impostas pelo corpo a uma organização social pouco 
sensível à diversidade corporal. Em outras palavras, a deficiência não está 
localizada apenas nos indivíduos, mas na incapacidade de a sociedade prever e 
ajustar-se à diversidade. Por conta deste novo modelo, algumas mudanças já 
podem ser percebidas como, por exemplo, nos questionários de levantamentos e na 
interpretação da legislação de atenção aos deficientes (MEDEIROS; DINIZ, p107. 
2004). 
 
Conforme Medeiros e Diniz (2004), no Brasil registros e informações sobre pessoas 
deficientes começaram a ser levantados nos inquéritos de 1872, 1890 e 1900, seguindo 
orientações do Congresso de São Petersburgo, no recenseamento de 1920, o levantamento 
 
1 Atenção Especializada à Pessoa com Deficiência Física no Norte de Minas Gerais 
Helder Lopes Souza - koriano.moc@bol.com.br 
Serviço Social - Universidade Anhanguera-Polo de Montes Claros - MG 
 
 14 
 
no país limitou-se àquelas categorias do Congresso de Londres que, em certa medida, 
foram mantidas até o censo de 1940. Torna-se importante mencionar que um indivíduo 
pode apresentar mais de um tipo de deficiência, mas que ele só é contabilizado uma única 
vez. 
 
 
3. Histórico da Instituição 
 
Nome da Organização: Centro de Referência em Medicina Física e Reabilitação- 
Órtese e Prótese Daniel Avelino Pereira 
Rua: Geovane Soares da Cruz, número 621. CEP: 39401- 482. 
Bairro: Lourdes. Montes Claros – MG. (38) 3213-5795 
E-mail: centrodereabilitaçaofisica@yahoo.com.br 
FINALIDADE: Atender Pessoas Com Deferência Física Permanente Através de 
Reabilitação Física e Dispensação de Órteses e Próteses e Meios Auxiliares de 
Locomoção. 
PÚBLICO ALVO: Pessoas com Deficiência Física Referenciadas Por Outras 
Unidades de Saúde Credenciadas Pelo Sistema Único de Saúde (SUS) 
REALIDADE SOCIAL: Politicas de Atenção a Pessoa Com Deficiência. 
 
 
4. Surgimento do Serviço de Referência em Medicina Física e Reabilitação no 
Norte de Minas Gerais 
 
Criado através da Portaria n.º 818/GM Em 05 de junho de 2001. Inaugurado em 
Dezembro de 2005, Constitui um Serviço de Reabilitação Física–Nível Intermediário, 
tratando-se de uma unidade ambulatorial, devidamente cadastrada no Sistema de 
Informações Ambulatoriais do Sistema Único de Saúde - SIA/SUS, dispondo de serviços 
especializados para avaliação e tratamento de pessoas com deficiência física. 
O Centro de Reabilitação Física de Montes Claros é uma instituição pública, que 
presta serviços de referência em média complexidade pelo Sistema Único de Saúde 
(SUS), abrangendo municípios do Norte de Minas e atualmente encontra-se sob a Gestão 
Municipal. 
Caracteriza- se como serviço de média complexidade, com instalações físicas 
adequadas, equipamentos e equipe multiprofissional para o desenvolvimento de um 
conjunto de atividades individuais e/ou em grupo, acompanhamento médico e funcional 
 
 15 
 
com orientação ao familiar. Inclui a prescrição, avaliação, adequação, treinamento, 
acompanhamento e dispensação de órteses, próteses e meios auxiliares de locomoção. 
Sendo referência de alta complexidade em reabilitação motora e sensório motora. 
O serviço é referência no território com prestação de serviços de reabilitação, 
inseridos na média complexidade, dispondo das seguintes atribuições: Consulta e 
avaliação multiprofissional, avaliação, prescrição, solicitação, adequação, 
encaminhamento para concessão e acompanhamento do uso de órteses, próteses e meios 
auxiliares de locomoção. Reabilitação física e especializada com atendimento terapêutico 
individual e/ou em grupo, orientação às famíliase cuidadores, fornecimento de bolsas 
para pacientes ostomizados e suporte técnico para os Núcleos de Apoio a Saúde da 
Família (NASF) ou Estratégias de Saúde da Família (ESF). 
O critério de inclusão para avaliação do paciente no serviço é exclusivamente por 
meio de encaminhamento do profissional de saúde. Sendo preferencialmente por: Médico 
Ortopedista, Fisioterapeuta ou Terapeuta Ocupacional. Porém, não será negado o 
acolhimento aos pacientes com encaminhamento do profissional de saúde de outra 
especialidade, cabendo ao serviço fazer o acolhimento e avaliação interna do paciente 
para admissão ou redirecionamento do mesmo. Uma vez que se trata de um serviço de 
referência, é da competência deste, oferecer avaliação dos pacientes em reabilitação física 
do município de Montes Claros e dos municípios vinculados. 
O Centro de Reabilitação Física foi construído e atualmente é mantido através das 
parcerias entre os Governos Municipal, Estadual e Federal, tendo como objetivo acolher 
as pessoas com deficiência física, destinando a estes usuários atendimento especializado 
através de equipe multidisciplinar para assistência integral em reabilitação, referenciados 
por outros serviços de saúde. Assim como prescrição, avaliação, adequação, treinamento, 
acompanhamento e dispensação de órteses, próteses e meios auxiliares de locomoção. 
O Município de Montes Claros cedeu o terreno, e o Estado viabilizou a verba para 
construção e aquisição de equipamentos permanentes utilizados na reabilitação. O 
Município fica responsável por arcar com os profissionais e materiais de consumo para o 
atendimento. O governo Federal destina verba para aquisição das órteses, próteses e 
meios auxiliares para locomoção prescritas pela equipe multiprofissional da unidade. O 
Governo Federal via Sistema Único de Saúde (SUS), destina um valor fixo por cada 
atendimento/dia ao usuário dos serviços do Centro de Reabilitação, seja ela para 
avaliação, consulta treinamento ou dispensação de dispositivos auxiliares. 
 
 16 
 
Os repasses do Governo Federal para a área de reabilitação física é proveniente do 
Sistema Único de Saúde (SUS) e o valor refere-se a R$ 21,69 (vinte e um reais e sessenta 
e nove centavos) por paciente/dia, sendo que o aumento do faturamento depende da 
quantidade de pacientes atendidos pela equipe multiprofissional. Tudo que é arrecadado 
vai para a conta do Fundo Municipal de Saúde (FMS). 
No primeiro semestre de 2014, foram realizados 2.395 (dois mil trezentos e noventa 
e cinco) procedimentos sendo aproximadamente 565 (quinhentos e sessenta e cinco 
atendimentos) atendimentos ao mês, com cerca de 70% (setenta por cento) destes 
atendimentos destinados para usuários de Montes Claros. 
Se todos os atendimentos tivessem sido faturados o município teria arrecadado 
através dos repasses do Sistema Único de Saúde (SUS) R$ 73.529,10 (setenta e três mil 
quinhentos e vinte e nove reais e dez centavos) média de R$12.254,85 (doze mil duzentos 
e cinquenta e quatro reais e oitenta e cinco centavos) mensais, mas devido à falta de mais 
servidores capacitados para a função na época foram arrecadados somente 60% (sessenta 
por cento deste valor). 
Ao município de Montes Claros cabe a atribuição de custear a manutenção do 
espaço físico, recursos humanos, bem como material de consumo. Os materiais 
permanentes são fornecidos pelo Estado e pelo município. 
As demandas como capacitações, viagens e a viabilização de terreno para a 
construção de uma nova unidade também são atribuições do município, devendo ser 
custeados pelo Fundo Municipal de Saúde (FMS). Para a construção da nova unidade a 
aquisição de equipamentos e o transporte sanitário, o custeio ocorrerá por conta do 
Governo Federal, conforme o proposto na portaria MS/FNS/SUS Nº 835 DE 25 de 25 de 
abril de 2012. 
 
 
5. Objetivos e Justificativas 
 
 É sabido que todo homem tem direito a saúde, assim preconiza a Declaração 
Universal dos Direitos Humanos, esta lei foi promulgada através da Constituição Federal 
de 1988. O objetivo da pesquisa foi analisar o perfil e o índice de satisfação dos usuários 
da unidade de saúde Centro de Referência em Medicina Física e Reabilitação-Órtese e 
Prótese, que presta atendimento exclusivo à pessoa com deficiência física em Montes 
Claros e para outros 74 municípios norte mineiros. 
 
 17 
 
 A pesquisa utilizou os conhecimentos do discente em Serviço Social, que através do 
trabalho em campo permitiu responder como os clientes do Sistema Único de Saúde 
(SUS) atendidos neste Serviço, avaliam o tratamento recebido na unidade. 
O intuito foi de que os entrevistados avaliassem este serviço respondendo ao 
questionário aplicado e posteriormente através das notas atribuídas por eles, verificar se 
está ocorrendo o cumprimento das legislações vigentes e se o papel do município na 
garantia ao acesso dos mesmos a Política de Atenção à Pessoa com Deficiência está 
sendo cumprido na integra. 
A escolha do tema pesquisado visou conhecer os aspectos econômico, social e 
político, das pessoas atendidas pela unidade permitindo uma intervenção, sempre que 
identificada a violação de qualquer um dos seus direitos enquanto cidadãos. 
 Diante do exposto foi possível justificar a grande relevância da atuação do 
assistente social na unidade de saúde em questão, pois além de fazer o acolhimento dos 
pacientes o profissional é responsável pela orientação de todas as pessoas envolvidas 
neste universo, pois tem como base nos fundamentos que foram pesquisados uma 
metodologia adequada para lidar com os problemas diários ou os nós críticos que afetam 
as pessoas que procuram pelo atendimento ou ao desenvolvimento das atividades diárias 
propostas pelo serviço. 
 
 
6. O Serviço de Referência em Medicina Física e Reabilitação Atualmente 
 
A obrigatoriedade do serviço prestado em Montes Claros é acolher as pessoas com 
deficiência física para que possam contar com equipe multidisciplinar para assistência 
intensiva e integral em reabilitação, sendo estes referenciados por outros serviços de 
saúde para que ocorra a prescrição e a dispensação de órteses, próteses, cadeiras de 
banho, cadeiras de roda e meios auxiliares de locomoção. 
Entre as demandas atendidas pela instituição estão presentes os serviços de 
avaliação médica clínica e funcional, Serviço de Regulação de Fisioterapia atendimento 
individual e em grupo, prescrição, avaliação, adequação, treinamento, acompanhamento e 
dispensação de órteses, próteses e materiais auxiliares, com o uso do formulário de 
prescrição de órteses, próteses e meio auxiliares de locomoção e emissão de termo de 
responsabilidade, garantia e compromisso. 
Na unidade são realizadas avaliações e indicações de dispositivos para Ostomias, 
distribuições e treinamentos de uso de dispositivos para Ostomias, prevenção de sequelas, 
 
 18 
 
incapacidades e deficiências secundárias. Orientação de cuidados de enfermagem e 
familiar. 
 O serviço preconiza a preparação do paciente para alta, convívio social e familiar, 
consolidando os dados dos usuários, visando estabelecer o perfil epidemiológico da área 
de abrangência, articular com o nível intermunicipal ou equipes de Saúde da Família, 
quando necessário. Promover o acompanhamento do usuário em tratamento ou em alta, 
atendendo sempre que solicitado para fornecer orientações técnicas aos demais serviços 
que compõem a rede. Referenciar o usuário deste serviço para qualquer outro serviço, 
quando preciso. 
 As principais características que foram notadas durante o acolhimento dos usuários 
dos serviços ofertados pela instituição através do Sistema Único de Saúde (SUS), é que 
estes em sua maioria são beneficiários de algum programa social do governo federal 
(bolsa família, bolsa escola, BPC, Minha casa Minha vida) entre outros. A instituição 
funciona vinculada a Secretaria Municipal de Saúde de Montes Claros.Os recursos financeiros para fornecimento dos meios auxiliares de locomoção são 
oriundos do ministério da saúde, o fornecimento de bolsas de colostomia é custeado pelo 
Governo do Estado, a parte logística, manutenção e recursos humanos são mantidos pelo 
município. O Sistema Único de Saúde-SUS, repassa ao município por meio de depósito 
em conta do Fundo Municipal de Saúde subsídios correspondentes as consultas ou 
procedimentos executados na unidade. 
 Os desafios consistem em exigir que se cumpra em sua totalidade o exposto na 
portaria n.º 818/GM de 05 de junho de 2001, que preconiza a necessidade de organizar a 
assistência à pessoa com deficiência física em serviços hierarquizados e regionalizados e 
com base nos princípios da universalidade e integralidade das ações de saúde, 
considerando o disposto na Norma Operacional da Assistência à Saúde – NOAS-SUS 
01/2001, aprovada pela Portaria GM/MS N° 95, de 26 de janeiro de 2001. 
 Durante o período de observação “in loco” foi possível notar que o serviço de 
reabilitação física vem perdendo espaço e sendo sub-utilizado, realizando apenas a 
prescrição e dispensação de órteses, próteses e meios auxiliares de locomoção, o que tem 
causando uma redução de recursos financeiros que seriam repassados para o município, 
bem como a queda na qualidade do que se espera para um Centro de Referência, que 
cuida deste público específico sendo este pessoas com deficiências, podendo leva-las a ter 
a sua mobilidade suspensa ou reduzida, necessitando, portanto de um acolhimento 
 
 19 
 
exclusivo levando em consideração a dificuldade de trata-los diretamente em outros 
serviços da Rede do Sistema Único de Saúde. 
 Para que o serviço funcione com eficiência é necessário focar na reabilitação dos 
usuários afim de que estes possam obter melhora significativa em sua qualidade de vida, 
podendo em muitos casos considerados menos graves reabilitar-se totalmente, no que diz 
respeito as suas condições físicas, contudo melhorarem a sua integração social bem como 
ampliação das atividades laborais e independência de vida diária. 
Entre outras necessidades estão as de efetuar reparo e/ou aquisição de equipamentos, 
instituição de serviço de manutenção preventiva dos mesmos, avaliação e recuperação das 
instalações físicas, elétricas e hidráulicas da unidade, aquisição de veículo adaptado para 
transporte sanitário destes usuários, a aquisição de materiais permanentes e de consumo para 
curativos, construção de depósito para armazenamento de cadeiras e meios auxiliares de 
locomoção sendo necessária também a promoção de capacitação para equipe 
multiprofissional, administrativa e de comunicação. 
 
 
7. Marco Teórico 
 
 A deficiência no Brasil ou pode dizer-se no restante do mundo, vem de tempos mais 
longínquos, principalmente no que tange ao seu conceito, pois refletiu e interferiu, 
diretamente, no sentido exato do número de pessoas deficientes ao longo dos anos. 
Compreende-se que até meados da década de 1990, quem dominava as definições de 
deficiência eram os modelos médicos. Esses explicam a deficiência como sendo um 
conjunto específico de defeitos. 
Quanto à deficiência física esses modelos médicos dizem que é a disfunção ou 
interrupção dos movimentos de um ou mais membros: superiores, inferiores ou ambos, 
conforme o grau do comprometimento, tipo de acometimento fala-se em paralisia ou 
paresia. 
Na literatura médica, termo paralisia se refere à perda da capacidade de contração 
muscular voluntária, por interrupção funcional ou orgânica em um ponto qualquer da via 
motora, que pode ir do córtex cerebral até o próprio músculo; fala-se em paralisia quando 
todo movimento nestas proporções são impossíveis. O termo paralisia refere-se quando o 
movimento está apenas limitado ou fraco. O termo paralisia vem do grego PARESIS e 
significa relaxação, debilidade. Nos casos de paralisias, a motilidade se apresenta apenas 
num padrão abaixo do normal, no que se refere à força muscular, precisão do movimento, 
 
 20 
 
amplitude do movimento e a resistência muscular localizada, ou seja, refere-se desde um 
comprometimento parcial até a uma semiparalisia. 
Para a Organização Mundial de Saúde (1989) o conceito de deficiência se define 
por: 
 
Perturbações ao nível do órgão (...) no domínio da saúde, deficiência representa 
qualquer perda ou anormalidade da estrutura ou função psicológica, fisiológica 
ou anatômica. 
 
 
A legislação brasileira define a pessoa com deficiência do seguinte modo: 
 
Aquela que apresenta, em caráter permanente, perdas ou anormalidades de sua 
estrutura ou função psicológica, fisiológica ou anatômica, que gere incapacidade 
para o desempenho de atividade, dentro do padrão considerado normal para o ser 
humano (BRASIL, 1989). 
 
Para Baptista (2009) com a inclusão destes conceitos e o reconhecimento desta 
população como parte integrante da sociedade, tornou-se obrigatório à incorporação de 
questões específicas sobre a população deficiente, nos censos nacionais, conforme Lei 
7.853 de 24 de outubro de 1989 (BRASIL, 2004). A partir dai surgem às leis que visam 
melhorar a atenção as pessoas com deficiência, mas falando especificamente de 
deficiência física os maiores avanços só ocorreram em 2001 com a publicação da portaria 
n.º 818/GM de 05 de junho de 2001 que dispõe sobre a organização e implantação de 
Redes Estaduais de Assistência à Pessoa Portadora de Deficiência Física. 
O município de Montes Claros-MG, só conseguiu implantar os serviços garantidos 
por meio da portaria supracitada, em dezembro de 2005, ou seja, quatro anos depois da 
sua aprovação, ficando o mesmo condicionado a secretaria de saúde do município, 
passando a ser referência para todo o Norte de Minas. 
 
 
8. O Perfil do Usuário dos Serviços Ofertados 
 
Os pacientes atendidos na unidade em sua maioria possuem sequelas de acidente 
vascular cerebral, paralisia cerebral, acidente vascular encefálico, hanseníase, além dos 
pacientes com Câncer e AIDS em estágio terminal, amputados vítimas de diabetes, 
acidentes e violência urbana, bem como uma infinidade de outros casos. 
 A tabulação dos dados colhidos através da aplicação de um questionário revelou por 
meio dos gráficos abaixo que: 
 
 
 
 21 
 
GRÁFICO 1 
 
 
Fonte: Elaboração própria 
 
 
A maior parte dos pacientes atendidos são membros de famílias com 04(quatro) 
pessoas ou mais conforme demonstrado no Gráfico 1, estes somaram 67% (sessenta sete 
por cento) dos entrevistados sendo pessoas extremamente carentes sem a mínima 
possibilidade de custear as tecnologias utilizadas na reabilitação física ou a compra de 
equipamentos auxiliares de locomoção por se tratarem de equipamentos de alto custo. 
 
GRÁFICO 2 
 
 
 Fonte: Elaboração própria 
 
 
Conforme exposto no Gráfico 2, grande parcela destes usuários ou seus 
responsáveis tem seu grau de escolaridade entre os níveis fundamental e médio 
 
 
 
 
 
 
 
 22 
 
GRÁFICO 3 
 
 
Fonte: Elaboração própria 
 
 
 Por meio do Gráfico-3, percebe-se que somente 44% (quarenta e quatro por cento) 
dos entrevistados, dizem ter um familiar trabalhando formalmente enquanto 11% (onze 
por cento) dizem ter dois dos seus familiares trabalhando com carteira assinada. 
 
 
GRÁFICO 4 
 
 
Fonte: Elaboração própria 
 
 
Sessenta e sete por cento dos entrevistados, possuem pelo menos um membro na 
família que exerce atividade informal. 
 
 
 
 
 
 
 
 23 
 
GRÁFICO 5 
 
 
Fonte: Elaboração própria 
 
 
Conforme demonstrado no Gráfico 5, a pesquisa constatou que a maioria, ou seja 
67% (sessenta e sete por cento) residem em casas não adaptadas as suas necessidades 
físicas. 
 
 
GRÁFICO 6 
 
 Fonte: Elaboração própria 
 
 A carência destes usuários pode ser afirmada observando o Gráfico 5, e levando em 
conta que grande parte respondeu que recebem algum beneficiodo Estado, ou estão 
inseridos nos programas sociais do Governo Federal e sobrevivendo basicamente do 
Beneficio de Prestação Continuada (BPC)22% (vinte e dois por cento) bolsa família 33% 
(trinta e três por cento) ou outros benefícios que também somam 33% (trinta e três por 
cento). 
 
 
 
 
 24 
 
GRÁFICO 7 
 
 
Fonte: Elaboração própria 
 
 
Sobre as moradias destes pacientes 22% (vinte dois por cento) disseram que moram 
em imóveis cedidos, enquanto que a maioria 78% (setenta e oito por cento) possuem 
moradia própria. 
 
 
GRÁFICO 8 
 
 
Fonte: Elaboração própria 
 
 
No Gráfico 8 é possível perceber que, 56% (cinquenta e seis por cento) dos 
entrevistados encontravam-se inseridos na reabilitação física no período da pesquisa, 
consideram satisfatório o atendimento recebido, 44% (quarenta e quatro por cento) 
consideram bom, nenhum dos entrevistados considerou ruim ou péssimo os atendimentos 
dispensados a eles na unidade, reclamaram apenas da logística quanto ao prazo para 
receber um meio auxiliar de locomoção que pode levar até três meses entre a prescrição e 
a entrega. 
 
 25 
 
O questionário foi aplicado a aproximadamente 20% (vinte por cento) dos 49 
(quarenta e nove) pacientes que estavam em reabilitação física na unidade, perfazendo o 
total de 09 (nove) pacientes que concordaram em responder a pesquisa de avaliação do 
perfil do usuário e índice de satisfação, quanto aos serviços prestados pelo Sistema Único 
de Saúde (SUS) na área de reabilitação física. Após a assinatura do termo de 
consentimento livre esclarecido, foram feitas 08 (oito perguntas) sendo 07 (sete) sobre o 
perfil socioeconômico e 01 (uma) sobre índice de satisfação destes clientes. 
 
 
9. Entidades que atendem as pessoas com deficiência física no Norte de Minas 
Gerais 
 
Além do Serviço de Referência em Medicina Física e Reabilitação de Órtese e 
Prótese responsável por reabilitar como também prescrever e custear diversos meios 
auxiliares de locomoção através de recursos do Sistema Único de Saúde SUS. 
Atualmente existem no município de Montes Claros e em outros circunvizinhos diversas 
entidades de cunho filantrópico. 
 Montes Claros conta com a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais 
(APAE), Fundação Educacional Clarisse Albuquerque (Vovó Clarice), Sociedade 
Educacional Mendonça e Silva (Capelo Gaivota), além da Associação das Pessoas com 
Deficiência de Montes Claros (ADEMOC), estas entidades prestam apoio as pessoas com 
deficiência no âmbito do município. 
No restante do Norte de Minas a mais atuante é a APAE, que a exemplo, em 
Januária e Janaúba existem dois Centros Especializados em Reabilitação (CER) 
prestando os mesmos serviços que são ofertados aos deficientes físicos de Montes Claros, 
porém em nível mais avançado e com oferta de equipamentos mais modernos no auxílio 
da locomoção destes pacientes, sendo estes desenvolvidos pelo CER/ APAE de Janaúba e 
o CER/APAE de Januária, que funcionam vinculados à referida associação. 
 
 
10. O CER- Centro Especializado em Reabilitação no Norte de Minas Gerais 
 
 O Ministério da Saúde por meio da Portaria Nº 835, de 25 de Abril de 2012, 
Instituiu incentivos financeiros de investimento e de custeio para promover a Atenção 
Especializada da Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência no âmbito do Sistema 
Único de Saúde, por considerar ser baixa a cobertura populacional, e insuficiente à oferta 
 
 26 
 
de serviços com estrutura e funcionamento adequados para o atendimento à pessoa com 
deficiência, bem como à necessidade de expandir o acesso aos serviços de saúde a estes, 
quando através da Deliberação CIB-SUS/MG Nº 1.272, de 24 de outubro de 2012, foi 
instituída a Rede de Cuidados a Pessoa com Deficiência no Estado de Minas Gerais que 
deliberou: 
 
Art. 1º Fica instituída a Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência por meio da 
criação, ampliação e articulação de pontos de atenção à saúde para pessoas com 
deficiência temporária ou permanente, nas formas progressiva, regressiva ou 
estável, sendo intermitente ou contínua, no âmbito do Sistema Único de Saúde de 
Minas Gerais – SUS/MG. 
 
Conforme o Artigo 2º da portaria supracitada fica instituído incentivo financeiro de 
investimento destinado à construção, reforma ou ampliação das sedes físicas dos pontos de 
atenção e do serviço de oficina ortopédica no que compete a Atenção Especializada em 
Reabilitação, bem como para aquisição de equipamentos e outros materiais permanentes, da 
seguinte forma: 
I - construção de Centro Especializado em Reabilitação (CER): 
 
a) CER II -- R$ 2.500.000,00 (dois milhões e quinhentos mil reais) para 
CER com metragem mínima de 1000 m²; 
b) CER III - R$ 3.750.000,00 (três milhões setecentos e cinquenta mil reais) 
para CER com metragem mínima de 1500m²; 
c) CER IV - R$ 5.000.000,00 (cinco milhões de reais) para CER com 
metragem mínima de 2000 m²; 
II - construção de Oficina Ortopédica: R$ 250.000,00 (duzentos e cinquenta 
mil reais) para edificação mínima de 260 m²; 
III - reforma ou ampliação para qualificação de CER II, CER 
III e CER IV - até R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais); 
IV - aquisição de equipamentos e outros materiais permanentes: 
a) CER II - até R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais); 
b) CER III - até R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais); 
c) CER IV - até R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais); e 
d) Oficina Ortopédica - até R$ 350.000,00 (trezentos e cinquenta mil reais). 
 
 
A portaria e posteriormente a Deliberação CIB-SUS/MG Nº 1.405 de 19 de Março 
de 2013, aprovou o credenciamento que contemplaria a construção de vários Centros 
Especializados em Reabilitação-CER, no Estado e nas cidades Norte Mineiras conforme o 
demonstram as imagens abaixo: 
 
 
 
 27 
 
 
FIGURA 1 - Deliberação1. 405 de 19 de março de 2013 
Fonte: Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais 
 
 
- 
FIGURA 2 - Deliberação1. 405 de 19 de março de 2013 
Fonte: Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais 
 
 
 
 
 28 
 
 
FIGURA 3 - Deliberação1. 405 de 19 de março de 2013 
 Fonte: Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais. 
 
 
Conforme demonstrado nas imagens, à contemplação dos municípios Norte 
Mineiros que passariam a abrigar os CER (Centros Especializados em Reabilitação) 
facilitaria o tratamento do pacientes oriundos das várias regiões do Norte de Minas, 
portanto o prazo que foi dado pelo Governo Federal por meio do Ministério da Saúde 
para que estes municípios apresentassem as propostas e a documentação que seriam 
lançadas por meio eletrônico no SISMOB (Sistema de Monitoramento de Obras) foi 
muito curto e quando a plataforma eletrônica do referido sistema foi aberta, a 
documentação de quase todos os municípios não estavam prontas, esta plataforma 
permaneceu aberta para o lançamento dos dados por um período de 11 (onze) dias o que 
inviabilizou todo o processo de implantação das novas unidades incluindo o seu custeio. 
Ocorreu a implantação somente nas cidades Norte Mineiras de Janaúba e Januária, 
que ao invés de construção optaram pela ampliação e reforma das suas Associações de 
Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE), o que propiciou agregar a estas, os Centros 
Especializados em Reabilitação (CER) que trouxe ganhos significativos, mas que 
beneficiou apenas uma pequena parcela da população de deficientes, pois estes serviços 
só podem atender as pessoas residentes nas micros regiões que são abrangidas por estas 
 
 29 
 
duas cidades, ficando o restante da população sendo assistida pelo antigo Serviço de 
Referências em Medicina Física e Reabilitação de Montes Claros, que assim como de 
Brasília de Minas/São Francisco, Coração de Jesus, Francisco Sá, Manga e Pirapora, não 
conseguiram obter resultados na implantação desta nova proposta, que no casos de 
Montes Claros seria a implantação do CER II, que atenderia deficientes físicose visuais, 
pois os surdos continuariam sendo atendidos na AUDIOBERA e os deficientes 
intelectuais na APAE. 
A previsão de inauguração do CER/Montes Claros era para o ano de 2014, 
conforme demonstra o documento da Secretaria Municipal de Saúde deste município, 
através das figuras de números cinco e seis. 
 
 
 
FIGURA 4 - Ofício n°149/GS/SMS/13 
Fonte: Secretaria Municipal de Saúde de Montes Claros-MG 
 
 
 
 30 
 
 
FIGURA 5 - Cronograma de Impacto Financeiro 
Fonte: Secretaria Municipal de Saúde de Montes Claros-MG 
 
 
O fato de não ter ocorrido à implantação dos serviços no município de Montes 
Claros, gerou uma queda nos recursos repassados pelo Governo Federal, o que impactou 
de forma negativa, pois a demanda que já era bem maior do que os recursos financeiros 
da ordem de R$ 1.200.000,00 (um milhão e duzentos mil reais) disponíveis para 2014, 
quase triplicou sendo necessário conforme estudos realizados na unidade, à quantia de no 
mínimo R$ 2.500.000,00(dois milhões e quinhentos mil reais) para o atendimento aos 
pacientes que já aguardam por equipamentos e deveriam ser contemplados no ano de 
2015, enquanto que os recursos liberados conforme consta na Programação Pactuada 
Integrada (PPI) é de apenas R$ 590.354,10 (quinhentos e noventa mil trezentos e 
quarenta e cinco reais e dez centavos) para atender toda a demanda do corrente ano. 
 
 
 
 31 
 
 
FIGURA 6 - Programação Pactuada Integrada (PPI) 
 Fonte: Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais 
 
 
Apesar de todas as dificuldades encontradas na prestação dos serviços de saúde a 
pessoa com deficiência no Norte de Minas, a maioria dos pacientes avaliam de forma 
positiva o serviço recebido, pois estes entendem que é um serviço que muito contribui 
para a qualidade de vida do paciente e de seus familiares e que apesar da escassez de 
recursos financeiros para que os mesmos sejam atendidos em um curto espaço de tempo, 
eles têm a sua disposição sempre que necessite as equipes multidisciplinares, presentes 
tanto no Centro de Referência em Medicina Física e reabilitação de Montes Claros, 
quanto nos CER/APAE de Janaúba e Januária. 
 Em anos anteriores a 2005, não havia possibilidades de atendimento específico ou 
prescrição de equipamentos para deficientes físicos na região, quando estas pessoas 
tinham que se deslocarem até a capital Belo Horizonte, o que era extremamente penoso, 
principalmente para quem reside em cidades mais distantes, além de que os serviços 
prestados na capital era referência para todo o Estado, fazendo com que o tempo de 
espera entre conseguir a consulta, o deslocamento e a espera pela confecção dos 
equipamentos trouxessem piora ao quadro clínico da maioria dos usuários, prejudicando 
todo o processo de reabilitação em que estes se encontravam. 
 
 
 
 
 
 32 
 
11. Considerações Finais 
 
 Muita coisa se fez para apoiar a pessoa com deficiência física no Brasil, 
especificamente na área da saúde, mas, ainda existem muitos pontos a serem melhorados 
para o cumprimento das garantias e de seus direitos, pois estas pessoas não devem ser 
consideradas diferentes, mas sim vivendo em situações especiais, onde cabe a sociedade e 
os governos a obrigação de priorizar a elas um atendimento de qualidade e que supra 
todas as suas necessidades para uma constante melhora em sua qualidade de vida. 
 Ao lançar o Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência (Viver Sem 
Limites) por meio do Decreto 7.612 em 2011, o Governo Federal assumiu o compromisso 
do país com as prerrogativas das Organizações das Nações Unidas (ONU), sobre os 
Direitos das Pessoas com Deficiência, não se pode negar que o Brasil vem avançando na 
implementação dos apoios necessários a esta classe, onde a proposta é que conversão 
aconteça na vida destas pessoas por meio da articulação de políticas governamentais de 
acesso à educação, saúde, inclusão social e acessibilidade. 
 A priori, o Norte de Minas perdeu muito em não conseguir implantar os novos 
serviços propostos pelo Governo Federal, pois estes desafogariam a demanda reprimida 
concentrada no serviço de referência em Montes Claros, que por conta dos curtos prazos e 
da burocracia, acaba por desconstruir o que é proposto, deixando de trazer resultados 
positivos para a população que necessita de atenção especializada. 
 Os exemplos de que a desburocratização dos serviços públicos, principalmente na 
área da saúde, traria bons resultados, se devem aos exemplos das cidades de Janaúba e 
Januária, que conseguiram avançar nas propostas do Ministério da Saúde e implantaram 
os serviços especializados agregados a uma Organização Não Governamental (ONG) 
trazendo ganhos visíveis aos deficientes físicos destas duas regiões que são menores em 
contingente populacional e, portanto é quase certo que conseguirão prestar um 
atendimento de qualidade, desobrigando os usuários a engrossarem o quadro de demanda 
reprimida existente no restante do Norte de Minas. 
 
 
 
 
 
 
 
 33 
 
12. REFERÊNCIAS 
 
BRASIL, 2004. Lei 7.853 de 24 de outubro de 1989. Dispõe sobre o apoio às 
pessoas portadoras de deficiência, ([Online] Disponível em: 
< http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L7853.htm> Acesso em: 10 out. 2015. 
 
BRASIL. Ministério da Saúde. A Pessoa com Deficiência e o Sistema Único de 
Saúde. 2. ed. Brasília, 2007. 
 
BAPTISTA, E. A. Os deficientes no Estado de Minas Gerais: uma abordagem 
espacial e demográfica utilizando os dados do Censo Demográfico de 2000 
[dissertação]. Belo Horizonte (MG): Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais; 
2009. 
 
DELIBERAÇÃO Nº 1.272. Institui a redes de cuidados Pessoa com deficiencia.pdf 
[Online] Disponível em:< http://www.saude.mg.gov.br/sus/document/8680> Acesso em: 
29 set. 2015. 
 
DELIBERAÇÃO CIB-SUS/MG Nº 1.405 de 19 de Março de 2013. Aprova o 
credenciamento dos Centros Especializados em Reabilitação.[Online].Disponível 
em:<http://www.saude.mg.gov.br/cib> Acesso em: 30 set. 2015. 
 
DECRETO 7.612 em 2011. Institui o Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com 
Deficiência - Plano Viver sem Limite. [Online] Disponível em: 
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Decreto/D7612.htm> 
Acesso em: 05 out. 2015. 
 
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA ESTATÍSTICA. IBGE e CORDE 
abrem encontro internacional de estatísticas sobre pessoas com deficiência. Rio de 
Janeiro, 2005. [Online] Disponível em: 
<http://www.ripsa.org.br/lis/resource/18992#.VlcoldKrTIU> Acesso em: 22 set. 2015. 
 
MEDEIROS, M.; DINIZ, D. A nova maneira de se entender a deficiência e o 
envelhecimento. Texto para Discussão, Brasília, n.1040, p. 3-18, set. 2004. 
 
MINISTÉRIO da Saúde. Portaria MS/FNS/SUS Nº 835 DE 25 de 25 de abril de 
2012. Institui incentivos financeiros de investimento e de custeio para o Componente 
Atenção Especializada da Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência no âmbito do 
Sistema Único de Saúde. [Online] Disponível em: 
< http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2012/prt0835_25_04_2012.html> 
Acesso em: 22 set. 2015. 
 
SAMPAIO, F. LUZ, T. Funcionalidade e incapacidade humana: explorando o 
escopo da classificação internacional da Organização Mundial da Saúde. Cad. Saúde 
Pública, Rio de Janeiro, 25(3):475-483, mar, 2009. 
 
 
 
 
 
 
 34 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13. Apêndices 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 35 
 
APÊNDICE A 
 
 
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO 
PESQUISA SOBRE PERFIL DOS USUÁRIOS E ÍNDICE DA SATISFAÇÃO 
QUANTO AOS SERVIÇOS PRESTADOS PELO SUS NA ARÉA DE RABILITAÇÃO 
FÍSICA 
 
Eu,................................................................................................., declaro para os 
devidos 
fins, que fui suficientemente informado (a) a respeito do propósito de pesquisa em 
estudo e queli ou ouvi as premissas e condições deste Termo de Consentimento Livre e 
Esclarecido. Diante disso, concordo em participar da pesquisa proposta por intermédio das 
condições aqui expostas e a mim apresentadas pelo (a) pesquisador (a). 
Declaro, ainda, que ficaram suficientemente claros, para mim, os propósitos dos 
estudos, os procedimentos a serem realizados, a ausência de desconfortos ou riscos físicos, 
psíquicos e/ou morais, as garantias de confidencialidade científica e de liberdade, quanto a 
minha participação/colaboração, de isenção de despesas e/ou compensações, a possibilidade 
de desistência a qualquer momento e garantia de esclarecimentos permanentes. 
Autorizo que os dados fornecidos sejam revelados para fins exclusivamente científicos, 
a fim de configurar os objetivos da pesquisa sobre: 
PERFIL DOS USUÁRIOS E ÍNDICE DA SATISFAÇÃO QUANTO AOS SERVIÇOS 
PRESTADOS PELO SUS NA ARÉA DE RABILITAÇÃO FÍSICA. 
 
Concordo voluntariamente em participar desta pesquisa. 
............................................................................................................................................. 
...................................................... 
Assinatura e CPF do participante 
 
 
DECLARAÇÃO 
Declaro que obtive livremente, de forma apropriada e voluntaria minha, o presente 
Termo de Consentimento Livre e Esclarecido em questão, para efetiva 
participação/colaboração na pesquisa. 
 
 
 
Assinatura Legível do (a) Pesquisador (a) 
 
 
_____________________________ 
 
 
___________________________________/_____/_______________/______________ 
 NOME DA CIDADE, DIA, MÊS E ANO. 
 
 
 
 
 
 
 36 
 
APÊNDICE B 
 
 
Questionário 
 
1) Quantas pessoas residem em sua casa incluindo você? 
a- ( ) Moro Sozinho c- ( )Três Pessoas 
b- ( ) Duas Pessoas d-( )Quatro Pessoas ou mais 
 
2) Qual o seu grau de escolaridade? 
a- ( ) Nenhum c- ( )Ensino Fundamental ou Médio 
b- ( ) Primário d-( ) Superior 
Especificar mais ________________________________________ 
 
2) Existe algum membro na família que tem emprego informal (bico)? 
a-( ) Nenhum c-( )Dois 
b-( ) Um d-( ) Dois ou mais 
 
3) Quantos membros da sua casa trabalham com carteira assinada? 
 a-( ) Nenhum c-( )Dois 
 b-( ) Um d-( ) Dois ou mais 
 
4) A sua casa é adaptada a suas necessidades? 
 a-( ) Sim c-( )Em parte 
 b-( ) Não d-( ) Está sendo adaptada 
 
6) Qual destes benefícios você ou seu grupo familiar tem acesso? 
a-( ) Bolsa Escola c-( )BPC 
b-( ) Bolsa Família d-( ) Outros 
Especificar Qual______________________________________ 
 
7) A sua casa é? 
a-( ) Própria c-( )cedida 
b-( ) Alugada d-( ) Financiada 
 
8) Como você avalia os serviços que lhe são ofertados pelo SUS nesta unidade? 
 a-( ) Péssimo c-( )Bom 
 b-( ) Ruim d-( ) Ótimo

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