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Órteses para Paraplegia e Deambulação

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PARAPLEGIA
ÓRTESES POSTURA DE 
PÉ
• Sistema de forças de quatro pontos:
• Forças direcionadas posteriormente:
- porção media do tórax
- porção media da perna
• Forças direcionadas anteriormente:
- região dorso-lombar
- pés.
Ficar de pé
• Alonga o esqueleto
• Reduz o risco de osteoporose
• Facilita a digestão
• Auxilia a respiração
• Auxilia o esvaziamento da bexiga
• Associado com uma quantidade menor de 
fraturas e de úlceras de decúbito.
• Sem o controle voluntário dos quadris, joelhos e tornozelos – o paciente precisa 
utilizar os músculos da parte superior do tronco e do pescoço, em associação 
com os membros superiores, para deslocar o peso da perna que vai ser acelerada 
e, então movê-la.
• Marcha ortoticamente assistida torna possível que algumas pessoas se 
desloquem dentro de casa.
• Marcha mais lenta e consome mais energia.
ESTRUTURAS:
• As crianças são menores, tem um centro de 
gravidade mais baixo, menos peso.
• É necessário menos força para manter a 
postura ereta
• Permite uma órtese mais leve e não tão 
robusta.
Estrutura em “L” para ficar 
de pé
Consiste numa tábua larga de madeira, com o 
comprimento próximo à altura da criança.
- Uma tábua para os pés 
- Faixas para fixar tronco e joelhos
Estrutura em “A” para ficar de pé
• Para ficar de pé é uma estrutura mais aerodinâmica
• Lembra um “A” maiúsculo quando vista por trás
• O suporte posterior consiste de duas hastes de metal inclinadas e uma faixa 
dorso lombar transversa
• Os pés fixados com tiras em plataformas .
• Faixa para o tórax e joelhos
Andador Giratório
• Desenvolvida pela Orthotic Reseach and Locomotion Assessment Unit (ORLAU)
• Seção posterior feito de alumínio ou plástico (lembra um cocho curvo)
• Faixas para tórax e joelhos
• Placa para os pés – diferenciadas.
- superfície superior – tiras projetadas para fixar os calçados
- superfície inferior – apresenta duas placas giratórias, que facilitam a 
deambulação.
Parapódio
• Todas as estruturas para ficar de pé capacitam o usuário a ficar de pé de forma 
estável.
• Pacientes que possuem boa coordenação também aprendem a deambular
( deslocando o peso - para uma das bordas ou para uma das placas)
ÓRTESES PROJETADAS 
PARA DEAMBULAÇÃO
Órteses para 
tornozelo-pé: 
botas 
estabilizadoras 
de Vannini-
Rizzoli
• Antonieta Vannini, médica do Rizzoli Institute, 
Bolonha, Itália.
• Utilizadas em adultos
• OTP – composta por um calçado com a sola lisa com 
o pé colocado sobre uma cunha
- faixa anterior localizada logo abaixo do joelho, 
que fixa a perna contra a calha posterior da panturrilha.
• Versão bota possui componente anterior em couro 
cadarços e zíperes.
• Botas evitam qualquer movimento entre pé e 
tornozelo. 
• Estabilização do quadril e do joelho é alcançada 
quando o paciente inclina o tronco para trás.
• A deambulação exige o uso de um andador ou 
equipamento semelhante para auxílio.
• Contraindicadas na presença de contratura e infecção 
do quadril ou do joelho ou, ainda, de espasticidade 
ou obesidade marcante.
ÓRTESES JOELHO-TORNOZELO-PÉ
Pacientes com lesões lombares.
Órteses Craig-
Scott 
OJTP Craig-
Scott
OJTP Couro-
Metal
• Consiste numa trava dupla em forma de estribo para 
o tornozelo, presa a um calçado com solado 
reforçado.
• O estribo fornece apoio às hastes verticais bilaterais, 
que sustentam uma articulação com trava ao nível do 
joelho e uma faixa anterior para a perna.
• Hastes verticais terminam em uma faixa para a coxa e 
uma tira para a parte anterior da coxa.
• Porção distal pode ser um estribo de metal ou uma 
OTP-TR
• Palmilhas e solas externas que absorvam choques, 
reduzem o impacto durante o caminhar.
Barra extensora
• Pacientes que possuem uma 
espasticidade adutora grave.
• A barra evita qualquer adução ou 
rotação do quadril. 
• Limita as opções de deambulação 
do paciente à marcha com muletas e 
balanceio dos membros padrões de 
quatro ou dois apoios.
OJTP fixadas 
medialmente
OJTP
fixada medialmente
• ( foto por cortesia de Cascade
Orthopedic Supply)
• Versão de OJTP para pacientes com paraplegia juvenil ou adulta.
• Criada no Royal North Shore Hospital, Sydney, Austrália.
• Conhecida como Walk-A-Bout ou Up-and About
• É uma união provida de rolamento de esferas fixada nas extremidades proximais das 
duas hastes verticais mediais.
• A fixação limita o comprimento do passo à distância que o paciente não pode 
controlar.
• Alguns pacientes acrescentam um colete lombo-sacro tiras inguinais, para auxiliar a 
estabilidade e o controle das pernas.
• Usuário deve utilizar muletas ou dispositivo similar de auxílio.
• Um mecanismo de liberação rápida permite soltar a junção, facilitando o ato de 
colocar e retirar a órtese.
• Não são adequadas para pacientes portadores de contratura em flexão dos 
quadris ou joelhos, espasticidade marcante ou obesidade.

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