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Atividade Contextualizada de introdução á Pedologia vanderleia santana pedroso pereira

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Atividade Contextualizada de introdução á Pedologia
 Polo Uninabuco: Centro Guarulhos 
 São Paulo 2021
 
 Nome Completo: vanderleia santana pedroso pereira 
Matrícula:0145528
Curso: Podologia
 
A Podologia vai muito além da estética e do embelezamento. É uma área auxiliar da Medicina dedicada ao estudo, tratamento e prevenção de podopatias (doenças dos pés). O podólogo estuda profundamente a anatomia, a fisiologia e a biomecânica do pé e do tornozelo, assim como as enfermidades que os atingem.
Especializações Podologicas
1.Podologia Preventiva:
Campo focado nas atividades de prevenção de podopatias. Unhas encravadas, frieiras, rachaduras no calcanhar, micoses, bolhas e até o famoso chulé podem ser evitados seguindo as orientações do podólogo. 
Em atendimentos preventivos, esse profissional realiza 4 procedimentos 
Importantes no paciente: Higienização dos pés;	
Corte técnico e lixamento das unhas; 
Remoção de calosidades entre os dedos ou ao redor da planta do pé;
Massagem relaxante
O podologo também aconselha sobre os principais cuidados com os pés, visando à adoção dessas medidas na rotina do paciente, para evitar dores e doenças que afetam a saúde e qualidade de vida.
É possível trabalhar em clínicas de podologia, médicas e estéticas, hospitais, spas e casa de repouso para idosos.
 
2 Podologia Geriátrica
Área dedicada ao estudo, cuidado Avaliação da postura, do equilíbrio, da pisada e de calçados de pacientes idosos;
E tratamento do pé do idoso. Algumas das atividades realizadas pelo podólogo geriátrico são:
Higienização do pés;
Corte correto e lixamento das unhas;
Estudo de causas e atividades para prevenção de quedas;
Tratamento de calos, anidrose, pé reumático
 Calcanhar rachado, dedos em garra
Avaliação de retorno sanguíneo;
Observação de micro vasos trombosados e varizes;
Orientação para o uso de palmilhas, meias especiais e calçados adequados à situação do paciente.
O atendimento e tratamento de um paciente idoso geralmente é diferente do que é realizado em paciente adulto saudável. Isso acontece devido a dois fatores essenciais.
O primeiro está diretamente relacionado ao envelhecimento, que gera diversas alterações no pé idoso. Na terceira idade, a pele resseca e perde a elasticidade, as unhas ficam grossas e porosas, as feridas não cicatrizam com facilidade e o andar torna-se inadequado, por exemplo.
Essas e outras mudanças acontecem devido à limitada habilidade regenerativa nessa etapa da vida e às complicações de doenças — como diabetes, obesidade, arteriosclerose e pressão alta.O segundo fator envolve o psicológico do paciente. Ele pode omitir doenças no pé, usar enfermidades para atrair a atenção de familiares, dificultar o tratamento e a cura de podopatias, devido ao sentimento de incapacidade gerado por limitações físicas. Por isso, o profissional que decide seguir carreira em Podologia Geriátrica também deve ter sensibilidade ao atender o paciente idosos
 Calosidades
As calosidades, comummente denominadas por calos, constituem uma camada espessa de células mortas, que se forma no seguimento da contínua pressão exercida pela utilização de meias ou calçado inadequados, assim como pelo excessivo esforço físico a que o pé pode ser submetido. Existem fundamentalmente dois tipos de calos: os calos moles, que se desenvolvem entre os dedos, e os calos duros, que surgem nas extremidades dos dedos.
Calosidade senil:
A calosidade senil as células da camada basal em idosos se reproduzem com menos intensidade e morrem com mais facilidade, portanto sua renovação celular é mais lenta e, apesar de sua aparência compacta, possui características específicas por tratar-se de uma calosidade extremamente ressecada e porosa, facilitando a penetração do emoliente. Antes da emoliência, tem coloração acinzentada aspecto ressecado e após a ação do emoliente, fica com a coloração esbranquiçada e consistência pastosa.
	
Procedimento podologico: após a emoliência na qual evidenciam-se as alterações córneas (semelhante a couve-flo), proceda somente com raspagem do local com bisturi de calosidade, tomando cuidado para não aprofundar com a lãmina, pois a pele é muito fina e pode ocorrer riscos de lesões com mais facilidade. Faça uma assepsia e hidrate levemente o local. Oriente o paciente a efetuar uma higiene rigorosa na planta dos pés e mantenha o local hidratado. 
Onicomicose
Também conhecida como micose das unhas, a onicomicose é uma doença infeciosa derivada da presença de fungos nas unhas do indivíduo. Esta pode ser causada pela utilização de produtos de beleza, pelo contato de agentes externos (por exemplo, sujidade no solo), ou pela incorreta desinfecção do calçado. A higiene é uma das medidas essenciais para a prevenção da onicomicose.
O que se pode fazer?
 A onicomicose pode ficar por anos restrita em uma pequena parte da lamina e por qualquer alteração que pode ser sistêmica ou física ela passa e se desenvolver aumentando a extensão em uma curto espaço de tempo até a atingir toda a lâmina. Para traçar uma conduta de procedimento em uma lamina com onicomicose, é necessário avaliar o grau ou estagio que a patologia apresenta. É importante que o profissional podologo pesquise com o cliente há quanto tempo a patologia está instalada, se já consultou um médico, se tem diagnostico confirmado, se utilizou ou está utilizando algum medicamento e por quanto tempo. Estas informações são importantes para definir a linha de conduta a ser tomada. O procedimento deve ser iniciado pelas laminas que se apresentam saudáveis, isto se faz necessário para evitar a contaminação direta. Quando a lâmina está totalmente acometida pela patologia, inicia usando uma broca fresada para desgastar o espessamento provocado pelo fungo, desta forma haverá alivio do atrito gerado pelo calçado e facilitara o tratamento medicamentoso prescrito pelo médico. O podologo deve efetuar uma limpeza profunda e orientar o paciente a manter diariamente a higiene do local com uma escova macia.
Além de estar sempre atento à sua saúde e visitar com regularidade um podologista, deverá adotar alguns hábitos de cuidados dos seus pés (sendo idoso ou não): manter uma boa e diária hidratação; cortar as unhas de forma 
Reta (não cortando os cantos); fazer higiene diariamente, tendo o cuidado de secar bem nos espaços interdigitais; usar meias de fibras naturais (preferencialmente em algodão ou lã); usar calçado de tamanho apropriado e, se possível, em pele; evitar calçado de tacão alto; evitar andar descalço em lugares públicos.
Onicogrifose 
A onicogrifose é um espessamento significativo da lâmina ungueal que pode acometer qualquer dedo e tem forma de grifo, pode se apresentar com contaminação fúngica ou espessa em forma de corno ou garra. Acreditava –se que a onicogrifose se apresentava somente em pessoas com demência, porém este estigma já foi superado. Pequenos traumas constantes, falta de corte e higiene inadequada podem facilitar a evolução da patologia. É mais comum em pessoas com deficiências físicas e mental, idosos com dificuldades de higiene e abandonado pela a família. A onicogrifose também pode ter como causa a má-formação congênita da matriz ungueal, paroníquia crônica, gota e esclerodermia.
Aspectos Clínicos 
As lâminas ungueais com onicogrifose são mais escuras em decorrência de traumas constantes e acúmulo de sujeiras na face ventral, encurvadas na região distal chegando a se fechar totalmente formando um corno. Têm a superfície lisa e brilhante na face dorsal e possui crescimento acelerado.
3. Podologia Infantil
Também conhecido como Podopediatria, a podologia infantil éo tratamento e diagnóstico da saúde dos pés da criança de zero a doze anos. Esse cuidado é fundamental para assegurar um crescimento correto e prevenção de possíveis disfunções que possam surgir ao longo dos anos.
Os três primeiros anos são muito importantes, pois estabelecem a forma básica dos pés, é preciso uma preocupação especial às extremidades do pé dos recém-nascidos, pois é um local onde se recebe e perde-se mais calor.
Na maioria das vezes, as alterações nos pés são herdadas, mas também existem casos em que surgem devido à posição que a criança adota ao dormir ou podem também iniciar na gestação devido à posição fetal em que se encontram as pernas. Os pés dos bebês são muito macios e flexíveis e qualquer pressão anormal causa deformidades e isso será notado apenas quando a criança começar a andar. Há quem ainda aconselhe na utilização dos macacõezinhos com pezinho que deveriam ser evitados ou que seja comprado um número maior para não pressionar ou causar deformidades.
Dicas e conselhos no cuidado com os pés dos bebês
- Ao cortar as unhas, esteja de mãos limpas, com um cortador reto e não corte as extremidades dos mesmos. Melhor hora é durante o sono, estão mais relaxados.
Segure o pezinho com firmeza e mantenha a calma.
Nunca obrigar a criança a andar se ela não estiver realmente preparada.
Os aparentes defeitos nos pés durante os primeiros anos são naturais e devem se normalizar, porém, se no terceiro ano a criança ainda reclamar de dores e mal estar, é a hora de procurar um podólogo.
Não “cutucar” os cantinhos dos dedos, pois isso pode trazer complicações e idores aos pequenos.
O podólogo infantil pode trabalhar em clínicas médicas e de podologia e hospitais.
4. Pé de Risco
Este ramo da Podologia concentra-se no estudo, prevenção e tratamento de pé diabético, vascular, reumático e neurológico.
A atuação do podólogo é fundamental para prevenir complicações de pés com alterações metabólicas, neurológicas, sistêmica e vascular. Quando não tratadas, as lesões que surgem em pacientes com pé de risco podem gerar graves consequências, como gangrena e amputação.
Confira algumas atribuições do podólogo que atua nesse campo:
· Avaliação clínica, com exame físico para identificar o estado dos pés;
· Análise da circulação sanguínea, da biomecânica e da sensibilidade dos pés;
· Classificação do pé de risco;
· Prevenção e tratamento das complicações;
· Aconselhamento sobre os melhores cuidados que o paciente deve ter com o pé de risco;
· Auxílio ao paciente em processo de reabilitação; 
· Inspeção e exame frequente do pé de risco
Pé diabético 
O denominado pé diabético é uma série de alterações anatomopatológicas e neurológicas periféricas que ocorre nos pés de pessoas que apresentam a patologia de diabetes mellitus, mas não se pode esquecer este quadro característico do pé diabético também pode ser apresentado em pessoas não portadoras de diabetes, cabe então esclarecer que pé diabéticos é conjunto de 
Situações / características apresentados nos pés diabéticos, este quadro ficou conhecido como pé diabético.
Estas alterações constituem-se de neuropatias periféricas, alterações circulatórias graves, infecção com muita recidiva devido ao menor aporte sanguíneo e consequentemente a menor chegada de nutrientes nas células. Geralmente, ocorre rompimento dos tecidos nas regiões de maior descarga de peso. Estas lesões, chamadas ulceras plantares (mais conhecidas como mal perfurante plantar), geralmente apresentam anel de queratose, contaminação por bactérias, dificuldade de cicatrização devido ao atrito constante: a lenta cicatrização ocorre devido ao excesso de glicose no sangue e pode desencadear uma osteomielite que leva a amputação dependendo da leão. 
 
Dermatite de contato em pé diabético 
 A função de barreira para evitar a perda de água pelo organismo não funciona corretamente no diabético. O resultado é uma pele desidratada, propensa ao surgimento de dermatite.
Ulcera plantar
A úlcera do pé diabético é uma complicação séria e comum de diabetes mellitus de tipo 1 e tipo 2 O diabetes está associado a isquemia, neuropatia e deformidades que levam a um risco particularmente alto de desenvolver úlceras do pé diabético e com pouca probabilidade de cicatrização da úlcera.
Devido ao reduzido suprimento de sangue para o membro inferior, as úlceras do pé diabético são propensas a necrose, infecção e envolvimento de tecidos profundos, incluindo o osso Estima-se que a taxa de amputação de membros inferiores ajustada pela idade seja 15 vezes superior em indivíduos com diabetes do que na população em geral
Entre as abordagens para o gerenciamento de úlceras do pé diabético se incluem desbridamento, proteção contra trauma, tratamento da infecção, controle do exsudato e promoção da cicatrização 
 Pé Isquêmico x Pé Neuropático
Na avaliação de um paciente com diabetes, é importante levar em conta em consideração principalmente a quexa apresentada e avaliar todas as possibilidades, pois ausência de sintomas, não significa pés saudáveis. Isquemia e neuropatia são patologias distintas, é importante saber diferenciá-las para um diagnóstico correto. Algumas diferenças relatadas a seguir ajudam o profissional no dia a dia
Insuficiência Arterial Crônica (Avançada) – Úlcera Arterial
Úlceração:  Quando presente, envolve os pododáctilos ou pontos de trauma nos pés 
Dor: Claudicação Intermitente, progredindo para dor em repouso
Mecanismo: Isquemia tecidual
Pulsos: Reduzidos ou ausentes
Cor: Pálida, especialmente durante a elevação do membro; vermelho-escura quando os membros ficam pendentes
Temperatura: Fria
Edema: Ausente ou discreto; pode surgir quando o paciente tenta aliviar a dor em repouso abaixando a perna
Alterações cutâneas: Alterações tróficas: pele fina, brilhosa e atrófica; perda dos pelos nos pés e pododáctilos; unhas espessadas e com sulcos
Gangrena: Pode ocorrer
Distúrbios vasculares periféricos dolorosos – Arteriais
Insuficiência Venosa Crônica – Úlcera Venosa
Ulceração: Quando presente, aparece nos lados do tornozelo, principalmente na parte interna
Dor: Geralmente é doloroso
Mecanismo: Hipertensão venosa
Pulsos: Normais, embora possa ser difícil palpá-los através do edema
Cor: Normal, ou cianótica com os membros pendentes. Surgem petéquias e, depois, uma pigmentação acastanhada com cronificação
Temperatura: Normal
Edema: Presente, costuma ser acentuado 
Alterações cutâneas: Muitas vezes, verifica-se uma pigmentação acastanhada em torno do tornozelo, dermatite por estase e possível espessamento da pele, além de redução do volume da perna, à medida que ocorre fibrose. Gangrena: Não ocorre
Distúrbios vasculares periféricos dolorosos – Venosos
Úlcera Neuropática
Localização: pontos de pressão das regiões com redução da sensibilidade
Enfermidades associadas: neuropatia diabética, distúrbios neurológicos e hanseníase A pele circunjacente: apresenta calosidades
Dor: ausente à o que faz com que a úlcera possa passar despercebida
Gangrena: não ocorre nos casos não complicados
Sinais associados: diminuição da sensibilidade e ausência do reflexo aquileu
Para finalizar, um quadro para memorizar úlcera isquêmica vs neuropática:
	 
Exame de diagnósticos
	
	Isquêmico
	Neuropático
	Coloração 
	Pálido ou cianótico rubor quando pendente, em casos de grave comprometimento
	Normal ou avermelhado no caso de vasodilatação por autosimpatectomia
	Pele 
	Ausência ou redução de pelos
	Seca, com fissuras e/ ou calosidades plantares
	Unhas 
	Atróficas, grossas com sulcos 
(observar a presença de infecção fúngicas em unhas e entre os dedos)
	Idem isquemico
	Deformidades 
	Ausente 
	Podem estar presentes (pé cavo, cabeça dos metatarsos proeminentes, hálux varus ou valgo)
	
	
	
	Temperatura 
	Diminuída 
	Normal ou aumentada
	Pulsos 
	Diminuídos ou ausentes
	Presentes 
	Sensibilidade 
	Presente 
	Diminuída ou ausente 
	Queixas 
	Dor tipo claudicação, evoluindo parador em repouso que piora com a elevação do membro inferior
	Parestesias, anestesia dor tipo queimação ou lancinante 
	Ulceras 
	Em geral nas regiões marginais e dedos 
	Em geral plantar (mal perfurante) 
 5. Podologia Desportiva 
A podologia esportiva tem como objetivo minimizar o atrito sofrido nos pés dos O cuidado dos pés é essencial para quem faz exercícios com regularidade para garantir não só o bem-estar, mas também a plena saúde desta parte do corpo. 
A escolha correta do tênis, alongamento, boa alimentação e acompanhamento médico são alguns dos cuidados necessários para manter saudáveis os pés dos atletas. atletas profissionais e amadores durante as competições e treinos, melhorar o desempenho físico e prevenir possíveis lesões ou outros problemas que podem ocorrer durante a atividade física. Os pés são indispensáveis para qualquer prática desportiva, um exercício feito com os pés descalço ou com um calçado inadequado pode causar doenças e lesões na estrutura, nos ossos e músculos do pé. Outro agravante é que doenças mal curadas ou que não foram tratadas corretamente podem se tornar um problema grave e afetar toda a estrutura corporal.
Análises mostram que a cada 100 metros corridos, os pés tocam o piso de 500 a 1250 vezes. Cerca de 50 a 70 vezes por minutos. A força do impacto é de duas a quatro vezes o peso corporal. Para os atletas de salto, por exemplo, o impacto se torna seis vezes maior que o peso do corpo. Por isso, fatores estruturais em conjunto com a má escolha do calçado podem ocasionar males como bolhas, calosidades, joanetes, unhas encravadas, tendinites, entorses, luxações e até lesões mais graves.
Um grupo de atletas que deve estar bastante atento com os cuidados dos pés são os corredores. Estes atletas são acometidos por vários problemas como: mau cheiro, bolhas, unhas encravadas, calos e calosidades e a melhor atitude para evitar ou se ver livre de todos estes problemas é a prevenção. O mau cheio ou os calos pode ser evitados com a escolha de um calçado mais 
adequado, que seja ideal para a corrida, e com uma palmilha feita sob medida para o atleta, por exemplo. Esses e outros cuidados são feitos por uma equipe multidisciplinar que engloba preparadores físicos, ortopedistas, fisioterapeutas e podólogos.
Os jogadores de futebol são outro grupo de atletas que também deve estar bastante atentos aos pés. Acompanhamento médico regular, exercícios, analise, testes e alongamentos específicos para a região são fundamentais para manter essa ferramenta de trabalho em pleno funcionamento. Vários clubes de futebol como o Barcelona, o Botafogo e o Corinthians possuem profissionais especializados em cuidados dos pés dos atletas em sua equipe médica, porque sabem que este cuidado além de auxiliar no equilíbrio de todo o organismo apresenta melhoras significativas no desempenho de seus atletas.
“A podologia esportiva trouxe o cuidado com o pé do atleta. Nós estamos o tempo todo usando chuteira, o tempo todo tendo impactos então quando temos uma dor localizada ou algum outro problema ela trata e isso faz com que o nosso rendimento melhore muito” – afirma Jodir Martins goleiro do Vasco.
Os atletas em geral são muito vulneráveis a ter problemas na região dos pés, já que muitas vezes acontece o uso excessivo da região. Devido a isso o cuidado é algo maior que bem-estar, está relacionado à melhora do condicionamento físico e a prevenção de doenças.
VEJA ALGUNS DOS PROBLEMAS MAIS COMUNS QUE PODEM OCORRER NOS PÉS DOS ATLETAS:
Micose – A micose é uma infecção casionada por fungos e costuma atingir unhas ou pele causando placas avermelhadas, coceira e descamação.
Pé de Atleta – o intertrigo ou pé de atleta afeta o homens e mulheres. Ele ocorre devido ao uso prolongado de calçados fechados ou a permanência dos pés úmidos em sapatos fechados por muito tempo ou com muita frequência.  Afeta principalmente a região entre os dois dedos menores dos pés por ser um local com maior tendência à umidade. Apresenta-se como uma área de pele branca, com odor desagradável e com descamação.
Tínea Ungueal - Uma lesão bastante frequente nas unhas dos atletas. 80% dos casos afeta o chamado dedão. Ocorre devido ao uso frequente de sapatos fechados e traumas que fazem com que a unha perca sua função de proteção.  Seu tratamento é prolongado e dura de três a seis meses.
-Unhas encravadas, calos, calosidades e joanetes – Esses males podem surgir devido ao atrito e pressão que os pés sofrem durante a atividade física, especialmente se as unhas não forem cortadas corretamente, podem encravar e até infeccionar com o tempo.
-Bolhas – São muito comuns em que pratica corrida devido ao atrito entre as meias e os pés durante as passadas. Além disso, o calor no interior do calçado também influencia no aparecimento destas bolhas.
-Fascite Plantar – Esta inflamação no tecido da sola do pé ocorre quando há o uso excessivo da região além do uso inadequado e prolongado dos tênis e meias. Muito comum em: corredores, triatletas, jogadores de vôlei, futebol e basquete.
A Podologia Esportiva atua na prevenção e no tratamento destes e de outros males. Para que o podólogo possa atuar nessa área é necessário o curso de especialização O curso de podologia esportiva promove a capacitação do profissional que conseguirá os conhecimentos necessários de técnicas e cuidados para estar apto e seguro para atuar nesta área atendendo profissionais do futebol, atletismo, vôlei etc.
A partir desta especialização e do trabalho em conjunto com ortopedistas e fisioterapeutas o podólogo será um profissional fundamental para a melhora e manutenção do bom desempenho do atleta. Será ele, por exemplo, que poderá identificar problemas ocasionados por uma pisada inadequada.
A importância de saber qual o seu tipo de pisada é fundamental para um atleta profissional ou amador e que utiliza dos pés como a principal ferramenta de trabalho. É através da análise da pisada que se previne lesões graves nos pés, joelhos e tornozelos, evita o surgimento de calos, calosidades e bolhas, como também, auxilia na melhora do desempenho físico através do fortalecimento dos pés e da elaboração de palmilhas sob medida.
As palmilhas sob medida são feitas especialmente para cada atleta após a realização de exames e testes específicos. Elas garantem uma melhora na eficiência biomecânica (desempenho do nosso corpo) através da correção para um bom alinhamento das articulações, melhora da atuação muscular e melhor adaptação do pé ao calçado (evita que o pé fique solto e assim perca energia para ações como impulsionar e chutar.).   
Pequenos desajustes nos pés, tornozelos ou joelhos já são suficientes para que ocorra uma perda de velocidade, resistência ou força. Além de ser uma predisposição para dores e lesões. As palmilhas feitas sob medida, através do teste da pisada, possibilitam ao atleta distribuir corretamente toda a carga corporal sobre os pés e alcançarem um desempenho próximo ao ideal.
Dentre as várias palmilhas presentes no mercado as palmilhas biomecânicas são as ideias para os atletas. Estas palmilhas são uma solução prática e eficiente para ajudar na cura das dores em articulações e músculos. Elas são confeccionadas com base em uma avaliação do tipo de pisada do paciente, além de outros testes de equilíbrio, mobilidade etc. Este tipo de palmilha ajuda a controlar os movimentos incorretos dos pés (por exemplo, pronação excessiva) que podem levar a disfunções no tornozelo, joelho e quadril. São muito usadas por atletas que desejam melhorar seu desempenho sem gerar problemas em sua saúde.
	
 
 
Tinea pedis bolhas em atleta Fascite plantar
Fontes de pesquisas 
 https://spadope.com.br/blogs/news/sem-tropecos-saiba-a-importancia-da-podologia-esportiva-na-vida-do-atleta
https://podalnanocosmeticos.com.br/podologia/prevencao/a-podologia-no-esporte-quais-os-cuidados-que-o-atleta-deve-tomar-antes-e-depois-de-praticar-o-esporte/
BICKLEY, L.S. BATES– Propedêutica Médica. 10ª ed. Guanabara Koogan, 2010 BERSUSA, Ana Aparecida Sanches; LAGES, Joyce Santos. Integridade da pele prejudicada: identificando e diferenciando uma úlcera arterial e uma venosa. Ciência, cuidado e saúde, v. 3, n. 1, p. 081-092, 2008.
 Fonte: Podologia Especializações, podologicas /Conceição de Paula Justino, Jayme Roberto Justino, Aparecida Maria Bombonato,-São Paulo: ED.do Autor ,2014
Fonte: https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/direito/podologia-infantil/47614
Fonte: Podologia: patologias da unha/Conceição de Paula Justino, Jayme Roberto Justino, Aparecida Maria Bombonato,-São Paulo: ED.do Autor ,2011.
 Fonte: Podologia: Calos e Calosidades /Conceição de Paula Justino, Jayme Roberto Justino, Aparecida Maria Bombonato, -São Paulo: ED.do Autor ,2009.
https://www.unicesumar.edu.br/blog/areas-podologia/
	
	
Vanderleia santana pedroso pereira São Paulo 2021 Brasil

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