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Vitória de Ramos Honório - Libras

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Língua de Sinais x Oralismo 
A partir do século XVI começa a história da educação de surdos. A língua dos 
sinais e usada pela maioria dos surdos, na vida diária. É a principal força que 
une a comunidade surda, é o símbolo de identificação entre seus membros. 
Não é universal, cada país tem sua língua de sinais, como tem sua língua na 
modalidade oral. As línguas de sinais são línguas naturais, ou seja, nasceram 
naturalmente nas comunidades surdas. 
As línguas refletem a cultura dos diferentes países onde são usadas. 
Distinguem- se das línguas orais porque utilizam o canal visual-espacial em vez 
de oral- auditivo. A informação linguística é recebida pelos olhos e produzida 
no espaço, pelas mãos pelo movimento do corpo e pela expressão facial. Tem 
um léxico (conjunto de símbolos convencionais) e uma gramática (sistema de 
regras que rege o uso e a combinação de símbolos). 
A oralização foi imposta a fim de que eles fossem aceitos socialmente. Como 
nem todos eram capazes de desenvolver a oralidade, muitos eram excluídos 
da possibilidade educativa e do meio social. Portanto, a maioria dos surdos 
vivia de forma clandestina. 
Para os oralistas, a linguagem falada é prioritária como forma de comunicação 
dos surdos, sendo indispensável para o desenvolvimento integral das crianças. 
Sinais e alfabeto digitais são proibidos, recomenda-se que a comunicação seja 
feita pela via auditiva e pela leitura orofacial. 
Essa proposta pretendia que os surdos fossem reabilitados, ou “normalizados”, 
pois, a surdez era considerada uma patologia, uma anormalidade. Eles 
deveriam comportar-se como se ouvissem, ou seja, deveriam aprender a fala. 
Em relação ao Oralismo, a Comunicação Total e a Língua dos Sinais trouxeram 
benefícios, fazendo com que houvesse melhora na comunicação dos surdos. 
Entretanto, verificaram-se alguns problemas em relação à comunicação fora da 
escola. As dificuldades escolares continuaram. Alguns casos bem-sucedidos, 
mas a maioria com resultados acadêmicos muito abaixo do esperado. 
Entre os surdos era possível desenvolver a língua de sinais propriamente dita, 
e nos ambientes escolares havia um misto de sinais e língua oral.Então, 
estudos sobre a língua de sinais foram cada vez mais apontando para 
propostas educacionais alternativas que orientavam para uma educação 
bilíngue.

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