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Língua de Sinais x Oralismo A partir do século XVI começa a história da educação de surdos. A língua dos sinais e usada pela maioria dos surdos, na vida diária. É a principal força que une a comunidade surda, é o símbolo de identificação entre seus membros. Não é universal, cada país tem sua língua de sinais, como tem sua língua na modalidade oral. As línguas de sinais são línguas naturais, ou seja, nasceram naturalmente nas comunidades surdas. As línguas refletem a cultura dos diferentes países onde são usadas. Distinguem- se das línguas orais porque utilizam o canal visual-espacial em vez de oral- auditivo. A informação linguística é recebida pelos olhos e produzida no espaço, pelas mãos pelo movimento do corpo e pela expressão facial. Tem um léxico (conjunto de símbolos convencionais) e uma gramática (sistema de regras que rege o uso e a combinação de símbolos). A oralização foi imposta a fim de que eles fossem aceitos socialmente. Como nem todos eram capazes de desenvolver a oralidade, muitos eram excluídos da possibilidade educativa e do meio social. Portanto, a maioria dos surdos vivia de forma clandestina. Para os oralistas, a linguagem falada é prioritária como forma de comunicação dos surdos, sendo indispensável para o desenvolvimento integral das crianças. Sinais e alfabeto digitais são proibidos, recomenda-se que a comunicação seja feita pela via auditiva e pela leitura orofacial. Essa proposta pretendia que os surdos fossem reabilitados, ou “normalizados”, pois, a surdez era considerada uma patologia, uma anormalidade. Eles deveriam comportar-se como se ouvissem, ou seja, deveriam aprender a fala. Em relação ao Oralismo, a Comunicação Total e a Língua dos Sinais trouxeram benefícios, fazendo com que houvesse melhora na comunicação dos surdos. Entretanto, verificaram-se alguns problemas em relação à comunicação fora da escola. As dificuldades escolares continuaram. Alguns casos bem-sucedidos, mas a maioria com resultados acadêmicos muito abaixo do esperado. Entre os surdos era possível desenvolver a língua de sinais propriamente dita, e nos ambientes escolares havia um misto de sinais e língua oral.Então, estudos sobre a língua de sinais foram cada vez mais apontando para propostas educacionais alternativas que orientavam para uma educação bilíngue.
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