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AlfaCon--mandado-de-seguranca-individual-e-coletivo-mandado-de-injuncao-e-acao-popular

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MUDE SUA VIDA! 
1 
 
SUMÁRIO 
REMÉDIOS CONSTITUCIONAIS (ALT+1) ............................................................................................................. 2 
AÇÃO POPULAR ............................................................................................................................................. 2 
MANDADO DE SEGURANÇA ............................................................................................................................... 4 
MANDADO DE SEGURANÇA COLETIVO ..................................................................................................... 6 
SÚMULAS SOBRE O MANDADO DE SEGURANÇA: ..................................................................................... 7 
ALGUMAS ORIENTAÇÕES RELEVANTES SOBRE MANDADO DE SEGURANÇA: ........................................... 8 
MANDADO DE INJUNÇÃO .................................................................................................................................. 8 
 
 
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MUDE SUA VIDA! 
2 
 
REMÉDIOS CONSTITUCIONAIS 
AÇÃO POPULAR 
A ação popular é uma ferramenta fiscalizadora utilizada como espécie de exercício direto 
dos direitos políticos, é dizer, o seu exercício é um instrumento de democracia participativa. Por 
isso que só poderá ser utilizada por cidadãos, ou seja, aqueles indivíduos que detenham o 
exercício dos direitos políticos. Veja o que diz o inciso LXXIII do artigo 5º: 
LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise 
a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, 
à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, 
ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da 
sucumbência; 
 
Qualquer CIDADÃO pode ser o autor dessa ação. Entende-se por cidadão aquele que 
detenha a chamada capacidade eleitoral ativa, ou seja, o indivíduo que possa votar. Lembre-se 
de que a capacidade eleitoral ativa pode ser exercida a partir dos 16 anos. Dessa forma, um 
jovem de 16 anos que detenha o título de eleitor poderá ser autor de Ação Popular. 
Assim, pessoas jurídicas, o Ministério Público e estrangeiros não podem interpor Ação 
Popular. 
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MUDE SUA VIDA! 
3 
 
A respeito do tema, destaca-se a súmula 365 do STF: “Pessoa jurídica não tem 
legitimidade para propor ação popular”. 
O réu da Ação popular pode ser qualquer pessoa física ou jurídica, de direito público ou 
privado; autoridades, funcionários, administradores e beneficiários diretos que tenham 
cometido algum ato lesivo ao patrimônio: público, histórico ou cultural; a moralidade 
administrativa ou ao meio ambiente. 
A Ação Popular serve para ANULAR ato ou contrato administrativo que seja lesivo: 
 ao patrimônio: público, histórico ou cultural; 
 à moralidade administrativa; 
 ao meio ambiente. 
Dessa forma, a Ação Popular não serve para defesa de direitos individuais, mas de 
direitos de natureza coletiva, como concretizadora do princípio republicano que impõe ao 
administrador público o dever de prestar contas a respeito da gestão da coisa pública. 
Outro ponto relevante é que não é preciso comprovar o prejuízo aos cofres públicos 
para propor Ação Popular. 
A Ação pode ser interposta de forma preventiva, antes da prática do ato ilegal ou imoral, 
ou repressiva após a ocorrência do ato lesivo. 
 O Ministério Público não pode ajuizar Ação Popular, uma vez que essa 
prerrogativa é apenas do cidadão, contudo, caso haja omissão ou abandono da ação 
pelo autor, o MP poderá substituir o autor na ação. No mais, o MP atua na Ação 
Popular apenas como fiscal da lei. 
 Gratuidade para o Autor. A CF isenta o autor da Ação Popular de pagar custas 
judiciais ou ônus da sucumbência, salvo se tiver de má-fé. Observe que a ação em si 
não é gratuita, a gratuidade é apenas para o autor, de boa-fé, e não para o réu. 
 Tema importantíssimo para a sua prova diz respeito ao foro por prerrogativa de 
função que não alcança a Ação Popular, dessa forma, não existe competência 
originária para o julgamento de Ação Popular1. Por exemplo, uma Ação Popular 
contra o Presidente da República não deverá ser ajuizada perante o STF, mas 
perante o juiz singular, de primeiro grau. 
 Além da previsão constitucional, esta ação encontra-se regulamentada pela lei 
4.717/65. 
ENTÃO, ATENÇÃO: 
Não poderá, portanto, ser ajuizada por pessoa jurídica; pelo Ministério Público; pelos 
inalistados (indivíduos que poderiam ter-se alistado, mas não o fizeram); pelos inalistáveis 
(aqueles que não podem alistar-se como eleitores, a saber: os menores de 16 anos; os 
conscritos, durante o período do serviço militar obrigatório; os estrangeiros, ressalvada a 
hipótese do português equiparado a brasileiro naturalizado, nos termos do Art. 12, § 1º, da 
CF/88). 
Segundo orientação do Supremo Tribunal Federal: 
a) o cabimento de ação popular não exige a comprovação de efetivo dano material, 
pecuniário; ainda que não comprovada a efetiva ocorrência de dano material, a ilegalidade do 
ato já poderá ser reprimida na via da ação popular;´ 
b) não cabe ação popular contra ato de natureza jurisdicional, praticado por membro do 
Poder Judiciário no desempenho de sua função típica (decisões judiciais); assim, ainda que a 
sentença de um magistrado cause dano ao meio ambiente, esse ato não poderá ser atacado 
 
1 Não é da competência originária do STF conhecer de ações populares, ainda que o réu seja autoridade que tenha na 
Corte o seu foro por prerrogativa de função para os processos previstos na Constituição. STF - AG.REG.NA 
PETIÇÃO : Pet-AgR 3152 PA. 
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http://www.jusbrasil.com/legislacao/1027008/constitui%C3%A7%C3%A3o-da-republica-federativa-do-brasil-1988
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MUDE SUA VIDA! 
4 
 
por ação popular (deverá ser atacado na via recursal própria, prevista nas leis processuais, se 
tal decisão ainda não transitou em julgado; ou por ação rescisória, se a decisão já transitou em 
julgado). 
O ajuizamento da ação popular exige advogado, mas, salvo comprovação de má-fé do 
autor, este estará isento de custas (não haverá pagamento de custas perante o Poder 
Judiciário) e do ônus de sucumbência (o autor não estará obrigado ao pagamento dos 
honorários advocatícios da outra parte, caso a ação seja julgada improcedente). 
A decisão do magistrado que julga improcedente uma ação popular está sujeita ao 
duplo grau de jurisdição, vale dizer, está sujeita ao reexame obrigatório pelo Tribunal 
respectivo (se a decisão for de juiz estadual, será obrigatoriamente reexaminada pelo 
Tribunal de Justiça; se for de juiz federal, será obrigatoriamente examinada pelo Tribunal 
Regional Federal). 
MANDADO DE SEGURANÇA 
A Constituição Federal prevê no Art. 5o, LXIX: 
LXIX- conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e 
certo, não amparado por “habeas-corpus” ou “habeas-data”, quando o responsável 
pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa 
jurídica no exercício de atribuições do Poder Público; 
Natureza da Ação: o MS é uma ação de natureza civil, de rito sumário especial. Destaca-
se que o caráter civil da Ação, não impede que seja impetrado MS contra ato de juiz em 
processo penal. 
Como se pode ver, o mandado de segurança será cabível para proteger DIREITO 
LÍQUIDO E CERTO, que é aquele em que os fatos alegados são comprováveis de plano, as 
provas devem ser pré-constituídas, pois, no MS, não existe dilação probatória, não existe fase 
de instrução processual, que é o momento em que se produz provas. Ex.: no MS não será 
possível ouvir testemunhas, nem produzir perícia no curso do processo. 
É dizer: para ser cabível MS, não pode haver controvérsia sobre os fatos narrados. 
Veja que é possívela existência de controvérsia sobre a matéria de direito, ou seja, pode 
ser impetrado MS, mesmo não havendo unanimidade na interpretação da doutrina e da 
jurisprudência, mas os fatos devem ser comprováveis de imediato. 
Esse entendimento encontra-se sumulado pelo STF, conforme Súmula 625: 
Controvérsia sobre matéria de direito não impede concessão de mandado de segurança. 
O Cabimento do MS só é possível, também, se o direito não estiver amparado por habeas 
corpus ou habeas data, ou seja, nem toda violação a direito líquido e certo será discutida por 
meio de MS, somente sendo cabível quando não for protegido por outros remédios 
constitucionais. Este é o chamado caráter residual, subsidiário do mandado de segurança. 
O texto constitucional exigiu, também, para a utilização desta ferramenta, a ocorrência 
de ilegalidade e o abuso de poder praticado por autoridade pública ou privada, esta desde 
que esteja no exercício de atribuições do poder público, ou seja, o ato impugnado por meio de 
MS necessariamente precisa ser um ATO DE AUTORIDADE, entendido como qualquer 
manifestação ou omissão do Poder público ou de agente no exercício de atribuições do Poder 
Público. 
O mandando de segurança poderá ser repressivo quando a ilegalidade já tiver sido 
cometida ou preventivo quando o impetrante demonstrar justo receio de sofrer violação de 
direito líquido e certo por parte da autoridade impetrada. 
O mandado de segurança possui prazo decadencial (que não se interrompe e não se 
suspende) para ser utilizado de 120 dias, a contar da data em que o interessado teve 
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MUDE SUA VIDA! 
5 
 
conhecimento oficial do ato a ser impugnado. Esse prazo deve ser verificado na data do 
ajuizamento da ação, ainda que feito em juízo incompetente. 
O prazo de decadência para o Mandado de Segurança, ainda que 
protocolado em juízo incompetente, deve ser aferido na data em que 
foi originalmente protocolado, desse modo, não decai o direito ao 
MS se não for remetido ao juízo competente dentro dos 120 dias, 
Conforme jurisprudência do STF: 
É posição pacífica da jurisprudência desta Suprema Corte que o 
prazo decadencial para ajuizamento do mandado de segurança, 
mesmo que tenha ocorrido perante juízo absolutamente 
incompetente, há de ser aferido pela data em que foi 
originariamente protocolizado. 
[MS 26.792 AgR, rel. min. Dias Toffoli, j. 4-9-2012, 1ª T, DJE de 27-
9-2012.] 
Ademais, de acordo com o STF, é constitucional a fixação de prazo decadencial para o 
Mandado de Segurança, conforme Súmula 632 do STF - É constitucional lei que fixa prazo de 
decadência para impetração de mandado de segurança. 
O impetrante pode desistir do MS a qualquer tempo, independentemente do 
consentimento do impetrado, mesmo que já tenha sido proferida sentença, desde que essa 
decisão ainda não tenha transitado em julgado. 
“É lícito ao impetrante desistir da ação de mandado de segurança, 
independentemente de aquiescência da autoridade apontada como 
coatora ou da entidade estatal interessada ou, ainda, quando for o 
caso, dos litisconsortes passivos necessários” (MS 26.890-AgR/DF, 
Pleno, Min. Celso de Mello, DJe de 23-10-2009), (...) "mesmo após 
eventual sentença concessiva do writ constitucional, (…) não se 
aplicando, em tal hipótese, a norma inscrita no art. 267, § 4º, do 
CPC" (RE 255.837-AgR/PR, Segunda Turma, Min. Celso de Mello, DJe 
de 27-11-2009). 
[RE 669.367, rel. p/ o ac. min. Rosa Weber, j. 2-5-2013, P, DJE de 
30-10-2014, com repercussão geral.] 
 A legitimidade para impetrar mandado de segurança com a finalidade de 
impedir a aprovação de lei ou emenda que seja incompatível com o processo 
legislativo constitucional é dada aos parlamentares, membros da Câmara dos 
Deputados e do Senado Federal e não a qualquer cidadão. 
O STF admite a legitimidade do parlamentar – e somente do 
parlamentar – para impetrar mandado de segurança com a 
finalidade de coibir atos praticados no processo de aprovação de lei 
ou emenda constitucional incompatíveis com disposições 
constitucionais que disciplinam o processo legislativo. Precedentes do 
STF: MS 20.257/DF, Min. Moreira Alves (leading case) (RTJ 99/1031); 
MS 20.452/DF, min. Aldir Passarinho (RTJ 116/47); MS 21.642/DF, 
min. Celso de Mello (RDA 191/200); MS 24.645/DF, min. Celso de 
Mello, DJ de 15-9-2003; MS 24.593/DF, min. Maurício Corrêa, DJ de 
8-8-2003; MS 24.576/DF, min. Ellen Gracie, DJ de 12-9-2003; MS 
24.356/DF, min. Carlos Velloso, DJ de 12-9-2003. 
[MS 24.667 AgR, rel. min. Carlos Velloso, j. 4-12-2003, P, DJ de 23-4-
2004.] = MS 32.033, rel. p/ o ac. min. Teori Zavascki, j. 20-6-2013, P, 
DJE de 18-2-2014 
 Não cabe MS contra ato que caiba recurso administrativo com efeito suspensivo. 
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http://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=TP&docID=2835193
http://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=AC&docID=604571
http://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=AC&docID=606330
http://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=TP&docID=7081217
http://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=AC&docID=85046
http://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=AC&docID=85155
http://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=AC&docID=86123
http://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=AC&docID=86123
http://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=AC&docID=373374
http://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=TP&docID=5290006
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MUDE SUA VIDA! 
6 
 
“Não se dará mandado de segurança quando se tratar de ato de que 
caiba recurso administrativo com efeito suspensivo" (...). 
[MS 26.178 AgR, rel. min. Ayres Britto, j. 6-6-2007, P, DJE de 11-4-
2008.] 
= MS 26.737 ED, rel. min. Cármen Lúcia, j. 25-6-2008, P, DJE de 13-
3-2009 
 
MANDADO DE SEGURANÇA COLETIVO 
A CF ainda trata do MANDADO DE SEGURANÇA COLETIVO, que é remédio 
constitucional para defesa de direitos coletivos e individuais homogêneos: 
LXX - o mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por: 
a) partido político com representação no Congresso Nacional; 
b) organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente 
constituída e em funcionamento há pelo menos um ano, em defesa dos interesses 
de seus membros ou associados; 
Observadas as regras do mandado de segurança individual, o mandado de segurança 
coletivo possui alguns requisitos que lhe são peculiares: os legitimados para propositura, ou 
seja, quem pode propor Mandado de Segurança Coletivo. 
De acordo com a CF, são LEGITIMADOS para propor o mandado de segurança coletivo: 
 Partidos Políticos com representação no Congresso Nacional, ou seja, para se ter 
representação no Congresso Nacional, basta um membro na Câmara OU um no 
Senado; 
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http://www.stf.jus.br/portal/inteiroTeor/obterInteiroTeor.asp?id=520051&codigoClasse=132&numero=26178&siglaRecurso=AgR&classe=MS
http://www.stf.jus.br/portal/inteiroTeor/obterInteiroTeor.asp?id=580933&idDocumento=&codigoClasse=315&numero=26737&siglaRecurso=ED&classe=MS
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MUDE SUA VIDA! 
7 
 
 Organização sindical2; 
 Entidade de classe; 
 Associação desde que legalmente constituída e em funcionamento há pelo menos 
um ano; 
 Observe que o requisito de um ano de constituição e funcionamento só se aplica às 
associações! 
Os Partidos podem defender direitos relativos a seus integrantes ou relacionados à 
finalidade partidária, enquanto que os demais podem defender direitos dos seus membros ou 
associados, desde que pertinentes às finalidades da entidade. Ademais, não precisa ser um 
direito de todos os seus membros, podendo ser um direito de parte dos membros da 
entidade.3 
Caso um Partido Político perca no curso do processo a sua representação no Congresso 
Nacional, isso não será causa para a extinção do mandado de segurança, desse modo, a perda 
superveniente da representação no congresso nacional não implica extinçãodo MS. 
No MS Coletivo, os legitimados atuam como substitutos processuais, buscando interesses 
de seus filiados em nome próprio, por esse motivo, os legitimados não precisam de 
autorização expressa dos seus filiados4. 
A legitimação das organizações sindicais, entidades de classe ou associações, para a segurança 
coletiva, é extraordinária, ocorrendo, em tal caso, substituição processual. CF, art. 5º, LXX. Não se 
exige, tratando-se de segurança coletiva, a autorização expressa aludida no inciso XXI do art. 5º 
da Constituição, que contempla hipótese de representação. 
[RE 193.382, rel. min. Carlos Velloso, j. 28-6-1996, P, DJ de 20-9-1996.] 
= RE 437.971 AgR, rel. min. Cármen Lúcia, j. 24-8-2010, 1ª T, DJE de 24-9-2010 
 
SÚMULAS SOBRE O MANDADO DE SEGURANÇA: 
 O mandado de segurança não substitui a ação popular. [Súmula 101.] 
 Não cabe mandado de segurança contra lei em tese. [Súmula 266.] 
 Não cabe mandado de segurança contra ato judicial passível de recurso ou 
correição. [Súmula 267.] 
 Não cabe mandado de segurança contra decisão judicial com trânsito em julgado. 
[Súmula 268.] 
 O mandado de segurança não é substitutivo de ação de cobrança. [Súmula 269.] 
 
2 Agravo Regimental em Recurso Extraordinário RE 696845 
3 Súmula 630 - A entidade de classe tem legitimação para o mandado de segurança ainda quando a pretensão 
veiculada interesse apenas a uma parte da respectiva categoria. 
4 
 
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http://www.stf.jus.br/portal/inteiroTeor/obterInteiroTeor.asp?id=233288&idDocumento=&codigoClasse=437&numero=193382&siglaRecurso=&classe=RE
http://redir.stf.jus.br/paginador/paginador.jsp?docTP=AC&docID=614500
http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/listarJurisprudencia.asp?s1=101.NUME.%20NAO%20S.FLSV.&base=baseSumulas
http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/listarJurisprudencia.asp?s1=266.NUME.%20NAO%20S.FLSV.&base=baseSumulas
http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/listarJurisprudencia.asp?s1=267.NUME.%20NAO%20S.FLSV.&base=baseSumulas
http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/listarJurisprudencia.asp?s1=268.NUME.%20NAO%20S.FLSV.&base=baseSumulas
http://www.stf.jus.br/cgi-bin/nph-brs?d=SUMU&n=&s1=269.NUME.&l=20&u=http://www.stf.jus.br/Jurisprudencia/Jurisp.asp&Sect1=IMAGE&Sect2=THESOFF&Sect3=PLURON&Sect6=SUMUN&p=1&r=1&f=G
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MUDE SUA VIDA! 
8 
 
 Concessão de mandado de segurança não produz efeitos patrimoniais em relação a 
período pretérito, os quais devem ser reclamados administrativamente ou pela via 
judicial própria. [Súmula 271.] 
 Pedido de reconsideração na via administrativa não interrompe o prazo para o 
mandado de segurança. [Súmula 430.] 
 Praticado o ato por autoridade, no exercício de competência delegada, contra ela 
cabe o mandado de segurança ou a medida judicial. [Súmula 510.] 
 Não cabe condenação em honorários de advogado na ação de mandado de 
segurança. [Súmula 512.] 
 Controvérsia sobre matéria de direito não impede concessão de mandado de 
segurança. [Súmula 625.] 
 A impetração de mandado de segurança coletivo por entidade de classe em favor 
dos associados independe da autorização destes. (SÚMULA 629) 
 A entidade de classe tem legitimação para o mandado de segurança ainda quando a 
pretensão veiculada interesse apenas a uma parte da respectiva categoria. 
[Súmula 630.] 
 É constitucional lei que fixa prazo de decadência para impetração de mandado de 
segurança. [Súmula 632.] 
ALGUMAS ORIENTAÇÕES RELEVANTES SOBRE MANDADO DE 
SEGURANÇA: 
a) não cabe mandado de segurança contra lei em tese, salvo se produtora de 
efeitos concretos; 
b) a competência do juízo competente para a apreciação do mandado de segurança 
é determinada em função da autoridade coatora (praticante do ato ilegal ou arbitrário), e não 
em razão da matéria; assim, se a autoridade praticante do ato é federal, a competência será da 
Justiça Federal respectiva; se a autoridade praticante do ato é estadual ou municipal, a 
competência será da Justiça Estadual respectiva; 
c) a sentença concessiva da segurança do juiz de primeira instância está sujeita ao 
duplo grau de jurisdição, isto é, está sujeita ao reexame obrigatório pelo Tribunal respectivo 
(toda sentença concessiva da segurança será, necessariamente, reexaminada pelo Tribunal 
respectivo; se a decisão for de juiz de Direito, será reexaminada pelo Tribunal de Justiça 
respectivo; se for da Justiça Federal, será reexaminada pelo Tribunal Regional Federal 
respectivo, e assim por diante); 
d) é vedada a concessão de medida liminar em mandado de segurança para 
determinar: (a) a equiparação, a reclassificação e o pagamento de remuneração e vantagens a 
servidores públicos; (b) a liberação de mercadorias importadas proibidas. 
MANDADO DE INJUNÇÃO 
O mandado de injunção é uma garantia que visa assegurar o exercício de direitos e liberdade 
constitucionais que ficam inviabilizados pela ausência de regulamentação. Vejamos o que diz a 
Constituição: 
LXXI - conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma 
regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais 
e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania; 
Você deve lembrar que algumas normas constitucionais, para que produzam efeitos, 
dependem da edição de outras normas infraconstitucionais, estas normas são conhecidas por 
sua eficácia como normas de eficácia limitada, caso essas normas regulamentadoras não 
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http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/listarJurisprudencia.asp?s1=271.NUME.%20NAO%20S.FLSV.&base=baseSumulas
http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/listarJurisprudencia.asp?s1=430.NUME.%20NAO%20S.FLSV.&base=baseSumulas
http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/listarJurisprudencia.asp?s1=271.NUME.%20NAO%20S.FLSV.&base=baseSumulas
http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/listarJurisprudencia.asp?s1=512.NUME.%20NAO%20S.FLSV.&base=baseSumulas
http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/listarJurisprudencia.asp?s1=625.NUME.%20NAO%20S.FLSV.&base=baseSumulas
http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/listarJurisprudencia.asp?s1=630.NUME.%20NAO%20S.FLSV.&base=baseSumulas
http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/listarJurisprudencia.asp?s1=632.NUME.%20NAO%20S.FLSV.&base=baseSumulas
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MUDE SUA VIDA! 
9 
 
sejam criadas e por conta disso se esteja tornando inviável o exercício de direitos 
fundamentais, será cabível a impetração de Mandado de Injunção. 
Dessa forma, o objetivo do MI é suprir a omissão legislativa que impede o exercício de 
direitos fundamentais. 
Quando o legislador não regulamenta uma norma constitucional de eficácia limitada, 
impedindo o exercício de direitos fundamentais, fica caracterizada a violação da CF, pela 
omissão legislativa, pela inércia, essa é a chamada violação negativa do texto 
constitucional. 
A CF prevê expressamente apenas a possibilidade de impetração de Mandado de 
Injunção de natureza individual, contudo a doutrina e a jurisprudência aceitavam, por 
analogia ao Mandado de Segurança, o cabimento do Mandado de injunção coletivo. 
Contudo, a Lei nº 13.300/2016, disciplinou o processo e julgamento do mandado de 
injunção individual e previu expressamente a possibilidade de impetração de mandado de 
injunção coletivo. 
O mandado de injunção individual pode ser impetrado por pessoas naturais ou 
jurídicas que se afirmam titulares de direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas 
inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania, cujo exercício seja inviabilizado pela 
ausência da norma regulamentadora. (Lei 13.300/2016, Art. 3º). 
Pessoas jurídicas de direito Público, apesar de serem titulares de garantias fundamentais, 
não possuem legitimidade para impetração de mandado de injunção. 
O objeto da ação é a omissão legislativa inconstitucional, ou seja, a mora 
inconstitucional, que só se caracteriza após o decurso razoável de tempopara a edição da 
norma. 
O mandado de injunção não é via adequada para impugnar a constitucionalidade de uma 
norma regulamentadora ou sanar lacuna normativa de período anterior à sua edição. 
Assim, podemos esquematizar três requisitos para o ajuizamento de mandado de 
injunção: 
Falta de norma regulamentadora; 
Inviabilização de um direito ou liberdade constitucional ou de prerrogativas inerentes à 
nacionalidade, à soberania e à cidadania; 
Decurso de prazo razoável para a elaboração da norma regulamentadora. 
O mandado de injunção coletivo tem por finalidade proteger direitos, liberdades e 
prerrogativas pertencentes, indistintamente, a uma coletividade indeterminada de pessoas ou 
determinada por grupo, classe ou categoria. 
A legitimidade para impetração, antes conferida, por analogia, aos mesmos legitimados 
do mandado de segurança coletivo (CF, Art. 5.º, LXX), foi ampliada pelo artigo 12 da Lei nº 
13.300/2016. 
Art. 12. O mandado de injunção coletivo pode ser promovido: 
I - pelo Ministério Público, quando a tutela requerida for especialmente 
relevante para a defesa da ordem jurídica, do regime democrático ou dos interesses 
sociais ou individuais indisponíveis; 
II - por partido político com representação no Congresso Nacional, para 
assegurar o exercício de direitos, liberdades e prerrogativas de seus integrantes ou 
relacionados com a finalidade partidária; 
III - por organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente 
constituída e em funcionamento há pelo menos 1 (um) ano, para assegurar o 
exercício de direitos, liberdades e prerrogativas em favor da totalidade ou de parte 
de seus membros ou associados, na forma de seus estatutos e desde que 
pertinentes a suas finalidades, dispensada, para tanto, autorização 
especial; 
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IV - pela Defensoria Pública, quando a tutela requerida for especialmente 
relevante para a promoção dos direitos humanos e a defesa dos direitos individuais 
e coletivos dos necessitados, na forma do inciso LXXIV do art. 5o da Constituição 
Federal. 
Parágrafo único. Os direitos, as liberdades e as prerrogativas protegidos por 
mandado de injunção coletivo são os pertencentes, indistintamente, a uma 
coletividade indeterminada de pessoas ou determinada por grupo, classe ou 
categoria. 
Assim, podemos dizer que podem impetrar Mandado de Injunção coletivo, os mesmos 
que podem apresentar mandado de segurança coletivo, ou seja: 
 Partidos Políticos com representação no Congresso Nacional; 
 Organização sindical5; 
 Entidade de classe; 
 Associação desde que legalmente constituída e em funcionamento há pelo menos 
um ano. 
Contudo, além desses legitimados, a Lei 13.300/2016 conferiu legitimidade também para: 
 Defensoria Pública; 
 Ministério Público. 
Agora, como que o Poder Judiciário deverá proceder na hora de julgar um Mandado de 
Injunção, ele pode ou deve assegurar imediatamente os direitos não regulamentados? Ele 
deve criar a lei? Deve intimar o legislativo para ele realizar a norma? Essa decisão valerá para 
todos ou valerá apenas para as partes do processo? 
Antes da Lei 13.300/2016, essas perguntas não tinham uma resposta específica, isso 
porque, dependendo do caso, o poder judiciário fazia uma ou outra coisa, contudo, felizmente 
a lei resolveu esse dilema, pacificando o tema. 
Quanto aos efeitos do Mandado de Injunção, podemos destacar que a Lei 13.300/2016 
adotou a chamada TEORIA CONCRETISTA INTERMEDIÁRIA, por meio da qual o julgador 
deve primeiramente comunicar a omissão ao órgão competente para a elaboração da norma, 
fixando prazo para o seu cumprimento e, após, caso não tenha sido cumprido o determinado, 
o direito seria exercido nos termos a serem fixados pela decisão judicial: 
Art. 8o Reconhecido o estado de mora legislativa, será deferida a injunção 
para: 
I - determinar prazo razoável para que o impetrado promova a edição da 
norma regulamentadora; 
II - estabelecer as condições em que se dará o exercício dos direitos, das 
liberdades ou das prerrogativas reclamados ou, se for o caso, as condições em que 
poderá o interessado promover ação própria visando a exercê-los, caso não seja 
suprida a mora legislativa no prazo determinado. 
Parágrafo único. Será dispensada a determinação a que se refere o inciso I do 
caput quando comprovado que o impetrado deixou de atender, em mandado de 
injunção anterior, ao prazo estabelecido para a edição da norma. 
Ainda quanto aos efeitos da decisão do MI, o artigo 9o adotou como regra a TEORIA 
CONCRETISTA INDIVIDUAL, com aplicação dos efeitos apenas para as partes do processo 
 
5 Agravo Regimental em Recurso Extraordinário RE 696845 
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#art5lxxiv
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#art5lxxiv
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(inter partes), porém, com a possibilidade de extensão desses efeitos para todos ou para um 
grupo de pessoas (efeitos ultra partes ou erga omnes), ou seja, podendo ser adotado a TEORIA 
CONCRETISTA GERAL. 
Art. 9o A decisão terá eficácia subjetiva limitada às partes e produzirá efeitos 
até o advento da norma regulamentadora. 
§ 1o Poderá ser conferida eficácia ultra partes ou erga omnes à decisão, 
quando isso for inerente ou indispensável ao exercício do direito, da liberdade ou da 
prerrogativa objeto da impetração. 
 Efeito inter partes é o efeito da decisão apenas para as partes integrantes do 
litígio. 
 Efeito ultra partes é o efeito da decisão para um grupo, categoria ou classe de 
pessoas determinadas, por exemplo, uma associação ou sindicato. 
 
Teoria concretista geral/coletiva Teoria concretista individual 
Decisão ERGA OMNES Decisão INTER PARTES 
INDEPENDE DE AUTORIZAÇÃO O judiciário provê o direito imediatamente 
Substituto processual Intermediária – o judiciário dá um prazo para o legislador agir 
Legitimados rol taxativo Caso o responsável permaneça inerte, o direito é concretizado. 
EXERCÍCIOS 
1. Em relação à Constituição Federal de 1988 (CF), julgue o item. 
Cabe mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável 
o exercício dos direitos e das liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à 
nacionalidade, à soberania e à cidadania. 
Certo ( ) Errado ( ) 
 
 
 
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RESPOSTA CERTA 
O mandado de injunção é uma garantia que visa assegurar o exercício de 
direitos e liberdade constitucionais que ficam inviabilizados pela ausência de 
regulamentação. Vejamos o que diz a Constituição: 
LXXI - conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma 
regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais 
e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania; 
Você deve lembrar que algumas normas constitucionais, para que produzam 
efeitos, dependem da edição de outras normas infraconstitucionais. Essas normas 
são conhecidas por sua eficácia como normas de eficácia limitada. Caso essas 
normas regulamentadoras não sejam criadas e por conta disso se esteja tornando 
inviável o exercício de direitos fundamentais, será cabível a impetração de Mandado 
de Injunção. 
Dessa forma, o objetivo do MI é suprir a omissão legislativa que impede o 
exercício de direitos fundamentais. 
Quando o legislador não regulamenta uma norma constitucional de eficácia 
limitada, impedindo o exercício de direitos fundamentais, fica caracterizada a 
violação da CF, pela omissão legislativa, pela inércia, essa é a chamada violação 
negativa do texto constitucional. 
2. À luz da lei e da jurisprudência dos tribunais superiores, julgue o item. 
A entidade de classe somente possui legitimidade para a impetração de mandado de 
segurança quando a pretensãoveicular interessar a toda a categoria. 
Certo ( ) Errado ( ) 
RESPOSTA ERRADA 
A CF ainda trata do MANDADO DE SEGURANÇA COLETIVO, que é remédio 
constitucional para defesa de direitos coletivos e individuais homogêneos: 
LXX - o mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por: 
a) partido político com representação no Congresso Nacional; 
b) organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente 
constituída e em funcionamento há pelo menos um ano, em defesa dos interesses 
de seus membros ou associados; 
Observadas as regras do mandado de segurança individual, o mandado de 
segurança coletivo possui alguns requisitos que lhe são peculiares: os legitimados 
para propositura, ou seja, quem pode propor Mandado de Segurança Coletivo. 
De acordo com a CF, são LEGITIMADOS para propor o mandado de 
segurança coletivo: 
Partidos Políticos com representação no Congresso Nacional, ou seja, para 
se ter representação no Congresso Nacional, basta um membro na Câmara OU um 
no Senado. 
Organização sindical; 
Entidade de classe; 
Associação desde que legalmente constituída e em funcionamento há pelo 
menos um ano. 
Observe que o requisito de um ano de constituição e funcionamento só se 
aplica às associações! 
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Os Partidos podem defender direitos relativos a seus integrantes ou 
relacionados à finalidade partidária, enquanto que os demais podem defender 
direitos dos seus membros ou associados, desde que pertinentes às finalidades da 
entidade. Ademais, não precisa ser um direito de todos os seus membros, 
podendo ser um direito de parte dos membros da entidade.6 
No MS Coletivo, os legitimados atuam como substitutos processuais, 
buscando interesses de seus filiados em nome próprio, por esse motivo, os 
legitimados não precisam de autorização expressa dos seus filiados7 
A legitimação das organizações sindicais, entidades de classe ou associações, 
para a segurança coletiva, é extraordinária, ocorrendo, em tal caso, substituição 
processual. CF, Art. 5º, LXX. Não se exige, tratando-se de segurança coletiva, a 
autorização expressa aludida no inciso XXI do Art. 5º da Constituição, que 
contempla hipótese de representação. 
3. A respeito dos direitos e das garantias fundamentais, julgue o item. 
O mandado de segurança é instrumento destinado a proteger direito líquido e certo, não 
amparado por habeas corpus ou habeas data quando o responsável por ilegalidade ou abuso 
de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do 
Poder Público. 
Certo ( ) Errado ( ) 
RESPOSTA CERTA 
O MS só é possível, se o direito não estiver amparado por habeas corpus ou 
habeas data, ou seja, nem toda violação a direito líquido e certo será discutida por 
meio de MS, somente sendo cabível quando não for protegido por outros remédios 
constitucionais. Este é o chamado caráter residual, subsidiário do mandado de 
segurança. 
O texto constitucional exigiu, também, para a utilização desta ferramenta, a 
ocorrência de ilegalidade e o abuso de poder praticado por autoridade pública 
ou privada, esta desde que esteja no exercício de atribuições do poder público, ou 
seja, o ato impugnado por meio de MS necessariamente precisa ser um ATO DE 
AUTORIDADE, entendido como qualquer manifestação ou omissão do Poder público 
ou de agente no exercício de atribuições do Poder Público. 
4. A respeito dos direitos e das garantias fundamentais, julgue o item seguinte. 
O mandado de segurança é o remédio constitucional adequado para garantir o acesso à 
informação constante de banco de dados de entidades governamentais, uma vez que o direito 
à informação é direito líquido e certo. 
Certo ( ) Errado ( ) 
 
 
RESPOSTA ERRADA 
 
6 Súmula 630 - A entidade de classe tem legitimação para o mandado de segurança ainda quando a pretensão 
veiculada interesse apenas a uma parte da respectiva categoria. 
7 
 
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O HD é cabível em três hipóteses, sendo as duas primeiras previstas 
expressamente na CF e a terceira prevista na Lei 9.507/978, que é a lei que 
regulamenta o HD, vejamos: 
Para conhecer a informação; 
Para retificar a informação; 
Para anotação (inserir informações) nos registros do interessado, de 
contestação ou explicação sobre uma informação que embora verdadeira possa ser 
justificada e que esteja sob pendência judicial ou administrativa. 
Ex.: é exemplo de cabimento de HD, quando um contribuinte que queira obter 
informações fiscais suas que estejam constantes de registros e bancos de dados do 
órgão fiscal de arrecadação tributária tiver negadas essas informações. 
5. Julgue o item seguinte, a respeito do mandado de injunção. 
A decisão que concede mandado de injunção, em regra, gera efeitos ultra partes. 
Certo ( ) Errado ( ) 
RESPOSTA ERRADA 
Quanto aos efeitos da decisão do MI, o artigo 9o, da Lei 3.300/2016 adotou 
como regra a TEORIA CONCRETISTA INDIVIDUAL, com aplicação dos efeitos 
apenas para as partes do processo (inter partes), porém, com a possibilidade de 
extensão desses efeitos para todos ou para um grupo de pessoas (efeitos ultra 
partes ou erga omnes), ou seja, podendo ser adotado a TEORIA CONCRETISTA 
GERAL. 
Art. 9o A decisão terá eficácia subjetiva limitada às partes e produzirá efeitos 
até o advento da norma regulamentadora. 
§ 1o Poderá ser conferida eficácia ultra partes ou erga omnes à decisão, 
quando isso for inerente ou indispensável ao exercício do direito, da liberdade ou da 
prerrogativa objeto da impetração. 
Efeito inter partes é o efeito da decisão apenas para as partes integrantes do 
litígio. 
Efeito ultra partes é o efeito da decisão para um grupo, categoria ou classe 
de pessoas determinadas, por exemplo, uma associação ou sindicato. 
GABARITO 
1. Certo 
2. Errado 
3. Certo 
4. Errado 
5. Errado 
 
 
8 Lei 9507/97 Art. 7° Conceder-se-á habeas data: 
I - para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registro ou banco de 
dados de entidades governamentais ou de caráter público; 
II - para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo; 
III - para a anotação nos assentamentos do interessado, de contestação ou explicação sobre dado verdadeiro mas 
justificável e que esteja sob pendência judicial ou amigável. 
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