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TRABALHO FUNÇÕES DO GUIA FINAL

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CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONALIZANTE MANOEL MOREIRA PENA
CURSO TÉCNICO EM GUIA DE TURISMO
TURMA: 2021/1
T - TEORIA E TÉCNICA PROFISSIONAL - FASE 1
PROFESSOR: ALDO ROSA
FUNÇÕES E ATRIBUIÇÕES DO GUIA DE TURISMO
GRUPO:
ABRIL/2021
INTRODUÇÃO
O Guia de Turismo tem algumas funções a atribuições que competem a sua profissão para exerce-la de de forma legal e profissional. Neste trabalho vamos falar sobre essas atribuições, baseando – se na Lei 8.623 de 28 de Janeiro de 1993. Que dispõe sobre a profissão de Guia de Turismo. 
Funções e atribuições do guia de turismo
Para ser um guia de Turismo necessita ter qualificação e conhecimento amplos não somente em geografia e atendimento ao público, mas também em idiomas, possuir disciplina, persistência, paciência e, não menos importante, ser formado em um Curso Técnico em Guia de Turismo. A pessoa pode ter doutorado em Turismo e falar cinco idiomas: para ser um guia profissional, é obrigado a se cadastrar na Embratur e, para isso, só tendo o certificado de conclusão do Curso Técnico, segundo a Lei 8.623[footnoteRef:1] de 28 de Janeiro 1993. [1: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8623.htm] 
No Art. 1º desta Lei, já fica determinado que “o exercício da profissão de Guia de Turismo, no território nacional, é regulado pela presente Lei.” Segundo o Art. 2º, para os efeitos desta lei, é considerado Guia de Turismo o profissional que, devidamente cadastrado no Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur), exerça atividades de acompanhar, orientar e transmitir informações a pessoas ou grupos, em visitas, excursões urbanas, municipais, estaduais, interestaduais, internacionais ou especializadas.
No Art. 5º temos, de forma bem clara, quais são as atribuições legais do Guia de Turismo:
a) acompanhar, orientar e transmitir informações a pessoas ou grupos em visitas, excursões urbanas, municipais, estaduais, interestaduais ou especializadas dentro do território nacional;
b) acompanhar ao exterior pessoas ou grupos organizados no Brasil;
c) promover e orientar despachos e liberação de passageiros e respectivas bagagens, em terminais de embarque e desembarque aéreos, marítimos, fluviais, rodoviários e ferroviários;
d) ter acesso a todos os veículos de transporte, durante o embarque ou desembarque, para orientar as pessoas ou grupos sob sua responsabilidade, observadas as normas específicas do respectivo terminal;
e) ter acesso gratuito a museus, galerias de arte, exposições, feiras, bibliotecas e pontos de interesse turístico, quando estiver conduzindo ou não pessoas ou grupos, observadas as normas de cada estabelecimento, desde que devidamente credenciado como Guia de Turismo;
f) portar, privativamente, o crachá de Guia de Turismo emitido pela Embratur.
Acompanhar, acompanhar, promover e orientar, ter acesso.: essas são as atribuições deste profissional! Parece simples, mas não é. Tudo aí descrito envolve relações humanas e um Guia deve estar sempre não só preparado para qualquer situação imprevista como ter ampla empatia para “se colocar nos sapatos” de pessoas de outros lugares, às vezes muito distantes daqui: pessoas com valores completamente diferentes. E, caso um grupo de pessoas com valores completamente diferentes dos nossos chegue para ser atendido, ainda assim nós, os Guias, teremos que serenamente “acompanhar, promover, orientar, e ter acesso”.
Isso fica muito claro no Art. 9º, onde está escrito que “no exercício da profissão, o Guia de Turismo deverá conduzir-se com dedicação, decoro e responsabilidade, zelando pelo bom nome do turismo no Brasil e da empresa à qual presta serviços, devendo ainda respeitar e cumprir leis e regulamentos que disciplinem a atividade turística, podendo, por desempenho irregular de suas funções, vir a ser punido pelo seu órgão de classe. Ou seja, não está “tudo liberado”. 
Exemplo hipotético: o turista perguntou se alguém fuma maconha? O Guia não pode ajudar a conseguir droga, não! É dever do profissional zelar pelo bom nome do Brasil! É dever ter decoro, educação, respeito. Se não souber trabalhar com as pessoas da maneira correta, Art. 10 prevê que, pelo desempenho irregular de suas atribuições, o Guia de Turismo, conforme a gravidade da falta e seus antecedentes, ficará sujeito às seguintes penalidades, aplicadas pela Embratur: advertência; cancelamento do registro.
	Não basta falar idiomas, o profissional precisa se atentar que o papel de um Guia de Turismo, segundo esta lei, é servir aos turistas de forma cordial, respeitosa, responsável, sempre zelando pelo bom nome do Brasil em primeiro lugar e em segundo lugar o nome da empresa a qual está representando. Se houver uma denúncia e provas forem apresentadas, um profissional poderá ter registro cancelado.
Na próxima seção, comentaremos sobre cada uma das atribuições listadas na Lei.
Atribuição 1: Acompanhar, orientar e transmitir informações a pessoas ou grupos em visitas, excursões urbanas, municipais, estaduais, interestaduais ou especializadas dentro do território nacional. 
A função do guia de turismo, vai além de acompanhar, orientar e transmitir informações as pessoas e aos grupos que visitam o local escolhido para passar as férias ou conhecer, seja através de excursões urbanas, municipais, estaduais, interestaduais e especializadas dentro do território nacional. Ele é um dos principais atores na linha de frente no turismo.
Além de informar ao turista as opções de passeios, atrativos turísticos, contexto histórico e necessidades do lugar (o que pode e o que não pode fazer no local), ele vai ser o mediador deste contato com o mesmo.
O guia também tem grande importância na sustentabilidade local, sendo agente responsável pela valorização da cultura, na economia daquele lugar, do seu desenvolvimento e da sua promoção para o mundo, por isso, o profissional deve estar apto e devidamente preparado para lidar com toda e qualquer situação que venha a ocorrer, além de ter um pleno conhecimento sobre o local, podendo repassar toda e qualquer informação necessária ao turista. Ele vai acompanhar este turista ou grupo de pessoas do começo ao fim nos passeios, então o mesmo deve estar ciente da sua importância neste setor e para o visitante. É necessário que o guia esteja com o crachá emitido pelo Ministério do Turismo em local visível para ser identificado pois isto comprovará que o mesmo se preparou para a função por um órgão responsável e tem as devidas capacidades e preparação para tal.
 
Atribuição 2: Acompanhar ao exterior pessoas ou grupos organizados no Brasil
Quando das suas atividades compreender as atividades do Guia de Excursão Nacional para os demais países do mundo
O guia de turismo que acompanha ao exterior pessoas ou grupos já organizados previamente no Brasil, precisa falar o idioma do país ao qual vai acompanhar o grupo, além de conhecer os lugares turísticos, conhecer suas leis e regras, também onde pode ou não ir com os turistas, além de estar repassando isso para os turistas/clientes.
O guia também deve oferecer informações históricas e culturais sobre os locais visitados, assim como o guia nacional, tomando providências quanto a acomodações, refeições e outros serviços para o grupo, ou pessoa ao qual está guiando. 
 Sugere-se um roteiro previamente formado para não passar por problemas indesejáveis.
Lembrando que o mesmo estará contribuindo economicamente para aquela região, ou seja, na sua sustentabilidade, ele também vai precisar ter conhecimento sobre o local, podendo repassar toda e qualquer informação necessária ao turista. O mesmo deve estar portando o crachá de identificação e estar cadastrado obrigatoriamente no Ministério do Turismo.
Atribuição 3: Promover e orientar despachos e liberação de passageiros e respectivas bagagens, em terminais de embarque e desembarque aéreos, marítimos, fluviais, rodoviários e ferroviários
 O guia deve estar informando ao cliente, quanto aos despachos e liberação de bagagens, principalmente no caso de excessos, exageros e restrições.Quando o mesmo vai para uma cidade turística de compras como por exemplo o Paraguai, o guia deve estar informando detalhes como a cota de produtos e valor que podem ser despachados no aeroporto, no voo do cliente para não haver problemas na hora da viagem.
 O mesmo deve ser feito quanto a viagens com embarque e desembarque marítimos, fluviais, rodoviários e ferroviários.
Atribuição 4: Ter acesso a todos os veículos de transporte, durante o embarque ou desembarque, para orientar as pessoas ou grupos sob sua responsabilidade, observadas as normas específicas do respectivo terminal.
O guia de turismo deve ter acesso a todos os veículos de transporte durante o embarque ou desembarque principalmente para estar orientando o grupo ou pessoas sobre o trajeto, sobre os horários de saída e chegada, dando informações sobre a programação enfim, a lei permite esse acesso ao transporte para ao guia para que o mesmo esteja acompanhando o grupo e não haja problemas indesejados, ou caso alguém passe mal o mesmo possa tomar as medidas possíveis, enfim, a importância dessa lei é extremamente necessária, mas o mesmo deve sempre estar respeitando as normas do respectivo terminal.
Atribuição 5: Ter acesso gratuito a museus, galerias de arte, exposições, feiras, bibliotecas e pontos de interesse turístico, quando estiver conduzindo ou não pessoas ou grupos, observadas as normas de cada estabelecimento, desde que devidamente credenciado como Guia de Turismo e Atribuição 6: Portar, privativamente, o crachá de Guia de Turismo emitido pela Embratur.
Essas atribuições são complementares às anteriores. Para conseguir cumprir seu papel de acompanhar e servir, é óbvio que ele precisa ter acesso grátis aos lugares aonde ele está levando seus grupos. Isso é economicamente interessante para todos os lugares turísticos então acreditamos que só escreveram na Lei para ficar o mais claro possível. 
Da mesma forma, temos a obrigatoriedade de portar o crachá. Parece bobeira, mas novamente, como o Guia vai se identificar como um guia de verdade, se não com o crachá? Ele só pode cumprir seu papel, entrar nos lugares, etc, portando seu crachá. Se não fosse essa burocracia, como os estabelecimentos conseguiriam identificar os profissionais dos estelionatários? Isso é coisa antiga, a Lei é de 1993! Provavelmente teremos o crachá virtual no futuro com reconhecimento facial: você chega no lugar, e pela internet o sistema já te identifica. Mas, enquanto esse dia não chega, o crachá vai cumprindo seu papel.
CONCLUSÃO
	Com a realização deste trabalho foi possivel conhecer um um pouco mais sobre a profissição do guia de turismo, podendo observar que tem normas e regras para a execução dos servições.
REFERENCIAS BIBLIOGRAICAS
PORTAL DA EDUCAÇÃO - https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/estetica/a-funcao-dos-guias-de-turismo/34140
SINDEGTUR https://www.sindegtursp.com.br/oguiadeturismo#:~:text=%E2%80%8BAtribui%C3%A7%C3%B5es%20de%20um%20Guia,especializadas%20dentro%20do%20territ%C3%B3rio%20nacional.
ABGTUR - http://www.abgtur.tur.br/_guia.htm
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