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EXPANSÃO ADIABÁTICA DE GASES Grupo 5 Éria Alves Semensato Henrique dos Santos Budel Lucas Eduardo Lima Prof. Dra. Izabel Vidotti CQ050 Hipótese experimental e Objetivo • É possível determinar o coeficiente de expansão adiabático de um gás, pelo processo de Clément e Désormes, considerando o gás como ideal? • Determinar o coeficiente de expansão adiabática (ϒ), calculado pela razão entre Cp e Cv. Introdução • Um processo adiabático é definido como aquele em que não há troca de calor entre o sistema e o meio, ou seja, q = 0. • Como, U= q +W; Temos, U= -W • Graficamente: Introdução • Como visto no gráfico, o processo adiabático é caracterizado por cruzar duas isotermas. • Quando relacionamos pressão e volume de uma expansão adiabática temos: • p1 . V1 = p2 . V2 Introdução • Baseado nisso, Clément e Désormes desenvolveram em 1819 um método prático para a expansão adiabática de um gás ideal e a determinação do coeficiente adiabático através de medidas de pressão. Figura 2. Instrumentos usados por Clément e Desórmes em seu experimento em 1819. https://www.researchgate.net/figure/Apparatus-used-by-Clement-and-Desormes-in-their- experiment-reported-in-1819-45-AB-is-a_fig2_331176529 Procedimentos • O Método de Clément-Desórmes consiste em introduzir o gás em um garrafão, provido de medidor de pressão e uma saída controlável. Procedimentos • Esse gás é injetado até certa pressão maior que a atmosférica. Aguarda-se alguns instantes até que o gás entre em equilíbrio térmico com a garrafão, aqui é medido ∆H1. • Primeiro teremos a expansão adiabática, dada por: 𝑝1 𝑝2 = 𝑉2 𝑉1 ϒ Procedimentos • Na segunda etapa abre-se o sistema de forma que o gás escape rapidamente para a pressão atmosférica. (etapa isovolumétrica) *Essa expansão deve ser tão rápida que se possa considerá-la adiabática, provocando o consequente resfriamento do gás. Temos então na etapa 2 → 3: 𝑝1 𝑝2 = 𝑇2 𝑇1 Procedimentos • Na terceira etapa, apenas aguardamos o sistema entrar em um novo estado de equilíbrio para realizarmos uma nova leitura, aqui é determinado ∆H3. • Nessa etapa isovolumétrica, temos: 𝑝1 𝑝3 = 𝑉2 𝑉1 Link para o vídeo: https://drive.google.com/file/d/1Ss2N4K7OMq9Dvg3uAhcn8CJTJzlLJWv8/view?usp=sharing https://drive.google.com/file/d/1Ss2N4K7OMq9Dvg3uAhcn8CJTJzlLJWv8/view?usp=sharing https://drive.google.com/file/d/1Ss2N4K7OMq9Dvg3uAhcn8CJTJzlLJWv8/view?usp=sharing Resultados e Discussão • Com os valores medidos de ∆h1 e ∆h3 chegamos ao valor de p1 e p3, a partir das equações: • p1 = ρ g ∆h1 + patm • p3 = ρ g ∆h1 + patm • Para calcular o coeficiente de expansão adiabático (ϒ), foi utilizada: ϒ = 𝑙𝑛 𝑝1 𝑝2 𝑙𝑛 𝑝1 𝑝3 Resultados e Discussão • Para calcular V1: 𝑝1 𝑝3 = 𝑉2 𝑉1 • Para o número de mols em p3: 𝑝𝑉 = 𝑛𝑅𝑇 • Para calcular T2: 𝑝1 𝑝2 = 𝑇2 𝑇1 • E, para o trabalho (W) adiabático: 𝑊 = 𝐶𝑣∆𝑇 Resultados e Discussão Constantes e Valores tabelados: • R= 8,314 m3 · Pa · K−1 · mol−1 • patm (p2)= 92512,405 Pa • V2= 0,020 m³ • g= 9,780 m/s² • T1= 291,15 K • ρ= 955,0 kg/m³ • Cv,m= 20,785 • Trabalho adiabático calculado: 𝑊=𝐶𝑣∆𝑇 𝑊= -59,58 J Resultados e Discussão ∆h3(m) p1 (Pa) p3 (Pa) V1 (m³) T2 (K) n (P3) 9,000 x 10-2 9,552 x 104 9,335 x 104 1,394 1,955 x 10-2 2,885 x 102 6,538 x 104 9,100 x 10-2 9,560 x 104 9,336 x 104 1,385 1,953 x 10-2 2,885 x 102 6,539 x 104 9,500 x 10-2 9,563 x 104 9,340 x 104 1,404 1,953 x 10-2 2,884 x 102 6,542 x 104 1,090 x 10-1 9,594 x 104 9,353 x 104 1,430 1,950 x 10-2 2,880 x 102 6,551 x 104 9,400 x 10-2 9,578 x 104 9,339 x 104 1,374 1,950 x 10-2 2,884 x 102 6,541 x 104 1,090 x 10-1 9,599 x 104 9,353 x 104 1,422 1,949 x 10-2 2,880 x 102 6,551 x 104 1,170 x 10-1 9,644 x 104 9,361 x 104 1,393 1,941 x 10-2 2,878 x 102 6,556 x 104 8,300 x 10-2 9,545 x 104 9,329 x 104 1,365 1,955 x 10-2 2,887 x 102 6,534 x 104 Explicando o valor de • = 1,67 para gases ideais monoatômicos • = 1,40 para gases ideais diatômicos. • Graus de liberdade (f): Rotação e Translação • Relação entre f e • Para um gás monoatômico, há 3 graus de liberdade, logo: = 5/3 = 1.67 • Para um gás diatômico, há 5 graus de liberdade. • = 7/5 = 1.4 Erro Relativo • %𝐸𝑅 = 𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑒𝑥𝑝𝑒𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑎𝑙−𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑣𝑒𝑟𝑑𝑎𝑑𝑒𝑖𝑟𝑜 𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑣𝑒𝑟𝑑𝑎𝑑𝑒𝑖𝑟𝑜 𝑥 100 • 1. %𝐸𝑅 = 1.394−1,4 1,4 𝑥 100 = 0.415% • 2. %𝐸𝑅 = 1.385−1,4 1,4 𝑥 100 = 1,038% • 3. %𝐸𝑅 = 1.404−1,4 1,4 𝑥 100 = 0,296% Conclusão • Os valores calculados para o coeficiente de expansão adiabática foram satisfatórios e extremamente próximos do valor teórico para um gás diatômico (1,4) como o ar (considerando que a maior parte dos componentes do ar são moléculas diatômicas). •O procedimento adotado foi bastante eficaz, apesar de simples. O método foi satisfatório pois obtivemos um erro relativo muito pequeno.
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