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Crise de 1929

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Com o fim da 1° guerra a Europa estava 
quebrada – economia ruim, política inútil. 
EUA estava em ascensão com seu regime 
liberalista e tornou-se um grande produtor 
e exportador, e junto com a Inglaterra era 
considerado o maior “banqueiro mundial”. 
EUA auxilia a Europa e reerguer-se e com o 
desenvolvimento gradativo europeu, a 
demanda por produtos americanos diminui, 
Entretanto, os EUA rompem com a lógica do 
mercado e escolhe não diminuir sua 
produção. 
Tal ação ocasiona na Crise de 
Superprodução: tinha mais produto do que 
poder de compra dos consumidores e o 
Estado não podia atuar devido o modelo 
econômico liberal. 
Modelo econômico defendido por Adam 
Smith sobre a relação entre Estado e 
economia. 
Defende que os indivíduos devem ter plenos 
direitos e liberdades individuais inclusive a 
econômica sem a intervenção direta do 
Estado. 
- “mão invisível” : o Estado deveria apenas 
fiscalizar o bem-estar dos indivíduos e 
assegurar a sua proteção. 
Desse modo, a burguesia clássica 
conservadora assumia o controle econômico 
e o regime liberal tornou-se tão funcional ao 
ponto de ascender o EUA como potência. 
No entanto, o fato da economia seguir o 
passo burguês foi justamente o que 
desencadeou a crise. 
× Superprodução 
× Liberalismo 
× Concentração de renda 
× Recuperação da economia da Europa 
× Especulação da Bolsa de Valores 
 Supervalorização de algo que 
de fato não possui aquele valor. 
A política dos EUA era de crédito fácil, logo 
era muito simples fazer empréstimos do 
capital americano e muito desse dinheiro 
era investido na bolsa. 
Havia o hábito de quase todas as classes 
econômicas investirem na bolsa e comprar 
ações aguardando o seu rendimento, no 
entanto... 
A péssima atuação empresarial com as 
industrias e a reerguida do comercio 
europeu provocaram medo nos investidores 
da bolsa e então, no dia 28 de out. de 1929 
a população massiva se mobilizou para 
retirada do seu dinheiro. 
Mas como retira esse dinheiro? 
Vendendo as ações! 
Desse modo, várias ações foram postas no 
mercado e com a lógica da lei da oferta e da 
procura – muito produto vendido + pouco 
interesse de compra = preços baixos – 
muitas ações passaram a não valer nada e 
assim, ocorre a queda da bolsa de valores de 
Nova Iorque. 
O rápido declínio e a estabilidade dessa fase 
ruim causou desespero na população de havia 
investido e então, mobilizaram-se até o 
Banco para retirada do dinheiro. 
No entanto... 
O Banco também era um investidor da bolsa 
e estava falido. 
A indignação social e o desespero ao 
reconhecer a ausência de solução 
caracterizou esse período como A GRANDE 
DEPRESSÃO. 
× Falência de bancos e empresas 
× Ruína das classes médias 
× Aumento do desemprego 
× Setores agropecuários em colapso 
× Retirada dos capitais americanos do 
estrangeiro → mundialização da crise 
Os EUA eram a base econômica mundial, se 
ele quebrou, todos sofrem o efeito dominó. 
Chega ao Brasil pelo fato de haver o fim da 
exportação cafeicultura – base econômica 
brasileira – uma vez que 50% dessa 
produção era destinada aos EUA. 
Chega ate a Alemanha trazendo a plena 
miséria novamente, a burguesia fale e tenta 
remediação com um governo autoritário. 
- em 1933 Hitler assume o poder e as 
cadeiras parlamentares são 
majoritariamente nazistas 
- enquanto a economia soviética crescia, o 
capitalismo sucumbia e isso ajudou a 
propagar o autoritarismo pelo mundo, uma 
vez que o modelo liberal mostrou-se ineficaz 
e prejudicial ao globo. 
O colapso do modelo liberal foi o que deu 
brecha a extrema direita – apoiado e 
subsidiado pelo nazifascismo – pois a 
sociedade estava incrédula na prosperidade 
do liberalismo. 
Em 1932: eleições 
Rosevelt assume o poder e institui o NEW 
DEAL (novo acordo) 
× Investimento do Estado em obras 
públicas para promover empregos e em 
medidas sociais – subsídios de 
desemprego, salários mínimos. 
× Deixa de lado temporariamente o 
liberalismo e adota o modelo neoliberal. 
× Aumenta o rendimento das famílias – 
compra de bens de consumo, aumento da 
população industrial, mais empregos.

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